MERCADO PÚBLICO: TIPOLOGIAS E SOCIABILIDADES DO AMBIENTE URBANO
Resumo
O presente artigo consiste numa breve análise do contexto histórico dos mercados públicos, por meio
de revisões bibliográficas sobre o tema em tela, abordando desde as feiras livres de ruas até a criação efetiva dos
mercados, bem como suas evoluções tipológicas a partir das teorias e concepções higienistas do início do século
XIX, aliadas à inserção do ferro como sistema estrutural, e ainda avalia seus desdobramentos enquanto edificações
de tipologia aberta e fechada, procurando verificar a repercussão na construção desses edifícios. Levantaram-se
dados sobre a implantação dos mercados nas grandes cidades europeias e como repercutiram no Brasil, dando
ênfase especial a alguns edifícios como os mercados municipais das cidades de Recife, São José, Manaus e Belém,
visando uma perspectiva de análise acerca das concepções tipológicas e construtivas dos mercados nessas cidades.
Objetiva-se também identificar como esses espaços públicos tornam-se espaços de sociabilidade. A metodologia
utilizada foi centrada em revisões bibliográficas sobre o tema supracitado, onde foram consultados autores
fundantes, secundários e terciários, sendo necessário uma triangulação com uma análise documental de projetos
arquitetônicos e de registros fotográficos.