DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE PATÓGENOS DO GRUPO ESKAPE NAS UTIS DO HU-UEL NO PERÍODO PRÉ-PANDEMIA E PANDEMIA

  • Deisy Mara Lima de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Mariana Cortunato Universidade Estadual de Londrina
  • Mayra Izabelle Canuto Schmidt Universidade Estadual de Londrina
  • Luana Vilella de Freitas Universidade Estadual de Londrina
  • Marcia Regina Eches Perugini Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: ESKAPE, pandemia, unidades de terapia intensiva

Resumo

As infecções relacionadas a assistência a saúde é uma preocupação crescente, a Organização Mundial de Saúde agrupou patógenos que são considerados prioritários para desenvolvimento de novos antimicrobianos, são eles Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter sp, agrupados pelo acrônimo “ESKAPE”. Sabendo que a pandemia pelo coronavírus levou o uso de antimicrobianos, internações prolongadas, além de que infecções secundárias de origem bacterianas desempenham um papel crucial na morbimortalidade destes pacientes, o objetivo deste estudo é avaliar a incidência de colonização dos microrganismos do grupo ESKAPE em pacientes das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Londrina. Este projeto foi aprovado pelo comitê de ética sob o CAE número 43013315.8.0000.5231. Os resultados foram obtidos pelo banco de dados Sistema de Informação AGTA Healthcare, módulo LABHOS. Verificou-se que o Acinetobacter baumanni resistente a carbapenêmicos (CR) diminuiu sua média de 27,16/1000 pacientes-dia no período pré-pandemia para 21,29/1000 pacientes-dia, a Pseudomonas aeruginosas foi de 9,51 para 5,57 a cada mil paciente-dia, a Enterobacter sp. CR foi de 1,89 para 0,80 a cada mil pacientes-dia, o Staphylococcus aureus resistente a meticilina passou de 4,82 para 3,25 a cada mil pacientes-dia, a Klebsiella sp. apresentou de 18,42 para 17,57 a cada mil paciente-dia, e o Enterococcus sp. variou de 2,27 para 3,92 a cada mil pacientes-dia. Conclui-se que a densidade de incidência de colonização por Enterococcus sp. aumentou, enquanto os outros microrganismos do grupo ESKAPE diminuíram.

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Publicado
2023-01-16