UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM PSICOTERAPIA COMO MÉTODO TERAPÊUTICO EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO

  • Graziela Lastória Bonatti
  • Heloísa Nagy Silva
  • Silvia Aparecida Fornazari da Silva
Palavras-chave: animais, atenção primária, psicologia

Resumo

INTRODUÇÃO: A utilização de animais em terapias, ou Terapia Assistida por Animais (TAA), tem sido tema de pesquisa e estudo não somente na psicologia, mas também em outras áreas do âmbito da saúde, obtendo bons resultados em psicoterapia com crianças. Dentre as TAAs, as mais difundidas são equoterapia (com equinos) e cinoterapia (com cães). Uma das explicações para o potencial terapêutico de animais é que, por ser agradável, a interação com animais possui um papel reforçador de certos comportamentos além de permitir a redução da ansiedade, produzir sensação de calma e segurança, facilitar a comunicação, interação social, ademais ser um instrumento para aprendizagem de comportamentos adequados que podem ser generalizados a outras situações. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho aponta para a utilização indireta de animais como método terapêutico, ou seja, sem o animal presente em sessão, todavia por meio do convívio diário da criança com um animal de estimação. Sendo que a presença de um animal no cotidiano da criança auxilia no desenvolvimento de algumas habilidades sociais, afetivas e intelectuais. MÉTODO: Relato de experiência à luz do referencial teórico metodológico da Análise do Comportamento. Realizado na Universidade Estadual de Londrina por meio do atendimento de um paciente infantil com diagnóstico de depressão. Esta pesquisa é parte do projeto intitulado: Psicologia Clínica Comportamental para pais com filhos em tratamento Psiquiátrico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nos primeiros atendimentos o afeto da criança para com, especificamente, um de seus três cachorros, ainda filhote no início do tratamento, foi compreendido como reforçador positivo, o falar do cachorro em sessão foi utilizado (e tem sido utilizado) pelas terapeutas como recurso para desenvolver habilidade de se expressar e falar sobre si, bem como para o desenvolvimento de habilidades sociais e de interação. CONCLUSÃO: O uso indireto de animais em terapia tem promovido um maior vínculo, interação e comunicação entre o paciente e as terapeutas.

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Publicado
2018-05-27
Seção
Artigos