A SUBJETIVIDADE E O CONTEXTO SOCIAL NA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO
Resumo
Esse artigo foi pensado a partir da problemática: a relação do “eu” aluno, mundo, escola e leitura. Com intuito de acalorar as reflexões acerca do papel das escolas burguesas e não-burguesas no processo de formação do leitor e as interferências do contexto social sobre o assunto. Essa pesquisa buscou em um primeiro momento alguns autores que trazem em seu bojo a temática da formação do leitor enquanto cidadãos. Para isso, utilizamos como fontes primárias: Freire (2018), Martins (2007) e Fulgêncio e Goulart (1996) que lidam com a problemática da leitura. Em seguida, a metodologia pautou-se de forma interpretativista, refletindo sobre os conceitos estudados e estruturando-os de forma sistêmica neste trabalho. Estabelecemos nesta pesquisa uma visão acerca da leitura e os impactos que o meio social e as instituições de ensino exercem sobre ela de maneira positiva ou negativa, dando ênfase nos conhecimentos prévios de mundo que os leitores a quem nos referimos possuem e como este fato transforma o processo de formação de sua subjetividade enquanto sujeito autônomo. Com isso, percebemos que a desigualdade social, e a reprodução de modelos prontos dividido entre educação burguesa e não-burguesa afeta na construção do saber leitor e, consequentemente, na formação do cidadão.