ASPECTOS GESTACIONAIS E SUAS RELAÇÕES COM A PREMATURIDADE

  • Marina Lolis Silva Universidade Estadual de Londrina
  • João Pedro Rosa Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Fernanda de Freitas Mendonça Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: Prematuridade, Fatores de Risco, Gestação, Saúde Coletiva

Resumo

O parto prematuro é um importante problema obstétrico. Considerando que a prematuridade é a maior causa de mortalidade infantil, é importante que a coleta de dados e o estudo da prematuridade sejam realizados, a fim de compreender os fatores de risco, e preveni-los. O objetivo desse estudo foi analisar as relações entre as características da gestação com a prematuridade em Londrina-PR. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo inquérito, realizado em 2018, em uma Unidade de Saúde da família (USF) (Bandeirantes) situada na região oeste de Londrina. Como fonte de dados foi utilizado o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). As variáveis analisadas foram: mês do início do pré-natal, número de consultas pré-natal, número de semanas gestacionais e tipo de parto. O período de coleta dos dados compreendeu os anos de 2012 a 2017. Durante o período foram registrados 815 nascidos vivos, dentre eles 99 prematuros (12,1%), sendo 44 primíparas e 55 não primíparas. A frequência do número de gestantes que compareceu a 6 ou mais consultas de pré-natal foi de 93,05% sendo que 83,66% iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre. Foi observado um maior número de partos cesarianos sendo 554 (68%). As associações revelaram que o baixo número de consultas de pré-natal constituiu um fator de risco para a prematuridade. Portanto, faz-se necessário que investimentos e ações na área da saúde sejam realizados com o intuito de otimizar as consultas pré-natais e, desse modo diminuir os casos de partos pré-termo.

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Publicado
2021-01-25