A naturalização da violência contra a mulher

  • Nathaly Cristina Fernandes
  • Carolina dos Santos Jesuino da Natividade
Palavras-chave: violência, gênero, machismo

Resumo

O presente trabalho trata da questão da naturalização da violência contra a mulher, nele objetivou-se de modo geral refletir sobre os processos que naturalizam e promovem a violência contra a mulher, especificadamente destacar quais fatores promovem essa violência com base em construções sociais sobre gênero e sexualidade; Analisar aspectos da cultura que perpetuam e/ou validam a violência contra a mulher. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que foram utilizadas como fontes científicas livros, mapas da violência, revistas e indexados nas bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), Pepsic (Periódicos Eletrônicos de Psicologia) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Concluímos a partir dessa pesquisa que a naturalização da violência contra a mulher está apoiada a diversas construções históricas, como o patriarcado, o sexismo, o machismo, a misoginia e a cultura do estupro, que perpetuam e/ou validam essa violência, tomando como naturais situações de desigualdade de poder. Muitas vezes a violência contra a mulher é banalizada, o que reforça a ideia de que a violência contra mulheres seja tolerada, a aceitação e reprodução de tais atitudes fazem com que situações de violência sejam vistas como normais e/ou próprias da natureza masculina. As relações sociais de gênero construídas historicamente definem papéis e criam modelos a serem seguidos, limitando e oprimindo vidas há séculos.

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Publicado
2021-01-18
Seção
Anais do V Simpósio Gênero e Políticas Públicas