ENSINO BASEADO EM SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA: TESTE PILOTO DE UM ESTUDO EXPERIMENTAL

  • Thárcis Rocha de Oliveira Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Carolina Saab Rocha de Oliveira Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Gian Claudio Batista Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Isabela Willamowius Vituri Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Jamaira do Nascimento Xavier Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • João Victor Rodrigues Cardoso Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Aline Franco da Rocha Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Crysthianne Cônsolo de Almeida Baricati Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Palavras-chave: Pesquisa em educação de enfermagem, Segurança do paciente, Educação permanente

Resumo

Introdução: A simulação clínica vem sendo utilizada como estratégia no processo de formação acadêmica e apresentando resultados notáveis. Outra área em que o ensino baseado em simulação (EBS) apresenta-se promissor é na educação permanente, porém no Brasil, ainda é pouco explorado. Já nos Estados Unidos da América, a National League Nursing (NLN) vem aplicando amplamente esta estratégia, tanto no âmbito acadêmico quanto profissional. A NLN Jeffries Simulation Theory, propõe etapas da operacionalização da simulação, objetivando torná-la mais próxima da realidade como também potencializar os resultados obtidos. Objetivo: Avaliar aplicação de teste piloto quanto às etapas e materiais utilizados na operacionalização da estratégia de EBS de um estudo experimental focado na educação permanente. Método: Estudo avaliativo de teste piloto vinculado a uma pesquisa experimental aleatorizada. Alunos vinculados à pós-graduação de uma residência de urgência e emergência em enfermagem participaram deste teste piloto. Seguiu-se as etapas propostas pela teoria NLN Jeffries Simulation Theory: fundamentação, pré-briefing, cena, debriefing e feedback. Na etapa de fundamentação teórica utilizou-se um ebook produzido pelos autores, o pré-briefing e a cena foram norteados por um roteiro estruturado e, por fim, o debriefing e o feedback foram mediados por um check-list com objetivos de aprendizagem. Dois juízes enfermeiros especialistas nas áreas de educação e emergência foram responsáveis pela avaliação. Analisou-se o percentual da concordância dos juízes. Aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob CAAE de nº 67731423.00000.523. Resultados: A aplicação do teste piloto avaliou as etapas desenvolvidas (ebook, roteiro, caso clínico e check-list de objetivos de aprendizagem durante a simulação) e aplicação aos participantes, como efetivas na operacionalização da EBS. Todo processo foi validado pelos dois juízes e houve mais de 80% de concordância entre ambos, sendo desnecessária a presença do terceiro juiz. Atentou-se também ao feedback dos participantes convidados, que foi positivo. O teste piloto permitiu ainda ajustar detalhes que potencialmente poderiam prejudicar a aplicação da EBS, como: características da população, clareza no pré-briefing e maior aproximação da realidade no que diz respeito aos materiais e equipamentos utilizados na cena. Conclusões: A aplicação do teste piloto avaliou os materiais desenvolvidos como eficazes para a EBS e ainda proporcionou ajuste de potenciais fragilidades na aplicação futura do estudo experimental. Assim oportunizando o aperfeiçoamento do processo em tempo hábil, a fim de diminuir eventual viés de pesquisa, aumentando a acurácia dos resultados a serem obtidos.

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Publicado
2023-08-20