DESINFECÇÃO DO AMBIENTE HOSPITALAR PARA CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE: REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Introdução: Superfícies inanimadas hospitalares são consideradas reservatórios de microrganismos patogênicos e multirresistentes aos antimicrobianos. Sendo assim, é necessário que o processo de desinfecção seja adequado nos serviços de saúde com o objetivo de auxiliar na prevenção e promoção do controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. Objetivo: entificar nas evidências científicas os métodos de desinfecção de superfícies e saneantes utilizados na limpeza do ambiente hospitalar para prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde. Método: Revisão de literatura que contemplou publicações científicas e manuais, na íntegra e com acesso aberto/gratuito, abrangendo o período de 2012 a 2019. As buscas e as análises de dados foram realizadas em junho de 2020, sendo selecionados e incluídos: um manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e três artigos científicos em português. Os resultados foram expressos de forma descritiva. Resultados: Foi identificado na literatura que a desinfecção com álcool etílico 70% e o quaternário de amônia de 1ª e 5ª geração são as mais eficazes na diminuição do crescimento de microrganismos, com fricção unilateral de no mínimo 30 segundos para ambas as substâncias. Sendo necessário, mais cautela e periodicidade à descontaminação de reentrâncias e superfícies com maior frequência de toque. E caso seja inviável o uso de saneantes, considerar limpeza com água e sabão líquido. Considerações Finais: Evidenciou na literatura que o álcool etílico 70% e o quaternário de amônia são os saneantes mais efetivos na desinfeção de superfícies hospitalares para prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde.
