http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/issue/feedSimpósio de Atenção Integral à Saúde da Criança e do Adolescente2018-07-26T00:21:58-03:00Márcio Souza dos Santosmarciosouzaopto@hotmail.comOpen Journal Systems<div> <div>O I Simpósio de Atenção Integral ? Saúde da Criança e do Adolescente: Novas Perspectivas de Cuidado Humanizado foi uma iniciativa do projeto de extensão UTILIZAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS EM UMA UNIDADE PEDIÁTRICA pertencente ao Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina – PR. O evento teve como objetivo reunir profissionais da área da saúde e discutir sobre as diferentes perspectivas de humanização nas variadas esferas de atenção ? saúde da criança e do adolescente.</div> </div>http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/173PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE): PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ESTUDANTES DO 1° ANO DO ENSINO MÉDIO DE UM COLÉGIO ESTADUAL DE APUCARANA-PR2018-06-19T13:21:31-03:00Ana Paula Rosendo Ferreira Gonçalvessaisca2017uel@gmail.comGislaine Aparecida de Oliveira da Silvasaisca2017uel@gmail.comCarolina Ribassaisca2017uel@gmail.comRafaela Vieira Jorgesaisca2017uel@gmail.comRubia Camila Sehnemsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> O Programa Saúde na Escola (PSE) foi instituído em 2007 com o objetivo de expandir as políticas de saúde e educação voltadas as crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira e promover saúde e educação integral. Visto a grande prevalência da obesidade em adolescentes, pelo estilo de vida sedentário e pelos recurso tecnológicos utilizados atualmente, torna-se fundamental as ações do PSE para a prevenção da obesidade. <strong>Objetivo</strong>: Identificar o perfil antropométrico de estudantes do ensino médio de um colégio estadual pertencente a área de abrangência de uma unidade básica de saúde (UBS) de Apucarana-PR.<strong> Método:</strong> Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa realizado com estudantes do 1° ano do ensino médio de um Colégio Estadual onde foram verificadas as medidas antropométricas de peso e estatura e classificadas a partir do protocolo do SISVAN (2011). Os dados foram obtidos através de ação do PSE e coletados pelo programa de residência multiprofissional na cidade de Apucarana-PR. <strong>Resultado e Discussão: </strong>Foram verificados os dados antrométricos de 39 alunos, sendo 36% meninas. A média de idade foi de 15,4 anos, com peso médio de 62,4 kg. No total 66% foram classificados em eutrofia, 15% obesidade, 13% sobrepeso e 3% obesidade grave. Apesar da maioria apresentar peso adequado, o excesso de peso apresenta valores significativos, sendo um dado importante para realização de ações de orientação e prevenção da obesidade nessa faixa etária. <strong>Conclusão: </strong>Visto que os dados não apresentam índices satisfatórios para a faixa etária, torna-se de extrema importância que a atenção básica articule ações do PSE em conjunto com a escola promovendo assim a saúde o auto cuidado e a prevenção da obesidade entre adolescentes.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/172ESTRESSE DO RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL E A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO2018-06-19T13:21:32-03:00Francieli Ferreira de Andrade Batistasaisca2017uel@gmail.comCarla Fernanda Tirolisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) são para os recém-nascidos (RNs) que precisam de cuidados especiais e intensivos. É um local bastante iluminado, barulhento, movimentado e é um gerador de estresse para os RNs. O estresse neonatal desequilibra o sistema neurovegetativo consequentemente influência em outros sistemas, como o cardiorrespiratório, o digestório levando o RN a uma exaustão física e mental. <strong>Objetivos: </strong>Identificar as causas do estresse neonatal e as estratégias que facilitem a prática da humanização no ambiente da UTIN. <strong>Metodologia: </strong>Este estudo foi realizado a partir da pesquisa bibliográfica, realizou-se uma busca nas bases de dados online BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), e na biblioteca SciELO (Scientific Electronic Library on Line). Consideraram-se publicações entre o período de 2010 e 2016.<strong> Resultados e discussões:</strong> Os estímulos estressantes encontrados foram luminosidade, ruídos intensos, dor e excesso de manipulação. Algumas intervenções facilitam a adaptação do RN ao ambiente extrauterino, são várias as maneiras de atender o neonato de forma humanizada, como reduzir a luz, os níveis sonoros do ambiente e determinar horários de descanso. Oferecer o colo dos pais através do Método Mãe Canguru, estimula o desenvolvimento de laços afetivos, através do contato pele a pele, melhora o controle térmico, estabiliza suas funções vitais, como a oxigenação, os ritmos cardíaco e respiratório, diminui o choro e melhora seu desenvolvimento. Outro método eficaz, é o uso da rede de balança em incubadoras, durante o período de uso, os RNs demonstraram expressão de calma e tranquilidade. <strong>Considerações finais:</strong> A humanização dentro de uma UTIN é um processo importante para a melhoria da qualidade no atendimento ao prematuro, os profissionais devem procurar estabelecer estratégias que possibilitem o cuidado humanizado e adotar condutas que minimizem os estímulos ambientais adversos.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/171ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO HUMANIZADO AS CRIANÇAS ONCOLÓGICAS HOSPITALIZADAS2018-06-19T13:21:32-03:00Bruna Rodrigues Araújo Santossaisca2017uel@gmail.comMichelle Ribeiro Cordeiro de Souzasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O câncer é um processo patológico que consiste na mutação genética do DNA celular, dando origem a uma célula clone, que por sua vez se multiplica de forma desordenada, podendo atingir tecidos e órgãos subjacentes. No câncer infantil, esse processo se torna mais difícil de ser explicado, pela dificuldade de levantar os reais motivos que levam o desenvolvimento da doença. As crianças oncológicas apresentam vários sentimentos, sendo estes positivos e/ou negativos e necessitam de um tratamento mais humano, que envolva os aspectos físicos e emocionais. <strong>OBJETIVO</strong>: Identificar a atuação da equipe de enfermagem no cuidado humanizado às crianças oncológicas hospitalizadas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva, realizada no período de fevereiro a novembro de 2015. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong>: A equipe de enfermagem exerce um papel essencial na assistência onco-infantil e para possibilitar um cuidado humanizado, as atividades de enfermagem precisam ser acolhedoras, os profissionais devem ser flexíveis, sensíveis, dispostos e criativos nas situações apresentadas pelos pacientes e pelos familiares envolvidos nesse processo tão árduo. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Percebe-se que com as práticas humanizadas, as crianças se sentem mais seguras, aceitam melhor o plano terapêutico e essa caminhada se torna menos traumática, assim, a comunicação entre as pessoas envolvidas se torna facilitada e as necessidades são significativamente atendidas. </p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/170ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO À CRIANÇA EM SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA2018-06-19T13:21:33-03:00Ana Beatriz Custódiosaisca2017uel@gmail.comAriane Thaise Alves Monteirosaisca2017uel@gmail.comGleice Keila da Silvasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O atendimento de qualidade às crianças em serviços de urgência e emergência é imprescindível para a sua total recuperação. Neste ambiente são evidenciadas diferentes modalidades de agravos à saúde, portanto, a capacitação e o aprofundamento do profissional em saúde, em especial o enfermeiro, em todas as áreas clínicas, promove a atuação segura e a manutenção da qualidade da assistência prestada. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar a assistência de enfermagem quanto ao atendimento à criança em serviço de urgência e emergência. <strong>METODOLOGIA:</strong> Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão bibliográfica, utilizando-se das bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF, onde 14 artigos foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: textos completos, em língua portuguesa, publicados no período de 2007 a 2016. <strong>RESULTADOS:</strong> Constatou-se a necessidade do acolhimento do enfermeiro à família do paciente pediátrico, fazendo com que este participe ativamente do tratamento, trazendo segurança e suprimindo o medo e as dúvidas destes. A inclusão do brinquedo terapêutico, antes de um procedimento, contribui para que a criança se sinta menos “invadida”, expresse seus sentimentos e muitas vezes, sinta menos dor, facilitando o vínculo entre paciente/enfermagem. A brinquedoterapia pode contribuir de forma a motivar a equipe multiprofissional a usá-lo com vistas aos benefícios trazidos, não somente no sentido biológico, mas também emocional da criança. É importante ressaltar que com esta prática, permite-se a construção de um cuidado humanizado no pronto-socorro infantil. A necessidade da melhora na qualidade tanto da estrutura física quanto na capacitação dos profissionais também foi evidenciada. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A inclusão do familiar no atendimento à criança favorecendo práticas humanizadas como o brinquedo terapêutico, podem promover a integralidade da assistência tornando o sujeito família parte do cuidado, com isto, o tratamento do paciente pediátrico é favorecido e meios são subsidiados para superação de conflitos como o medo e a angústia da dor/doença do filho.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/169CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL: VIVÊNCIA ACADÊMICA2018-06-19T13:21:33-03:00Lediane da Silva Joaseirosaisca2017uel@gmail.comCarolina Jungsaisca2017uel@gmail.comMirella Cavalcante Coelhosaisca2017uel@gmail.comLuana Cláudia dos Passos Airessaisca2017uel@gmail.comLidiane Ferreira Schultzsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> <strong> </strong>A infância é o principal período da vida em que o indivíduo cresce e desenvolve-se física e psicologicamente formando valores para concretizá-los com intensidade na vida adulta. De acordo com Poletto (2009), quando crianças e adolescentes são expostos a situações vulneráveis como pobreza, violência, estupro, negligência familiar, estes podem sofrer impactos negativos no futuro e vivenciar problemas sociais, físicos e psíquicos. <strong>OBJETIVO: </strong>Relatar a experiência no cuidado a crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade. <strong>METODOLOGIA: </strong>Consiste em um relato de experiência analítico descritivo sobre a vivência das alunas de graduação em Enfermagem durante a Atividade Teórica-Prática (ATP) obrigatória do Instituto de Ensino Superior de Santa Catarina em um projeto social com crianças em situação de vulnerabilidade. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> O local da realização da ATP ocorreu em um projeto social, que tem como objetivo atender e acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e familiar. As atividades desenvolvidas na instituição são preferencialmente educacionais, de lazer, promoção a saúde dentre outras. A equipe é composta por pedagogos, enfermeiro, psicólogo e educador físico, que trabalham em conjunto para assegurar o desenvolvimento psicossocial e fisiológico das crianças e adolescentes. Neste contexto, as atividades realizadas pelas alunas foram de acordo com o diagnóstico de enfermagem realizado e a demanda em educação em saúde pela instituição. Higiene das mãos, higiene pessoal e prevenção de violência sexual infantil foram algumas atividades realizadas sempre de forma lúdica e criativa pelas acadêmicas. O vínculo com a equipe, as crianças e adolescentes foram parte primordial desta ATP, sendo assim possível, desenvolver atividades de educação em saúde e autocuidado. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Percebeu-se que a abordagem, o vínculo e comunicação entre crianças, adolescentes, equipe e alunos foi adequado e eficaz, pois estas crianças estavam aproveitando as novas situações apresentadas e a vontade de aprender durante as atividades lúdicas era relatada ou percebidas. As atividades realizadas tiveram sucesso nas aplicações e viu-se que quando há uma atenção especializada e acompanhamento contínuo, é possível fazer com que crianças e adolescentes não tenham suas vidas influenciadas pelas situações de vulnerabilidade em que vivem.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/168A UTILIZAÇÃO DE COCAÍNA DURANTE A GESTAÇÃO E AS CONSEQUÊNCIAS PARA CRIANÇA2018-06-19T13:21:34-03:00Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeirosaisca2017uel@gmail.comElen Ferraz Testonsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong> O uso abusivo de substâncias psicoativas como a cocaína é um grande problema de saúde pública, e quando utilizada durante a gestação compromete o crescimento e desenvolvimento da criança. O uso desta substancia durante o período gestacional tem aumentado drasticamente durante as últimas décadas. Em alguns casos o recém-nascido exposto à cocaína, aparentemente, não apresenta qualquer tipo de comprometimento ou problemas neurológicos, entretanto, com o passar do tempo manifesta alterações que comprometem sua condição física e neurológica. <strong>OBJETIVO; </strong>Descrever o que a literatura tem apontado sobre o uso da cocaína por mulheres durante a gestação e as consequências para as crianças<strong> Metodologia:</strong> Trata-se de uma revisão da literatura.<strong> RESULTADOS E DISCUSSÃO: </strong>A exposição fetal diante à cocaína provoca diversos desfechos neonatais desfavoráveis para bebê, tanto fisiológica quanto psicologicamente. A literatura aponta como principais consequências cefálicas reduzidas para a idade, dificuldade no ganho de peso e alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, podendo acarretar distúrbios comportamentais, de linguagem e déficit motor. Além disso, a cocaína, suprime o apetite materno e coopera para deficiência nutricional que, por conseguinte, prejudica os depósitos de gordura fetais e diminui a massa corporal. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Destaca-se, o grande desafio aos profissionais de saúde, em especial àqueles da Estratégia Saúde da Família em planejar estratégias de prevenção de drogas, em especial no período gestacional, bem como utilizar a Política de Redução de danos. Outro cuidado importante é o acompanhamento minucioso dos recém nascidos filhos de mães usuárias de cocaína, com vistas à detecção precoce de alterações. Aliado a isso, faz-se necessário o acolhimento e busca ativa dessas mães e suas crianças a fim de elaborar estratégias com foco na promoção da saúde e a qualidade de vidas crianças, transmitindo informações sobre os riscos inerentes a cada fase do desenvolvimento infantil, Por fim, acredita-se que os resultados do presente estudo possam contribuir para o estabelecimento de ações educativas e preventivas voltadas para uso de cocaína e as consequências para criança.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/167VIVENCIAS DO PAI DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DO FILHO PREMATURO: REVISÃO INTEGRATIVA2018-06-19T13:21:34-03:00Amanda Aparecida Barcellossaisca2017uel@gmail.comAdriana Valongo Zanisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A figura paterna é importante durante todo o processo de gestar. Contribui decisivamente com o bem-estar de sua companheira, mesmo que seja só pela presença, aceitação ou prazer de compartilhar o momento. Após o nascimento e durante toda a internação, as atenções no atendimento, orientação e cuidados com a família ainda têm se centralizado na figura materna, e nesse contexto o pai tem sido apenas coadjuvante no processo. <strong>OBJETIVO:</strong> Identificar, por meio da literatura científica, os sentimentos que permeiam as representações do pai durante a internação de um recém-nascido prematuro e de baixo peso. <strong>MÉTODO</strong>: Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando artigos científicos completos indexados nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO publicados no período de 2005 a 2015, nos idiomas português e inglês. A amostra final dessa revisão foi composta por 13 artigos. Este estudo integra amplo projeto de pesquisa intitulado: A figura paterna no cuidado ao recém-nascido prematuro e de baixo peso hospitalizado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). <strong>RESULTADOS:</strong> Após o nascimento, os pais referem um instante de alegria, entretanto, é interrompido no momento do anúncio da necessidade do filho ser encaminhado a UTIN. Os pais vivenciam nesse momento sentimentos como a angústia, a falta de controle e a insegurança. Durante a internação, os pais apresentam sentimentos ambíguos: sentem-se felizes em ver que o filho está vivo e está reagindo, mas ainda sentem tristeza em vê-los na situação em que se encontram; sentem-se ansiosos pelo momento da alta, mas temem que o cuidado em domicílio não seja tão eficiente. Muitos pais gostariam de ter uma participação mais efetiva no cuidado do filho. Bem como, ter acesso integral ao ambiente hospitalar. <strong>CONCLUSÃO</strong>: As equipes de saúde atuante nas unidades neonatais devem estar preparadas para acolher, aconselhar e ensinar esse pai, evidenciando a necessidade de inserção do pai no cuidado do filho, bem como políticas que fiscalizem essa implementação e desta forma auxiliando a minimizar sentimentos de sofrimento e fortalecer sentimentos positivos.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/166A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO POSSIBILIDADE DE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIENCIA EM UNIDADE PEDIÁTRICA2018-06-19T13:21:35-03:00Adriana Valongo Zanisaisca2017uel@gmail.comAmanda Aparecida Barcellossaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A internação hospitalar é um momento extremamente delicado e estressante. Ao se tratar da hospitalização em unidades pediátricas, a situação torna-se mais sensível e difícil pois implica mudanças em toda rotina familiar. Para a criança, o ambiente hospitalar apresenta-se como desconhecido e ameaçador, entretanto, a presença dos pais favorece no enfrentamento desses sentimentos. A humanização no cuidado, principalmente quando se trata de crianças, é essencial para um melhor enfrentamento da situação. O Sensibilizarte existe como proposta de humanizar o cuidado em saúde. Trata-se de um projeto de extensão da Universidade Estadual de Londrina, baseado nos princípios do Sistema Único de Saúde, que dispõe de quatro frentes de atuação: contação de histórias, palhaço, música e artesanato. A contação de histórias compreende uma prática antiga, que apresenta resultados positivos frente a situações desafiadoras, fortalece vínculos e estimula a criatividade. O contar histórias não se resume ao ato descrito em si, abrange a possibilidade da criança e do acompanhante ouvir, interagir com o colaborador, comentar suas experiencias e criar suas próprias narrativas. <strong>OBJETIVO:</strong> Ressaltar a importância da prática humanizada e da contação de histórias durante a internação de crianças em unidades pediátricas. <strong>MÉTODO</strong>: Trata-se de um relato de experiência, de uma estudante do curso de Enfermagem, participante da frente da contação de histórias. <strong>RESULTADOS:</strong> No primeiro contato com a criança, há a possibilidade de se recusar a ouvir uma história ou conversar com um colaborador. Oferece um momento de tranquilidade ao familiar que o acompanha, pois, apresenta distração, lembrança do passado e possibilidade de formar uma história com o filho, favorecendo o vínculo dentro do ambiente hospitalar. Essa prática desperta no colaborador a importância de valorizar a escuta, pois a maioria dos pacientes tem algum relato ou memória para contar. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Observa-se que apesar de os sentimentos negativos prevalecerem durante a internação, o momento em que se conta ou se ouve uma história é de extrema importância, tanto para a criança, que se distraí, para os pais, que se sentem felizes ao ver seu filho sorrindo, como para o colaborador que compreende a real importância da humanização em saúde.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/165A INFLUÊNCIA DO BRINQUEDO PARA A CRIANÇA HOSPITALIZADA2018-06-19T13:21:35-03:00Marta Franciele Leitesaisca2017uel@gmail.comMichelle Ribeiro Cordeiro de Souzasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O ambiente hospitalar é um lugar que pode ocasionar muitos traumas psicológicos ao ser humano e se tratando de crianças poderá ser mais significativos. A criança hospitalizada possui sensações de medo e insegurança diante do tratamento e da assistência hospitalar recebida, pois enfrenta momentos que não fazem parte do seu cotidiano. <strong>OBJETIVO</strong>: Identificar como o lúdico pode amenizar a dor da criança hospitalizada. <strong>MÉTODO</strong>: A pesquisa de caráter bibliográfico e descritivo, realizada no período de março a novembro de 2016. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong>: Dados específicos sobre o brincar no contexto hospitalar, mostraram que, para as crianças hospitalizadas, brincar é considerado como estratégia positiva para o enfrentamento da hospitalização. O brinquedo influencia no restabelecimento físico e emocional, pois pode tornar o processo de hospitalização menos traumatizante e mais alegre, fornecendo melhores condições para a recuperação.<strong> CONCLUSÃO</strong>: O ato de brincar pode vir a amenizar a dor ainda que por breves momentos contribuindo para uma recuperação eficaz.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/164ATENDIMENTO EM GRUPO MULTIPROFISSIONAL COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO ADOLESCENTE.2018-06-19T13:21:35-03:00Ana Paula Rosendo Ferreira Gonçalvessaisca2017uel@gmail.comGislaine Aparecida de Oliveira da Silvasaisca2017uel@gmail.comCarolina Ribassaisca2017uel@gmail.comRafaela Vieira Jorgesaisca2017uel@gmail.comRubia Camila Sehnemsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A adolescência é um período de transição em que ocorrem muitas mudanças biológicas, psicológicas e também sociais, onde o indivíduo busca uma identidade. Considerando que o adolescente de hoje é o adulto de amanhã e que as ações em saúde na Atenção Básica (AB) devem interferir nos modos e estilos de vida da população como meio efetivo de promoção de saúde e prevenção de doenças, é de extrema importância que os serviços de saúde olhem com mais atenção para essa população. Para auxiliar a AB nessas ações foi desenvolvido o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), programa composto por diversas categorias profissionais, o que possibilita a ampliação do cuidado integral em saúde. <strong>OBJETIVO:</strong> Oferecer atendimento multiprofissional para adolescentes no formato de grupo terapêutico, como alternativa para promoção de saúde e prevenção de agravos. <strong>MÉTODO: </strong>O grupo teve início em agosto de 2017 e vem seguindo a sequência de 10 encontros que ocorrem quinzenalmente, onde cada encontro é abordado uma temática diferente pré-determinada pela equipe, considerando as demandas e as orientações propostas pelo Ministério da Saúde na Caderneta de Saúde do Adolescente, bem como sugestões dos próprios participantes. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> O trabalho diário dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) evidenciou uma alta demanda do público adolescente pelos serviços de nutrição e psicologia. Uma vez que a saúde deve ser trabalhada de forma integral, principalmente num estágio de tantas mudanças, observou-se a necessidade de um espaço para acolher as solicitações, como também proporcionar a reflexão em outros aspectos como sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, álcool e outras drogas, distúrbios alimentares, conflitos familiares, postura corporal entre outros. Antes de iniciar o grupo com os adolescentes, foi realizado um encontro com os pais para exposição do cronograma e breve discussão sobre educação parental, observando a necessidade de intervenção com os mesmos em um grupo paralelo a fim de serem trabalhados os conflitos e desafios pertinentes desta relação. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Sendo assim, a prática do trabalho multiprofissional em grupo com adolescentes tem se mostrado uma estratégia exitosa, pois permite um espaço de promoção de saúde na atenção básica.</p> <p><strong> </strong></p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/163ATENDIMENTO COMPARTILHADO: ATENÇÃO BÁSICA COMO PROMOTORA DO CUIDADO INTEGRAL NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA2018-06-19T13:21:36-03:00Ana Paula Rosendo Ferreira Gonçalvessaisca2017uel@gmail.comRubia Camila Sehnemsaisca2017uel@gmail.comCarolina Ribassaisca2017uel@gmail.comGislaine Aparecida de Oliveira da Silvasaisca2017uel@gmail.comRafaela Vieira Jorgesaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O Transtorno do Espectro Autista - TEA caracteriza-se por alterações significativas na comunicação, na interação social e no comportamento da criança, levando a importantes dificuldades adaptativas. Com relação à alimentação, três aspectos mais marcantes são registrados: recusa, seletividade e indisciplina, fatores determinantes para a inadequação alimentar. Sendo assim, a equipe da Atenção Básica (AB), através do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), pode contribuir realizando atendimento compartilhado para intervenção interdisciplinar, com troca de saberes, capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para os profissionais envolvidos. <strong>OBJETIVO</strong>: Realizar atendimento compartilhado como perspectiva do cuidado integral ao usuário do Sistema Único de Saúde - SUS, visando alteração dos hábitos alimentares e de estilo de vida. <strong>METODOLOGIA:</strong> A partir da procura pelo atendimento nutricional e psicológico na Unidade Básica de Saúde – UBS e após o matriciamento, foram realizados atendimentos compartilhados a uma criança de oito anos, com diagnóstico de TEA e obesidade, entre nutricionista, psicóloga e profissional de educação física na UBS Dr. Raul Castilho em Apucarana – PR, abordando questões sobre alimentação e nutrição com ênfase no comportamento alimentar e a prática de atividade física. Em um dado momento, realizamos visita até um mercado juntamente com o paciente e sua mãe, tendo como objetivo conhecer outros alimentos e suas funções. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO</strong>: Em todos os encontros foram realizadas aferição de peso e estatura, bem como análise sobre alteração dos hábitos alimentares e realização de exercício físico, sendo possível observar a redução de 1,4kg de peso corporal, principal objetivo da busca ao atendimento pela UBS. Durante os atendimentos, o principal agravante constatado foi a postura da mãe em relação à valorização exacerbada do quadro de seletividade alimentar, dificultando a mudança comportamental. Contudo, após as intervenções, observou-se algumas mudanças nos hábitos alimentares da família, deixando clara a importância do atendimento multidisciplinar. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Tendo em vista a promoção do autocuidado como uma das formas de promoção e prevenção de saúde na AB, o acompanhamento do usuário através de ações multiprofissionais e interdisciplinares torna-se imprescindível para o sucesso do atendimento integral, principalmente quando relacionado à um diagnóstico de saúde tão abrangente como o TEA.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/162A APLICAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO INSTRUCIONAL NO PRÉ-OPERATÓRIO PEDIÁTRICO POR ENFERMEIROS2018-06-19T13:21:36-03:00Ana Raquel Pontello Rampazzosaisca2017uel@gmail.comNatália Shinkai Binottosaisca2017uel@gmail.comElaine Buchhorn Cintra Damiãosaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>O brinquedo terapêutico instrucional (BTI) consiste em estratégia relevante para explicar sobre os tratamentos e procedimentos a que a criança hospitalizada deverá ser submetida, além de minimizar a ansiedade e tensão gerada pelos mesmos. Assim, o enfermeiro deve atuar na função de facilitador e promotor de sessão de BTI em unidades pediátricas. <strong>Objetivo: </strong>Realizar sessão de BTI com criança no período pré-operatório. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência sobre a condução de sessão de brinquedo terapêutico instrucional no pré-operatório com criança pré-escolar com fratura radial pós queda do telhado. A sessão foi conduzida por enfermeira residente de hospital público do município de São Paulo, em Unidade Pediátrica. Após o aceite do convite de participação, a criança acompanhada pela mãe, foi orientada quanto aos objetivos e duração da sessão de 20 minutos. Em espaço determinado na brinquedoteca da unidade, as enfermeiras contaram estória sobre uma criança que durante a brincadeira com pipa sofreu queda do telhado e necessitou de intervenção cirúrgica. Após a demonstração da técnica de punção venosa e colocação de roupas cirúrgicas em boneco com o membro superior enfaixado semelhante ao da participante, os procedimentos foram realizados no boneco pela criança sob supervisão profissional. <strong>Resultados e Discussões:</strong> A criança, ao envolver-se na estória contada pela enfermeira, foi capaz de expressar suas emoções ao brincar e manipular os equipamentos reais a fim de compreender os procedimentos pré-operatórios a serem realizados consigo antes de sua cirurgia. Além disso, a presença da mãe representou uma fonte de apoio com redução da ansiedade de separação e a criança demonstrou entusiasmo em relação ao aprendizado e à autonomia na brincadeira. <strong>Conclu</strong><strong>são: </strong>Além de promover a aprendizagem significativa a respeito dos procedimentos e cuidados pediátricos pré-operatórios, diminuindo a ansiedade da criança, a condução da sessão de BTI favoreceu a proximidade e criação de vínculo de confiança entre equipe de enfermagem- paciente-família, como ferramenta eficaz para promoção do cuidado à saúde da criança.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/161A PERMANÊNCIA DO ACOMPANHANTE COM A CRIANÇA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA (UTI-P).2018-06-19T13:21:37-03:00Kamila Onose Araujo Cunhasaisca2017uel@gmail.comCristiane de Sá Dansaisca2017uel@gmail.comJaynara Priscila da Silva Limasaisca2017uel@gmail.comLucia Helaynn Penha de Souza Francosaisca2017uel@gmail.comMarcia Maria de Medeirossaisca2017uel@gmail.com<p>Introdução: A política de Humanização do Ministério da Saúde ressalta a importância do acompanhante nas unidades de internação. Porém, mesmo sendo garantido pelo estatuto da criança e do adolescente a permanência dos pais no ambiente hospitalar não é uma realidade em muitas instituições, limitando-se aos horários de visita. A UTI-P do Hospital onde ocorreu esta experiência ainda não aderiu à visita aberta e presença de acompanhantes, entretanto, em casos específicos, é permitido que um responsável permaneça acompanhando todo o período de internação. Objetivo: Descrever a experiência da presença do acompanhante em UTI-P. Metodologia: Trata-se de reflexão de profissionais da UTI-P de um Hospital Universitário do Sul do Estado de Mato Grosso do Sul, que atende a demanda de 35 municípios. Neste setor são atendidas crianças entre 29 dias e 12 anos de idade portadores de doenças infecciosas, crônicas, condições crônicas agudizadas, ou em pós-operatório. Resultados e Discussões: A equipe tem percebido que quando um familiar, normalmente a mãe, permanece ao lado da criança reduz-se a necessidade de contenção no leito, risco de quedas, ansiedade e medo da criança e família. Ressalta-se a necessidade dos profissionais terem cautela com atitudes e palavras, que podem ser mal compreendidas gerando conflitos entre família e equipe. O período de internação na UTI acarreta grande carga de estresse na criança devido à mudança do ambiente e a ausência da família, além do temor, da dor e do desgaste gerado pelos prolongados períodos de vigília. Por outro lado, a presença da família melhora a aceitação do tratamento e minimiza os fatores estressantes advindos da doença, dos procedimentos e da hospitalização. No entanto, para muitos profissionais a interação com os familiares tem sido visto como um fator estressante. Por isso, é fundamental que a equipe consiga criar um vínculo com os familiares, dando apoio neste momento de dor, tendo na comunicação um fator essencial para uma assistência de qualidade e humanizada, devendo haver um aperfeiçoamento deste profissional. Conclusão: A presença do acompanhante traz vários benefícios para a criança e equipe de saúde. É necessário que os profissionais estejam preparados para acolher as famílias.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/160A UTILIZAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADA2018-06-19T13:21:37-03:00Francieli Ferreira de Andrade Batistasaisca2017uel@gmail.comNatália Shinkai Binottosaisca2017uel@gmail.comNatália Shinkai Binottosaisca2017uel@gmail.comCarla Fernanda Tirolisaisca2017uel@gmail.comMauren Teresa Grubisich Mendes Taclasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>Crianças e adolescentes compõe um grupo social de vulnerabilidade ao fenômeno da violência, seja de cunho físico, psicológico, sexual ou por negligência dos responsáveis legais. Esse sofrimento infantil emerge nos variados cenários da vida, desde a intimidade do lar, o ventre da mãe e em instituições educacionais ou de saúde. Em âmbito nacional, as crianças vítimas de violência ou abandono são encaminhadas aos abrigos pelos órgãos de defesa dos direitos da criança e do adolescente. As mudanças de ambiente físico e psicológico e o afastamento dos familiares geram um sentimento de estranhamento no novo lar. Na busca de compreender o processo de mudança na vida da criança vítima de violência, acredita-se que o brinquedo terapêutico seja um instrumento adequado para promover acolhimento e atendimento às necessidades da criança, como uma prática integradora à sociedade. <strong>Objetivo:</strong> Identificar os benefícios do uso do brinquedo terapêutico com crianças institucionalizadas, vítimas da violência e/ou abandono. <strong>Metodologia: </strong>Foi realizado um levantamento bibliográfico dos últimos cinco anos a partir dos descritores DeCS- Descritores em Ciências da Saúde-: jogos e brinquedos, criança institucionalizada, acolhimento. As bases de dados utilizadas foram: Scielo e PubMed. <strong>Resultados e Discussões: </strong>Estudos mostram a necessidade de promover um espaço físico de acolhimento para a elaboração dos conflitos trazidos pelas crianças. A oficina de brinquedo terapêutico representa a oportunidade da criança de inserir-se na realidade, permitindo expressão de sentimentos, fantasias, desejos e experiências vividas; a exteriorização das relações e papeis sociais internalizados, bem como, o estabelecimento de uma comunicação eficaz com os adultos. Além disso, favorece o desenvolvimento crítico ao meio em que vive e nas relações familiares; tornando-se um ser ativo, com o fortalecimento de seu ego e a modificação de seu comportamento. Essa estratégia visa compreender os sentimentos e as necessidades das crianças, pode ser utilizada em qualquer faixa etária e aplicada em qualquer área do cuidado, com sessões que podem variar entre quinze até quarenta minutos. <strong>Conclusão: </strong>A aplicação do brinquedo terapêutico às crianças institucionalizadas permite estabelecer comunicação por meio da expressão de seus sentimentos frente às situações e experiências vividas, de forma a promover bem-estar e acolhimento infantil.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/209A INTERCONSULTA COMO FERRAMENTA DE HUMANIZAÇÃO EM UM AMBULATÓRIO DE PSIQUIATRIA INFANTIL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA.2018-06-19T13:21:38-03:00Lilian Cristiane Almirão Julianisaisca2017uel@gmail.comNatalia Ramos Bimsaisca2017uel@gmail.comTaciana Cristina Alves Souzasaisca2017uel@gmail.comSilvia Aparecida Fornazarisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A interconsulta possibilita um atendimento global do paciente permitindo uma comunicação entre os diferentes profissionais, tendo uma melhor clareza nos diagnósticos e tratamentos. Não somente, intermedia as relações entre os envolvidos, viabilizando trocas de saberes, o que consequência atitudes diferentes diante de cada caso, considerando a idiossincrasia e as necessidades do paciente enquanto organismo único. Já o conceito de humanização consiste na valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde. A Política Nacional de Saúde (PNH) traz como princípios norteadores o trabalho em equipe multiprofissional que possibilite uma transversalidade e uma grupalidade; e também de um apoio à construção de redes que se comprometam com a produção de saúde e do protagonismo do sujeito. <strong>OBJETIVO:</strong> No ambulatório de Psiquiatria Infantil do Hospital Universitário de Londrina objetiva-se a prática da interconsulta, envolvendo profissionais da psiquiatria, psicologia e pediatria, em prol da valorização do paciente em seus diferentes âmbitos. <strong>METODOLOGIA:</strong> Os residentes em psiquiatria coletam informações e queixas de cada paciente em uma consulta que os estagiários de psicologia também assistem, posteriormente tais dados são levados para discussão com todos os profissionais envolvidos. Assim, havendo o diálogo entre as áreas, há uma tomada de decisão considerando os saberes e a individualidade dos casos. Então, é conversado com o paciente e familiares sobre as condutas sugeridas e os possíveis encaminhamentos, relacionando sempre com os anseios que os sujeitos implicados trazem durante todo esse processo. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> Atualmente contempla-se 45 famílias, com crianças e adolescentes em tratamento psiquiátricos. As discussões oriundas da interconsulta tem contribuído na melhoria da qualidade de vida dos implicados, principalmente aqueles que passam por acompanhamentos psicoterápicos individuais. Os profissionais têm tido visões mais amplas acerca de cada transtorno, uma vez que há uma visão multidisciplinar. Ainda não foi possível um instrumento para mensurar a importância da interconsulta enquanto facilitadora no processo de produção em saúde. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Por fim, tendo em vista os princípios norteadores da PNH infere-se que a interconsulta tem-se mostrado como ferramenta no processo de humanização, e viabiliza uma abertura comunicacional entre os diferentes grupos envolvidos promovendo mudanças nas práticas de saúde.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/221O SEGUIMENTO DO BEBÊ EGRESSO DA UNIDADE NEONATAL NA ATENÇÃO BÁSICA: INTERFACES COM O MÉTODO CANGURU2018-06-19T13:21:38-03:00Luana Cláudia dos Passos Airessaisca2017uel@gmail.comEvanguelia Kotzias Atherino dos Santossaisca2017uel@gmail.comRoberta Costasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O Método Canguru (MC) é uma Política Pública de Saúde que propõe um novo modelo de assistência perinatal. A atual proposta do Ministério da Saúde preconiza que o acompanhamento da criança na terceira etapa do método seja realizado em parceria com as equipes da Atenção Básica (AB) (BRASIL, 2013). <strong>OBJETIVO:</strong> Identificar como ocorre o seguimento do bebê pré-termo e/ou de baixo peso egresso da Unidade Neonatal na Atenção Básica, sob a ótica dos profissionais de saúde. <strong>METODOLOGIA:</strong> Estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com profissionais de saúde da AB do município de Joinville – SC. Utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo do tipo categorial temática proposta por Bardin. O projeto atendeu a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos sob o número de parecer consubstanciado 767.502, de 27 de agosto de 2014. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES:</strong> Participaram do estudo 31 profissionais da AB, sendo estes 14 enfermeiros, nove médicos e oito técnicos de enfermagem. Os profissionais identificaram que o processo de referência e contrarreferência ocorre de maneira tímida, sem o adequado registros sobre as condutas e encaminhamentos realizados durante o atendimento à criança, além da sub utilização da Caderneta de Saúde da Criança, tornando o atendimento a estes bebês vulnerável. No que tange o atendimento ao bebê pré-termo, seu cuidado ainda é permeado por dúvidas e incertezas por parte dos profissionais de saúde. Quanto à realização do MC na AB, identificou-se pouco conhecimento por parte dos profissionais de saúde sobre a temática. A visita hospitalar e domiciliar mostraram–se como importante estratégia para estreitar as relações entre os profissionais de saúde e a família, garantindo a integralidade do cuidado e favorecendo o vínculo com a comunidade. <strong>CONCLUSÕES:</strong> É necessário fortalecer o modelo de comunicação interinstitucional, garantindo um atendimento integral e humanizado destas crianças e suas famílias, bem como estabelecimento e protocolos de fluxo de referência/contrarreferência adequado e que inclua todos os serviços de saúde, seja de caráter público ou privado. O sucesso do MC no domicílio dependerá do suporte fornecido pela equipe de saúde.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/208AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA E ESCOLAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: CONTRIBUIÇÕES DE UM PROJETO DE EXTENSÃO2018-06-19T13:21:39-03:00Letícia Martins de Souzasaisca2017uel@gmail.comNatalia Ramos Bimsaisca2017uel@gmail.comSilvia Aparecida Fornazarisaisca2017uel@gmail.comMagda Solange Vanzo Pestunsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A Avaliação Neuropsicológica consiste em um método para investigação do funcionamento cerebral através do estudo comportamental. Tem como objetivo auxiliar o diagnóstico diferencial, resultando no perfil neuropsicológico do paciente. Tal avaliação, juntamente com um acompanhamento psicológico, permite uma orientação mais adequada para que os pais desenvolvam as potencialidades de seus filhos (Mader, 1996). <strong>OBJETIVO</strong>: Neste sentido, o projeto de extensão “Psicologia Clínica e Comportamental para Pais com Filhos em Tratamento Psiquiátrico”, que tem por objetivo oferecer atendimento psicológico aos pais cujos filhos estão em tratamento psiquiátrico no Ambulatório de Psiquiatria Infantil do Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário (AEHU), vem oferecendo Avaliação Neuropsicológica e Escolar para essas crianças e adolescentes. <strong>MÉTODO</strong>: Elas são atendidas por residentes em psiquiatria, onde são levantadas as queixas com a família e levadas para reunião de discussão multiprofissional com Psicólogos, Pediatras e Psiquiatras. A partir daí, são selecionadas as condutas para cada caso, incluindo o encaminhamento para a Avaliação. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO</strong>: Na Avaliação são levantadas informações com a família a partir de entrevista de anamnese e com a escola a partir de um questionário. Os testes psicológicos analisam o potencial intelectual, consciência fonológica, raciocínio, memória verbal e visual, de curto e longo prazo, testes de flexibilidade mental, linguagem e organização visuoespacial. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Com a inclusão da Avaliação nos atendimentos oferecidos pelo projeto de extensão, espera-se oferecer um serviço mais humanizado, integrando as áreas do saber acerca da criança e do adolescente e contribuindo na avaliação geral, intervenção e atenção integral caso a caso. Além disso, espera-se capacitar alunos e recém formados em neuropsicologia.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/207CRIANÇAS E JOVENS EM TRATAMENTO DE EQUOTERAPIA E A PARTICIPAÇÃO TERAPÊUTICA DA FAMÍLIA: REVISÃO DE LITERATURA2018-06-19T13:21:39-03:00Laio P. B M de Almeidasaisca2017uel@gmail.comAline Balandis Costasaisca2017uel@gmail.comMarco Antônio Queiroz Dell’Acquasaisca2017uel@gmail.comLuiza Ferreira Rigonattisaisca2017uel@gmail.comNatália Maria Maciel Guerra Silvasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O projeto de equoterapia é desenvolvido na Universidade Estadual do Norte do Paraná e atende crianças e jovens do município de Bandeirantes- PR e região à quase três anos. Consiste num método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou de necessidades especiais (VALLE; NISHIMORI; NEMR, 2014). Devido a pouca idade e por apresentarem necessidades especiais, as crianças e jovens participantes do projeto se intimidam com o tratamento e com o animal utilizado na terapêutica. Atualmente, a literatura acerca do tema busca analisar qual a participação da família no apoio e na motivação aos indivíduos em tratamento assistido por cavalo. <strong>OBJETIVO: </strong>Descrever a produção científica relacionada à participação terapêutica da família no acompanhamento de pacientes em tratamento de equoterapia<strong>. METODOLOGIA: </strong>Trata-se de uma revisão de literatura realizada por busca nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e <em>ScientificElectronic Library Online</em>, utilizando os descritores e suas combinações: “Terapia Assistida por Cavalos”, “Família” e o descritor não controlado “Equoterapia”. Foram incluídos 09 estudos publicados entre 2012 a 2016. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO: </strong>A família exerce importante papel na terapêutica de crianças e jovens em tratamento de equoterapia, portanto julga-se de extrema importância que seja orientada quanto à finalidade e ao funcionamento do tratamento e, ainda educada sobre sua participação efetiva para promover o apoio e a motivação, pois além dos estudos apontarem, observa-se na prática que os indivíduos em tratamento se sentem mais seguros e calmos durante a terapia quando na presença de algum familiar. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A compreensão e participação efetiva da família no acompanhamento de crianças e jovens em tratamento de equoterapia proporcionam benefícios e favorece o engajamento do paciente na terapêutica proposta.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/206APLICAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO EM CRIANÇAS NO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO2018-06-19T13:21:39-03:00Enedina Beatriz Porto Braga Misaelsaisca2017uel@gmail.comRosangela Aparecida Pimenta Ferrarisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Durante a internação o infante dispõe de mecanismos limitados mediante situações adversas, sendo assim faz-se necessário o preparo para enfrentamento de experiências hostis e dolorosas como o período pós-operatório, através do Brinquedo Terapêutico (BT). <strong>OBJETIVO:</strong> Objetivou-se apreender a percepção da criança sobre a aplicação do BT no período pós-operatório, em busca de compreender seus discursos e ações durante a sessão. <strong>MÉTODO:</strong> Utilizou-se abordagem qualitativa direcionada por roteiro semi estruturado com 14 crianças, sendo um total de 15 entrevistas, de ambos os sexos, com idade variando de três a 11 anos, hospitalizadas em uma ala pediátrica de um hospital universitário situado na região norte do Paraná, Brasil. <strong>RESULTADOS:</strong> Apesar da hospitalização ser um momento desconhecido para a criança notou-se que, na maioria dos discursos, os infantes apresentaram conhecimento sobre o motivo da internação ou associaram sintomas, no entanto apenas a minoria não sabia o real motivo. Relataram sentimentos de medo e dor devido a necessidade de manipulação constante de estruturas corporais mesmo após o procedimento cirúrgico, sendo a punção venosa a técnica mais incômoda citada por elas, apesar disso algumas crianças referiram que foi imprescindível a realização de tal técnica para que fossem adotadas medidas de tratamento condizentes com seu quadro clínico. Quando questionadas sobre a expectativa de alta a maioria fez menção as atividades que frequentemente desempenhavam, sendo que outras idealizaram feitos maiores. <strong>CONCLUSÃO: </strong>O processo pós-operatório caracterizou-se como um período incômodo devido a necessidade de cuidados que acarretavam dor, desconforto e constrangimento, sendo assim que mais evidenciou-se nos discursos foi a punção venosa, a partir disso faz-se necessário realizar a aplicação do BT voltado para a carência que a criança apresentar no momento, promovendo entendimento, redução de stress e possíveis traumas advindos da não intervenção sob as tensões sofridas no âmbito hospitalar.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/205ESCOLARIZAÇÂO HOSPITALAR: A ATUAÇÃO DO SAREH NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA2018-06-19T13:21:40-03:00Gláucia Pereira Limasaisca2017uel@gmail.comJoaquim Bragasaisca2017uel@gmail.comJosé Rodrigues da Silvasaisca2017uel@gmail.comJosiane Luzia Evangelistasaisca2017uel@gmail.comMário Cézar Alves Ferreirasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) é um programa da Secretaria Estadual de Educação, desenvolvido no HU, em parceria com a UEL e a Secretaria Municipal de Educação que presta atendimento educacional as crianças, adolescentes e adultos que estão matriculados em escolas, mas que se encontram impossibilitados de frequentá-las devido ao internamento hospitalar. <strong>OBJETIVO:</strong> Fortalecer os vínculos escolares, mantendo o elo entre o aluno e sua escola de origem e favorecer a inserção e reinserção escolar após a hospitalização. <strong>MÉTODO:</strong> Através de pesquisa bibliográfica apresentar o serviço de escolarização realizada no hospital pelos profissionais do SAREH, destacando a importância da continuidade das atividades escolares realizadas através da escolarização hospitalar. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> Este serviço presta atendimento educacional aos alunos impossibilitados de frequentar a escola em virtude de sua situação de internamento hospitalar, permitindo a eles a continuidade do processo de escolarização, a inserção e reinserção em seu ambiente escolar após o período de hospitalização. A equipe pedagógica que atende no HU, conta com uma pedagoga e três docentes da rede estadual de ensino, que atendem os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio e uma professora da rede municipal que atende a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que os atendimentos pedagógicos durante a internação auxiliam os alunos na apropriação de conteúdos e incentivam a sua volta à escola ao propiciar-lhes as condições para retomarem seus estudos sem prejuízo, contribuindo para a sua promoção escolar, oportunizando o acesso à educação e a humanização na assistência prestada.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/204UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM PSICOTERAPIA COMO MÉTODO TERAPÊUTICO EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO2018-06-19T13:21:40-03:00Graziela Lastória Bonattisaisca2017uel@gmail.comHeloísa Nagy Silvasaisca2017uel@gmail.comSilvia Aparecida Fornazari da Silvasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A utilização de animais em terapias, ou Terapia Assistida por Animais (TAA), tem sido tema de pesquisa e estudo não somente na psicologia, mas também em outras áreas do âmbito da saúde, obtendo bons resultados em psicoterapia com crianças. Dentre as TAAs, as mais difundidas são equoterapia (com equinos) e cinoterapia (com cães). Uma das explicações para o potencial terapêutico de animais é que, por ser agradável, a interação com animais possui um papel reforçador de certos comportamentos além de permitir a redução da ansiedade, produzir sensação de calma e segurança, facilitar a comunicação, interação social, ademais ser um instrumento para aprendizagem de comportamentos adequados que podem ser generalizados a outras situações. <strong>OBJETIVO:</strong> O objetivo deste trabalho aponta para a utilização indireta de animais como método terapêutico, ou seja, sem o animal presente em sessão, todavia por meio do convívio diário da criança com um animal de estimação. Sendo que a presença de um animal no cotidiano da criança auxilia no desenvolvimento de algumas habilidades sociais, afetivas e intelectuais. <strong>MÉTODO: </strong>Relato de experiência à luz do referencial teórico metodológico da Análise do Comportamento. Realizado na Universidade Estadual de Londrina por meio do atendimento de um paciente infantil com diagnóstico de depressão. Esta pesquisa é parte do projeto intitulado: Psicologia Clínica Comportamental para pais com filhos em tratamento Psiquiátrico. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> Nos primeiros atendimentos o afeto da criança para com, especificamente, um de seus três cachorros, ainda filhote no início do tratamento, foi compreendido como reforçador positivo, o falar do cachorro em sessão foi utilizado (e tem sido utilizado) pelas terapeutas como recurso para desenvolver habilidade de se expressar e falar sobre si, bem como para o desenvolvimento de habilidades sociais e de interação. <strong>CONCLUSÃO: </strong>O uso indireto de animais em terapia tem promovido um maior vínculo, interação e comunicação entre o paciente e as terapeutas.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/203A VIVÊNCIA DAS MÃES NO MÉTODO CANGURU: REFLEXÕES DE UMA RESIDENTE DE ENFERMAGEM2018-06-19T13:21:40-03:00Tâniélyn Tuan Testonisaisca2017uel@gmail.comLuana Cláudia dos Passos Airessaisca2017uel@gmail.comLidiane Ferreira Schultzsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> O Método Canguru (MC) surge no Brasil com a proposta de humanizar o atendimento ao recém-nascido hospitalizado, melhorando os cuidados prestados e reduzindo o tempo de separação entre a mãe e o seu filho, favorecendo o vínculo familiar (BRASIL, 2013). <strong>Objetivo: </strong>Relatar as reflexões de uma Enfermeira Residente em Saúde Materno-Infantil sobre a vivência das mães no Método Canguru. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência realizado a partir das reflexões de uma Enfermeira Residente em Saúde Materno-Infantil sobre a participação das mães no MC, durante sua atuação em uma Unidade Neonatal Referência Estadual para o Método, localizada em Joinville - SC, no período de setembro a novembro de 2016. <strong>Resultados e Discussões: </strong>Durante a minha atuação, percebi a importância de entender a vivência das mães durante a realização do MC. O período de internação do bebê pré-termo é marcado pela assistência focada no recém-nascido, e a mãe muitas vezes desenvolve apenas o papel coadjuvante nos cuidados de seu filho. Percebe-se uma dificuldade da equipe de saúde em conciliar a assistência ao neonato e atender as necessidades emocionais das mães, incluindo-as nos cuidados do seu filho. Instrumentalizando os profissionais de saúde para que incluam as mães no processo de cuidado dos seus filhos, no qual, permite a mulher/mãe enfrentar com mais segurança, empoderamento e compreensão toda a internação do seu bebê, o que pode minimizar os efeitos negativos desse processo. <strong>Conclusão:</strong> O nascimento de um filho é um momento especial na vida da mulher, com diferentes significados, despertando emoções e sentimentos conforme suas vivências. Sensibilizei-me em valorizar esta experiência quando se trata de um nascimento prematuro, pois acredito que a mulher/mãe é protagonista desse momento e cabe a nós enquanto equipe ver o recém-nascido como um ser social que necessita de contato com a família. Sendo assim, o MC visa promover uma assistência humanizada e qualificada, a fim de favorecer o empoderamento da mãe no cuidado com o seu filho.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/202OS PEQUENINOS EM UMA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:41-03:00Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeirosaisca2017uel@gmail.comElen Ferraz Testonsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>Recentemente a inadequação da demanda de atendimento nos serviços de emergência pediátrica é uma realidade. Salienta-se que o atendimento em serviços de urgência e emergência tem aumentado, e com isso há uma expansão no custo do atendimento e na sobrecarga dos profissionais desta área, superando a sua competência resolutiva, e dificultando a contra referência. <strong>Objetivo: </strong>Descrever a experiência de uma enfermeira atuante em um setor de Urgência e Emergência com o público infantil. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo, a partir da vivência no serviço em um município de médio porte no período Janeiro a agosto/2017. <strong>Resultado e discussão: </strong>O município conta com um hospital materno infantil, porém a estrutura física é precária, não apresentando suporte adequado e nem suficiente para atender clientela pediátrica. Quando as patologias envolvem quedas e traumas as crianças são encaminhados ao Hospital de Medio porte onde foi realizado esse período de experiencia. O atendimento as crianças ocorrem no mesmo local que o atendimento à população adulta, a unidade não tem infraestrutura direcionada ao público infantil sendo utilizados os leitos adultos, e divididos o mesmos quartos com adultos. Essa condição gera ansiedade, medo, tristeza aos pequeninhos que deveriam ser <span style="text-decoration: line-through;">a</span> acolhidos em local calmo e tranquilo. Quando utilizado procedimento invasivo como por exemplo intubação oro traqueal as crianças clamam pelo os pais mas não é possível a permanecia da família até o termino do procedimento. A equipe mesmo habituada a atender urgência e emergência quando se trata de crianças em situações de risco de morte abala o emocional de toda a equipe. <strong>Considerações finais: </strong>A infraestrutura inadequada, as falhas no preparo da equipe em atendimento emergencial à criança contribuem para o atendimento não humanizado à essa clientela., O ambiente especifico ao atendimento à criança necessita oferecer atividades que distraiam e tranquilizem esse púbico, uma vez que quando envolve pediatria não é somente o cuidado técnico, mas o cuidado subjetivo a singular. Foi um momento de suma estima proporcionando uma experiência altamente positiva e recompensadora.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/201TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E PAPEL DA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO NA LITERATURA2018-06-19T13:21:41-03:00Natália Paladini de Oliveirasaisca2017uel@gmail.comJulia Maria Ribeiro Correia de Mellosaisca2017uel@gmail.comHeloyse de Andrade Pintosaisca2017uel@gmail.comDebora Fernanda Vicentini Bauersaisca2017uel@gmail.comRenata Cristina Silva Baldosaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é a desordem comportamental mais comum na infância, tendo como sintomas níveis de atenção, concentração, atividade e impulsividade impróprios ao desenvolvimento, geralmente descobertos na fase pré-escolar. <strong>OBJETIVO</strong>: Identificar evidências da literatura sobre o papel da assistência de enfermagem no diagnóstico e coordenação no cuidado de crianças com TDAH. <strong>METODOLOGIA:</strong> Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada nas questões norteadoras “Como se caracteriza o papel da assistência de enfermagem no diagnóstico e no cuidado de crianças com TDAH? ”, com captura das publicações realizada sem limite temporal nas seguintes bases de dados: SciELO, MEDLINE. Os artigos encontrados foram avaliados criticamente de acordo com a questão norteadora e realizado análise descritiva simples. <strong>RESULTADO E DISCUSSÃO:</strong> Foram selecionados dois estudos, os quais revelam que o enfermeiro possui vários métodos e estratégias possíveis de serem exercidas com o paciente TDAH. Como desenvolver planos de cuidados específicos com o portador e sua família, colaborando no tratamento adequado do mesmo, desde o diagnóstico, realizando o acompanhamento individual ou em grupo. Com relação a alguns cuidados de enfermagem à criança, podemos citar: garantir um ambiente seguro; criar uma relação de confiança; oferecer situações de grupo;permitir um ambiente livre de distrações para realizar tarefas; avaliar quanto à alteração do humor, nível de atividade, grau de agitação e agressividade. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Através do estudo, podemos concluir que o diagnóstico de TDAH deve ser feito precocemente para o início do tratamento adequado, proporcionando aos portadores e seus familiares uma melhoria da qualidade de vida. E nesta realidade o papel do enfermeiro é de extrema importância, desde a observação das maiores dificuldades do portador, até a obtenção de sucesso no tratamento.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/200EXPECTATIVAS DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO À PRÁTICA DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO2018-06-19T13:21:42-03:00Ana Flavia Placidinosaisca2017uel@gmail.comEllen Dragão da Costasaisca2017uel@gmail.comFlávia Lopes Gabanisaisca2017uel@gmail.comKaroline Hyppolito Barbosasaisca2017uel@gmail.comRosângela Aparecida Pimenta Ferrarisaisca2017uel@gmail.com<p><u> </u></p> <p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O período de hospitalização é um momento de grande impacto para a criança, causando medo e estresse. O Brinquedo Terapêutico (BT) é uma técnica humanizada utilizada pelo enfermeiro que objetiva amenizar os sentimentos negativos dessa fase, possibilitando um momento lúdico para a criança. Para isso é necessário, que desde a graduação, os estudantes de enfermagem tenham uma aproximação com o assunto. Uma das formas de aproximar os acadêmicos com o tema é através de projetos de extensão, pois é uma estratégia importante para a formação acadêmica, oferecendo oportunidade ao graduando de interação com a sociedade, favorecendo uma experiência mais humanizada para sua futura atuação pratica. <strong>OBJETIVO:</strong> Conhecer as expectativas dos acadêmicos de enfermagem frente à utilização da prática do Brinquedo Terapêutico. <strong>MÉTODOLOGIA:</strong> Estudo do tipo qualitativo, realizada à luz do referencial teórico metodológico de Bardin. A análise ocorreu por meio da transcrição das entrevistas gravadas dos 37 graduandos vinculados ao projeto de extensão: “Utilização do Brinquedo Terapêutico em crianças hospitalizadas em uma unidade pediátrica". Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa nº 039/2014, CAAE nº 278364190000523. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES:</strong> Dentre os 37 acadêmicos entrevistados, 16 estavam na 1ª série e 21 na 2ª série, todos vinculados a este projeto de extensão, a qual realizam semanalmente a aplicação do BT na pediatria de um hospital universitário. Compreendeu-se por meio dos discursos dos acadêmicos expectativas positivas em relação ao uso da prática do BT para sua futura atuação, relataram ser uma técnica importante e humanizada do cuidado a ser empregada em sua atuação como futuros profissionais de enfermagem. Relataram também expectativas benéficas relacionadas ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Observou-se que projetos de extensão relacionados ao Brinquedo Terapêutico levam os alunos a se aproximarem dessa prática, visto que essa experiência é escassa durante a graduação. Além disso, percebemos a importância do BT em unidades pediátricas, tanto para criança quanto para os acadêmicos que vivenciam a pratica, garantindo a partir desta técnica, a oportunidade de adquirir assistência ao cuidado humanizado.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/198CUIDADO DA CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO MEDIADO PELO BRINQUEDO TERAPÊUTICO INSTRUCIONAL2018-06-19T13:21:42-03:00Karoline Hyppolito Barbosasaisca2017uel@gmail.comAna Flavia Placidinosaisca2017uel@gmail.comMateus Machado Magalhãessaisca2017uel@gmail.comRosângela Aparecida Pimenta Ferrarisaisca2017uel@gmail.comFlávia Lopes Gabanisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O brinquedo terapêutico é uma técnica de intervenção utilizada para restabelecer aspectos psicofisiológicos antes e após hospitalizações e procedimentos invasivos, como cirurgias, a fim de tornar os procedimentos menos traumáticos para a criança e consequentemente para sua família. Visa também cuidado humanizado durante hospitalização em unidades pediátricas. <strong>OBJETIVO: </strong>Conhecer a percepção da criança sobre a aplicação do brinquedo terapêutico instrucional no pós-operatório. <strong>MÉTODOLOGIA: </strong>Trata-se de estudo do tipo exploratório, qualitativo, com crianças a partir de quatro anos de idade internadas na unidade pediátrica do Hospital Universitário de Londrina, Paraná. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 crianças durante a aplicação do brinquedo terapêutico instrucional no pós-operatório, desde que não houvesse impedimento por dor ou outro sintoma que interferisse na atividade. O material foi analisado seguindo os passos do referencial metodológico segundo Bardin.<strong> RESULTADOS E DISCUSSÕES:</strong> Evidenciaram-se nos discursos das crianças duas categorias: <em>o brinquedo como instrumento para aflorar a vivência do pré ao período operatório</em><strong>, </strong>nas crianças que demonstraram no brinquedo terapêutico todos os procedimentos a que foram submetidas, detalhando sinais e sintomas, transporte para o hospital, sentimento de muita dor e necessidade cirúrgica; o procedimento no centro cirúrgico foi detalhado quanto ao local da anestesia e pós-operatório seguido de alta. A outra categoria sendo o <em>brinquedo apenas um momento de distração</em><strong>, </strong>em que crianças não quiseram expressar o procedimento cirúrgico nem os sentimentos advindos desse procedimento. <strong>CONCLUSÃO:</strong> O brinquedo terapêutico na maioria das crianças possibilitou a compressão e interação dos procedimentos a que foram submetidas, diminuindo o medo e a angustia, e possibilitando benefícios às crianças submetidas à aplicação do brinquedo terapêutico e aos estudantes que aplicam essa prática, os quais puderam priorizar o cuidado humanizado.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/197IMPLEMENTAÇÃO DE BRINQUEDOTECA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIENCIA2018-06-19T13:21:42-03:00Alex Luís Fagundessaisca2017uel@gmail.comBrenda Starllen Mello Gonçalvessaisca2017uel@gmail.comMariana Scanavez Carvalho D’Avilasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Brincar é o trabalho da criança, brincando ela compreende sobre seu mundo, tempo e espaço, expressa sua realidade, ordena e desordena, conhece um mundo que corresponda às necessidades intrínsecas para seu desenvolvimento global¹. A brinquedoteca é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, como finalidade resgatar o brincar espontâneo como elemento essencial para o desenvolvimento integral da criança, de sua criatividade, aprendizagem e socialização². <strong>OBJETIVO:</strong> O trabalho refere-se na criação de uma Brinquedoteca em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), por dois alunos de graduação em enfermagem. <strong>METODOLOGIA: </strong>Trata-se de um relato de experiência, realizado por dois alunos de graduação do Centro Universitário Filadélfia de Londrina no período de estágio supervisionado do último semestre em uma UBS de Londrina, onde foi realizada a implantação de uma brinquedoteca. A ideia surgiu em virtude do grande número de crianças que frequentam o serviço, buscando uma solução para preencher seu tempo e integrar as consultas a um espaço infantil. <strong>RESULTADOS e DISCUSSÕES:</strong> A inclusão do espaço lúdico na UBS serviu para organizar de forma prática o momento de espera dos pacientes, ajuda a transformar o acompanhamento médico em uma experiência com alguma dose de prazer e diversão, pois evita a circulação de crianças nos corredores, também facilita a adesão e receptividade do usuário ao tratamento, ameniza a ansiedade da espera pela consulta, exame ou outros procedimentos clínicos e contribui para melhorar a interação e o diálogo com os profissionais. Os benefícios da brinquedoteca ainda se estendem para o desenvolvimento da saúde física, psíquica e emocional das crianças. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Observou-se a adesão das crianças e o bom aproveitamento do espaço infantil, trabalhando a humanização em saúde e bem estar no SUS, tanto para as crianças que apresentam menor ansiedade e maior adesão, quanto para os acompanhantes que interagem fortalecendo novos vínculos com as crianças.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/196CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL ENCAMINHADA PARA ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL2018-06-19T13:21:43-03:00Flávia Thais Ramossaisca2017uel@gmail.comThayse Rodriguessaisca2017uel@gmail.comLarissa Maria Garib Amaralsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong><strong>A concepção de saúde deve estar alinhada aos princípios de humanização que v</strong>alorizam a dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e que promovem processos integradores. O número de publicações sobre saúde mental infanto-juvenil e os serviços destinados para esta população é reduzido, dificultando o planejamento das ações de saúde. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a demanda infanto-juvenil encaminhada para o CEPS-UNIFIL (Centro de Ensino e Pesquisa a Saúde, da Universidade Filadélfia) pela rede de serviços públicos do município de Londrina. <strong>Metodologia: </strong>Utilizou-se de dados secundários do formulário de encaminhamento semiestruturado para o CEPS, no período de doze meses. Os registros foram analisados estatisticamente, segundo as variáveis: sexo, idade e serviço que encaminhou. Os dados foram transpostos para tabela do software Microsoft Excel®, e expressos em porcentagens e médias. Os registros de queixas foram analisados conforme as etapas de categorização da abordagem qualitativa. <strong>Resultados e Discussões: </strong>Dos 115 encaminhamentos, 57,4% eram do sexo masculino e a média de idade foi de 10,8 anos. A faixa etária mais quantificada foi entre 09 a 11 anos, com 38 encaminhamentos. Queixas relacionadas a problemas de aprendizagem (32%) e problemas no relacionamento familiar (30%) foram as prevalentes. O Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) foi o que realizou a maioria dos encaminhamentos (N=96). Tais dados condizem com a literatura, considerando-se que nesta faixa etária, o maior número de encaminhamentos corresponde ao sexo masculino. A interação familiar é um dos determinantes para uma condição saudável dos aspectos psicossociais infanto-juvenil. E o número significativo dos encaminhamentos permite inferir um despreparo da rede de apoio familiar e assistencial primária para este cuidado, seja pela complexidade do tema ou pela ineficiente capacitação profissional na área. <strong>Conclusão:</strong><strong> A atenção para esta população</strong> deve integrar aspectos psicossociais para a promoção da saúde mental, prevenção do seu adoecimento, e a articulação da rede de serviços de apoio, sendo esta essencial ao cuidado. A partir da identificação da demanda pode-se evidenciar as necessidades mais frequentes deste ciclo de vida e propor ações mais singulares.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/195CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDO TERAPÊUTICO PARA AVALIAÇÃO SUBJETIVA DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS2018-06-19T13:21:43-03:00Lia Juliane Korzunesaisca2017uel@gmail.comDébora Fernanda Vicentini Bauersaisca2017uel@gmail.comGeisa Marcela Perdigãosaisca2017uel@gmail.comRenata Cristina Silva Baldosaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Cada criança difere na maneira como responde a eventos dolorosos, conforme suas variabilidades individuais associadas ao contexto em que vivem, e o uso do Brinquedo Terapêutico (BT) é ressaltado como ferramenta para amenizar à vivência dos eventos ocasionados pela hospitalização na criança. Atualmente, a gestão da dor na criança durante a assistência hospitalar é considerada padrão de qualidade e necessita de melhoria contínua, seu controle depende essencialmente da avaliação e reavaliação sistemática. <strong>OBJETIVO:</strong> Relatar a vivência teórico-prática da construção de um BT para avaliação da dor e dos sentimentos na criança hospitalizada. <strong>METODOLOGIA:</strong> Trata-se de um relato de experiência de uma graduanda de enfermagem, desenvolvida a partir de uma proposta de atividade prática de construção de um BT como estratégia de ensino-aprendizagem. <strong>RESULTADOS e DISCUSSÃO: </strong>Baseado nas escalas de avaliação de dor mais comumente utilizadas em pediatria, Claro e de faces Wong-Baker, e também nas barreiras encontradas na assistência a crianças hospitalizadas com a dificuldade de exteriorizar o que sentem, podendo ser uma experiência traumática se não for bem conduzida, foi criado um Painel para Avaliação Subjetiva em Pediatria, que possibilita à criança demonstrar seu desconforto de forma lúdica, facilitando a aproximação do profissional de saúde e permitindo uma reavaliação periódica da dor, da eficácia das escolhas terapêuticas e da necessidade de readequação nos cuidados prescritos. Diferentemente das escalas já existentes, o painel propõe que a criança indique o local e intensidade da sua dor, além de expressar sentimentos como alegria, tristeza, raiva e medo, não precisando se restringir a apenas um deles. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Assim desenvolver o “Painel para Avaliação Subjetiva em Pediatria”, foi uma forma de instigar o protagonismo infantil na avaliação da dor através do brinquedo terapêutico. Além disso acredita-se na contribuição da estratégia de ensino como facilitadora e estimuladora do aprendizado sobre o tema.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/194BRINQUEDO TERAPÊUTICO À CRIANÇA HOSPITALIZADA: PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM2018-06-19T13:21:44-03:00Chaiane Aparecida Belinsaisca2017uel@gmail.comLuana Cláudia dos Passos Airessaisca2017uel@gmail.comLidiane Ferreira Schultzsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Para cuidar da criança precisamos inclui-lá como sujeito ativo, participativo e de direitos (SANTOS et al., 2016). É competência do enfermeiro a utilização do brinquedo terapêutico (BT) no cuidado de enfermagem à criança hospitalizada e sua família. <strong>OBJETIVO:</strong> Descrever a experiência na abordagem à criança hospitalizada e a utilização do BT durante a assistência de enfermagem. <strong>METODOLOGIA: </strong>Trata-se de um relato de experiência analítico descritivo de uma acadêmica do 7º período do curso de Graduação em Enfermagem do município de Joinville-SC. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES:</strong> <strong>APRENDENDO A TEORIA: </strong>O processo de ensino-aprendizagem do BT foi realizado em dois momentos, primeiro teórico, e o segundo realizado pelos alunos que criaram e construíram um brinquedo/ BT para uso durante as atividades teóricas práticas. <strong>APLICANDO O BT NA PRÁTICA ASSISTENCIAL:</strong> Na unidade cirúrgica pediátrica, o BT foi utilizado como uma tecnologia de assistência de enfermagem para a abordagem a criança e a família, realização do exame físico, aferição de sinais vitais e preparo para a cirurgia com o jogo de tabuleiro “De avental no Hospital”. <strong>POSSIBILITANDO A COMPREENSÃO DA CRIANÇA SOBRE OS PROCEDIMENTOS HOSPITALARES:</strong> A utilização do BT possibilitou uma melhor comunicação e interação entre as crianças na brinquedoteca, suas famílias e acadêmica. Foi possível identificar a compreensão das crianças sobre os procedimentos hospitalares e seus medos relacionados aos materiais invasivos, “medo de agulha e de ser puncionados”, assim, favorecendo a explicação das dúvidas e preparando para o antes, durante e após a cirurgia. <strong>O RECONHECIMENTO PELA CRIANÇA E FAMÍLIA: </strong>Em um momento extra-hospitalar, reencontro uma das crianças que tive a oportunidade de cuidar, e quando a mesma me avistou, aproximando-se com um abraço e recordou da assistência que havia realizado no hospital e do uso do brincar/ BT neste contexto. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Com esta experiência, compreendo que a abordagem à criança hospitalizada deve ser feita de forma lúdica e a utilização do Brincar/ Brinquedo Terapêutico, é fundamental pois amplia o conhecimento da criança, possibilita catarse, amenizando os traumas físicos e psíquicos e favorecendo experiências positivas no período de internação.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/192PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL2018-06-19T13:21:44-03:00Heloyse De Andrade Pintosaisca2017uel@gmail.comJúlia Maria Ribeiro Correia De Mellosaisca2017uel@gmail.comNatália Paladini De Oliveirasaisca2017uel@gmail.comDebora Fernanda Vicentini Bauersaisca2017uel@gmail.comRenata Cristina Silva Baldosaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O presente trabalho refere a uma analise em saúde. Podemos ressaltar que a promoção e prevenção em saúde é de extrema importância para todos, e esse hábito deve ser iniciado desde a educação infantil, para a criança saber a importância de se ter uma vida saudável. Sabemos que as atividades trabalhadas na educação infantil é fundamental e tem como objetivo planejar ações e atividades que tragam melhorias para o desenvolvimento das crianças, e para prevenção de doenças futuras. <strong>OBJETIVO:</strong> Descrever a experiência discente na promoção de saúde na educação infantil. <strong>MÉTODO:</strong> Trata-se de um relato de experiência de uma graduanda de enfermagem, que consistiu em orientar crianças da educação infantil de um munícipio do interior do Estado do Paraná. <strong>RESULTADOS e DISCUSSÃO: </strong>Com base em uma nova visão ressalta-se que a promoção de saúde, desde a educação infantil, através de palestras, diálogo e campanhas realizadas com as crianças, realizado pelo enfermeiro que conhece o desenvolvimento cognitivo da criança, colabora positivamente para promoção da saúde e consequentemente na prevenção de doenças das crianças. Em uma sociedade onde há o significativo aumento de estatísticas associadas a doenças crônicas degenerativas, falta de atividades físicas, obesidades entre outros. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Podemos concluir que projetos bem elaborados aplicados desde a infância facilitam e contribuem para grande melhoria a vida das crianças, e que o enfermeiro é um agente transformador da realidade neste contexto. No entanto, neste vínculo entre escola e saúde, o enfermeiro é também um educador e poderá contribuir para a melhoria juntamente com a escola desde a educação infantil.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/191ATENDIMENTO INTERDISPLINAR, COM ÊNFASE NO AUTOCUIDADO APOIADO, EM UM CASO DE OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA2018-06-19T13:21:45-03:00Carolina Ribassaisca2017uel@gmail.comAna Paula Rosendo Ferreira Gonçalvessaisca2017uel@gmail.comGislaine Aparecida de Oliveira da Silvasaisca2017uel@gmail.comRafaela Vieira Jorge Rubiasaisca2017uel@gmail.comRafaela Vieira Jorgesaisca2017uel@gmail.comRubia Camila Sehnemsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A obesidade representa um dos principais fatores de risco à saúde, estando associado a diversas doenças, gerando um grande impacto na saúde pública. De origem multifatorial, sendo eles: genéticos, ambientais, hábitos alimentares, sedentarismo, hormonal e psicológico, a intervenção multiprofissional torna – se imprescindível para melhor resolutividade do quadro. Assim, umas das estratégias de ação na Atenção Básica é a atuação compartilhada e interdisciplinar com ênfase no autocuidado apoiado, ferramenta que favorece a adesão ao processo de mudanças de comportamento <strong>OBJETIVO: </strong>Relatar a experiência de uma abordagem interdisciplinar entre as áreas de Psicologia, Educação Física e Nutrição ofertado durante um atendimento a uma adolescente com diagnóstico de obesidade e ansiedade em uma UBS de Apucarana-PR. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram realizados cinco atendimentos interdisciplinares, nos quais a conduta adotada foi embasada no autocuidado apoiado. A primeira intervenção ocorreu no domicílio da adolescente, objetivando o entendimento da dinâmica familiar e estabelecimento de vínculo. Posteriormente, realizaram-se mais quatro atendimentos clínicos compartilhados. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO: </strong>O autocuidado apoiado é o suporte realizado pela equipe de saúde que visa ampliar a confiança dos usuários no manejo de sua condição clínica, de modo que eles possam gerenciar seu próprio cuidado. Para melhor direcionamento, a equipe pode se pautar na técnica dos cinco “A’s”, quais sejam: avalie, aconselhe, acorde, assista e acompanhe. Portanto, os atendimentos iniciais consistiram no levantamento das dificuldades/ potenciais e investigação da relação alimentar com emoções e práticas de exercícios físicos (Avaliação). O terceiro encontro se pautou em orientações interdisciplinares, sinalizando alternativas possíveis (Aconselhe); o estabelecimento das metas ocorreu no quarto atendimento (Acorde); e último consistiu na assistência prestada ao processo de mudança (Assista). Por fim, o caso segue para a fase de monitoramento das pactuações (acompanhe). Diante disso, observaram-se resultados expressivos na mudança comportamental, com adoção de um novo estilo de vida e adesão a hábitos saudáveis, como na alimentação e a prática de exercícios físicos, além do reconhecimento dos fatores psicológicos relacionados ao comportamento alimentar.<strong> CONCLUSÃO: </strong>Nota-se que o atendimento interdisciplinar proporciona diversos benefícios ao tanto ao usuário como para os profissionais envolvidos e o autocuidado apoiado é uma estratégia eficiente para a mudança comportamental.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/190PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO CUIDADO DO RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO INTERNADO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: REPRESENTAÇÕES DE ENFERMEIROS2018-06-19T13:21:45-03:00Adriana Valongo Zanisaisca2017uel@gmail.comVera Lucia Pamplona Tonetesaisca2017uel@gmail.comCristina Maria Garcia de Lima Paradasaisca2017uel@gmail.comEdrian Maruyama Zanisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Os recém-nascidos são encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) logo após o nascimento, não sendo possível o primeiro contato pele a pele com a mãe devido a sua gravidade. Por vezes, as mães nem mesmo conseguem ver a face de seu filho e, dependendo do tipo de parto e do seu estado de saúde, pode demorar horas ou até dias para que o primeiro contato ocorra, sendo especialmente difícil a situação em que o recém-nascido é encaminhado para UTIN em outro hospital que não o que a mãe está hospitalizada, o que pode prejudicar e dificultar ainda mais o futuro contato entre mãe e filho. <strong>OBJETIVO: </strong>apreender as representações de enfermeiros sobre a participação da família no cuidado do recém-nascido de muito baixo peso internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. <strong>MÉTODOLOGIA:</strong> estudo de abordagem qualitativa, realizado por meio de entrevista semiestruturada, na UTI neonatal de três hospitais localizados no município de Londrina- PR. Participaram do estudo todos os 18 enfermeiros atuantes no período de coleta de dados, realizada no período de novembro de 2011 a março de 2012. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> Emergiram dos discursos seis ideias centrais: Inserção ativa no processo de cuidar; A presença dos pais ajuda na recuperação do neonato; Tocar transmite carinho ao filho; O vínculo é importante mesmo na impossibilidade de contato físico; Nem sempre a presença da família contribui com o cuidado e A família deve ser preparada para o cuidado domiciliar. Os enfermeiros representam a participação da família como aspecto importante do processo de cuidar do recém-nascido de muito baixo peso, especialmente por favorecer o vínculo. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Os enfermeiros representam a participação da família como importante no processo de cuidar do recém-nascido de muito baixo peso, especialmente por favorecer o vínculo com o bebê. Em contraponto, apontam situações em que a presença da família dificulta o cuidado profissional ao neonato, como em situações de emergência ou nos casos em que há necessidade de realizar procedimentos invasivos. Os profissionais se sentem, em algumas situações, fiscalizados.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/185O USO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO DRAMÁTICO POR ENFERMEIROS EM HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL PROLONGADA2018-06-19T13:21:45-03:00Ana Pontello Rampazzo Raquel Pontello Rampazzosaisca2017uel@gmail.comNatália Shinkai Binottosaisca2017uel@gmail.comElaine Buchhorn Cintra Damiãosaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>A hospitalização infantil prolongada caracteriza-se pelo fato da criança permanecer distante do convívio dos familiares e da rotina de atividades diárias por longo período. Além disso, os pacientes pediátricos são submetidos à excessivos procedimentos invasivos e dolorosos, que podem resultar tensão, tristeza e ansiedade pela experiência atípica à sua idade. O brinquedo terapêutico dramático (BTD) aplicado por enfermeiros trata-se de uma estratégia relevante para o alívio emocional das crianças, pois permite que elas exteriorizem sentimentos de raiva e hostilidade. <strong>Objetivo: </strong>Realizar sessão de BTD com criança pré-escolar em internação prolongada. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência sobre a aplicação do BTD a uma criança hospitalizada em unidade pediátrica, por enfermeira residente de hospital público do município de São Paulo. A criança, acompanhada pela mãe, foi convidada a participar da brincadeira e informada sobre a duração da sessão de 30 minutos. Na cama da criança, brinquedos representativos da família, profissionais de saúde, animais, objetos de uso hospitalar e uso doméstico, boneco para realização de procedimentos, blocos de encaixar foram dispostos para a manipulação pela criança, sob supervisão do profissional. <strong>Resultados e Discussão:</strong> A criança manipulou primeiramente os objetos domésticos, talvez por serem mais comuns à sua rotina fora do hospital. Em seguida, interessou-se pelos materiais hospitalares como estetoscópio, inalador, materiais para punção venosa, passando a reproduzir os procedimentos de ausculta pulmonar e cardíaca, inalação e aplicação de medicamentos vias oral e endovenosa. Realizou simulações repetidas da punção venosa no boneco, com os objetos hospitalares de forma semelhante aos procedimentos realizados consigo. <strong>Conclusão: </strong>A criança pôde manifestar seus sentimentos de ansiedade e de agressividade associados à experiência de hospitalização. Desse modo, por meio do BTD, e conseguiu expressar-se livremente e dramatizarem situações domésticas como aquelas relacionadas às experiências hospitalares traumáticas. Conclui-se que o BTD, como um instrumento de intervenção do enfermeiro à criança hospitalizada, é adequado para favorecer a expressão de sentimentos e o alívio emocional da criança hospitalizada.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/184ISOLAMENTO HOSPITALAR PEDIÁTRICO: ATENÇÃO HUMANIZADA NO ATENDIMENTO EM ENFERMAGEM2018-06-19T13:21:46-03:00Nicole Schulkasaisca2017uel@gmail.comLuana Claudia dos Passos Airessaisca2017uel@gmail.comLidiane Ferreira Schultzsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A criança que necessita de hospitalização já é acometida a certo isolamento social. O atendimento humanizado da se com grande importância quando se depara com questões de fragilidade emocional da vida humana, como ocorre durante uma situação de isolamento pediátrico (CARDIM, 2008). <strong>OBJETIVO:</strong> Relatar através de uma reflexão crítica sobre o atendimento à criança em isolamento hospitalar pediátrico. <strong>MÉTODO: </strong>Trata-se de um relato de experiência analítico descritivo realizado a partir das reflexões de uma acadêmica de Enfermagem, sobre as suas percepções quanto ao cuidado à criança em isolamento hospitalar. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES:</strong> Durante o estágio no pronto socorro de um Hospital Infantil de referência no atendimento pediátrico para o norte do Estado de Santa Catarina, a acadêmica em Enfermagem da Instituição Educacional Luterana Bom Jesus – IELUSC teve a oportunidade de cuidar de uma paciente em isolamento por diagnóstico de <em>herpes zoster</em>. Quando trata-se de um isolamento por conta de uma patologia infecciosa, a criança passa a ser alocada em um quarto apropriado para tal, sendo isolada para sua proteção e para proteção dos demais. Seu espaço para o brincar também sofre limitações, podendo ser interpretado pela criança como um castigo. Frequentemente se faz presente as alterações bruscas de humor, o choro descontrolado, e a difícil compreensão de seu estado bio-psico-social potencializa essas características. Nesses casos, o isolamento não é apenas físico, mas também social, já que a criança fica impossibilitada de estar na presença de todos os seus amigos e familiares. É importante que a equipe de enfermagem esteja sensibilizada para usar de estratégias e tecnologias que favoreçam a aproximação com a criança, a partir de uma abordagem voltada para recreação e brincadeiras, como o uso do Brinquedo e Brinquedo Terapêutico, por exemplo. O profissional da enfermagem deve manter uma relação afável com o usuário e sua família, estando sempre disponível para dialogar. <strong>CONCLUSÃO: </strong>O cuidado humanizado em uma situação de isolamento pediátrico vai além da reabilitação física, mas também engloba o estado emocional, social e espiritual. O profissional que atua na pediatria tem sempre dois indivíduos para se atentar, sendo eles, a criança ou adolescente e o acompanhante.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/183BRINQUEDO TERAPÊUTICO E DIABETES MELLITUS: SUA UTILIZAÇÃO NO DOMÍCILIO2018-06-19T13:21:46-03:00Letícia Roberta Pedrinhosaisca2017uel@gmail.comIeda Harumi Higarashisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O DM tipo I é uma doença autoimune, onde o sistema imunológico do corpo ataca as células produtoras de insulina no pâncreas, É o mais comum em crianças (IDF, 2015). É necessário considerar os cenários significativos para a criança, para lhe oferecer apoio psicológico e suporte em doenças crônicas como o DM1 (SPARAPANI, 2012). Brincar é uma necessidade da infância, onde ela expressa seus sentimento os e ansiedades. Na assistência de enfermagem à criança, tem-se utilizado o Brinquedo Terapêutico-BT como forma de aliviar as ansiedades das crianças, (RIBEIRO, 2008). <strong>OBJETIVO:</strong> analisar as intervenções realizadas com crianças no enfrentamento do Diabetes Mellitus através da utilização do Brinquedo Terapêutico no ambiente domiciliar. <strong>METODOLOGIA: </strong>Trata-se de revisão integrativa. Realizada a partir do seguinte questionamento: quais as intervenções realizadas com crianças no enfrentamento do DM1 através da utilização do Brinquedo Terapêutico no ambiente domiciliar. A busca dos textos foi realizada entre Agosto e Setembro de 2017 nas seguintes bases de dados: Library of Medicine National Institutes of Health (Pubmed), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), SCOPUS (Elsevier), Web of Science e Sientific Eletronic Library Online (SCIELO). Os descritores selecionados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e MeSH Database foram: <em>play therapy</em>, <em>child, nursing e diabetes.</em> <strong>RESULTADOS:</strong> Obteve-se 2 artigos, publicados em 2015 E 2017. No estudo de La Banca (2015), o brinquedo foi utilizado como um instrumento para aliviar as tensões, proporcionando melhor domínio da vivência de sua doença, realizado em ambiente extra-hospitalar. O estudo de 2017 de Tilbrook at al (2017) tratou-se de uma revisão integrativa onde apontou a utilização de marionetes para avaliação do tratamento em crianças com DM1. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Diante dos poucos estudos sobre a temática e frente ao progressivo aumento da incidência do DM tipo 1 na infância, são necessárias estratégias para o enfrentamento desta condição crônica pelas crianças. O Brinquedo Terapêutico é um instrumento que valoriza a participação das crianças na sua condição crônica e deve ser utilizado em outros os ambientes, além do hospitalar buscando prevenção de episódios de descompesação e reinternações pelo Diabetes.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/182ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA ATRAVÉS DA PUERICULCUTA COM ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE APUCARANA – PR2018-06-19T13:21:47-03:00Ana Paula Rosendo Ferreira Gonçalvessaisca2017uel@gmail.comRafaela Vieira Jorgesaisca2017uel@gmail.comCarolina Ribassaisca2017uel@gmail.comGislaine Aparecida de Oliveira da Silvasaisca2017uel@gmail.comRubia Camila Sehnemsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução</strong>: A puericultura efetiva-se pelo acompanhamento periódico e sistemático das crianças para a avaliação de seu crescimento e desenvolvimento. O Ministério da Saúde recomenda consultas mais freqüentes até o segundo ano de vida, porque representam momentos de oferta de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças. <strong>Objetivo</strong>: a puericultura multiprofissional surge com o objetivo de possibilitar uma assistência integral, promover qualidade de vida, contemplando todas as áreas do saber no campo da saúde. <strong>Metodologia: </strong>este estudo consiste em um relato de experiência dos profissionais inseridos no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família acerca da Puericultura Multiprofissional que está sendo realizada semanalmente desde o mês de Abril, na Unidade Básica de Saúde Dr. Raul Castilho, no Município de Apucarana-PR. As consultas multiprofissionais foram até então realizadas pelos profissionais: enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta, profissional de educação física e psicóloga. <strong>Resultados e discussão</strong>: a Puericultura realizada de forma multiprofissional favoreceu a troca de experiências e saberes entre a equipe de saúde e desta com a população participante. Possibilitou um espaço para que os responsáveis pudessem realizar questionamentos extremamente pertinentes por perceber a presença de outras categorias profissionais. Proporcionou um momento de cuidado voltado para a mãe, pois na maioria das vezes o foco se restringe somente a criança quando essa prática é realizada por um só profissional. Permitiu o trabalho de temas de promoção e prevenção das diversas categorias com um olhar integral a criança. A partir dessa prática surgiu a ideia de se executar um grupo de Puericultura, dividido por faixas etárias onde serão abordados os temas mais relevantes para cada uma delas. Espera-se que seja um rico espaço para educação em saúde, além de propiciar um momento de interação entre os pais/responsáveis, esclarecimento de dúvidas e executar algumas praticas com as crianças. <strong>Conclusão: </strong>Essa é uma prática muito importante para se compreender o trabalho em equipe, bem como reorganizar o modo de fazer assistência à saúde da criança, a partir dos espaços de trabalho, rompendo com o modelo biomedicista.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/181VISITA AO PARQUINHO COM CRIANÇA DEPENDENTE DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:47-03:00Kamila Onose Araujo Cunhasaisca2017uel@gmail.comCamila Fortes Corrêasaisca2017uel@gmail.comEly Bueno da Silvasaisca2017uel@gmail.comEly Bueno da Silvasaisca2017uel@gmail.comKelly Moraessaisca2017uel@gmail.comMarcia Maria de Medeirossaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução</strong>: A hospitalização de crianças é uma condição impactante devido a interrupção dos hábitos rotineiros e afastamento do convívio e ambiente familiar. Para minimizar esse impacto, um dos recursos é transformar o ambiente hospitalar em um local agradável, e considerando os princípios da humanização, buscar ir além dos limites das intervenções medicamentosas ou das técnicas de reabilitação. <strong>Objetivo</strong>: Descrever uma visita ao parquinho do hospital com criança em Estado Vegetativo Persistente dependente de Ventilação Mecânica. <strong>Metodologia</strong>: A experiência em questão ocorreu em um hospital universitário, no Sul do estado de Mato Grosso do Sul. MS. Após consenso entre a equipe multiprofissional, foi decidido que MSF, 3 anos, poderia fazer uma visita ao lado externo, onde se localiza o parquinho da pediatria. Foi utilizado um berço de transporte, cilindro de oxigênio e a ventilação foi mantida por pressão positiva com balão auto-inflável com válvula. A monitorização do paciente se deu por oxímetro portátil. Os profissionais da enfermagem e da fisioterapia atuaram na ventilação e monitorização da criança. <strong>Resultados e discussões:</strong> M.S.F, indígena, residente em aldeia, após episódio de broncoaspiração evoluiu para Estado Vegetativo Persistente. No dia 23 de Agosto de 2017 (4 meses de internação), foi levado para uma visita a área externa do hospital. Na visita foi possibilitado o banho de sol, o contato com o vento e com os sons de pássaros. Percebeu-se que durante a visita a criança demonstrava face de atenção aos sons e as sensações provocadas pelo ambiente. M.S.F permaneceu na área externa por cerca de 1 hora e meia e não apresentou instabilidade durante nem após a atividade. Considerando as limitações de uma criança com comprometimento neuropsicomotor, a atividade de passeio no parque é vista como uma adaptação às atividades lúdicas. A Humanização do atendimento, a estimulação do desenvolvimento psicossocial da criança e a prevenção da saúde mental dos diferentes intervenientes fazem também parte das vantagens apontadas à inserção do lúdico em contexto pediátrico. <strong>Conclusão:</strong> Evidenciou-se que a equipe teve uma abordagem humanizada, o que gerou satisfação aos envolvidos, empatia e a percepção dos bons resultados para a criança.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/180HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL E O BRINCAR: UM RELATO E EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:48-03:00Caroline Fantinisaisca2017uel@gmail.comMaíra Bonafé Seisaisca2017uel@gmail.comThais Valéria dos Santos de Oliveirasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O período de hospitalização pediátrica ocasiona alterações na vida como procedimentos invasivos, separação dos amigos e familiares, contrição de movimentos e mudança de ambiente. Nesse período, a criança se encontra em situação de desamparo, devido à fragilidade decorrente a doença, resultando em transtornos de comportamento, fobias, regressões, estados depressivos, entre outros. Nesse sentido, o brincar pode ser um instrumento importante no ambiente hospitalar, facilitando a internação, por ser um meio de expressão da angústia, agressividade e destrutividade. Para Winnicott, o brincar vincula-se à saúde e facilita o crescimento e desenvolvimento humano e, além disso, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo e com os outros. <strong>OBJETIVO</strong>: Discutir a importância do brincar no processo de hospitalização por meio do Sensibilizarte, projeto de humanização em saúde. <strong>METODOLOGIA: </strong>As observações e interações foram realizadas em entradas na pediatria de hospitais da cidade de Londrina-PR, através do Sensibilizarte, projeto composto por quatro frentes: Palhaço, Contação de Histórias, Música e Artesanato. Para este trabalho, centrou-se nas ações da frente da Música e do Artesanato. <strong> RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> As entradas nos quartos das crianças proporcionaram a observação das crianças usualmente exercendo alguma forma de brincadeira, com convite ao brincar conjunto a elas. Neste sentido, nota-se que esta atividade passa a ser uma maneira de vinculação com a criança, compreendendo que o brincar implica em acesso ao gesto espontâneo e ao viver criativo. Tais aspectos, em uma perspectiva winnicottiana, são vistos como carregados de uma função curativa e implicados na terapia em busca da saúde. Notou-se, contudo, situações nas quais as crianças se assustavam com a presença dos sensibilizaristas, haja vista a entrada nos hospitais com os rostos pintados e adereços coloridos aplicados ao tradicional avental dos profissionais da saúde. Contudo, por meio do manejo acolhedor e da aproximação feita com o brincar, foi possível operar na área do espaço potencial, tal como proposto por Winnicott. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Apesar do contato com a criança ser breve, pode-se observar a importância do brincar, o qual possibilita que a criança consiga lidar criativamente com a nova realidade, o hospital, e assim expressar seus sofrimentos.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/179INTOXICAÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIA: SOCORROS DOMICILIARES REALIZADOS POR FAMÍLIAS2018-06-19T13:21:48-03:00Camila Cristiane Formaggi Salessaisca2017uel@gmail.comPatrícia Suguyamasaisca2017uel@gmail.comNatália Simeão Milansaisca2017uel@gmail.comMárcia Regina Jupi Guedessaisca2017uel@gmail.comMagda Lúcia Félix de Oliveirasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Na primeira infância, os acidentes têm sido responsáveis por lesões e óbitos infantis no Brasil e no mundo e estão intimamente relacionados com o ambiente domiciliar e ao comportamento da família. Apesar de a família ser a unidade social com papel de promover a saúde e o bem-estar aos seus integrantes, desempenhando atividades de proteção, segurança e cuidados iniciais diante de eventos inesperados e com risco de morte, muitas condutas iniciais de familiares diante de acidentes domésticos não tem evidência científica, e em muitos casos, agravam o quadro clinico dos acidentes. <strong>OBJETIVO: </strong>Identificar o local de ocorrência de acidentes toxicológicos infantis, a presença de um familiar e os socorros domiciliares realizados. <strong>METODOLOGIA</strong>: Estudo transversal e exploratório, com análise retrospectiva em fichas epidemiológicas de Ocorrência Toxicológica de crianças de zero a quatro anos, arquivadas em um centro de informação e assistência toxicológica do noroeste do Paraná, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2013. Para processamento dos dados constituiu-se um banco de dados eletrônico, utilizando o software <em>Microsoft Excel® </em>2010, e os resultados foram analisados descritivamente. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong>: Foram analisadas 1012 fichas, a maioria de crianças do sexo masculino (54,9%), idade de um a dois anos (64,3%) e medicamentos como principais agentes (39,6%). A maioria dos acidentes aconteceu na residência (94,8%), com 868 (85,8%) crianças acompanhadas dos pais ou outro responsável adulto. Imediatamente após o reconhecimento do episódio de intoxicação, 229 (22,6%) adultos realizaram socorros domiciliares, e as principais ações informadas foram realização de descontaminação do local afetado por lavagem e por meio mecânico (49,3%), medidas consideradas adequadas em todos os casos estudados; administração de líquidos para diluição do agente (32,8%), indicada apenas em situações específicas; e indução de vômito/êmese (16,6%), contraindicada em todos os casos. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Encontrou-se acidentes domésticos e presença dos pais no momento da intoxicação. A maioria dos socorros domiciliares realizados nem sempre estavam de acordo com evidências científicas e sim ligadas a crenças inadequadas, denotando a falta de preparo dos pais e responsáveis sobre como reagir imediatamente a uma intoxicação acidental.Saúde da criança</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/178O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM E O CUIDADO À CRIANÇA E SUA FAMÍLIA NO PROCESSO DE ADOECIMENTO, HOSPITALIZAÇÃO E MORTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:49-03:00Bianca Regina de Barros Kirchchoffsaisca2017uel@gmail.comPatrícia Franciele Tomasi Diogosaisca2017uel@gmail.comLuana Claudia Aires Passossaisca2017uel@gmail.comLidiane Ferreira Schultzsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Experiências profissionais marcam nossas vidas e fortalecem a construção da identidade pessoal e profissional. <strong>OBJETIVO: </strong>Relatar a experiência frente ao cuidado de enfermagem realizado a uma criança e sua família durante o processo de adoecimento, hospitalização e morte. <strong>METODOLOGIA: </strong>Relato de experiências crítico, reflexivo realizado por alunas do curso de Graduação em Enfermagem de um município do Estado de Santa Catarina. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO: </strong>A HISTÓRIA DE UMA PRINCESA: História relatada sobre uma menina que nomearemos de Princesa e sua família. Prematura, pesando 600 gramas, permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e após obteve alta hospitalar. Sua reinternação foi por diagnóstico médico de pneumonia grave, entubada, permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.CONSTRUINDO O VÍNCULO COM A CRIANÇA E A FAMÍLIA: Durante este período, o vínculo com a criança e a familia foi construído e destacamos a união, fortes relações e todo o cuidado existentes nesta família com a criança. APOIANDO A FAMÍLIA NOS PROCESSOS DE HOSPITALIZAÇÃO: Para família que vivencia o contexto de hospitalização do seu filho e necessita fazer a opção e autorização para a realização de qualquer procedimento, muitos sentimentos são relatados e o medo sobre a decisão a ser tomada era algo assustador nesta família. A abordagem adequada e o vinculo formado equipe-criança-família favoreceram as aproximações, conversas, apoio, orientações, informações e cuidado. TENDO ESPERANÇA, CUIDANDO E SUPERANDO OBSTÁCULOS PELA FAMÍLIA: O procedimento da traqueostomia na criança foi vivenciado pela familia como uma possibilidade de oferecer melhor qualidade de vida e a ida para o domicilio. Muitos obstáculos foram superados pela família e equipe de saúde nesta trajetória até a morte da criança. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A história relatada, nos leva a refletir que profissional eu escolho ser? Como fazer parte da vida dessas crianças e suas famílias intervindo e ajudando a família frente a situação vivenciada? Como favorecer o empoderamento da família e auxiliar nas decisões que precisam ser tomadas? Como futuras enfermeiras, pretendemos ser profissionais que realmente façam diferença e tornar co-responsáveis não apenas pela saúde física mas pelo cuidado em uma dimensão bio-psiquica-social-espiritual.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/177ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES EM USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS2018-06-19T13:21:49-03:00Lediane da Silva Joaseirosaisca2017uel@gmail.comMirella Cavalcante Coelhosaisca2017uel@gmail.comCarolina Jungsaisca2017uel@gmail.comLuana Cláudia dos Passos Airessaisca2017uel@gmail.comLidiane Ferreira Schultzsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A adolescência é uma fase de transição da infância para a vida adulta, etapa de formação dos valores e características. De acordo com Pain (2017) o consumo de drogas ilícitas e álcool nessa faixa etária está cada dia maior e acontecendo precocemente. Na maioria das vezes a criança ou o adolescente não assumem a dependência e acreditam que podem sair do vício a qualquer momento, necessitando nestas situações de um atendimento humanizado dos profissionais de saúde (MOURA,2016). <strong>OBJETIVO: </strong>Descrever a experiência das alunas do curso de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior de Santa Catarina em uma instituição de atenção psicossocial para Adolescentes de 12 a 18 anos que fazem uso de substâncias psicoativas em Joinville. <strong>METODOLOGIA: </strong>Trata-se de um relato de experiência descritivo relacionado ao estágio e atividades realizadas no serviço de atenção ao adolescente usuário de substâncias ilícitas. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> O serviço presta assistência relacionada a oferta de programa terapêutico a adolescentes de 12 a 18 anos incluindo desintoxicação e reinclusão em meio social. É oferecido tratamento a ambos os sexos, incluindo abrigo, alimentação, atividades lúdicas, esportes, continuação da educação escolar, dentre outras, ainda auxiliam na dinâmica do abrigo, e são responsáveis pela organização de seus quartos . Moura (2016) descreve que quando crianças e adolescentes são usuários de substâncias psicoativas esse comportamento prejudica a saúde, desenvolvimento corporal e social, induz a práticas violentas e torna os jovens mais vulneráveis a sofrer violência. As alunas elaboraram uma dinâmica cujo principal objetivo era integrar os participantes, proporcionar o autoconhecimento, socialização e troca de vivências sem perder o lado inocente de ser criança e adolescente. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Viu-se que a adolescência é uma fase de formação, e nesta idade os jovens acham que podem abandonar o vício a qualquer momento e a violência e o abandono nestes casos está muito presente<strong>. </strong>A importância de uma intervenção é real para os dias de hoje uma vez que os adolescentes estão cada dia mais negligenciados, uma atenção integral envolvendo todas as especialidades e com profissionais qualificados, potencializam as ações de atenção à saúde para atender as necessidades deste público.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/176PROMOÇÃO DA HIGIENIZAÇÃO ORAL ATRAVÉS DO PROJETO SAÚDE BUCAL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE BANDEIRANTES-PR2018-06-19T13:21:50-03:00Luiza Ferreira Rigonatti Silvasaisca2017uel@gmail.comAmanda Ribeiro do Espirito Santosaisca2017uel@gmail.comJoão Lopes Toledo Netosaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A saúde bucal faz parte integrada da higiene geral, se for realizada de forma precária ou errônea, poderá ser um fator desencadeante para vários problemas, como cárie dentária, gengivite, periodontite, câncer bucal, e outros. Portanto a promoção da higienização bucal nas escolas serve como estratégia para redução ou erradicação dos fatores de risco a saúde. A abordagem do assunto é realizada de forma com que as crianças interajam, fazendo com que ocorra motivação na busca do autocuidado da saúde bucal. As atividades realizadas são lúdicas e variadas, sendo recreativas e com aprendizagem, ensinando a escovação e alimentação correta. <strong>OBJETIVO: </strong>Promover melhoria na higienização oral das crianças nas escolas de Bandeirantes-PR. <strong>METODOLOGIA: </strong>São realizadas atividades no projeto saúde bucal, como teatro do tigrão que mostra importância da escovação, “bocão” para ensinar como escovar os dentes, livro do “crocodente” ensinando o que deve ou não comer, quando deve realizar escovação, quantas vezes e o tempo. Outras atividades realizadas como, bingo, caça palavras, caça figuras, de pintar, decorar os dentes com o que faz bem e mal, jogo da memória, ligar os pontos, entre outros, são para diversão e fixação sobre a importância do cuidado da saúde bucal e diferenciar o certo do errado. Por fim, temos a escovação na prática, quando levamos os kits de escovação, com escova e creme dental, para aplicar o que as crianças aprenderam em sala, reforçando a importância da escovação. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO: </strong>Os resultados atingidos pelo projeto saúde bucal são gratificantes. No qual, as crianças que foram alcançadas relatam sobre aderir à escovação todos os dias, ensinando para os pais, irmãos e outros familiares sobre os hábitos saudáveis e escovação correta. Relatos de professores sobre a mudança comportamental das crianças em relação à saúde bucal, observando a motivação deles em realizar a higiene bucal nas escolas e conversas de crianças em sala de aula sobre o mesmo.<strong> CONCLUSÃO: </strong>A promoção da higienização bucal nas escolas é de grande relevância, sendo local onde as crianças estão para aprendizagem, levando seus conhecimentos alem da instituição e para toda a vida, proporcionando melhora na qualidade de vida.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/175VIVÊNCIA DE CLÍNICA AMPLIADA EM UM AMBULATÓRIO DE TOXICOLOGIA INFANTIL2018-06-19T13:21:50-03:00Camila Cristiane Formaggi Salessaisca2017uel@gmail.comTuanny Kitagawasaisca2017uel@gmail.comAna Gabriela Gomes Ferrari Strangsaisca2017uel@gmail.comJéssica Torquetti Heberlesaisca2017uel@gmail.comMagda Lúcia Félix de Oliveirasaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Clínica Ampliada consiste na articulação e diálogo de diferentes saberes para compreensão dos processos de saúde-doença, integrando abordagens multiprofissionais em um manejo eficaz da complexidade da atenção em saúde. O Ambulatório de Toxicologia Infantil (ATI) do Centro de Controle de Intoxicações do Hospital Universitário Regional de Maringá (CCI/HUM) promove o acompanhamento de egressos de intoxicação infantil, respeitando o contexto familiar e incentivando o uso de medidas simples de segurança e proteção à família. <strong>OBJETIVO</strong>: Relatar a experiência da prática multiprofissional no ATI, na perspectiva da Clínica Ampliada. <strong>METODOLOGIA</strong>: Relato de experiência, a partir da revisão de literatura e reflexão da vivência dos autores no ATI. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong>: O ATI atende crianças egressas de intoxicação e cadastradas no CCI/HUM. Este Centro é um serviço de atendimento multiprofissional às urgências toxicológicas, presta informações toxicológica à profissionais da saúde e à população leiga, por meio telefônico, online ou presencial. A equipe do ATI é composta por enfermeiros, psicólogos e médicos da equipe técnica do Centro, que supervisionam atividades ambulatoriais de alunos de graduação e pós-graduação em Enfermagem e Medicina. Com o pressuposto de que a abordagem integral à saúde de pessoas/famílias é facilitada pela soma de olhares de distintos profissionais da equipe de saúde, os encontros profissionais-crianças-famílias são operacionalizados em planejamento da assistência - quando profissionais de enfermagem acolhem as famílias por meio remoto para agendamento ambulatorial das crianças que necessitam de atenção pós-alta hospitalar; execução do atendimento - realizado com presença de membros da equipe-criança-família em um mesmo espaço físico, e cogestão profissional do cuidado; e a avaliação do caso após o atendimento ambulatorial - discussão da necessidade de encaminhamentos para serviços de referências na rede de atenção à saúde ou de acompanhamento pelo Programa de Visita Domiciliar ao Intoxicado do CCI/HUM. <strong>CONCLUSÃO</strong>: O atendimento multiprofissional na perspectiva da Clínica Ampliada favorece um ambiente para educação em saúde e possibilita que profissionais envolvidos no cuidado à criança intoxicada e sua família desenvolvam ações de maneira complexa, singular e também, coletiva.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/174O CUIDADO CANGURU EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO2018-06-19T13:21:51-03:00Giovanna Moreira de Pontessaisca2017uel@gmail.comKarla Karoline Bacellarsaisca2017uel@gmail.comEdilaine Giovanini Rossetosaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Com a preocupação em criar uma assistência neonatal com foco na humanização o Ministério da Saúde criou, em 2002 a Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru, que visa colocar bebê em contato pele a pele com seus pais. Os benefícios do cuidado canguru envolvem promoção do vínculo bebê-família, melhora no desenvolvimento sensorial, redução de estresse e dor e estimulação do aleitamento materno entre outros. <strong>OBJETIVO:</strong> Determinar a incidência da realização do canguru de todos os bebês internados na Unidade Neonatal, além de caracterizar os mesmos de acordo com peso, idade gestacional e período de hospitalização. <strong>RESULTADO E DISCUSSÃO: </strong>Dos 686 recém-nascidos da pesquisa, 273 (39,8%) adotaram o método canguru. A maioria dos bebês que fizeram canguru 90,9% (248), permaneceram pelo menos 60 minutos em canguru, e 9,1% (25) fizeram menos que 60 minutos. Importante enfatizar que dos bebês que aderiram ao MC 53,4% fizeram a primeira sessão em até 6 dias de vida, e a grande maioria (82,7%) fez a primeira sessão em até 15 dias de vida, mesmo com a mediana do tempo de início para o primeiro canguru sendo de 6 dias. Com relação ao tempo de internação, 30% ficaram internados durante 3 dias, o que interfere na incidência do cuidado canguru, pois os RNs que ficam internados por curto período de tempo, dificilmente realizam o este método. A mediana de tempo de internação foi de 9 dias, sendo o tempo mínimo de 1 dia e o máximo de 163 dias. A maioria dos RNs foram classificados com peso abaixo de 2500g, totalizando 63,5%, na sequência, podemos relacionar o peso ao nascer com a Idade Gestacional, pois a proporção dos RNs que nasceram pré-termo foi de 70,9%. <strong>CONCLUSÃO</strong><strong>: </strong>Conclui-se que a incidência de canguru foi relativamente baixa, principalmente quando se observa a população com relação ao peso e idade gestacional, ou seja, população que se enquadra nos critérios preconizados pelo Ministério da Saúde, bebês pré-termo ou de baixo peso.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/217O PALHAÇO COMO INSTRUMENTO DE ENFRENTAMENTO À HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:51-03:00Camila Liviero de Mourasaisca2017uel@gmail.comAmanda Lotterman Limasaisca2017uel@gmail.comMaíra Bonafé Seisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A infância é o período em que a criança é estimulada todo momento a desenvolver processos cognitivos, físicos e a estabelecer relações sociais no meio em que é inserida. Contudo, muitas delas estão sujeitas à necessidade de uma hospitalização precoce que ocorre durante a fase em que se encontram vulneráveis à fatores estressores devido às mudanças relacionadas ao ambiente e a sua nova condição de saúde. Diferente da idade adulta, na infância são poucos os mecanismos de enfrentamento conhecidos, portanto, faz-se necessário buscar novas estratégias que possam auxiliá-la neste processo. <strong>OBJETIVO</strong>: Relatar os resultados do uso da linguagem artística do palhaço como estratégia para amenização dos fatores estressores causados pela hospitalização infantil. <strong>METODOLOGIA</strong>: Trata-se de um relato de experiência a partir das vivências de discentes colaboradores do projeto de extensão Sensibilizarte na frente de atuação do palhaço durante ações realizadas em uma unidade de internação pediátrica. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong>: Durante nossas ações as crianças são sempre questionadas se querem nos receber, permitindo que ela escolha brincar ou não. Damos a oportunidade de uma sensação de controle que lhe foi retirado, já que durante a internação é submetida à diversos procedimentos sem possibilidade de escolha. O fato de dar a ela uma opção faz a diferença, já que muitas vezes é o único “não” que ela poderá dizer naquele dia. O palhaço busca nela o que há de bom e a faz se tornar o centro da ação dando oportunidades de fazer escolhas, de acordo com as ferramentas disponíveis e cedidas à nós. O palhaço tira a lógica do hospital e traz novamente à tona lógica da criança. Percebe-se que elas são mais beneficiadas com brincadeiras e ações expressivas que estimulam seus sentidos além da interação, comunicação e estabelecimento de relações com os colaboradores caracterizados como palhaços. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Observou-se que as intervenções podem proporcionar aos pacientes benefícios emocionais, sociais, cognitivos e psicológicos através das atividades e intervenções lúdicas que permitam levá-los temporariamente para fora do quarto de hospital, proporcionando a elas a oportunidade de um mecanismo de enfrentamento frente à sua hospitalização. </p>2018-06-19T12:54:06-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/218APLICAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO POR ESTUDANTES DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:52-03:00Luana da Silvasaisca2017uel@gmail.comWellington Garcia Siqueirasaisca2017uel@gmail.comRosângela Aparecida Pimenta Ferrarisaisca2017uel@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: hospitalização é um período traumático, estressante e angustiante para uma criança, pois é tirada de seu meio social sendo admitida num espaço desconhecido, lhe causando medo pelos fatores que a cercam. O Brinquedo Terapêutico (BT) proporciona à criança um ato humanizado através de brincadeira lúdica, em que ela possa transferir seus sentimentos para o brinquedo durante o ato de brincar. OBJETIVO: relatar a aplicação do BT à criança para o preparo préoperatório em unidade pediátrica. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo relato de experiência em hospital escola público, Londrina-PR, quanto à aplicação do BT por estudantes de Enfermagem no preparo pré-operatório com a participação da criança e sua mãe, em 2017. Previamente, os estudantes participam de encontros teórico-práticos. Posteriormente, duplas de estudantes aplicadores, cumprem escala diária de atendimento na unidade. Após aplicação avalia-se a necessidade de outras sessões, pois a criança poderá ser submetida a procedimentos que poderão ser orientadas mediante as novas sessões. RESULTADOS: Criança de cinco anos, sexo feminino, internada para procedimento cirúrgico. Realizou-se abordagem inicial solicitando autorização da mãe e criança. Preparou-se a boneca conforme características da criança favorecendo associação, facilitando o processo de transferência de seus sentimentos para a boneca. A criança mostrou-se à vontade verbalizou quanto aos procedimentos que realizava no boneco, refletindo procedimentos que foi submetida na internação. A criança transpassou para o boneco características e singularidades que englobavam seu cotidiano, como o nome escolhido, gostos e desagrados. Sua acompanhante a estimulava a verbalizar sobre suas vontades e desejos, que eram atendidas por respostas curtas. Na sessão do BT questionou-se a criança o motivo da internação, respondeu que sabia, porém, encontrava-se receosa com o procedimento, portanto através da aplicação do BT conseguiu-se explicar o procedimento e acalmá-la, assim como dialogar com a mãe, que ressaltou a importância desse projeto dentro da unidade pediátrica. CONCLUSÃO: A aproximação de estudantes de enfermagem e estabelecimento de vínculo, com crianças e mães, no ambiente hospitalar requer diálogo, acolhimento e estratégias como o BT, minimizando o estresse e possibilitando a criança expressar seus sentimentos, auxiliando o profissional reconhecer singularidades do infante e estabelecer confiança com este. </p>2018-06-19T12:55:18-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/215CRIANÇA PRÉ-CIRÚRGICA DO HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA – UNIDADE BELA SUIÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA UTILIZANDO A OBRA “ A OPERAÇÃO DE LILI” DE RUBEM ALVES2018-07-26T00:21:58-03:00Andrea Tognon Tomezaksaisca2017uel@gmail.comGuilherme de Aquino Felixsaisca2017uel@gmail.comJúlia Andréa Cardoso Pupinsaisca2017uel@gmail.comMaria Tereza da Costa Carvalhosaisca2017uel@gmail.comSamanta Soares dos Santossaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A experiência da hospitalização revela-se para a criança como uma situação nova e desconhecida, que envolve modificações nas suas atividades rotineiras e de convívio social da qual esta habituada. Visando a sensibilização desse processo, com o intuito de desenvolver práticas pediátricas humanizadas junto aos pacientes e famílias no preparo cirúrgico, o <em>Hospital do Coração – Unidade Bela Suíça</em> implanta o Projeto: “Criança Pré-Cirúrgica”. ). <strong>OBJETIVO:</strong> O projeto objetiva preparar a criança e a família para procedimentos cirúrgicos por meio de orientações e cuidados adequados, humanizando a experiência da hospitalização, diminuindo o impacto hospitalar, e esclarecendo aos pais e responsáveis dúvidas relativas a internação, estabelecendo assim uma relação de confiança entre família, instituição e equipe, de maneira a promover a saúde e auxiliar a criança na compreensão de sua hospitalização. <strong>MÉTODO:</strong> Participam do projeto crianças que estão em programação cirúrgica, portanto, semanalmente a equipe de apoio de Serviço Social e Psicologia faz contato com pais e responsáveis convidando-os para participação do atendimento que acontece semanalmente no período vespertino. O atendimento é iniciado com a contação da história “A Operação de Lili”, livro do autor Rubem Alves, que conta a historia de uma elefantinha, que precisava realizar uma cirurgia para retirar seu amigo sapo de sua tromba após uma brincadeira. Após leitura dinâmica, é realizado uma discussão acerca da história, relacionando-a com a cirurgia de cada criança em atendimento. Como auxilio no preparo para facilitar a internação cirúrgica, são manipulados materiais hospitalares (luva, touca, máscara) com o objetivo de criar proximidade com o ambiente hospitalar, o qual será parte do cotidiano da criança e família nos dias de internação. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES: </strong>As ações são realizadas por uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo e enfermeiros do centro cirúrgico. Reconhecendo a importância da avaliação do programa, em todas as reuniões é aplicado questionário pré-cirúrgico e durante a internação questionário pós-cirúrgico para os pais e responsáveis com o intuito de mensurar a avaliação dos participantes envolvidos no programa. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Propiciar um ambiente hospitalar humanizado, com equipe multidisciplinar capacitada a acolher e orientar demandas psicossociais dos pacientes e familiares advindas do período cirúrgico.</p>2018-06-19T12:56:54-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/214ATIVIDADE ASSISTIDA POR ANIMAIS COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:53-03:00Dagmar Willamowius Viturisaisca2017uel@gmail.comElisana Agatha Iakmiu Camargo Cabulonsaisca2017uel@gmail.comValeska Tais de Araújo Hoffmannsaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A Atividade Assistida por Animais (AAA) é benéfica para as crianças em diferentes situações de vida. A hospitalização representa momentos de medo e fragilidade, neste contexto, a atividade com animais revela-se como uma importante estratégia de humanização da assistência às crianças hospitalizadas. Estudos sobre os efeitos da interação homem-animal relatam resultados positivos no desenvolvimento interpessoal, cognitivo, linguagem, mostram ainda que, há uma diminuição da frequência cardíaca e pressão arterial quando ocorre o contato como cão terapeuta. <strong>OBJETIVO: </strong>Proporcionar momentos de interação lúdica entre pacientes e cão terapeuta, visando à humanização da assistência às crianças internadas em um hospital público de ensino. <strong>METODOLOGIA: </strong>O projeto iniciou-se em novembro de 2016, no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná em parceria entre a Assessoria de Controle da Qualidade da Assistência de Enfermagem e a ONG Petiatras com anuência da direção da instituição e aval do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. As crianças consideradas estáveis e seus familiares são convidados a se dirigirem ao hall de entrada do hospital para a interação com os animais. A atividade consiste em visitas quinzenais, aos sábados, com duração de duas horas. Durante a sessão, utilizam-se cães das raças Golden Retriever e Bernese, selecionados por meio de avaliação e acompanhamento das condições de saúde e comportamento. Ressalta-se um cuidado especial com a emissão de atestado de saúde física e certificados de vacinação, além da higiene corporal um dia antes e logo após as visitas. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES: </strong>A AAA está em sua décima sétima edição, a qual vem colaborando para a melhoria da qualidade de vida das crianças hospitalizadas. A AAA estimula o comportamento social, a diminuição do estresse, a melhora do humor e a diminuição do clima de tensão. Durante a visita é possível ver sorrisos e alegria associados à propensão para o toque e carícia nos cães. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A AAA proporciona às crianças, descontração, bem-estar e relaxamento. Tornaram-se mais comunicativas e sentem prazer em brincar com os cães. Em uma perspectiva de trabalho colaborativo, esses resultados geram estímulo e satisfação para a equipe por poderem proporcionar uma experiência ímpar para as crianças hospitalizadas.</p>2018-06-19T12:57:47-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/212RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM DISCENTE DE ENFERMAGEM VIVENCIANDO PRÁTICAS HUMANIZADAS EM UMA UNIDADE PEDIÁTRICA2018-06-19T13:21:54-03:00Raquel Matiolisaisca2017uel@gmail.comFlavia Lopes Gabanisaisca2017uel@gmail.comRosângela Aparecida Pimenta Ferrarisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>A humanização é um tema de extrema relevância dentro do cuidado em saúde. Em unidades hospitalares pediátricas muitos desafios são enfrentados sobre esse tema pela vulnerabilidade das crianças e de seus familiares durante o período de internação. Para os discentes de enfermagem que estão em constante aprendizado, a pediatria torna-se ambiente desafiador e rico em oportunidades para desenvolvimento de práticas de cuidado humanizado. <strong>Objetivo:</strong> relatar o aprendizado de um aluno acompanhando docentes em unidade pediátrica sobre essas práticas. <strong>Metodologia:</strong> relato de experiência desenvolvido a partir de um projeto denominado "Vivências teórico-práticas de discentes de enfermagem junto aos docentes", em que graduandos de enfermagem acompanham docentes, como enfermeiros, em plantões em unidades de internação de um hospital terciário do Norte do Paraná. Oitenta e seis horas práticas foram realizadas por um discente no último ano de enfermagem na unidade mencionada sob supervisão de dois docentes. <strong>Resultados e discussão:</strong> As experiências vivenciadas resultaram em aprendizado e desenvolvimento de habilidades de humanização, como: integrar a família como parte da equipe; abordar de forma diferenciada crianças de diversas idades e capacidades cognitivas; proporcionar métodos de alívio da dor para amenização do sofrimento dessas crianças; fornecer opções de atividades lúdicas como brinquedos, pinturas, desenhos, assistir filmes e ouvir músicas, de acordo com as condições de saúde e idade da criança; proporcionar conforto para crianças em cuidados paliativos; e colaborar com educação permanente feita pelo enfermeiro para a equipe com relação à humanização. Conclui-se que o cuidado humanizado deve ser ensinado e apreendido desde o início da graduação, tornando-se exercício conjunto entre discentes e docentes durante práticas hospitalares. <strong>Conclusão:</strong> A vivência discente em plantões docentes amplia a visão de cuidado individualizado e proporciona aquisição de habilidades direcionadas de assistência de enfermagem, principalmente por permitirem identificar a rotina do enfermeiro dentro de unidades de internação de forma diferenciada em relação aos estágios curriculares pontuais da graduação.</p>2018-06-19T12:58:27-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/211PRODUÇÃO CIENTÍFICA E BRINQUEDO TERAPÊUTICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:54-03:00Ludmilla Laura Mirandasaisca2017uel@gmail.comJuliana Sousa de Almeidasaisca2017uel@gmail.comÉrica Gonçalves Fazollisaisca2017uel@gmail.comDanielle Cortêz da Silvasaisca2017uel@gmail.comRosângela Aparecida Pimenta Ferrarisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>As divulgações de produções científicas proporcionam uma aproximação às necessidades reais do sistema de saúde e vem causando um impacto positivo na assistência. O projeto de extensão Brinquedo Terapêutico permite investigar vários aspectos da hospitalização pediátrica. <strong>OBJETIVO:</strong> evidenciar a produção científica do projeto o Brinquedo Terapêutico. <strong>METODOLOGIA: </strong>Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa do tipo relato de experiência, realizada no Hospital Universitário de Londrina- PR. Esta pesquisa foi desenvolvida por participantes do projeto de extensão: Utilização do Brinquedo Terapêutico em crianças hospitalizadas em uma unidade pediátrica. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES:</strong> O projeto Brinquedo Terapêutico vai além das atividades de extensão sendo a pesquisa uma das ferramentas que auxiliam na formação integral do aluno. Desde sua implantação em 2015, foram elaboradas 12 pesquisas. Em relação à produção científica anual verificou-se que em 2015 o projeto iniciou suas atividades com umaprodução, havendo uma maior elaboração de trabalhos em 2016 com total de 10 pesquisas realizadas. Em 2017 o projeto conta com uma pesquisa concluída e quatro em construção. Toda pesquisa realizada é levada para eventos científicos com o intuito de disseminar o que foi aprendido e permitir que os conhecimentos influenciem a assistência à saúde. Os estudos realizados resultaram em 14 apresentações em eventos científicos sendo 35,71% (n=5) apresentações em eventos internacionais, 28,57% (n=4) em eventos regionais, 21,42% (n=3) em eventos locais e 14,28% (n=2) em eventos nacionais. Uma das apresentações obteve premiação a nível regional. Das apresentações 78,57% (n=11) teve seus resumos publicados em anais dos eventos. Foram construídos dois artigos científicos que foram submetidos à revistas e aguardam publicação. Obteve-se um vasto número de trabalhos realizados e apresentados, permitindo a disseminação do projeto, fortalecimento acadêmico dos estudantes e o reconhecimento da importância do lúdico na hospitalização. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Para tornar conhecido é preciso divulgar as práticas e estratégias realizadas no dia a dia à criança hospitalizada. Ao aplicar o Brinquedo Terapêutico tanto à criança quanto o estudante pesquisador tornam-se favorecidos, humanizando a assistência e adquirindo conhecimentos.</p>2018-06-19T12:59:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/210O BRINCAR NA PSICOTERAPIA ANALÍTICO COMPORTAMENTAL INFANTIL: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:54-03:00Lilian Cristiane Almirão Julianisaisca2017uel@gmail.comTaciana Cristina Alves Souzasaisca2017uel@gmail.comSilvia Aparecida Fornazarisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Diferentemente da psicoterapia de adulto, em que o cliente expõe verbalmente seus sentimentos, a psicoterapia infantil encontra dificuldades nesse sentido, o que pode prejudicar o processo terapêutico. Assim, o brincar em uma psicoterapia infantil apresenta-se como uma alternativa ao relato verbal para a obtenção de informações acerca das variáveis comportamentais da criança. Alternativa que pode se expressar através de atividades como desenhar ou contar histórias, imaginar e interpretar situações, usar bonecos e jogos, colagens, músicas, entre outros instrumentos que pretendem representar uma situação natural para a criança e um ambiente propício à exposição de seus sentimentos, cabendo ao terapeuta identificar a melhor estratégia a ser utilizada em cada caso. O brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança e facilita a aprendizagem de comportamentos adequados, o falar de seus sentimentos, a descrição de seus comportamentos e eventos importantes, a formação de vínculo entre terapeuta-cliente, dentre outros. <strong>OBJETIVOS: </strong>Analisar as contribuições do brincar em uma psicoterapia infantil. <strong>METODOLOGIA:</strong> O trabalho baseia-se na experiência obtida no projeto de extensão “Psicologia Clínica e Comportamental para Pais com Filhos em Tratamento Psiquiátrico”, no atendimento a uma criança do sexo masculino, 8 anos, diagnosticada com Transtorno Opositor Desafiante. A criança permaneceu na terapia por três meses, sendo feita a intervenção por duas terapeutas. Utilizou-se do jogo Pula Pirata, atividades de desenho livre e ao ar livre, construções de origami, brincadeira com blocos de madeira e sessão de cinema. <strong>RESULTADO E DISCUSSÃO:</strong> Ao longo do processo, foi possível identificar o desenvolvimento de vínculo, devido ao cliente expor informações pessoais que lhe causam sofrimento, de estar mais à vontade no <em>setting </em>terapêutico e demonstrações de carinho com as terapeutas através de abraços. Observou-se também os comportamentos problemas característicos do cliente. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Portanto, além de apresentar os comportamentos problemas de maneira direta, a criança pode manifestar tais comportamentos de maneira indireta através de situações lúdicas como brincadeiras e outras atividades. A forma de lidar com os comportamentos problemas que aparecem na sessão por meio do brincar é muito mais contingente, além de proporcionar um ambiente não punitivo para vivenciar as queixas, adquirindo assim, alongo prazo, maior autocontrole.</p>2018-06-19T12:59:39-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/219EDUCAÇÃO SEXUAL APLICADA A ADOLESCENTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-06-19T13:21:55-03:00Carolina Tenório de Oliveirasaisca2017uel@gmail.comKarolaine Fernanda Marquessaisca2017uel@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>A adolescência é uma das fases conturbadas na vida do ser humano. Neste período do ciclo vital são evidenciadas várias transformações que ocorrem ao mesmo tempo na vida dos adolescentes. Muitos destes se sentem perdidos, tornando-se rebeldes e agressivos. Esse comportamento representa uma forma de transmitir sua inquietude, como uma tentativa de compreender as transformações pelas quais estão passando1. Não existem comprovações cientificas sobre quando ocorreu a primeira experiência de ensino e aprendizado sobre sexualidade humana e saúde reprodutiva. Entendendo que os jovens possuem direitos de serem informados sobre estereótipos vivenciados nos relacionamentos, avanço de infecções sexualmente transmissíveis (IST's) e gravidez indesejada durante a adolescência, acadêmicos do 2º ano de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina, foram até escolas e, através de atividades dinâmicas visaram chamar a atenção dos adolescentes, com intenção de realizar orientações quanto à sexualidade humana. <strong>Objetivo:</strong> A ação realizada, constitui-se em Educação em Saúde, com objetivo de causar entendimento dos adolescentes a respeito da importância da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e de gravidez indesejada por meio do uso adequado de métodos contraceptivos. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo, a partir de práticas realizadas em um Centro de Educação Profissional e Social de Crianças e Adolescentes, em Londrina, Paraná.<strong> Resultados:</strong> Foram desenvolvidas dinâmicas com temas relacionados à sexualidade humana, abrindo um espaço de escuta e esclarecimento de dúvidas. A troca de experiência favoreceu o aprendizado tanto para estudantes de enfermagem, quanto para os adolescentes. <strong>Conclusão: </strong>Pode-se concluir que os adolescentes muitas vezes são privados de informações essenciais a formação juvenil, sendo assim, os mesmos ficam a merecer de IST's e gravidez indesejada. Nota-se a importância de intervenções como a em questão para uma eficaz educação em saúde, visando a prevenção. <strong> </strong></p>2018-06-19T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/216PROJETO DE HUMANIZAÇÃO COM OS PAIS DA UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA/ UNIDADE BELA SUIÇA2018-06-19T13:21:55-03:00Ana Carolina Vieira de Souza e Silvasaisca2017uel@gmail.comDenise Marques Guimarães Galvãosaisca2017uel@gmail.comJúlia Andréa Cardoso Pupinsaisca2017uel@gmail.comSamanta Soares dos Santossaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A importância dada aos pais, junto aos recém-nascidos ou crianças, dentro dos hospitais, passou por várias modificações nos últimos tempos. Foi em 1940, através de Edith Jacson que se objetivou o alojamento conjunto dentro das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que se caracteriza pela presença dos pais junto aos cuidados do filho hospitalizado. Porém nota-se que somente há aproximadamente vinte anos os pais estão tendo a oportunidade efetiva de cuidar de seus filhos dentro das UTIs (Klaus e Kennell, 1993). <strong>OBJETIVO:</strong> Para amenizar as dificuldades encontradas neste contexto hospitalar, o Hospital do Coração – Unidade Bela Suíça implanta o <em>“Projeto de Humanização com as Famílias da UTI”</em>, visando criar um espaço humanizado para que os pais possam dar voz a suas emoções, buscando o alívio do sofrimento. <strong>MÉTODO:</strong> Semanalmente as mães ou pais que estão acompanhando a criança internada são convidados pela Psicologia e Serviço Social a participar de uma atividade, cujo o foco não seja necessariamente a hospitalização. As atividades são realizadas uma vez por semana no auditório do hospital e compreendem: sessões de maquiagem, dia da beleza, alongamento e relaxamento, aulas de crochê, confecção de fantoches, <em>yoga</em>, massagem, entre outras. <strong>RESULTADOS E DISCUSSÕES:</strong> A Unidade de Terapia Intensiva é um local que oferece tecnologia avançada para o cuidado de RNs e crianças que necessitam de atendimento intensivo 24h. É necessária a utilização de aparelhos, como monitores cardiorrespiratórios, ventiladores mecânicos, oxímetros, fototerapia, entre outros, podendo causar grande impacto sobre as necessidades físicas e psicológicas dos pacientes e de seus familiares. Para prestar um atendimento de excelência aos pacientes, é preciso, além da atenção aos problemas de saúde, uma atenção especial às questões psicológicas e sociais que estejam envolvidas no processo de hospitalização. Fazem parte da equipe de saúde médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, entre outros. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Oferecer um ambiente de UTI humanizado, que reconheça os pais como indivíduos valiosos e insubstituíveis, representa um poderoso auxilio para aliviar o estresse parental refletindo significativamente nos cuidados com os filhos, tornando a experiência mais tolerável.</p>2018-06-19T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://anais.uel.br/portal/index.php/saisca/article/view/187RELATO DE EXPERIÊNCIA DE INTERNOS DE ENFERMAGEM SOBRE A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO2018-07-26T00:15:54-03:00Iara Beatriz Lanarosaisca2017uel@gmail.comHigor Santos Lopessaisca2017uel@gmail.comRosângela Aparecida Pimenta Ferrarisaisca2017uel@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Brincar é uma atividade essencial que leva a um bem estar holístico da criança, durante a hospitalização o impacto dessas atividades não se perdem, ao contrario, sua ausência pode levar a distúrbios do comportamento podendo abranger agressividade, irritabilidade, inadequação social e alterações do sono. O brinquedo terapêutico (BT) consiste em um brincar estruturado, com objetivo de aliviar a tensão e promover o bem estar da criança hospitalizada, existem estudos que comprovam sua eficácia, em um estudo realizado na cidade de São Paulo avaliou o impacto do BT antes da realização de curativos em crianças no pós-operatório, após a realização do BT as crianças apresentavam uma postura mais relaxada, auxiliando o profissional no procedimento, apresentavam-se sorrindo e ainda houve uma melhora significativa na avaliação da dor onde 97,1% apontaram uma queda no nível de dor após a realização. <strong>OBJETIVO: </strong>O presente trabalho teve como objetivo sensibilizar os internos da unidade de internação pediátrica quanto a esta pratica lúdica já adotada na instituição.<strong> MÉTODO:</strong> Relato de experiência a partir da seleção de pacientes que se enquadrassem nos critérios para a realização do BT bem como a avaliação do impacto causado na criança após a aplicação do mesmo. <strong> RESULTADOS: </strong>Confirmando o presente em literatura a vivencia do BT se dá de maneira efetiva e com resultado imediato em alguns casos, a postura da criança e sua forma de interação conseguem ser modificadas instantaneamente, é notório o impacto que a brincadeira de forma terapêutica causa, proporcionando um ambiente de tranquilidade e risadas em alguns casos, mesmo o discurso dos familiares e acompanhantes vem fortalecendo essa prática. Trazendo um olhar de humanização ao interno, do cuidado prestado, que tem como objetivo o bem estar de forma integral da criança. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Pode se concluir através disso a importância de apresentar vertentes praticas do cuidado humanizado como o BT, bem como gerar uma experimentação nos graduandos desse tipo de atividade buscando internalizar esse padrão de cuidado que almeja o bem estar do paciente além de seu diagnóstico clínico, promovendo uma visão holística do paciente e reconhecendo os detalhes a serem trabalhados.</p>2018-05-27T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##