OS ASSENTAMENTOS ALÉM DAS BANDEIRAS E FOICES: OS FAZERES, SABERES E DIZERES COMO PATRIMÔNIO CULTURAL
Resumo
A tecnologia vem ao longo dos anos homogeneizando os pequenos fazeres do cotidiano das famílias
brasileiras, estar conectado, tornou-se talvez, uma imposição social, sobrepondo-se a outros hábitos e costumes
que outrora eram a essência do ser social, político e cultural. Embasado nisso, o presente trabalho buscou por meio
da história oral de dez assentadas reconhecer quais são os traços culturais imateriais e materiais cotidianos que
poderiam ser utilizados na constituição do futuro Museu do Assentado e, assim, utilizando-se dos relatos orais e
de uma pesquisa bibliográfica exploratória tornou-se possível reflexionar sobre a importância dessas memórias na
reconstrução, preservação e disseminação do patrimônio cultural rural e agrário na ressignificação das memórias e
dos traços culturais e, também, evidenciar uma visão dos assentamentos além das bandeiras e foices.