A EMOÇÃO NA INTERAÇÃO EM SALA DE AULA VIRTUAL

  • João Paulo dos Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Letícia Araújo Figueiredo Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Eduarda Teixeira Universidade Estadual de Londrina
  • Natália Soares Neves Universidade Estadual de Londrina
  • Raquel de Carvalho Paiva Universidade Estadual de Londrina
  • Cláudia Lopes Nascimento Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: emoção, Teoria da Pedagogia da Afetividade, sala de aula virtual

Resumo

Em uma visão positivista da ciência, a emoção é considerada um objeto periférico nas investigações científicas, o que justifica a ausência de pesquisas apesar da sua importância na relação aluno/professor e, consequentemente, no funcionamento das atividades didáticas. Nesse trabalho, pretendemos compreender se os fatores emocionais podem interferir ou não na interação professor/aluno/objeto de estudo e no funcionamento do evento da aula remota. Com base na Teoria da Aprendizagem vygotskiana que toma a Teoria da Enunciação de viés bakhtiniano para o enfoque com finalidades didáticas da linguagem e do discurso, assim como nas reflexões advindas da Teoria da Pedagogia da Afetividade, estudada por teóricos da psicologia como Piaget, Vygotsky, Wallon (1992) e outros, que essa pesquisa foi idealizada. Para isso, recorremos à aplicação de um questionário semiestruturado, contendo perguntas fechadas e abertas, a alunos de um curso de licenciatura de uma universidade pública, que cursaram o primeiro ano durante o ensino remoto implementado devido à pandemia do COVID-19. Os resultados obtidos da aplicação do instrumento de pesquisa sugerem que quando as emoções negativas predominam há um menor engajamento dos alunos, resultando até mesmo em insucesso das aulas remotas e em uma dificuldade de aprendizado. Percebemos que tanto as emoções negativas quanto as positivas podem interferir nos resultados de ensino e aprendizado.

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Publicado
2021-12-14