Violência doméstica e subjetividades: Lesbianiedades e trasgêneridades no contexto da lei Maria da Penha

Autores

  • Giovana Oliveira Montanher
  • Crishna Correa
  • Beatriz Negreiros

DOI:

https://doi.org/10.5433/SGPP.2020v6.p2102

Palavras-chave:

invisibilidades, feminismo, Lei Maria da Penha

Resumo

O presente trabalho aborda um estudo teórico da Lei Maria da Penha a partir das subjetividades das mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis. Essa lei é uma grande conquista para o movimento feminista e surgiu para prevenir e coibir as violências contra as mulheres no âmbito doméstico, familiar e nos relacionamentos afetivos. Apesar desta afirmar que todas as mulheres, independente de raça, classe, etnia, orientação sexual têm o direito de gozar da lei, isso inexiste na prática, em razão da concepção heteronormativa e cissexista da sociedade, acabando por invisibilizar algumas mulheres. Procuramos analisar o alcance da Lei Maria da Penha especificamente para mulheres lésbicas/bissexuais e transgênero e debater sobre a ausência de produções científicas, principalmente jurídicas. A ausência de políticas públicas para essas mulheres decorre dessas invisibilidades. Para isso, utilizaremos o método dedutivo e a análise bibliográfica histórico-social acerca da violência doméstica, envolvendo mulheres lésbicas/bissexuais e trans no Brasil.

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Publicado

2021-01-14

Edição

Seção

Anais do VI Simpósio Gênero e Políticas Públicas