UBS na região urbana de Londrina: Atrofiamento na Atenção Básica, Segregação Urbana e Racismo

  • Paulo Henrique dos Santos Silva Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Palavras-chave: UBS, atenção básica, segregação urbana, racismo

Resumo

As unidades Básicas de Saúde (UBS) são fundamentais para a efetivação do Programa Saúde da Família e toda a estratégia de Atenção Básica, contribuindo para a universalização da saúde pública no país. Ao longo de 40 anos, essas unidades vêm sendo consolidadas na malha urbana de Londrina, sendo que compõe hoje 42 unidades dentro dessa região, de um total de 54 unidades no município. Ao longo desses anos, o processo de urbanização evidenciam os processos de segregação urbana na cidade, Londrina que foi referência no destino de milhares de migrantes, reproduziu uma lógica de cidade que não acolhe todos em sua plenitude de acesso aos direitos. Os processos de urbanização na cidade desde a década de 30, surgimento da cidade, em especial a década de 50 em diante, ao qual centramos nossa escrita, carregam a mesma marca do racismo que moldou outros centros urbanos pelo país e no estado. A investigação percorre na linha de uma pergunta: Como a segregação urbana existente também moldou o espaço urbano e as ações em saúde, em específico na atenção básica? O número de habitantes descobertos pela atenção básica é alarmante na cidade, no entanto, isso se dá em igual medida em todo o território urbano? O leitor encontrará um discorrer não somente sobre esses processos históricos, mas também, algumas considerações e análises sobre a última década, no período de 2007-2018 para responder os questionamentos levantados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paulo Henrique dos Santos Silva, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Universidade Estadual de Londrina, graduação em psicologia

Publicado
2024-02-08