O ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR DE UM PACIENTE COM TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM TRATAMENTO DE LESÃO EXPANSIVA DE PARTES MOLES, UM RELATO DE CASO

  • Fernanda Superbi Tonini Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Izabelli Cristina Antal Rocha Centro Universitário Filadélfia
  • Priscilla Patrícia Negrão Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Priscila Ghiraldi Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Silvana Machado do Nascimento Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Resumen

Introdução: As feridas representam um desafio aos profissionais da área da saúde. De etiologias diversas e apresentação clínica multiforme, essa patologia sempre se mostrou desafiadora. A terapia de tratamento de feridas por pressão negativa (TPN) não é nova no ramo hospitalar, sendo utilizada para preparar o leito da ferida para enxertos posteriores, fechamentos cirúrgicos ou ainda para promover a cicatrização por segunda intenção. Tornar o meio favorável para o processo de cicatrização, reduz a colonização de bactérias, diminuindo o quadro álgico, edema, tempo de tratamento e, consequentemente, os custos em relação aos curativos convencionais existentes. Objetivo: Relatar a evolução do processo cicatricial de uma lesão expansiva em região de partes moles utilizando TPN durante a internação hospitalar e após a alta por meio de acompanhamento domiciliar. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de caso, realizado pela equipe da Comissão de Curativos do Hospital Universitário de Londrina - PR pelo projeto HU EM CASA no período de 20 de janeiro a 03 de março de 2023. Os dados foram coletados a partir da observação, avaliação e acompanhamento da lesão durante internação hospitalar por 14 dias e em domicílio por 29 dias. O critério de seleção do caso foi a presença de uma lesão expansiva e de partes moles com a cicatrização total da lesão após o uso da terapia por pressão negativa (TPN). Resultados: Para este caso foi utilizada a TPN por 37 dias consecutivos, sendo a instalação do curativo e uma troca durante a internação hospitalar, e as outras 4 trocas em internação domiciliar. Durante todo o período de interação domiciliar houve um estreito relacionamento entre a Comissão de Curativos, a família cuidadora e o próprio paciente, por meio de contato direto via mensagens e visita domiciliares agendadas e solicitadas. Seguindo a avaliação criteriosa da lesão e a participação do paciente e família no processo de cuidado, chegou-se ao sucesso cicatricial em 100% da lesão. Conclusão: O uso da TPN vem se mostrando eficaz pelos diversos casos de sucesso em ambiente hospitalar. O relato desta experiencia vem adicionar que a utilização desta tecnologia, em contexto domiciliar, pode se apresentar eficiente, desde que acompanhada por uma equipe tecnicamente habilitada, que valorize e apoie o paciente e sua família como sujeitos ativos no processo de cuidar.

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Publicado
2023-07-06