A mediação da informação para mulheres nas bibliotecas comunitárias de Londrina

  • Barbara Angelica Colono
  • Luciane de Fátima Beckman Cavalcante
Palavras-chave: mediação da informação, bibliotecas comunitárias, mulheres, autonomia

Resumo

O processo histórico e os avanços tecnológicos nos fizeram desaguar em um universo sustentado pela informação, vivemos no que muitos definem como Sociedade da Informação, na qual as estruturas econômicas, políticas, tecnológicas e sociais se configuram em função da informação e do conhecimento, propalados intensamente no século XX. A quantidade e a velocidade com que somos atingidos por mensagens, atualmente, é incalculável; a tecnologia possibilitou maior autonomia e acesso aos mais diversos conteúdos, porém precisamos nos questionar: todos os sujeitos estão inseridos nessa sociedade da informação? Ela existe de fato ou é apenas uma utopia? Pensando nas desigualdades informacionais existentes na cidade de Londrina/PR e na opressão em relação às mulheres, este projeto se propõe a conhecer as bibliotecas comunitárias presentes na cidade, com objetivo de perceber como se dá a mediação da informação nesses espaços no que diz respeito às questões em torno das mulheres dessas comunidades e como essas bibliotecas podem colaboram para a emancipação das mulheres. O estudo faz parte do grupo de pesquisa Informação, Conhecimento e Cultura (INFOCCULT) do departamento de Ciência da Informação da UEL e se encontra em andamento até o momento, por essa razão será exposta aqui apenas a pesquisa bibliográfica e as discussões em torno da relação entre a biblioteca comunitária e emancipação feminina. Percebeu-se que a falta de acesso à informação é produto das desigualdades sociais e ao mesmo tempo produtora/mantenedora das condições de subordinação e desigualdade. Acredita-se que a mediação da informação possibilita as mulheres tornarem-se protagonistas sociais e melhorarem suas condições de vida a partir da conquista de sua autonomia e que as bibliotecas comunitárias são espaços promotores da emancipação.

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Publicado
2021-01-17
Seção
Anais do V Simpósio Gênero e Políticas Públicas