AVALIAÇÃO POR JUÍZES FRENTE ESCALA DE DETECÇÃO PRECODE DE DETERIORAÇÃO CLÍNICA ADAPTADA PARA CRIANÇA ONCOLÓGICA

  • Nataly Tsumura Inocencio Soares Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Rosângela Aparecida Pimenta Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Marcos Hirata Soares Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Palavras-chave: Oncologia, Pediatria, Deterioração Clínica

Resumo

Introdução: O avanço no tratamento do câncer infantil melhora a expectativa de vida das crianças e oferece maiores chances de remissão e cura. Porém, há também um maior risco de efeitos e eventos adversos causados tanto pela doença como em consequência à terapêutica, de forma que a detecção precoce de deterioração clínica pode minimizar o risco de internações em Unidade de Terapia Intensiva e/ou óbito. Objetivo: O estudo objetiva identificar se, diante da análise de juízes expertises na área, a adaptação realizada na escala para detecção precoce de deterioração clínica em crianças é relevante frente à população estudada. Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico, de validação da escala por juízes expertises na área pediátrica. A coleta de dados ocorreu através de formulário online, em que para participar do estudo os profissionais precisavam ser graduados em enfermagem ou medicina e atuarem ou terem experiência de atuação na área da oncologia pediátrica, seja na prática clínica hospitalar ou no ensino e pesquisa. O formulário de pesquisa era composto por um total de 33 questões, sendo 8 sobre os dados gerais do participante, e as demais divididas em 4 categorias referentes aos sistemas que mais impactam o organismo humano infantil durante as fases de tratamento oncológico, além de 1 questão global sobre a relevância da escala. Resultados: Ao total 36 profissionais responderam ao formulário. A maioria eram enfermeiros de formação (86,1%) e 13,9% eram médicos. Grande parte estavam de 1 a 3 anos atuando em oncopediatria (58,3%), 16,7% estavam na área entre 4 a 6 anos, 13,6% tinham de 7 a 10 anos de experiência profissional, e os demais trabalham há pelo menos 11 anos com a especialidade (11,2%). Foram 24 itens avaliados, obtendo-se 0,894 como valor resultante do teste. Considerando que os estudos entendem que o aceitável sejam valores superiores a 0,70, pode-se dizer que o instrumento desse estudo é considerado com consistência interna e, portanto, com um valor de confiabilidade dentro do ideal. Ao considerar a Correlação de item total corrigida, a maior parte dos itens demonstraram valores elevados e dentro do que é considerado ideal ou aceitável pelos estudos, o que caracteriza a homogeneidade no julgamento dos juízes. Conclusão: A partir dos testes estatísticos, é possível considerar que a escala adaptada para os pacientes oncológicos pediátricos foi considerada viável pelos juízes para ser aplicada junto a esse perfil de população.

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Publicado
2023-08-20