Imigração, estigma e saúde: reflexões sobre o acesso de haitianos nos serviços de saúde pública

  • Ana Paula Risson Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Ana Cristina Costa Lima
  • Regina Yoshie Matsue Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Palavras-chave: imigração, estigma, saúde

Resumo

O espaço dos deslocamentos não se refere apenas a “um espaço físico, é também um espaço qualificado em muitos sentidos, socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente” (SAYAD, 1998, p. 14). É, sobretudo, “refazer a vida neste outro lugar, com os ajustes e acordos individuais e sociais necessários” (WEINTRAUB, 2012, p. 54). Torna-se necessário, portanto, analisar todos os fatores que perpassam o fenômeno migratório e como ele interfere direta e indiretamente na vida dos imigrantes. Dos novos imigrantes que chegaram ao Brasil nos últimos anos, destaca-se a população haitiana. Estima-se que eram de 50 mil haitianos residindo no país até o final de 2015 (ZAMBERLAM et al., 2016). Esta imigração contemporânea para o Brasil tem colocado desafios para os órgãos públicos brasileiros em suas três esferas: federal, estadual e municipal. No entanto, como é nos municípios onde a demanda final da imigração desagua, os desafios encontram-se na saúde, assistência social, trabalho e educação – setores utilizados por direito pelos imigrantes.

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Biografia do Autor

Ana Paula Risson, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Psicóloga, Doutoranda em Psicologia, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Mestra em Ciências da Saúde

Ana Cristina Costa Lima

Psicóloga, Doutora em Ciências Humanas

Regina Yoshie Matsue, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Antropóloga, professora Adjunta do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Doutora em Antropologia

Publicado
2024-02-19