BRINQUEDO TERAPÊUTICO À CRIANÇA HOSPITALIZADA: PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM

  • Chaiane Aparecida Belin
  • Luana Cláudia dos Passos Aires
  • Lidiane Ferreira Schultz
Palavras-chave: Criança Hospitalizada, Enfermagem Pediátrica, Jogos e Brinquedos, Família

Resumo

INTRODUÇÃO: Para cuidar da criança precisamos inclui-lá como sujeito ativo, participativo e de direitos (SANTOS et al., 2016). É competência do enfermeiro a utilização do brinquedo terapêutico (BT) no cuidado de enfermagem à criança hospitalizada e sua família. OBJETIVO: Descrever a experiência na abordagem à criança hospitalizada e a utilização do BT durante a assistência de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência analítico descritivo de uma acadêmica do 7º período do curso de Graduação em Enfermagem do município de Joinville-SC. RESULTADOS E DISCUSSÕES: APRENDENDO A TEORIA: O processo de ensino-aprendizagem do BT foi realizado em dois momentos, primeiro teórico, e o segundo realizado pelos alunos que criaram e construíram um brinquedo/ BT para uso durante as atividades teóricas práticas. APLICANDO O BT NA PRÁTICA ASSISTENCIAL: Na unidade cirúrgica pediátrica, o BT foi utilizado como uma tecnologia de assistência de enfermagem para a abordagem a criança e a família, realização do exame físico, aferição de sinais vitais e preparo para a cirurgia com o jogo de tabuleiro “De avental no Hospital”. POSSIBILITANDO A COMPREENSÃO DA CRIANÇA SOBRE OS PROCEDIMENTOS HOSPITALARES: A utilização do BT possibilitou uma melhor comunicação e interação entre as crianças na brinquedoteca, suas famílias e acadêmica. Foi possível identificar a compreensão das crianças sobre os procedimentos hospitalares e seus medos relacionados aos materiais invasivos, “medo de agulha e de ser puncionados”, assim, favorecendo a explicação das dúvidas e preparando para o antes, durante e após a cirurgia. O RECONHECIMENTO PELA CRIANÇA E FAMÍLIA: Em um momento extra-hospitalar, reencontro uma das crianças que tive a oportunidade de cuidar, e quando a mesma me avistou, aproximando-se com um abraço e recordou da assistência que havia realizado no hospital e do uso do brincar/ BT neste contexto. CONCLUSÃO: Com esta experiência, compreendo que a abordagem à criança hospitalizada deve ser feita de forma lúdica e a utilização do Brincar/ Brinquedo Terapêutico, é fundamental pois amplia o conhecimento da criança, possibilita catarse, amenizando os traumas físicos e psíquicos e favorecendo experiências positivas no período de internação.

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Publicado
2018-05-27
Seção
Artigos