Sexualidade e religiosidade: A mulher no documentário Santo Forte (1999)

  • Gabriella Bertrami Vieira
Palavras-chave: religiões afro-brasileiras, mulheres, documentário

Resumo

Este artigo busca analisar o documentário Santo Forte (1999), de Eduardo Coutinho, pensando as relações entre instituições, manifestações e trânsitos religiosos, que se apresentam como mediadores entre o mundo profano e o sagrado. Para tanto, analisamos as narrativas de duas personagens mulheres e suas relações com o universo religioso brasileiro, em especial o afro-brasileiro. A obra trata de trajetórias religiosas de moradores da comunidade Vila Parque da Cidade (Zona Sul do Rio de Janeiro), e é composta por entrevistas feitas pelo diretor e sua equipe com dezoito moradores dessa localidade, entre os quais onze são mulheres. Nos relatos femininos, percebemos aspectos relevantes para pensar as relações entre o sagrado, a vida cotidiana e representações de mulheres periféricas, tanto no âmbito social, quanto afetivo, profissional e sexual.

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Publicado
2021-01-12
Seção
Anais do VI Simpósio Gênero e Políticas Públicas