Pragmatismo e normatividade no debate feminista: (re)pensando a crítica em Fraser e Benhabib

Autores

  • Guilherme Cardoso de Moraes

DOI:

https://doi.org/10.5433/SGPP.2020v6.p1990

Palavras-chave:

teoria feminista, teoria crítica

Resumo

Se o interesse precípuo da teoria crítica é por uma sociedade mais livre de suas formas de dominação, caberia a pergunta: quem são os grupos oprimidos em nosso tempo? Embora não haja resposta uníssona, Fraser e Benhabib, em comum, vem acusando a tradição da teoria crítica de preservar uma cegueira em relação ao gênero. Fraser formulou uma concepção de teoria crítica pensada a partir da conciliação entre feminismo e pos-modernismo: trata-se de uma teoria política e filosoficamente pragmática e normativamente esmorecida. Os esforços teóricos empreendidos por Benhabib buscam sanar os déficits de gênero da teoria crítica reafirmando a importância e o lugar que a filosofia política pode assumir para pensar a emancipação das mulheres em uma sociedade democrática. Explorar essas diferenças e similitudes teóricas e suas consequências para uma teoria feminista ou para uma teoria crítica, duas ideias amalgamadas nas obras das autoras, é o objetivo deste trabalho.

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Publicado

2021-01-14

Edição

Seção

Anais do VI Simpósio Gênero e Políticas Públicas