ANÁLISE DO RENDIMENTO DO TRABALHO FORMAL E INFORMAL NO SETOR DE SERVIÇOS DA ECONOMIA BRASILEIRA DE 2012 A 2019

  • Vinícius de Menezes Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Rafael de Menezes Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Daniel da Silva Barros Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: Setor de serviços, distribuição de rendas, índice de gini

Resumo

O Brasil, nas últimas décadas, teve em sua economia uma representatividade muito marcante do setor de serviços, com esse respondendo por dois terços do emprego urbano e mais da metade do PIB. O objetivo deste trabalho é analisar o setor de serviços e a distribuição de renda na economia brasileira com foco na diferenciação formal e informal no período de 2012 a 2019. O trabalho ocorreu na sala 403-A do CESA, mediante o projeto de ensino nº 795, com encontros semanais. Para a análise abordam-se algumas características das pessoas ocupadas por setores de atividade da economia, separando o setor de serviços como um setor específico e seus subgrupos; analisa-se também, a distribuição de renda por setor e ocupação utilizando a metodologia da decomposição do Índice de Gini, com a base de dados da PNADC/IBGE dos respectivos anos e usando o software Stata. Como resultado, pode-se apresentar que o índice de Gini, tanto do Brasil como do setor de Serviços, apresentou queda no período de 2012 a 2015 e reverteu a trajetória a partir de 2015 em consequência da crise iniciada em 2014; a informalidade se intensificou a partir de 2015 no setor serviços, chegando em 2019 com mais de 40% dos trabalhadores do setor na condição de empregado informal ou conta-própria sem contribuição à Previdência Social. Sendo assim, é crucial que os gestores governamentais deem importância ao setor de serviços, dado sua significância para o crescimento econômico, devido sua influência nas variáveis essenciais para análise econômica, como emprego e renda.

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Publicado
2023-01-13