MANEJO REPRODUTIVO DO REBANHO LEITEIRO DA FAZENDA ESCOLA DA UEL
Resumo
A produção leiteira lucrativa está relacionada à eficiência reprodutiva, e as tecnologias reprodutivas ampliam as oportunidades de um maior número de vacas em produção. O objetivo desse estudo foi descrever o manejo reprodutivo das vacas leiteiras da Fazenda Escola da UEL (FAZESC). O manejo reprodutivo é feito por meio da sincronização da ovulação, utilizando-se protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Em vacas pós-parto realiza-se primeiramente uma pré-sincronização após 32 dias do parto (DPP) [utilização de dispositivo de progesterona (P4) por 8 dias, com retirada do mesmo após esse período e aplicação de prostaglandina (PGF2a) e cipionato de estradiol (CE)]. No 49º. DPP, os animais recebem um novo protocolo de sincronização à base de benzoato de estradiol (BE) e dispositivo de P4, com aplicação de PGF2a e hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) em casos específicos. No 60º. DPP os animais são submetidos à inseminação artificial. Em todos os manejos os animais são avaliados mediante ultrassonografia (US) do aparelho reprodutor. Considerando a inseminação como o dia 0, após 30 dias, executa-se o diagnóstico gestacional (DG) por meio da palpação transretal e US. Confirmada a gestação, com 60 dias realiza-se a sexagem fetal. Com a prenhez diagnosticada, as vacas permanecem na linha de ordenha até 60 dias pré-parto quando é realizado sua secagem e direcionamento para o piquete de vacas secas. Com 30 dias pré-parto as vacas gestantes são direcionadas ao piquete maternidade onde receberão dieta aniônica. Dessa forma consegue-se maximizar o potencial produtivo das vacas para a produção leiteira.