REUNIÃO GRUPAL COMO ESTRATÉGIA PARA INFORMAÇÕES E ACOLHIMENTO AOS ACOMPANHANTES DA DIVISÃO DE INTERNAMENTO
Resumo
Introdução: A implantação das reuniões com acompanhantes surgiu a partir da necessidade da Enfermagem e Serviço Social discutir coletivamente questões relacionadas aos fluxos e comunicação entre os usuários e as equipes de saúde. Objetivo: Relatar a implantação das reuniões grupais em parceria com o Serviço Social. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre a estruturação e implantação das reuniões grupais para os acompanhantes de pacientes internados na Divisão de Internamento. É realizado o convite para os acompanhantes de cada paciente nas enfermarias e reservado um ambiente separado para o atendimento. Os profissionais que participam das reuniões são: Enfermeiro e Residentes de Enfermagem, Assistente social e Estagiário do Serviço social. A frequência das reuniões é semanal, período vespertino, são reuniões acolhedoras e com fins informativos, onde são esclarecidas dúvidas quanto ao risco que queda, horários visitas, horários das refeições, orientação sobre descarte de resíduos, uso de pertences pessoais, vestimentas, fluxos, direitos sociais (previdenciários, assistenciais, e do cidadão) deveres, acesso à Casa de Apoio, entre outros. Todas as informações seguem a premissa do cuidado humanizado, que faz parte dos pilares filosóficos desta instituição. Resultado: As reuniões proporcionam uma comunicação efetiva entre as equipes e acompanhantes, garantindo, dessa forma, a singularidade e efetividade do tratamento, por meio do desenvolvimento da cultura de segurança, corroborando para que as dúvidas dos acompanhantes sejam esclarecidas de forma assertiva, alcançando um cuidado de melhor qualidade, e uma assistência de enfermagem mais humanizada ao paciente e familiar. Considerações finais: Os grupos tem favorecido o acesso à informação e busca de direitos, bem como esclarecimento dos deveres, ocasionando melhor convivência no espaço hospitalar. Busca-se também acolher da melhor maneira possível o acompanhante, tendo em vista uma comunicação assertiva entre equipe e familiar, objetivando uma maior participação no tratamento e segurança do paciente.