Crianças refugiadas e o acesso à saúde : uma discussão inicial sobre a questão social

  • Milena de Souza Torres
  • Francisca Bezerra de Souza
Palavras-chave: crianças refugiadas, acesso à saúde, questão social

Resumo

Segundo site do ACNUR – Agência da ONU para Refugiados (2018) hoje no mundo encontram-se mais de 68,5 pessoas deslocadas à força no mundo. Deste total, em 2017, o ACNUR conseguiu dados desagregados por idade para 27 milhões de indivíduos. Nesse grupo, 14,2 milhões — ou 53% — eram menores de idade. O número diz respeito a deslocados internos, refugiados e solicitantes de refúgio. No que tange aos refugiados, podemos dizer que são pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados temores de perseguição relacionados à questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados. Hoje são mais de 25,4 milhões de pessoas refugiadas no mundo todo. Deste modo, o tema refugiados na atualidade é de grande relevância. No Brasil há cerca de 4.500 refugiados reconhecidos de mais de 79 diferentes nacionalidades. O país no ano de 2012 recebeu mais de 2.000 novas solicitações de refúgio, dessas 148 foram de pessoas menores de 18 anos e 14 dessas desacompanhadas. (ACNUR, 2018). Este trabalho é resultado de uma pesquisa inicial do Programa de Iniciação Científica da Universidade Católica Dom Bosco – ciclo 2017-2018, que teve como objeto a discussão da criança refugiada e o acesso à saúde no Brasil. A metodologia deste trabalho foi constituída de pesquisa qualitativa, na qual a coleta de dados se deu a partir de pesquisa bibliográfica através dos sites científicos na área de direitos humanos, ciências sociais e humanas. Os descritores utilizados foram refúgio, saúde e crianças, sendo pesquisados somente trabalhos de língua portuguesa

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2024-02-19