https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/issue/feedSemana Integrada de Enfermagem UEL2023-12-29T15:48:15-03:00Andressa Midori Sakaiandressasakai@uel.brOpen Journal Systems<p>“Semana Integrada de Enfermagem - UEL” promovida pela Diretoria de Enfermagem do Hospital Universitário de Londrina e pelo Departamento de Enfermagem da UEL, teve como eixo central a Consolidação da Ciência de Enfermagem, abordando assuntos sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), Marketing do profissional da enfermagem, empreendedorismo na área e comunicação no processo de trabalho da enfermagem</p>https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2042TELESSAÚDE - ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PARA COMUNIDADE DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DO PARANÁ2023-12-29T15:46:42-03:00Aline Franco da Rochaalineafr@uel.brRegina C.B. Rezende Machadoalineafr@uel.brDannyele Cristina da Silvaalineafr@uel.brDaniela Frizon Alfierialineafr@uel.brLetícia Alves de Oliveiraalineafr@uel.brLuana Biruel Martinialineafr@uel.br<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">Para comunidade universitária, estudantes, docentes e servidores técnicos, há a necessidade de frequentes adaptações em processos e metodologias de ensino aprendizagem, necessidades de atualizações e adaptações a novos contextos e demandas de forma que pode favorecer a vulnerabilidade para instalação de quadros de ansiedade, depressão e estresse. Evidenciamos, ainda, a essa população hábitos de vida inadequados que aumentam para o risco de doenças crônicas. Estes fatores listados associados ao contexto da pandemia da Covid–19 tornou-se urgente a criação de uma estratégia de cuidado em saúde para essa população. De forma que a Telessaúde foi proposta e implementada junto as Instituições Estaduais de Ensino Superior do Paraná (IEES), sendo alocada sua gestão na Universidade Estadual de Londrina com apoio da Fundação Araucária. Os recursos financeiros foram destinados à contratação de médicos clínicos e/ou saúde da família e psicólogos. A equipe do Saúde Online - Pr orientava aos estudantes e servidores das IIES o acesso ao aplicativo foi disponibilizado e amplamente divulgado. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Apresentar a ação de promoção a saúde por meio de uma plataforma de telessaúde – Saúde Online - Pr, para alunos e servidores das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná. </span><strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">Estudo descritivo de natureza quantitativa. Os dados são obtidos por meio da plataforma de administrador do respectivo aplicativo de telassaúde. Os usuários aceitaram os termos de compromisso vinculados à plataforma online. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">No período de maio de 2022 a abril de 2023 o aplicativo Saúde Online - Pr contou com 2.113 usuários cadastrados. Houve predomínio da busca por acolhimento psicológico, computando 76% dos atendimentos. Apenas 24% buscaram consulta médica. A população atendida eram jovens adultos na faixa etária de 19 a 30 anos. O gênero feminino destacou-se na busca por atendimento com 77% e 23% eram do gênero masculino. </span><strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">Se fez necessário a utilização de soluções inovadoras para atender as necessidades dos usuários e suporte ao retorno das atividades presenciais após a pandemia do Covid 19, principalmente na saúde mental da comunidade universitária. A aplicação das Tecnologias da informação e comunicação (TICs): Telessaúde tem mostrado benefícios como uma forma de estratégia assistencial que é orientada pela Organização Mundial da Saúde. </span></p>2023-06-01T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2043A EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL DA SAÚDE COM O ACOMPANHANTE NO NASCIMENTO2023-12-29T15:46:44-03:00Amanda de Souza Silvaamanda.souza.silva@uel.brKeli Regiane Tomeleri da Fonseca Pintokeli.tomeleri@uel.brFabiana Fontana Medeirosfabiana.medeiros@uel.brAna Luiza de Oliveira Paulinoana.luiza.oliveira@uel.brMaria Caroline Rogerio de Almeidaamanda.souza.silva@uel.brNara Morais de Limaamanda.souza.silva@uel.brPamela Panas dos Santos Oliveiraamanda.souza.silva@uel.brMelissa Ferrari Gomesamanda.souza.silva@uel.brMilena Passarelli Cortezamanda.souza.silva@uel.brGeovanna dos Santos Lalieramanda.souza.silva@uel.br<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">a presença de um acompanhante no momento do parto no Brasil é amparada pela Lei n 11.108, de 7 de abril de 2005, sendo considerada uma recomendação benéfica por evidências científicas. O direito de ter alguém ao seu lado durante o parto, traz à mulher segurança e bem-estar, podendo facilitar o trabalho da equipe, tornando o processo mais colaborativo em ambas as partes através do apoio emocional fornecido. Essa presença traz significados tanto para a parturiente, quanto para os profissionais de saúde. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">identificar a percepção dos profissionais de saúde sobre o apoio do acompanhante no parto. </span><strong>Método: </strong><span style="font-weight: 400;">trata se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado por meio de entrevista semiestruturada individual com 29 profissionais de saúde, que atuavam nos setores de Pronto Socorro Obstétrico, Maternidade e Centro Cirúrgico, de um hospital-escola da região Norte do Paraná. A coleta de dados ocorreu entre maio a julho de 2019, através de um instrumento semiestruturado. Para a análise das entrevistas utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina/UEL, mediante CAAE n° 76735917.0.0000.5231, conforme o parecer n° 2.377.176. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">após a revisão dos discursos, emergiu-se quatro categorias: A experiência é boa e o acompanhante ajuda</span><span style="font-weight: 400;">; </span><span style="font-weight: 400;">O acompanhante visto como um fiscal</span><span style="font-weight: 400;">; </span><span style="font-weight: 400;">Experiência associada ao acompanhante passar mal e desconhecer o ambiente</span><span style="font-weight: 400;">; </span><span style="font-weight: 400;">Experiências conflitantes. </span><strong>Considerações finais: </strong><span style="font-weight: 400;">alguns profissionais atribuem um significado positivo à presença do acompanhante, visto que o mesmo possui um papel importante na prestação de apoio e cuidado, gerando sentimentos positivos nas mulheres no momento do parto. No entanto, outros profissionais reconhecem esse novo indivíduo como um fator modificador na rotina. Sendo assim, o acompanhante é apontado como um fiscal da assistência, além de demonstrar estar despreparado para lidar com o processo do parto e o ambiente hospitalar. Evidenciou-se que apesar do receio em relação a postura adotada pelo acompanhante no momento do parto, o profissional de saúde também reconhece os inúmeros benefícios trazidos por sua presença. </span></p>2023-06-01T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2044A MÚSICA DO VIOLINO COMO ESTRATÉGIA DE HUMANIZAÇÃO NA MATERNIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:46:46-03:00Amanda da Silva Estampreskiestampreskia@gmail.comAnnecy Tojeiro Giordaniestampreskia@gmail.comTatiane Angélica Phelipini Borgesestampreskia@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">Humanização é um conjunto de valores e ações que possibilitam acolhimento e respeito de todas as dimensões do ser humano. Nesse contexto, a música pode desempenhar um papel importante aliado na promoção da humanização no ambiente hospitalar, proporcionando um ambiente mais afável e calmo. Na maternidade, a música pode ser capaz de exercer influência na mudança do estado emocional durante o pré-parto, parto, e puerpério, como também ser um elemento de interação entre a mulher-acompanhante e mãe bebê. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem em relação a música no ambiente da maternidade como estratégia de humanização do cuidado para o binômio. </span><strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">Relato de experiencia, trata-se de um estudo narrativo, descritivo e reflexivo. As ações acontecem semanalmente desde fevereiro de 2023 com duração de duas horas, em um hospital público na ala da maternidade, vinculadas ao Projeto de Extensão HumanizArte com um grupo de acadêmicos de enfermagem, sendo dois deles músicos que tocam violino, acompanhados pela docente coordenadora do projeto. O intuito é implementar a humanização da assistência entrelaçada com a arte para contribuir como estratégia no cuidado. Ao adentrar no quarto, é apresentado brevemente o projeto e seu objetivo, os benefícios da música para o binômio (mãe e recém-nascido (RN)) naquele contexto, sem imposição e com empatia. Após a permissão, a equipe se aproxima e inicia a música em baixo tom. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">Percebe-se que O RN ao vivenciar a música, entram em relaxamento se acalmando em momentos agitados e dormindo. A música suave pode incentivar bebês a mamarem melhor e estabilizar os sinais vitais, além de proporcionar um momento único entre o binômio. A melodia além de trazer inúmeros benefícios, auxiliam como calmante, para os bebês que sofrem de cólicas constantes. Foi possível observar durante as ações que alguns RN mexem a cabeça na tentativa de buscar de onde vem o som, e alguns até expressam afeições de calma e tranquilidade, e até leves sorrisos. Assim,a música </span><span style="font-weight: 400;">contribuiu na </span><span style="font-weight: 400;">terapêutica </span><span style="font-weight: 400;">para a </span><span style="font-weight: 400;">saúde </span><span style="font-weight: 400;">proporcionando harmonia da mãe-RN com o </span><span style="font-weight: 400;">ambiente </span><span style="font-weight: 400;">em que se encontram. </span><strong>Considerações finais: </strong><span style="font-weight: 400;">Ressalta-se a importância de implementar práticas humanizadas, como a música, na assistência de enfermagem e no processo de produção de saúde, estabelecendo vínculos entre o binômio, além do protagonismo da mulher na maternidade. As ações com o violino acarretam para o RN e a mãe um momento de conforto, relaxamento proporcionado até um momento de descanso e sono. </span></p>2023-06-01T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2045MÊS DE ATENÇÃO À PREMATURIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTAGIÁRIA EM CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO2023-12-29T15:46:48-03:00Ana Luisa Faustino Onoanaono2001@gmail.comIsadora Pietra Enomoto Cassuisadora@edu.unifil.brThainara Padilha da Silvaanaono2001@gmail.comGabriela Curti Veronesigabrielaveronesi@edu.unifil.brDêmely Biason Ferreiraanaono2001@gmail.comLuzia Borges Lealanaono2001@gmail.comFernanda da Silva Floterfernanda.floter@uel.br<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">O mês de novembro é destinado a sensibilização aos cuidados relacionados à prematuridade, marcado pelo Dia Mundial da Prematuridade, celebrado no dia 17 de novembro e simbolizado pela cor roxa, portanto o mês é conhecido como “Novembro Roxo”. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todos os anos. São considerados prematuros ou pré-termo, todos bebês que nascem com menos de 37 semanas de gestação. Diante disso, o prematuro e sua família demandam assistência especializada, recursos tecnológicos e humanos adequados, durante o nascimento até a alta hospitalar. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Descrever a experiência de uma estagiária de enfermagem da divisão de educação hospitalar na participação de uma campanha de conscientização e sensibilização da prematuridade, no mês de novembro do ano de 2022. </span><strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">Relato de experiência, realizado por uma estagiária de enfermagem durante a sua atuação em um setor de educação, de um hospital universitário terciário da região norte do Paraná. A experiência ocorreu durante a campanha “Novembro Roxo” no mês de novembro de 2022. </span><strong>Resultados</strong><span style="font-weight: 400;">: Foram promovidas atividades durante todo o mês, dentre elas, oficinas semanais sobre a prematuridade com as temáticas: Contato pele a pele com pais desde o momento do nascimento; Terapias não farmacológicas para o alívio do desconforto, estresse e dor no recém-nascido; A importância da musicoterapia nas unidades materno infantil e Hora do soninho nas unidades materno-infantil. As oficinas foram apresentadas em três turmas com horários alternados. Além das oficinas, a campanha também promoveu decoração do hall de entrada do hospital, entrega de kits de lembrança aos familiares dos bebês prematuros internados, exposição virtual de fotos, e solenidade no dia 17 com exposição de webinário. As oficinas contaram com um total de 79 participantes, sendo eles profissionais do hospital em estudo, graduandos e pós-graduandos, profissionais do curso técnico em enfermagem e outros convidados. Houve ainda, durante a solenidade, um momento de homenagem aos diretores e profissionais atuantes nas unidades materno-infantil do hospital. A estagiária corroborou com a organização das atividades desde suas temáticas até o auxílio para a sua execução, tratando-se de um aprendizado teórico prático quanto ao método e aos conteúdos apresentados. </span><strong>Conclusões</strong><span style="font-weight: 400;">: Em síntese, diante desse contexto, percebe-se a importância no desenvolvimento de cursos e eventos que sejam voltados à capacitação e sensibilização do nascimento prematuro, no intuito de aprimorar os conhecimentos dos profissionais e estudantes que atuam na assistência direta ou indiretamente dos bebês prematuros e suas famílias. </span></p>2023-06-01T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2046RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA ASSISTÊNCIA AO PRÉ NATAL NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:46:49-03:00Ana Luiza de Oliveira Paulinoana.luiza.oliveira@uel.brAmanda de Souza Silvaamanda.souza.silva@uel.brFabiana Fontana Medeirosfabiana.medeiros@uel.brKeli Regiane Tomeleri da Fonseca Pintokeli.tomeleri@uel.br<p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: </span><span style="font-weight: 400;">a Atenção Primária à Saúde deve ser a porta de entrada da gestante </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">no Sistema Único de Saúde, sendo estratégico para estar acolhendo suas </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">necessidades e demandas. Dentro da Atenção Primária à Saúde, é realizado o</span><span style="font-weight: 400;"> atendimento de pré-natal, que tem como objetivo a redução da morbimortalidade materna e infantil. Esse cuidado também busca promover qualidade de vida na gestação para a mulher e para o concepto, garantindo o acolhimento de ambos e assegurando o nascimento de um feto saudável. De acordo com o manual técnico de assistência ao pré-natal, as consultas de pré-natal devem ser intercaladas entre a medicina e a enfermagem, trazendo autonomia para o enfermeiro durante com a assistência. O profissional de enfermagem desempenha um papel importante durante o ciclo gravídico-puerperal, e deve oferecer uma assistência eficaz à gestante nesse período. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">relatar a experiência e sentimentos vivenciados por residentes em enfermagem obstétrica sobre as práticas do pré-natal na Atenção Básica à Saúde. </span><strong>Método: </strong><span style="font-weight: 400;">relato de experiência a partir da vivência de residentes em enfermagem obstétrica durante as práticas da residência, no período de março a abril de 2023, em um serviço de atenção primária no primária é fundamental para a formação profissional, além de ser necessária a município de Londrina</span><span style="font-weight: 400;">. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">a vivência da residência dentro da atenção realização de consultas de pré-natal para a obtenção do título de especialista. Foram realizadas consultas de pré-natal com a residência, feitas por meio de agendamento. O roteiro para as consultas foi baseado no Manual do Cuidado no Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária em Saúde do Município. Nossa vivência foi além dos procedimentos padrões, realizamos também escuta ativa das gestantes para compreender suas necessidades e demandas, gerando um cuidado humanizado. Foram despertados sentimentos de autonomia e segurança nas consultas e condutas por possuírem respaldo dos manuais do Município. </span><strong>Considerações finais: </strong><span style="font-weight: 400;">a vivência das consultas de pré-natal na Atenção Primária à Saúde proporcionou a experiência de aprendizado na prática e a autonomia e segurança para a realização das consultas e tomada de decisões dentro da assistência pré-natal. </span></p>2023-06-01T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2047A LACUNA NA FORMAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO PROFESSOR A RESPEITO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS E DE SAÚDE2023-12-29T15:46:51-03:00Anderson Pereira da Silvaanderson.p.silva@uel.brDenise Monrrow Lonni Rochaanderson.p.silva@uel.brAdriano Luiz da Costa Farinassoadriano.farinasso@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;"><strong>Introdução: </strong>Atualmente as instituições de ensino estão empenhadas na inclusão escolar, para assegurar este acesso, são necessários recursos </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">humanos para a assistência aos alunos com necessidades educativas </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">especiais e de saúde, que são essencialmente assegurados pelo corpo </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">docente, o qual atua diretamente no contexto da diversidade. Conhecimento e </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">capacitação profissional tem um impacto contundente nos comportamentos e </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">atitudes que se refletem na prática educativa pedagógica. Para promover a </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">qualidade do aprendizado mediado pela assistência prestada aos alunos de </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">inclusão, torna-se necessário olhar para os professores no intuito de manter </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">formações contínuas, voltadas a qualidade da mediação pedagógica. A </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">inclusão escolar postula o desenvolvimento profissional o qual, é uma fração </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">considerável para aprimoramento das suas habilidades e competências </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">profissionais. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Compreender a percepção dos professores de educação inclusiva a respeito da formação e atualização profissional no cotidiano de sala de aula. </span><strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Trata-se de um estudo de </span><span style="font-weight: 400;">abordagem qualitativa com aplicação da técnica de grupo focal para coleta de dados, no qual foi solicitado que os participantes escolhessem uma figura que representasse a sua percepção acerca do tema. A população foi composta por professores de uma escola pública de Londrina, que atuam com crianças de seis a onze anos do ensino fundamental. O conteúdo do grupo focal foi transcrito na íntegra e analisado por meio da técnica de análise de conteúdo. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">Dentre as diversas categorias temáticas que emergiram das falas durante o grupo focal, optou-se por apresentar neste estudo a categoria: “lacuna na formação/atualização dos professores sobre educação inclusiva”. As imagens escolhidas pelos participantes que corroboraram com essa categoria incluem “dinossauro”, “recém-nascido” e a “tartaruga”. Durante as falas ficou evidente que a formação básica para atuação em sala de aula, atualmente encontra-se defasada em relação às novas demandas e a mudança no perfil do aluno dentro do contexto escolar, especialmente por se tratar de casos e situações diversas, que vão além da formação básica do professor. Ainda, observou-se a possibilidade de parâmetros para o desenvolvimento do trabalho pedagógico inclusivo e a fim de assegurar os objetivos de aprendizagem de acordo com cada especificidade. </span><strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">A lacuna na formação e a desatualização encontrada nesta pesquisa apontam para um espaço que pode ser ocupado pela enfermagem, no intuito de fomentar conhecimentos por meio de um olhar ampliado, que considere aspectos que vão além da prática pedagógica clássica.</span></p>2023-06-01T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2050PERFIL DOS ATENDIMENTOS POR TENTATIVA DE SUICÍDIO EM MENORES DE 18 ANOS ATENDIDOS NO HURNP: RESULTADOS PARCIAIS DA SELEÇÃO AMOSTRAL2023-12-29T15:46:53-03:00Bruna Sayumi Ueno Rochabruna.sayumi.ueno@uel.brAline Malheiros Pereirabruna.sayumi.ueno@uel.brFernanda Superbi Toninibruna.sayumi.ueno@uel.brStella Maris Araujobruna.sayumi.ueno@uel.brAdriano Luiz da Costa Farinassoadriano.farinasso@gmail.com<p>Introdução: O suicídio sério e crescente problema de<br>saúde publica, impactando as famílias envolvidas e a sociedade em geral.<br>Existe, na literatura, uma escassez de dados e informações aprofundadas entre<br>trabalhos que se dedicam ao suicídio na infância e na adolescência. Objetivo:<br>apresentar os resultados parciais da seleção amostral que tem como objetivo<br>analisar os casos de tentativa de suicídio em crianças e adolescentes<br>atendidos no Hospital Universitário Regional Norte do (HURNP).<br>Metodologia: Trata-se da etapa de análise documental um de uma pesquisa<br>com método misto. Para este trabalho, foram analisad<br>2022 a<br>fevereiro de 2023. As informações coletadas foram analisadas por meio de<br>estatística descritiva. Resultados Parciais: Pela análise inicial dos 6.145<br>atendimentos em menores, por meio da leitura manual de cada atendimento,<br>foram identificados 40 casos que se configuravam como tentativa de suicídio<br>pelas informações constantes nos atendimentos de urgência e 36 casos foram<br>selecionados para leitura do prontuário em outro momento do estudo. Desse<br>total de 40 casos, 80% eram do sexo feminino, sendo a maioria (92,5%)<br>proveniente de da cidade de Londrina. Em relação às idades, a média<br>encontrada foi de 13,5 anos com desvio padrão de 2,21 anos, 15% são<br>classificados como crianças (menores de 12 anos) e 85 % como adolescentes<br>e a incidência máxima na faixa etária dos 10 anos com 25%. Deste total de<br>casos, 45% tiveram apenas o atendimento de urgência e 55% resultaram em<br>internação hospitalar, com uma média de 3,3 dias, variando entre 1 a 16 dias.<br>Em relação ao método de tentativa de suicídio, 42,5% não tinham informações<br>a respeito, sendo que do restante, 32,5% foi por ingestão de medicamentos,<br>seguindo por 15% de automutilação, 5% envenenamento, 1 caso por<br>enforcamento e 1 utilizando-se de métodos múltiplos. Conclusão: Os<br>resultados preliminares reforçam a importância da pesquisa multimetodológica<br>em andamento, exigindo um maior aprofundamento da situação apresentada<br>por meio da análise de mais anos de atendimento e de outras variáveis<br>correlatas. Estas informações são necessárias para um atendimento mais<br>qualificados destes casos e adoção de medidas mais eficazes de prevenção.</p>2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2051TENDÊNCIA ESPACIAL E CARACTERIZAÇÃO DA TUBERCULOSE INFANTIL NO ESTADO DO PARANÁ2023-12-29T15:46:54-03:00Camila da Cruz Rodriguescahh.ro@gmail.comBrenda Salgueiro Guimarãescahh.ro@gmail.comVerônyca Yuko Shibukawacahh.ro@gmail.comAmanda da Silva Estampreskiestampreskia@gmail.comBarbara Letícia Barbosa do Nascimentocahh.ro@gmail.comHellen Tuany Daniel Panccionicahh.ro@gmail.comEmiliana Cristina Melocahh.ro@gmail.comAlessandro Rolim Scholzecahh.ro@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">A Tuberculose (TB) é uma doença que afeta uma heterogeneidade de pessoas, entre elas a população infantil. A TB infantil se apresenta na maioria das vezes de forma primária, rápida e progressiva em decorrência da fragilidade do sistema imunológico da criança. Em 2022, no Brasil foram registrados 78.057 casos de TB, e entre a população de 0 a 14 anos de idade foram notificados 2.700 casos. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Descrever a caracterização sociodemográfica e a tendência espacial da tuberculose infantil no estado do Paraná. </span><strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">Estudo ecológico realizado no Estado do Paraná. A população foi composta por todos os casos de TB infantil notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação no período de 2008 a 2018, tendo como critério idade inferior a 15 anos e que estivessem devidamente notificados. Para a análise recorreu-se a estatística descritiva frequência absoluta e relativa para a caracterização e para classificar a tendência temporal, utilizou-se o método de Prais-Winsten por meio do cálculo de sua taxa mensal. Este estudo foi aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP, 24963319.1.0000.5393. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">Foram notificados entre o período do estudo</span><span style="font-weight: 400;">s </span><span style="font-weight: 400;">559 casos de TB, havendo um maior predomínio do sexo masculino (n=289;51,8%), raça/cor branca (n=359;64,3%), forma cínica pulmonar (n=407;72,9%) e cerca (80,8%) dos casos evoluem para cura, (2,9%) abandono e (1,4%) óbito por TB. Ao analisar a tendência temporal da TB nota se que, a TB no período analisado encontra-se decrescente apresentando um decréscimo de -3,17 ao mês (IC 95%: -5,37 a 0,68) e ano – 0,26 (IC 95%: -0,44 a -0,05). Quanto ao número de casos evidencia-se que, os anos de 2009 e 2010 (número de casos 70 e 72 respectivamente). </span><strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">Por meio dos dados observados, se faz necessária a implementação de ações de saúde direcionadas a esta população, contribuindo desta forma para o controle e erradicação da doença bem como, promovendo o melhor crescimento e desenvolvimento das crianças. </span></p>2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2052VISITA À MATERNIDADE COMO UMA PRÁTICA HUMANIZADA E CRIAÇÃO DO VÍNCULO COM A GESTANTE2023-12-29T15:46:55-03:00Caroline Martins de Moraescaroline.martins@uel.comLarissa Mariano Coelhocaroline.martins@uel.com<p>Introdução: A gestação é um evento fisiológico normal que acarreta mudanças ao<br>organismo materno, desde as primeiras semanas e perduram até o puerpério. Com<br>intuito de qualificar a assistência e amenizar os anseios maternos, a visita guiada é<br>uma ferramenta utilizada para aproximar e familiarizar as gestantes com os<br>profissionais, o espaço físico e a assistência prestada. Objetivo: descrever a<br>vivência de residentes, durante a participação da Visita Guiada em uma maternidade<br>de risco habitual e intermediário, em um município do norte do Paraná.<br>Metodologia: estudo descritivo de natureza relato de experiência, realizado com<br>residentes do Programa de Enfermagem Obstétrica, da Universidade Estadual de<br>Londrina, sobre sua participação na visita guiada de gestantes, durante os meses de<br>março e abril de 2023, nos quais estiveram em prática em uma maternidade de risco<br>habitual e intermediário, em um município do norte do Paraná. Resultados: as<br>residentes, supervisionadas pelas preceptoras - enfermeiras do setor, ficaram<br>responsáveis pela organização e execução da visita guiada à maternidade, que<br>ocorreu semanalmente, com agendamento prévio, direcionada a gestantes<br>classificadas como risco habitual e intermediário e idade gestacional acima de 36<br>semanas. Os encontros seguiram uma programação: primeiramente as mulheres<br>foram recepcionadas na maternidade, apresentou-se o espaço físico pelos quais as<br>parturientes poderiam transitar durante o trabalho de parto – pronto atendimento,<br>pré-parto (banheira/chuveiro), enfermaria e centro cirúrgico. Posteriormente<br>apresentou-se a equipe plantonista, logo as gestantes foram encaminhadas para<br>sala de reuniões, onde as residentes ministraram uma palestra expositiva,<br>abordando diversos temas importantes, como leis e os direitos da gestante, fluxo do<br>atendimento e normas da instituição, o que levar para maternidade, sinais do<br>trabalho de parto, as vias de parto, a assistência ao parto, os métodos não<br>farmacológicos para o alívio da dor, ações que não deveriam acontecer, orientação<br>sobre amamentação e cuidados com o recém-nascido. O momento final da palestra<br>ficou reservado às dúvidas e troca de experiência entre as gestantes e as<br>residentes. Conclusões: a visita guiada ameniza a ansiedade, o medo e a incerteza<br>das gestantes, por meio da vivência do local que antes era desconhecido,<br>familiaridade com pessoas até então estranhas, apropriação de conhecimento e<br>assistências prestadas, contribuindo também para torná-las protagonistas deste<br>momento singular que é o parto, além da criação do vínculo com a instituição. Para<br>os profissionais é uma forma de conhecê-las e conhecer suas vontades, podendo<br>assim desmistificar o processo de parturição e torná-lo ainda mais único e humano.</p>2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2054QUALIDADE DO CUIDADO MULTIPROFISSIONAL PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO2023-12-29T15:46:57-03:00Cibelly da Silva Rocha Bonocibelly.bono@gmail.comAlana Flávia Rezendecibelly.bono@gmail.comRenata Aparecida Beleirabelei@uel.brHerliene de Oliveira Mota e Silvacibelly.bono@gmail.comVictoria Davançocibelly.bono@gmail.comFrancielly Palhano Gregoriofrancielly.palhano@uel.brAdriana Cristina Galbiatti Parminondi Eliascibelly.bono@gmail.comIzabel Cristina Silva Defassiocibelly.bono@gmail.comSandra Maria Diascibelly.bono@gmail.comLaura Alves Moreira Novaeslaura.a.m.novaes@uel.br<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">As Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) possuem grande relevância epidemiológica, por elevarem as taxas de morbimortalidade, ampliarem o tempo de internação e onerarem os custos do tratamento, exigindo maior vigilância e medidas que evitem sua propagação. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Avaliar a </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">qualidade do cuidado multiprofissional para prevenção das IRAS a partir da ronda </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">ostensiva realizada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital terciário.</span> <strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">Estudo descritivo e quantitativo, a partir dos dados levantados na ronda ostensiva para prevenção das IRAS realizada mensalmente pela Comissão de Controle de Infecção adulto do Hospital Universitário de Londrina com profissionais e estudantes de saúde. Os dados foram coletados de agosto de 2022 a março de 2023 mediante aplicação de questionário estruturado composto por 32 questões embasadas nos pacotes de intervenções (</span><em><span style="font-weight: 400;">Bundles</span></em><span style="font-weight: 400;">) de prevenção das IRAS, divididas em: 10 questões sobre Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), 12 sobre Infecção de Trato Urinário (ITU), 2 sobre Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC), 5 sobre Infecção Primária de Corrente Sanguínea (IPCS), e 3 sobre medidas gerais. Os dados foram tabulados no Excel e submetidos à análise estatística, considerando o escore para média de acertos: 0% a 49% insatisfatório, 50% a 79% parcialmente satisfatório e maior ou igual a 80% satisfatório. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">Participaram do estudo 197 profissionais de saúde, sendo o domínio referente à IPCS o melhor avaliado, com média de acertos de 96%. Analisando a média das questões nota-se que, referente à PAV obteve-se uma média de acertos de 93% destacando, e com menor adesão o item acerca da estimulação do paciente a deambular (não realizado por 11% dos profissionais). Quanto ao domínio de ITU, quantificou-se uma média de acertos de 94%, porém ao avaliar a marcação da bolsa coletora com limite de 1300mL para diurese ou em relação a troca do equipo a cada 24 horas se irrigação vesical, parte dos profissionais disseram não realizar tal prática. O domínio sobre ISC foi o de menor média (82%) sendo a proteção do curativo durante o banho, além da não espera do tempo de 24 horas após o término da cirurgia para o banho do paciente, as práticas menos realizadas por aproximadamente 19% dos profissionais. </span><strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">Obteve se um bom índice de avaliação das práticas de prevenção das IRAS, embora sejam necessárias capacitações que visem a melhoria da qualidade assistencial, atividade também realizada após o término de cada ronda ostensiva</span><span style="font-weight: 400;">. </span></p>2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2057AVALIAÇÃO DA EXPERIENCIA DO PACIENTE INTERNADO QUANTO AO AMBIENTE HOSPITALAR2023-12-29T15:46:59-03:00Elen Cristina da Silva Amorimelencris.amorim@uel.brHelen Daurizio Ricardoelencris.amorim@uel.brElisana Agatha Iakimiu Cabulonacqae@uel.brMaria do Carmo Haddadcarmohaddad@gmail.comLarissa Gutierrez de Carvalho Silvalgutierrez@uel.br<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">A higienização hospitalar foi uma medida revolucionária para a prevenção das infecções adotada pela precursora da enfermagem moderna Florence Nightingale, introduzindo assim a prática sanitarista. Vem se tornando cada dia mais evidente a necessidade de promover praticas mais seguras no ambiente de prestação de cuidados, melhorando assim a experiência do paciente visando dar a oportunidade deste indivíduo expressar a sua opinião com relação ao ambiente em que se encontra internado. </span><strong>Objetivos: </strong><span style="font-weight: 400;">Avaliar a experiencia do paciente internado quanto ao ambiente de internação hospitalar, </span><strong>Metodologia: </strong><span style="font-weight: 400;">Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado nas unidades da divisão de internamento de um hospital universitário, público e terciário, localizado na região norte do Paraná. Os dados foram coletados por estagiários da Assessoria de Controle de Qualidade e Assistência de Enfermagem (ACQAE), por meio de questionário estruturado com questões referentes a experiência do paciente em relação a higienização e ambiência da unidade em que se estava internado. O período de coleta ocorreu entre os meses de janeiro e março de 2023. </span><strong>Resultado: </strong><span style="font-weight: 400;">Foram avaliados 219 pacientes, destes 99,5% afirmaram que era realizada a limpeza dos banheiros diariamente e 98,6% consideraram adequada a quantidade de vezes em que são feitas a limpeza da enfermaria e do banheiro. Em relação ao silêncio no período da noite, 88,6% responderam afirmativamente e 96,3% indicariam o hospital a um familiar e/ou amigo em caso de necessidade. </span><strong>Conclusão: </strong><span style="font-weight: 400;">O estudo verificou a adequação do ambiente na ótica do paciente internado e levantou a oportunidade de melhoria principalmente relacionada a questão do silêncio noturno, imprescindível para a recuperação da saúde do indivíduo. A avaliação contínua da experiência do paciente se tornou subsídio para o gestor hospitalar para promoção de capacitação e disseminação de conhecimento entre os pares a fim de melhorar os indicadores de satisfação e também sustentar a permanência do atendimento humanizado e de qualidade. </span></p>2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2059PERCEPÇÕES E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DE GESTORES HOSPITALARES FRENTE À PANDEMIA COVID-192023-12-29T15:47:00-03:00Erica Cristina da Silva Pereiraerica.cristina@uel.brGrazieli de Freitas Santosgrazieli.freitas@uel.brAline Franco da Rochaalineafr@uel.brHelenize Ferreira Lima Leachihelenizeleachi@uel.brRenata Perfeito Ribeiroperfeito@uel.br<p><strong>Introdução: </strong><span style="font-weight: 400;">Os gestores de serviços de saúde enfrentaram grandes desafios </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">durante a pandemia COVID-19, incluindo a necessidade de implementar novas </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">formas de prevenção e tratamento, bem como estratégias de enfrentamento em</span> <span style="font-weight: 400;">ambientes de saúde. Além disso, tiveram que dar suporte aos profissionais de saúde </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">expostos ao risco de contágio, gerenciar recursos físicos, materiais e de talentos </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">humanos, bem como aprimorar práticas de atenção e vigilância em saúde. </span><strong>Objetivo:</strong><strong> </strong><span style="font-weight: 400;">Desvelar as percepções e as estratégias de enfrentamento dos gestores hospitalares diante da pandemia COVID-19. </span><strong>Método: </strong><span style="font-weight: 400;">Estudo qualitativo,</span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">desenvolvido segundo a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). </span><span style="font-weight: 400;">A coleta dos dados ocorreu entre os meses de junho e setembro de 2021, por meio de entrevista semi-estruturada. O cenário do estudo foi um serviço público de saúde de nível de complexidade terciário, referência para tratamento de pacientes com COVID-19 de um município do estado do Paraná</span><span style="font-weight: 400;">. </span><span style="font-weight: 400;">O desenvolvimento desta pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina, sob número: 4.276.840/2020 e CAAE: 35260620.9.0000.5231. </span><strong>Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">Participaram deste estudo nove </span><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;">gestores hospitalares, todas do sexo feminino, </span><span style="font-weight: 400;">ocupando os seguintes cargos de gestão: diretoria superintendente, diretoria de enfermagem, diretoria clínica, diretoria administrativa, assessoria técnica e chefia de divisão das Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O diálogo com os entrevistados apresentou duração média de 27 minutos, a partir do questionamento de como tem sido a experiência de gestão durante a pandemia. Após a coleta e análise dos depoimentos individuais emergiram seis Ideias Centrais (IC), que deram origem ao DSC, sendo agrupadas em três temas: 1) Experiência de gestão durante a pandemia COVID-19; 2) Facilitadores da gestão hospitalar durante a pandemia; e 3) Dificuldades na gestão hospitalar durante a pandemia. </span><strong>Conclusão</strong><span style="font-weight: 400;">: O estudo aborda a gestão hospitalar durante a pandemia da COVID-19, destacando as constantes adaptações e tomadas de decisão rápidas necessárias para manter a qualidade do atendimento com os recursos disponíveis. Os gestores enfrentaram desafios como o estresse e desgaste, preocupações com a segurança e orientação dos colaboradores e pacientes, a superlotação e insuficiência de recursos materiais, e a escassez de recursos humanos. Ações de enfrentamento e colaboração foram indicadas como facilitadoras deste período, incluindo a prática de exercícios físicos, espiritualidade, e incentivos governamentais e civis. Apesar das dificuldades, identificou-se um esforço coletivo para enfrentar a situação, dando destaque para o trabalho em equipe e necessidade de ações para gerenciar as especificidades deste período. </span></p>2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2061INTRAVASCULAR LASER IRRADIATION OF BLOOD (ILIB) COMO ADJUVANTE NÃO FARMACOLÓGICO NO TRATAMENTO DE PACIENTES QUEIMADOS: PROPOSTA DE PROTOCOLO CLÍNICO2023-12-29T15:47:02-03:00Erick Souza Nerienf.ericksneri@uel.brAmarilis de Mouraamarilis.moura@uel.brGiovanna Yamashita Tomitagiovanna.tomita@uel.brFlávia Meneguetti Pierifpieri@uel.brAndressa Midori Sakaiandressasakai@uel.brFlávia Gagliano Guergoleteenf.ericksneri@uel.brMara Cristina Nishikawa Yagimarayagi@hotmail.comFlávia Mendonça da Silva Oussakienf.ericksneri@uel.brAna Regina Moreira Santos da Conceiçãoenf.ericksneri@uel.brElisangela Flauzino Zamparelisangelaf@uel.br2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2106O ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR DE UM PACIENTE COM TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM TRATAMENTO DE LESÃO EXPANSIVA DE PARTES MOLES, UM RELATO DE CASO2023-12-29T15:47:04-03:00Fernanda Superbi Toninifernandastonini@gmail.comIzabelli Cristina Antal Rochafernandastonini@gmail.comPriscilla Patrícia Negrãofernandastonini@gmail.comPriscila Ghiraldifernandastonini@gmail.comSilvana Machado do Nascimentofernandastonini@gmail.com<p>Introdução: As feridas representam um desafio aos profissionais da área da saúde. De etiologias diversas e apresentação clínica multiforme, essa patologia sempre se mostrou desafiadora. A terapia de tratamento de feridas por pressão negativa (TPN) não é nova no ramo hospitalar, sendo utilizada para preparar o leito da ferida para enxertos posteriores, fechamentos cirúrgicos ou ainda para promover a cicatrização por segunda intenção. Tornar o meio favorável para o processo de cicatrização, reduz a colonização de bactérias, diminuindo o quadro álgico, edema, tempo de tratamento e, consequentemente, os custos em relação aos curativos convencionais existentes. Objetivo: Relatar a evolução do processo cicatricial de uma lesão expansiva em região de partes moles utilizando TPN durante a internação hospitalar e após a alta por meio de acompanhamento domiciliar. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de caso, realizado pela equipe da Comissão de Curativos do Hospital Universitário de Londrina - PR pelo projeto HU EM CASA no período de 20 de janeiro a 03 de março de 2023. Os dados foram coletados a partir da observação, avaliação e acompanhamento da lesão durante internação hospitalar por 14 dias e em domicílio por 29 dias. O critério de seleção do caso foi a presença de uma lesão expansiva e de partes moles com a cicatrização total da lesão após o uso da terapia por pressão negativa (TPN). Resultados: Para este caso foi utilizada a TPN por 37 dias consecutivos, sendo a instalação do curativo e uma troca durante a internação hospitalar, e as outras 4 trocas em internação domiciliar. Durante todo o período de interação domiciliar houve um estreito relacionamento entre a Comissão de Curativos, a família cuidadora e o próprio paciente, por meio de contato direto via mensagens e visita domiciliares agendadas e solicitadas. Seguindo a avaliação criteriosa da lesão e a participação do paciente e família no processo de cuidado, chegou-se ao sucesso cicatricial em 100% da lesão. Conclusão: O uso da TPN vem se mostrando eficaz pelos diversos casos de sucesso em ambiente hospitalar. O relato desta experiencia vem adicionar que a utilização desta tecnologia, em contexto domiciliar, pode se apresentar eficiente, desde que acompanhada por uma equipe tecnicamente habilitada, que valorize e apoie o paciente e sua família como sujeitos ativos no processo de cuidar.</p>2023-07-06T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2108DISPOSITIVOS INVASIVOS E MORTALIDADE EM PACIENTES COVID-19 EM TERAPIA INTENSIVA: COORTE RETROSPECTIVA2023-12-29T15:47:05-03:00Fabiana Fernandes Gambafabiana.fernandes@uel.brAline Franco da Rochaalineafr@uel.brLuana Graziely Parra da Silvaluana.graziely@uel.brJhenniffer Camila Peixotojhennifer.camila@uel.br<p>Introdução: O curso da infecção pelo SARS-CoV-2 contrasta com um amplo espectro de sintomas, o qual demanda cuidados e intervenções avançadas em unidade de terapia intensiva. Este panorama, quase sempre, culmina com o uso de dispositivos médicos invasivos que, apesar da necessidade clínica, atua como preditor do surgimento de complicações, especialmente infecções relacionadas a dispositivos invasivos. Pacientes COVID-19 inseridos em UTI apresentam uma intensa resposta inflamatória, facilitando a ocorrência e evolução de complicações infecciosas, impulsionando, inclusive, o aumento da incidência de microrganismos multirresistentes. Destarte, a permanência de dispositivos médicos invasivos pode ser um preditor de gravidade, tempo prolongado de internação e óbito. Objetivo: Avaliar o tempo de permanência e o risco de mortalidade de pacientes COVID-19 em uso de dispositivos médicos invasivos internados em terapia intensiva. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa, longitudinal, do tipo coorte retrospectiva, com informações de 257 prontuários de pacientes adultos internados em terapia intensiva no período de 2020 à 2021 em um hospital universitário. A coleta de dados foi realizada em 2022 por meio de um instrumento de coleta e os dados foram tabulados no Excel 2010 com análise estatística feita através do programa Statistical Package for the Social Sciences versão 20.0. Resultados: Houve alto tempo de permanência de dispositivos invasivos em pacientes COVID-19 durante a internação em terapia intensiva, com destaque para cateter venoso central (CVC) e cateter nasoenteral (CNE), sendo que este mesmo grupo permaneceu maior tempo em utilização de tubo orotraqueal (TOT) (p:0,01). O uso de dispositivos invasivos no 7° dia de internação aumentou e esteve fortemente associado ao risco de óbito nos pacientes COVID-19 (p:0,00). Conclusão: Os pacientes COVID-19 utilizaram mais dispositivos médicos hospitalares, sendo os principais TOT, CVC, CNE e cateter vesical de demora (CVD), com maior tempo de permanência e risco de óbito associado em comparação aos pacientes não COVID-19. As taxas de ventilação mecânica (VM) e uso de oxigenoterapia também foram mais elevadas no grupo de pacientes COVID-19. Os resultados ressaltam que se faz necessário aplicar técnicas e estratégias eficazes nos cuidados e tratamentos substitutos a fim de reduzir infecções relacionadas a dispositivos e, consequentemente, internações prolongadas e o risco de óbito nos pacientes COVID-19</p>2023-07-06T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2109MÚSICA COMO ESTRATÉGIA DE HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:47:06-03:00Esdras de Souza Ribeiroesdrasvicente100@gmail.comEduardo da Silva Lopesesdrasvicente100@gmail.comAnnecy Tojeiro Giordaniesdrasvicente100@gmail.comTatiane Angélica Phelipini Borgesesdrasvicente100@gmail.com<p>Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local que exige alta concentração de recursos materiais e humanos, e por ser um ambiente mais frio e estressante, é imprescindível que a Humanização do Cuidado esteja presente em sua rotina diária. Humanizar, reflete um processo de ligação entre todos os profissionais da equipe de UTI, cujas responsabilidades se estendem para além das intervenções tecnológicas e farmacológicas focalizadas no usuário. A humanização possibilita empregar práticas como a arte da música para propiciar resultados positivos à saúde dos usuários. Objetivo: Relatar as percepções de acadêmico de enfermagem e músico sobre as experiências vivenciadas empregando a música como estratégia de humanização na UTI. Metodologia: Tratou-se de um estudo qualitativo, descritivo-interpretativo ocorrido no período de fevereiro a maio de 2023. As atividades de humanização com a música foram desenvolvidas com usuários internados na UTI adulto de um hospital terciário como ações de extensão do Projeto HumanizArte, vinculado a uma Universidade Estadual do Norte do Paraná. As atividades acontecem semanalmente desde fevereiro de 2023, contemplando melodias tocadas por violinos realizadas por dois músicos componentes do projeto. A comunicação acontece com todos os usuários, independentemente de sua condição de saúde-doença, explicando-se sobre a música, após, são tocadas de uma a duas melodias calmas a beira-leito. Resultados: A música é o ato de manifestar os diversos afetos da nossa alma mediante o som. Tem o poder de permitir que os usuários possam conectar-se com o mundo fora da UTI. Durante as atividades foram percebidas reações em vários usuários em resposta a música: do ponto de vista clínico: diminuição da frequência cardíaca e respiratória, diminuição do tônus muscular e movimentação discreta dos membros. Também, ocasionalmente, foi visualizado em usuários inconscientes, reações como movimentos espontâneos da cabeça e membros inferiores. Em relação aos usuários acordados e comunicativos, a maior parte deles demonstraram reações de curiosidade, satisfação, alegria, gratidão, valorização, choro emotivo e saudades. Considerações finais: A música é uma estratégia de humanização que contribuiu para tornar o ambiente da UTI mais afável para os usuários adultos internados, promovendo um olhar cuidadoso. Tais benefícios observados possibilitaram desprender-se das tecnologias duras e aproximar-se também das tecnologias leve, pois o cuidado humanizado entrelaçado com a arte deve ser prática frequente, por auxiliar na conexão com memórias e esperanças, aliado ao momento valioso de desfoque do sofrimento, possibilitando refrigério na alma de todos àqueles que se predispõe a desconectar e reconectar por instantes.</p>2023-07-06T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2110O USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES NO CUIDADO À GESTANTE COM DEPRESSÃO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA2023-12-29T15:47:08-03:00Giovana Florencio Bolterigiovana.florencio@uel.brRegina Célia Bueno Rezende Machadoreginamachado123@uel.br<p>Introdução: Durante a gestação a mulher enfrenta diversas mudanças físicas, hormonais, psíquicas e de inserção social, refletindo diretamente em sua saúde mental, onde a doença de maior prevalência é a depressão. As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) foram estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS) com o objetivo de ofertar uma atenção humanizada e de integralidade à população, atuando na promoção, manutenção e recuperação da saúde, o Ministério da Saúde instituiu as PICS na atenção básica, por ser um modelo de atenção à saúde que trazem benefício, podendo incluir nas consultas de pré-natal sendo uma alternativa de cuidado que amplia a adesão e frequência de gestantes nas consultas, contudo, ainda há muita escassez de estudos sobre essa política no processo de pré natal. Objetivo: Analisar a produção científica sobre o uso de Práticas Integrativas Complementares no cuidado à gestante com Depressão e quais PICS são utilizadas no cuidado à gestante com depressão. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa onde utilizou-se seis fases com etapas específicas para o estudo, sendo estas: (I) Elaboração de Pergunta Norteadora, (II) Busca ou Amostragem na Literatura, (III) Coleta de dados, (IV) Análise Crítica dos Estudos Incluídos, (V) Discussão dos Resultados e (VI) Apresentação da Revisão Integrativa. Resultados: Foram encontrados 176 artigos nas bases Scielo, BVS, LILACS, BDEnf, Medline e Google Acadêmico, excluindo alguns artigos por títulos, posteriormente leitura do resumo de depois na íntegra, restando somente 4 artigos que foram incluídos para análise, apontando que as PICS trazem benefícios para gestante, puérpera e até mesmo futuramente para o recém-nascido e as mais utilizadas e com benefícios evidenciados nos estudos são: Yoga, Reiki, meditação, acupuntura, aromaterapia, massagem e acupressão. Conclusão: As PICS trazem inúmeros benefícios para a gestação, diminuindo estresse e alivia tensões do dia a dia, proporcionando bem-estar físico e mental, auxiliando diretamente na ansiedade e depressão.</p>2023-07-06T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2049VISITA DE GESTANTES DE ALTO RISCO À MATERNIDADE2023-12-29T15:47:09-03:00Brenda Emanoeli de Freitasbrenda.emanoeli@uel.brKamila Lourenço Troyerbrenda.emanoeli@uel.brKeli Regiane Tomeleri da Fonseca Pintokeli.tomeleri@uel.brFabiana Fontana Medeirosfabiana.medeiros@uel.brJanaina Aparecida da Silvabrenda.emanoeli@uel.brMaria Fernanda Santos Silvabrenda.emanoeli@uel.brPamela Panas dos Santos Oliveirabrenda.emanoeli@uel.brMelissa Ferrari Gomesbrenda.emanoeli@uel.brMilena Passarelli Cortezbrenda.emanoeli@uel.brNara de Morais Limabrenda.emanoeli@uel.br2023-06-02T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2111BUSCA ATIVA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV EM ABANDONO DO TRATAMENTO2023-12-29T15:47:09-03:00Francielly Palhano Gregoriofrancielly.palhano@uel.brViviane Michele do Amaralfrancielly.palhano@uel.brSandra Cristina Boni Paulenafrancielly.palhano@uel.brRene Nascimento Porterofrancielly.palhano@uel.brGláucia Elaine Sazakafrancielly.palhano@uel.brNatália Maria Ninno Rissifrancielly.palhano@uel.brRenata Pires Faggionrenata.faggion@uel.brAndressa Midori Sakaiandressasakai@uel.brJuliana Helena Montezalijhmontezeli@uel.brGilselena Kerbauygilselena@uel.br<p>Introdução: O abandono do tratamento antirretroviral por pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) impede que a carga viral fique em níveis indetectáveis e a contagem de linfócitos TCD4+ dentro dos parâmetros da normalidade, prejudicando a saúde e qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV. Objetivo: Relatar ações extensionistas de resgate de pessoas vivendo com HIV em abandono do tratamento no município de Londrina-PR. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência que se propôs a descrever a implementação de ações extensionistas na busca ativa das pessoas vivendo com HIV em abandono do tratamento antirretroviral. A população foi composta por pessoas vivendo com HIV em abandono do tratamento antirretroviral por período superior a 100 dias. Aos pacientes em abandono foi ofertada ação de educação em saúde para promover o retorno ao tratamento. Foi utilizada a tecnologia educacional “Material Educativo para HIV” (INPI - BR 10 2020 003765 0) para promover o esclarecimento de dúvidas e a compreensão da fisiopatologia da infecção, ação dos antirretrovirais, prevenção da resistência viral e alcance da supressão viral pela adesão ao tratamento. As ações foram desenvolvidas no Serviço de Assistência Especializada e Unidade Dispensadora de Medicamentos do Município de Londrina. Resultado: Foram identificadas 288 pessoas vivendo com HIV em abandono do tratamento. Destas, 250 foram excluídas por ausência de dados para contato telefônico. O contato telefônico foi realizado com 38 pessoas, e destas 36 compareceram ao serviço para participar da ação de educação em saúde. Dentre os participantes, 29(80,5%) retiraram os antirretrovirais no mesmo dia, 22 (61,1%) compareceram a consulta médica com infectologista e 18 (50%) realizaram coleta de exames para monitorar carga viral e linfócitos TCD4+. Conclusão: As ações de busca ativa por ligação telefônica de pessoas que vivem com HIV não abrangeram toda a população em situação de abandono, e o principal obstáculo foi a dificuldade de contato telefônico, bem como a recusa do paciente em atender ao chamado telefônico. Todavia, para a pequena parcela que aceitou participar da ação, a educação em saúde proporcionou esclarecimentos e vinculação ao serviço de saúde.</p>2023-07-06T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2115A EXPERIÊNCIA DO PACIENTE EM RELAÇÃO A EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO2023-12-29T15:47:11-03:00Helen Daurizio Ricardohelen.daurizio@uel.brElen Cristina da Silva Amorimhelen.daurizio@uel.brElisana Agatha Iakmiu Camargo Cabulonacqae@uel.brLarissa Gutierrez de Carvalho Silvalgutierrez@uel.brMaria do Carmo Haddadcarmohaddad@gmail.co<p>Introdução: Atualmente os serviços de saúde buscam alcançar padrões de excelência cada vez maiores. A gestão de enfermagem deve dedicar-se na mensuração de indicadores de qualidade relacionados a experiência vivenciada pelo indivíduo internado e seu familiar tendo em mente que esta equipe presta cuidados diretos, ininterruptos e está em constante interação também com os familiares. Objetivo: Avaliar a experiência do paciente em relação a equipe de enfermagem em um hospital universitário. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado em um hospital universitário público e terciário localizado na região norte do Paraná. Os dados foram coletados por estagiários da Assessoria de Controle de Qualidade e Assistência de Enfermagem (ACQAE), entre os meses de janeiro e março de 2023, em setores que compõem a divisão de internamento da instituição. A coleta de dados foi feita por meio de questionário estruturado, contendo perguntas referentes à experiência do paciente internado em relação a assistência da equipe de enfermagem. Resultados: Foram avaliados 219 pacientes. Dentre estes, 95,9% afirmaram ter sido tratados respeitosamente pela equipe de enfermagem, 91,3% disseram que a equipe conversa de forma atenciosa, 92,7% confirmaram que são chamados pelo seu nome, 78,1% avaliaram que a equipe de enfermagem se apresenta adequadamente, 75,3% afirmaram que a equipe explica sobre procedimentos, exames ou tratamentos e 63,9% indicaram que são atendidos imediatamente durante o dia quando precisam da equipe de enfermagem para ir ao banheiro e/ou quando sentem dor. Conclusão: O paciente tem experimentado uma assistência de enfermagem respeitosa e atenciosa, assegurando que o mesmo seja confortado e amparado ao longo de todo o processo de tratamento no serviço de saúde. Os resultados possibilitaram a identificação de oportunidades de melhoria dos profissionais principalmente relacionadas a sua apresentação, explicação sobre os procedimentos e também ao atendimento de forma mais ágil às necessidades do paciente. A avaliação da experiência do paciente permitiu evidenciar a qualidade e pontos a serem ajustados na assistência de enfermagem, sendo um instrumento de gestão do cuidado para nortear ações estratégicas de melhoria dos processos de trabalho.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2116A HUMANIZAÇÃO COMO ELEMENTO FUNDAMENTAL NO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:47:12-03:00Heverton Quaglio Nolihevertonnoli@gmail.comAnnecy Tojeiro Giordanihevertonnoli@gmail.comTatiane Angélica Phelipini Borgeshevertonnoli@gmail.com<p>Introdução: Centro Cirúrgico (CC) é um setor de alta complexidade, isolado, com possibilidade iminente de um cuidado mecânico, desumanizado e desprovido de interação. A humanização do cuidado em saúde consiste em fornecer atendimento respeitoso e digno, ouvindo ativamente o usuário, oferecendo acolhimento e atenção às suas necessidades. Isso é especialmente importante, porque as pessoas são únicas, vivem em circunstâncias desiguais e têm necessidades diversas. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada no CC durante a disciplina de Enfermagem Perioperatória, evidenciando a importância da humanização como elemento fundamental no cuidado de enfermagem. Metodologia: Tratou-se de um estudo qualitativo, descritivo-interpretativo, explanado por um acadêmico do 3º ano do curso de graduação em Enfermagem durante o ano letivo de 2022, que realizou as Práticas Clínicas Supervisionadas no CC de um hospital público na região Norte do Paraná, supervisionadas pelo docente da universidade. Foram observadas as seguintes atividades: montagem da sala de operação, todo o processo com o usuário: Pré-anestesia, anestesia, procedimento cirúrgico, e a recuperação pós-anestésica (RPA), uma vez que a unidade hospitalar não possui sala de RPA, e a desmontagem da sala. Resultados: A equipe de enfermagem do CC é responsável por uma série de ações importantes para garantir a segurança e o bem-estar do usuário. Torna-se essencial que a humanização esteja presente em todas as atividades, mesmo que o local esteja rodeado por tecnologias duras, a tecnologia leve jamais deve ser esquecida. Infelizmente, em algumas situações, os usuários são negligenciados em detrimento de questões burocráticas, ambientais, falta de respeito e empatia. Um exemplo foi no pré-anestésico, no qual os usuários ficaram expostos e despidos sobre a mesa cirúrgica aguardando o efeito dos anestésicos. Considerações Finais: A humanização do cuidado é imprescindível em todos os contextos de assistência, em todo período transoperatório e procedimentos envolvidos no processo. Porém, uma equipe de saúde somente poderá atuar de forma humanizada no cotidiano se tiver sido capacitada durante sua formação e se essa habilidade for valorizada e incentivada no ambiente de trabalho. Mas como falar em humanização do usuário se não se observa a presença de equipes de saúde humanizadas.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2117ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE PROJETO TERAPÊUTICO INSTITUCIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:47:13-03:00Gláucia Maria Canatoglaucia.maria.canato@uel.brPatrícia Aronipatriciaaroni@uel.brMariana Gomide Panossoglaucia.maria.canato@uel.brKamilla Almeida Adãoglaucia.maria.canato@uel.brFrancielly Maioli Ravagnani Lansoniglaucia.maria.canato@uel.br<p>Introdução: O Projeto Terapêutico Institucional é um instrumento que apresenta os objetivos e as ações estabelecidas e executadas por uma equipe multiprofissional que atuam em Serviços de Atenção Psicossocial, com vistas à recuperação do paciente desde a sua admissão até a alta. A literatura sobre esta temática ainda é escassa, especialmente no que se refere à proposição de um protocolo para elaboração do plano. Objetivo: Relatar a elaboração de um protocolo de orientações para a construção de um Projeto Terapêutico Institucional. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido por residentes e profissionais da área da saúde, atuantes na área de saúde mental de uma Regional de Saúde do norte do Paraná. Na primeira etapa foi realizada uma revisão da legislação brasileira vigente sobre o modelo assistencial em saúde mental das pessoas com sofrimento ou transtorno mental em decorrência do uso de crack, álcool e outras drogas. Foi avaliado também os Projetos Terapêuticos de outras instituições. Na segunda etapa foi desenvolvido um protocolo com orientações para a confecção de um Projeto Terapêutico a ser utilizado pelas instituições de saúde. Resultados: A partir da leitura dos documentos foi elaborado um protocolo o qual elencou as informações relevantes que deveriam constar num Projeto Terapêutico Institucional. Essas informações se pautaram na necessidade de descrever o fluxo de atendimento do paciente, as atribuições de cada profissional das instituições de saúde e os dados necessários para preparo e encaminhamento da alta do paciente, auxiliando-o em uma melhor recuperação e inserção social. A confecção de um material com orientações objetivas e precisas, baseadas na legislação vigente, aumenta a probabilidade de que sejam descritas no Projeto Terapêutico Institucional as ações relacionadas à assistência que assegurem o direto dos usuários deste serviço de saúde. Considerações finais: Ações como essas enriquecem a experiência dos profissionais e residentes da saúde, visto que além de proporcionar conhecimentos de diversos setores eles são inseridos no processo de trabalho da equipe e desenvolvem habilidades em diversas áreas de atuação. Espera-se que a aplicação deste protocolo melhore a qualidade e objetividade dos Projetos Terapêuticos Institucionais.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2118PERCEPÇÃO SOBRE AS VULNERABILIDADES DOS PACIENTES COM TUBERCULOSE E A DIFICULDADE DA ADESÃO AO TRATAMENTO2023-12-29T15:47:15-03:00Giovanna Yamashita Tomitagiovannatomita@hotmail.comErick Neri Souzaenf.ericksneri@uel.brRenata Arruda Faggionrenata.faggion@uel.brFrancielly Palhano Gregoriofrancielly.palhano@uel.brLaura Alves Moreira Novaeslaura.a.m.novaes@uel.brNatália Marciano de Araújo Ferreiranatalia.marciano@uel.brFlavia Meneguetti Pierifpieri@uel.brAndressa Midori Sakaiandressasakai@uel.br<p>Introdução: A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, de tratamento prolongado, considerada um problema de saúde pública no Brasil. Sabe-se que os determinantes sociais estão relacionados à transmissibilidade, à adesão e ao sucesso do tratamento. Objetivos: Relatar as percepções de uma residente de enfermagem em infectologia sobre as vulnerabilidades dos pacientes com tuberculose e a dificuldade da adesão ao tratamento. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de residente de enfermagem em infectologia. A residência de enfermagem em infectologia proporciona vivência prática em diversos âmbitos, sendo um deles o ambulatório de referência em tuberculose, localizado em município de grande porte, que atende pacientes com tuberculose pulmonar, extrapulmonar e com multirresistência dos 21 municípios que contemplam a regional de saúde, na qual a residente atuou durante 30 dias nos meses março a abril de 2023. Resultados: No período de atuação a residente realizou consultas de enfermagem, dispensação de medicamentos, teste tuberculínico e discussão de casos nas unidades de saúde. Quanto às percepções acerca das vulnerabilidades destaca-se as populações mais susceptíveis ao adoecimento por tuberculose, tais como: menor renda, grau de instrução e de compreensão do próprio quadro de saúde, condições precárias de habitação e saneamento, problemas sociais, como violência e uso de drogas, além dos privados de liberdade e os infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. Tais fatores estiveram ligados ao abandono do tratamento e consequentemente, a desfechos indesejados, como resistência aos antimicrobianos, que prolonga e dificulta o tratamento e a cura, e até mesmo óbito. Ainda gerou reflexão para uma visão assistencial mais humanizada e acurada a partir do momento em que foi possível compreender melhor os fatores que interferem a adesão ao tratamento. É preciso conscientizar e sensibilizar os pacientes quanto à importância da adesão ao tratamento, à interrupção da cadeia de transmissão e os possíveis desfechos indesejados. Considerações finais: Diante da imersão e da compreensão da realidade vivida pela residente, foi possível ter melhor entendimento das dificuldades enfrentadas pelo serviço de saúde e pelos usuários e compreender que as vulnerabilidades estão atreladas no desfecho do tratamento. Vale destacar, a necessidade dos profissionais de saúde terem um olhar além das condições clínicas, considerando os determinantes sociais e não somente atentar-se a terapia medicamentosa, mas entender o que impede ou dificulta a adesão ao tratamento, para planejar e adaptar intervenções, considerando o contexto de cada paciente, bem como contribuir para elaboração e reformulação das políticas públicas para tal população.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2119AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM RELACIONADA À TERAPIA INFUSIONAL EM UMA UNIDADE MÉDICO CIRÚRGICA DE UM HOSPITAL ESCOLA2023-12-29T15:47:16-03:00Isabela Willamouwius VituriIsabela.willamowius@uel.brDéborah Lima MelloIsabela.willamowius@uel.brElisana Agatha Cabulonacqae@uel.brIara Aparecida de Oliveira Seccoacqae@uel.br<p>INTRODUÇÃO: Avaliar a qualidade da assistência de enfermagem é imprescindível, pois possibilita direcionar as equipes para o desenvolvimento das melhores práticas, visando alcançar maior qualidade na atenção, bem como, garantir a segurança do paciente. A Assessoria de Controle de Qualidade da Assistência de Enfermagem (ACQAE) do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL) desempenha papel importante na avaliação da qualidade da assistência e, para o alcance desse objetivo disponibiliza um campo de estágio curricular não obrigatório para alunos do curso de graduação em enfermagem. OBJETIVO: Avaliar a qualidade da assistência de enfermagem relacionada à Terapia Infusional em uma unidade de internação médico-cirúrgica de um hospital escola. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo de abordagem quantitativa, realizado a partir do formulário estruturado de auditoria operacional que avalia a adequação dos cuidados de enfermagem relacionados aos acessos venosos, equipos e bombas de infusão dos pacientes internados em uma unidade médico-cirúrgica do HU, nos meses de Janeiro a Março de 2023. RESULTADOS: Dos 112 pacientes avaliados, 88% estavam com o acesso venoso identificado corretamente e 96% dos curativos de fixação dos acessos venosos estavam com a cobertura estéril transparente, limpos e totalmente aderidos à pele. Quanto aos equipos de infusão venosa, 99% estavam identificados adequadamente. 97% dos frascos de soro possuíam identificação completa, 73% continham a escala graduada para o controle de infusão e 53% das bombas de infusão apresentavam identificação adequada quanto à solução que estava sendo infundida. CONCLUSÕES: As avaliações da qualidade da Terapia Infusional demonstram a busca pela excelência do cuidado de enfermagem. Os resultados constataram que a equipe de enfermagem desenvolve um cuidado adequado quanto ao curativo do acesso venoso e às identificações dos equipos e frascos de soro nesta instituição. Entretanto, em relação a prática de identificar os acessos venosos existe a oportunidade de melhoria. Em se tratando do controle das infusões com escala graduada no frasco de soro e a identificação das bombas de infusão, evidenciou-se a necessidade de investimentos em atividades de educação permanente, com o objetivo de sensibilizar e capacitar a equipe de enfermagem para a importância dessas ações para a qualidade e segurança do paciente.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2120EDUCAÇÃO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: ESTUDO DESCRITIVO DAS ATIVIDADES DO ANO DE 20222023-12-29T15:47:18-03:00Isadora Pietra Enomoto Cassuisadora@edu.unifil.brAna Luísa Faustino Onoana_faustino@edu.unifil.brEduardo Vicente Silvaisadora@edu.unifil.brLuiza Borges Lealisadora@edu.unifil.brDêmely Biason Ferreirademelybf@gmail.comThainara Padilha da Silvaisadora@edu.unifil.brFernanda da Silva Floterfernanda.floter@uel.br<p>Introdução: A educação em saúde no ambiente hospitalar é de extrema valia, visto que no contexto atual, novas evidências, tecnologias e atualizações de rotinas surgem cada vez mais rápidas. Com isso, o setor de educação continuada de uma instituição representa um papel imprescindível na atualização do profissional e consequentemente no aperfeiçoamento do cuidado ao paciente. Objetivo: Descrever as capacitações profissionais que ocorreram em um hospital universitário público no ano de 2022. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, a partir de dados secundários do sistema de gestão de pessoas de um hospital universitário público na região norte do Paraná de janeiro a dezembro de 2022. Resultados: Entre janeiro a dezembro de 2022, o setor de Ensino do hospital em estudo ofertou 449 capacitações, totalizando 9307 participantes, incluindo alunos de curso técnico e graduação, residentes e equipe multiprofissional. No total, foram registradas 22288 horas de treinamentos, o que gera um valor de 2,39 horas de treinamento por participante. Cabe salientar que dentro deste número, também houve a participação do mesmo colaborador em mais de uma capacitação. Os treinamentos ocorreram tanto como educação permanente, de acordo com as necessidades do processo de trabalho. Ou então, como educação continuada, de forma a dar ampliação da formação ao trabalhador, envolvendo atividades de ensino com duração definida. Ademais, todo profissional recém-admitido da enfermagem recebeu a capacitação admissional. Os mais de 150 temas ministrados abrangeram tanto capacitações das rotinas institucionais, ensino de novas tecnologias e atualizações, assim como eventos institucionais. Destaca-se outubro como mês com mais treinamentos, foram 85 cursos, com 1471 participantes e 2667 horas de capacitação. Conclusões: Apesar da instituição em estudo ser um hospital escola, com grande rotatividade de acadêmicos da área da saúde e da equipe multiprofissional na assistência ao paciente, conclui-se que as capacitações tiveram adesão significativa, o que pode representar papel importante no processo de redução dos riscos em saúde e consequente melhoria da segurança do paciente.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2121PROTOCOLO DE SEPSE PEDIÁTRICA: UMA PROPOSTA DE REVISÃO2023-12-29T15:47:20-03:00Jakeline Barbara Alvesjakeline.alves@uel.brPatricia Basso Squarcajakeline.alves@uel.brJaqueline Dario Capobiangojaquedc@uel.brRosângela Aparecida Pimentaropimentaferrari@uel.br<p>Introdução: A sepse é responsável pelo aumento do tempo de internação, custos e mortalidade hospitalar, sobretudo na faixa etária pediátrica. Protocolos gerenciados de identificação e manejo dos casos têm efeito positivo no cuidado às crianças e para a dinâmica institucional. Objetivo: Divulgar o protocolo de sepse pediátrica implantado em 2017 e descrever a proposta de revisão do mesmo. Metodologia: Para criação e implantação do protocolo de sepse pediátrica em outubro de 2017, foram realizadas reuniões com equipe gestora formada por enfermeiros e médicos envolvidos no cuidado direto às crianças hospitalizadas no Hospital Universitário de Londrina em comunhão ao programa de pós-graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. O protocolo consta com fluxo de atendimento bem como condutas imediatas na presença de suspeita ou confirmação de sepse. Será realizado revisão deste protocolo por enfermeiros e médicos da instituição que atuam nos setores pediátricos em conjunto com o programa de Pós Graduação em enfermagem da Universidade, a partir do uso da plataforma e-protocolo e divulgado em formato de Procedimento Operacional Padrão (POP) institucional na rede digital de informações disponível para todos os funcionários do serviço. Resultados: Em 2017, após implantação do protocolo houve redução do tempo de internação, re-internação e mortalidade nos setores de pediatria, identificados em pesquisa realizada em prontuários de crianças com infecção relacionada à assistência saúde que evoluíram para sepse. Devido ao tempo de implantação e necessidade recorrente de atualização de procedimentos padrão, a fim de manter a coesão nos atendimentos e qualidade da assistência, está sendo realizada a revisão do protocolo com proposta de divulgação no ano de 2023. Considerações finais: A revisão e reestruturação de um protocolo e a institucionalização do mesmo favorecem o processo do cuidado e de tratamento das crianças em suspeita ou confirmação de sepse. A preservação e manutenção do protocolo é sabidamente necessária para favorecer a rápida assistência e qualidade do cuidado.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2122AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO PARANÁ2023-12-29T15:47:21-03:00Izabelli Cristine Antal Rochaizabeli_rocha19@edu.unifil.brYaliz Vendramettoizabeli_rocha19@edu.unifil.brFernanda Superbi Toninifernandastonini@gmail.comElisana Agatha Iakmiu de Camargo Cabulonacqae@uel.br<p>Introdução: A prevenção de quedas é uma Meta Internacional de Segurança do Paciente que objetiva reduzir o risco de danos aos pacientes resultante de quedas, garantindo assim a sua proteção durante a internação.Os fatores que influenciam o risco de queda em crianças hospitalizadas envolvem a idade inferior a três anos, capacidade de mobilização, o envolvimento dos pais na cultura de segurança e as condições de berços, grades e sala de brinquedos. Objetivo: Avaliar a adequação ao protocolo de prevenção de quedas em um hospital público universitário do norte do Paraná. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado na unidade pediátrica do Hospital Universitário de Londrina. A coleta de dados foi realizada entre os meses de janeiro a abril de 2023, por estagiárias do curso de enfermagem que atuam na Assessoria de Controle da Qualidade da Assistência de Enfermagem. O instrumento utilizado foi um questionário estruturado com perguntas relacionadas a adequação ao protocolo institucional de prevenção de quedas. Para cada item que compõem o roteiro, existem três possibilidades de respostas, sendo elas: ‘’sim’’ caso o item esteja em conformidade; ‘’não’’ quando incorreto e ‘’não se aplica’’ quando não é avaliado. Resultados: Dos 139 pacientes avaliados, 95% receberam o folder contendo orientações sobre prevenção de quedas, 100% das grades dos leitos encontravam-se elevadas, 99% dos responsáveis pelas crianças relataram que elas eram acompanhados pela enfermagem quando saiam da unidade, 99% dos pacientes portavam o fecho ou adesivo vermelho indicativo de alto risco para queda na pulseira de identificação. Quanto ao termo de ciência sobre o risco de quedas, 79% dos prontuários dos pacientes continham esse documento. Conclusão: A avaliação da adequação ao protocolo de prevenção de quedas contribui para a segurança da assistência de enfermagem. Neste estudo, verificou-se a necessidade de reorientação quanto a importância do termo de ciência quanto ao risco de queda enquanto instrumento que comprova que as informações foram transmitidas para o responsável da criança internada. A realização de capacitações e treinamentos periódicos sobre segurança do paciente devem ser enfatizados, a fim de obter uma rotina padronizada de toda a equipe de saúde, reforçando a qualidade da assistência prestada ao paciente.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2123MEDIDAS DE CONTENÇÃO DE SURTO DE DIARREIA POR CLOSTRIDIOIDES DIFFICILE EM UNIDADES SEM QUARTOS INDIVIDUALIZADOS2023-12-29T15:47:22-03:00Jayne Akemi Oharajayneakemi@gmail.comRenata Aparecida Beleirabelei@uel.brCláudia Maria Dantas de Maio Carrilhoclaudiacarrilho@sercomtel.com.brCibelly da Silva Rocha Bonocibelly.bono@gmail.comPedro Luiz Belei Garciarabelei@uel.brFrancielly Palhano Gregóriofrancielly.palhano@uel.brLuana Andressa de Lima Serafimjayneakemi@gmail.comMariana do Prado Cavenaghijayneakemi@gmail.comLaura Alves Moreira Novaeslaura.a.m.novaes@uel.brVictoria Davançovictoriadavanco@hotmail.com<p>Introdução: Clostridioides difficile (C. difficile) é um microrganismo de difícil eliminação, resistente ao álcool, e que pode permanecer no ambiente por até 5 meses, devendo ser investigado em pacientes com diarreia significativa. Objetivo: relatar surto de diarreia causada por C. difficile e medidas de contenção implantadas em unidades sem quarto individual para isolamento. Metodologia: estudo observacional, no qual foram investigados 14 pacientes com vários episódios de diarréia, internados em quatro unidades de terapia intensiva, com e sem box fechado, investigados entre março a abril de 2023. Resultados: identificou-se 14 pacientes com diarreia suspeito de C. difficile, sendo 11 pacientes com gravidade, que foram transferidos para uma única Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém com box aberto. Dos 14 pacientes que tiveram diarreia, seis apresentaram teste positivo para toxina A e B produzida pelo C. difficile, e iniciadas as seguintes medidas: instituída a precaução de contato imediatamente para equipe e visitas, aumentada a concentração do desinfetante de superfícies de 0,5 para 4% (quaternário com biguanida), iniciada limpeza terminal com água e sabão de todas as unidades, feito inspeção rigorosa das capas dos colchões e travesseiros para identificar furos; identificada a unidade com cartaz com orientações para o uso da comadre (uso de saco plástico na comadre e limpeza imediata com água e sabão) e troca da fralda (uso de saco plástico para acondicionar fralda e roupas, colocadas dentro do hamper, identificação do mesmo como isolamento para o processamento na lavanderia e cuidados no uso do hamper para não encostar na cama); reforço na esterilização das lâminas de intubação após a lavagem com água e sabão, busca ativa e acompanhamento dos casos de diarréia e monitoramentos dos pacientes contatos, treinamento sobre limpeza e desinfecção ambiental e higienização das mãos, rigor na realização e registro das limpezas concorrentes e terminais, fechamento da unidade no dia 12/04/2023 até término da diarreia (48 horas) e liberação do box. Resultados: não houve infecção cruzada entre os pacientes após a implementação das medidas, mesmo a unidade não possuindo box fechado, finalizando o surto após 14 dias da identificação dos primeiros episódios de diarreia. Conclusão: medidas básicas de precaução, limpeza e desinfecção rigorosas, cuidados ao manusear fralda e roupas, intensificação da lavagem das mãos com água e sabão podem auxiliar na contenção de surto por Clostridioides difficile mesmo em unidades sem condições de isolamento em quarto/box individual.</p>2023-07-18T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2149CAPACITAÇÃO DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA: CENTRO DE TRATAMENTO DE QUEIMADOS2023-12-29T15:47:23-03:00Karine Silva de OliveiraKarine.silva.oliveira@uel.brAmanda Denobi GalassiKarine.silva.oliveira@uel.brSamia Hussein BarakatKarine.silva.oliveira@uel.brAna Carolina de Souza FerreiraKarine.silva.oliveira@uel.br<p>Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP)<br>é uma metodologia que visa à organização e padronização do cuidado prestado ao<br>paciente, com o objetivo de promover uma assistência segura, efetiva e de<br>qualidade. No contexto perioperatório, essa prática é essencial para a prevenção de<br>complicações e para a promoção da recuperação rápida e satisfatória do paciente. O<br>Centro de Tratamento de Queimados é um serviço que realiza procedimentos<br>cirúrgicos com frequência, o que torna a sistematização da assistência de<br>enfermagem ainda mais importante. Nesse sentido, a capacitação dos profissionais<br>de enfermagem se torna fundamental para aprimorar a prática e promover uma<br>assistência de excelência. Objetivo: Relatar a experiência de capacitação em SAEP<br>em um Centro de Tratamento de Queimados, por meio da realização de<br>treinamentos teóricos e práticos. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência<br>que aborda a capacitação da SAEP em um Centro de Tratamento de Queimados<br>localizado no Hospital Universitário do Norte do Paraná, no mês de março de 2022.<br>Envolveu enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuavam no centro cirúrgico de<br>queimados. Foi dividida em duas etapas: uma teórica e outra prática, incluindo a<br>revisão dos conceitos básicos da sistematização da assistência, a elaboração de um<br>plano de cuidados para pacientes em período perioperatório e a avaliação dos<br>resultados obtidos com a aplicação do plano de cuidados. Resultados: Após a<br>realização da capacitação em sistematização da assistência de enfermagem<br>perioperatória, foi possível observar uma melhoria na qualidade do cuidado prestado<br>aos pacientes no Centro de Tratamento de Queimados. Os profissionais de<br>enfermagem passaram a utilizar a metodologia de forma mais efetiva e segura,<br>promovendo uma assistência de qualidade. Além disso, a elaboração do plano de<br>cuidados permitiu a padronização dos procedimentos e a identificação de possíveis<br>falhas no cuidado prestado. Os dados completos da avaliação dos resultados foram<br>apresentados em um relatório final após a conclusão da capacitação. Conclusão: A<br>capacitação em SAEP melhorou a compreensão da equipe de enfermagem quanto à<br>importância da sistematização da assistência e a qualidade dos cuidados prestados.<br>Desta forma considera-se fundamental que as instituições de saúde invistam em<br>capacitações regulares para aprimorar a assistência perioperatória e garantir a<br>segurança dos pacientes.</p>2023-08-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2150PERFIL DOS ATENDIMENTO ÀS GESTANTES COM AMEAÇA DE ABORTAMENTO ATENDIDAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO PARANÁ2023-12-29T15:47:25-03:00Lara Fernanda Monteiro Silvalara.fernanda.monteiro@uel.brMaria Caroline Rogerio de Almeidalara.fernanda.monteiro@uel.brKeli Regiane Tomeleri da Fonseca Pintokeli.tomeleri@uel.brFabiana Fontana Medeirosfabiana.medeiros@uel.brPamela Panas dos Santos Oliveiralara.fernanda.monteiro@uel.brMelissa Ferrari Gomeslara.fernanda.monteiro@uel.brMilena Passarelli Cortezlara.fernanda.monteiro@uel.brNara de Morais Limalara.fernanda.monteiro@uel.brAna Luiza de Oliveira Paulinolara.fernanda.monteiro@uel.br<p>Introdução: Muitas são as queixas que levam as gestantes a procurar o<br>atendimento imediato em unidades de Pronto Socorro, entre elas, as ameaças de<br>aborto, que é definido como a presença de sangramento transvaginal antes de 20<br>semanas de gestação, associado ou não a dores por contrações uterinas. Se a<br>gestante não possuir nenhuma patologia que a classifique como uma gestação de<br>alto risco, esta deve procurar sua maternidade de referência. Objetivo: Delinear o<br>perfil de atendimentos as gestantes com ameaça de aborto atendidas em um pronto<br>socorro obstétrico de um hospital do norte do Paraná. Metodologia: Trata-se de<br>uma pesquisa descritiva, retrospectiva e documental com abordagem quantitativa,<br>desenvolvida com dados obtidos das fichas de classificação de risco obstétrico do<br>Pronto Socorro Obstétrico do Hospital Universitário de Londrina. Os dados utilizados<br>foram referentes aos meses de junho a setembro de 2022 e foram filtradas somente<br>as fichas de pacientes gestantes, com ameaça de aborto cuja queixa era<br>sangramento via vaginal, idade gestacional abaixo de 20 semanas e seus<br>respectivos dados de interesse para o estudo, chegando-se ao número de 440<br>gestantes. Os dados foram processados com o auxílio do programa Statistical<br>Package for the Social Sciences®, versão 22.0, tabulados e submetidos à estatística<br>descritiva através de frequência simples. Resultados: As ameaças de abortamento<br>caracterizaram 16,32% dos atendimentos dos meses de estudo, a maior parte das<br>pacientes eram jovens adultas com idade entre 19 e 29 anos, 308 (70,0%) gestantes<br>foram classificadas automaticamente pelo sistema como risco verde, 73 (16,59%)<br>amarelo, 23 (5,22%) azul, 26 (5,90%) como laranja e somente 10 (2,27%) como<br>vermelho, porém, na classificação da enfermeira observou-se que a maioria foi<br>reclassificado como verde ou azul e não houve classificações vermelho. Sobre a<br>procedência do encaminhamento ficou-se dividido entre SAMU e procura direta,<br>sendo essas gestantes provenientes de cidades próximas a Londrina. O tempo de<br>espera para classificação de risco no hospital de estudo variou entre 05 e 45<br>minutos, e o tempo de espera para consulta médica variou entre 60 e 240 minutos,<br>das gestantes atendidas somente 38 precisaram de internação, as demais foram<br>liberadas após consulta. Conclusão: Concluiu-se que a maioria das gestantes que<br>procuram o Hospital Universitário de Londrina com queixa de ameaça de<br>abortamento são jovens adultas que chegam ao serviço por meio de procura direta,<br>sem encaminhamentos, avaliação prévia ou indicativo de necessidade de um<br>atendimento de alto risco.</p>2023-08-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2151COMPLICAÇÕES PSICOLÓGICAS NO PUERPÉRIO2023-12-29T15:47:26-03:00Larissa Carolina Limalarissa.carolina@uel.brAmanda Fernandes Stuanilarissa.carolina@uel.br² , Daniela Biguetti Martins Lopesdanielalopes@uel.brMilena Passarelli Cortezlarissa.carolina@uel.brPamela Panas dos Santos Oliveiralarissa.carolina@uel.brEmily Marques Alveslarissa.carolina@uel.brJulia Aimy Kannolarissa.carolina@uel.brNicolly Beatriz Hachbardtlarissa.carolina@uel.br<p>Introdução: O puerpério inicia-se imediatamente após o parto e dura, em média seis<br>semanas. Neste período, é comum observar nas puérperas, sentimentos de<br>ambivalência como medo, frustração, ansiedade e incapacidade, reforçando a<br>importância de uma atenção especial por parte dos profissionais de saúde às<br>condições psíquicas e sociais da mulher. Os transtornos psicológicos no puerpério que<br>podem acometer as mulheres incluem problemas como a depressão pós-parto,<br>transtorno bipolar e psicose pós-parto, transtorno de ansiedade generalizada,<br>transtorno de pânico, entre outros. Objetivo: Analisar as possíveis complicações<br>psicológicas da mulher no período puerperal. Metodologia: Estudo quantitativo,<br>descritivo com delineamento transversal realizado com 164 puérperas atendidas em<br>três unidades básicas de saúde do município de Londrina (PR). A coleta de dados foi<br>realizada no período de junho de 2019 a dezembro de 2022, por meio de uma<br>entrevista semiestruturada. A pesquisa foi realizada após a assinatura do Termo de<br>Consentimento Livre e Esclarecido e recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em<br>Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina. Resultados: Das 164 puérperas<br>entrevistadas, 46,4% tinham idade menor ou igual a 25 anos, 83,5% tinham<br>companheiro, 48,8% tinham ensino médio completo e 61,0% realizavam atividades do<br>lar. Quanto as características do pré-natal, verificou-se que 88,4% realizaram mais de<br>seis consultas, 46,3% foram classificadas como risco habitual e 51,8% relataram<br>alguma intercorrência. Observou-se ainda que 93,9% contavam com uma rede de<br>apoio no puerpério e 20,1% apresentaram complicações psicológicas no puerpério,<br>com destaque para a tristeza e depressão puerperal. Conclusões: A partir dos<br>resultados obtidos podemos concluir que a rede de apoio no período puerperal pode<br>ser considerado um fator protetor para a diminuição e/ou prevenção do<br>desenvolvimento de transtornos psicológicos. O surgimento de transtornos<br>psicológicos presentes em 20,1% das puérperas mostra a necessidade de ações de<br>prevenção e identificação destas morbidades pelos profissionais de saúde, com<br>objetivo de preservar a qualidade de vida relacionada a saúde das mulheres no<br>puerpério.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2152CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE ENFERMAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE PRÁTICAS AVANÇADAS NOS CUIDADOS DE PESSOAS COM FERIDAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:47:28-03:00Letícia Augusta Lins Machadoleticialinsmachado@gmail.comCamila Aparecida da Silva Pereiraleticialinsmachado@gmail.comNicolas Guedes da Silvaleticialinsmachado@gmail.comGabriel Henrique Gonzaga Stechileticialinsmachado@gmail.comVictoria Aparecida de Siqueiraleticialinsmachado@gmail.comLuísa Bordignon Madalozzoleticialinsmachado@gmail.comJúlia Graciano Lopesleticialinsmachado@gmail.comSophia Dias Camposleticialinsmachado@gmail.comRicardo Castanho Moreiraleticialinsmachado@gmail.com<p>Introdução: Em vista do significativo aumento da necessidade das redes de<br>atenção à saúde para a população, a OMS vem incentivando o protagonismo do<br>enfermeiro no desempenho de saúde através de práticas avançadas, a fim de<br>garantir acessibilidade e qualidade no atendimento de saúde. Frente ao exposto,<br>as universidades dispõem de um papel fundamental para a implementação da<br>prática avançada, considerando que a área de atuação do enfermeiro contempla o<br>cuidado a pessoas com feridas crônicas pois necessitam de uma assistência<br>contínua que abrange profissionais de saúde, pacientes e os familiares. Objetivo:<br>O presente trabalho possui o objetivo de apresentar um relato de experiência da<br>atuação do ambulatório de feridas da Clínica Universitária de Enfermagem e<br>Multiprofissional da UENP, com sede em Bandeirantes-PR. Metodologia: A<br>implementação do ambulatório de feridas se solidificou após a estruturação da<br>Clínica Universitária, que disponibiliza atendimentos de enfermagem abrangendo<br>43 cidades da região norte pioneira. Os atendimentos são realizados mediante<br>agendamento via telefone ou presencial, podendo receber encaminhamento pelas<br>Equipes de Saúde da Família ou por demanda espontânea. Resultados: O<br>ambulatório representa um ponto da rede de atenção que realiza anualmente<br>aproximadamente 2000 atendimentos. O rol de serviços disponibilizados na clínica<br>é variado, envolvendo ações para promoção da saúde e prevenção de doenças.<br>Dentre os atendimentos disponibilizados, destaca-se o cuidado a pessoas com<br>feridas, possibilitando práticas avançadas do cuidado através do desenvolvimento<br>de competências e habilidades relativas à coleta de dados, uso de terminologia<br>para diagnóstico de enfermagem (NANDA-I), elaboração de plano de cuidados<br>(procedimentos para desbridamento, desbastamento, colocação de bota de Unna,<br>laserterapia), comunicação com as Unidades de Saúde da Família para<br>continuidade do cuidado, uso da ferramenta de avaliação TIME, avaliação<br>específica com índice de tornozelo braquial, doppler vascular portátil,<br>desenvolvimento da elaboração de relatórios de enfermagem, conhecimento da<br>terapia medicamentosa, técnicas de coberturas de feridas bem como a escolha da<br>mesma e tomada de decisões clínicas. Conclusão: Deste modo, a atuação do<br>graduando de enfermagem nas práticas avançadas contribui para o raciocínio<br>clínico, tomada de decisões, desenvolvimento em atendimento ao público,<br>gerenciamento dos serviços de saúde e desenvolvimento do trabalho em equipe.<br>Frente a isso, há também uma contribuição para o atendimento de saúde para a<br>população assistida.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2153CUIDADORES DE IDOSOS COM ALZHEIMER E SUAS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA SOBRECARGA: REVISÃO INTEGRATIVA2023-12-29T15:47:29-03:00Laura Alves Moreira Novaeslaura.a.m.novaes@uel.brMara Solange Gomes Dellarozadellaroza@uel.brCamila Helen de Oliveiralaura.a.m.novaes@uel.brFrancielly Palhano Gregoriofrancielly.palhano@uel.brRenata Arruda Pires Faggionrenata.faggion@uel.brDayane Aparecida Scaramallaura.a.m.novaes@uel.brMoisés dos Santoslaura.a.m.novaes@uel.brAndressa Midori Sakaiandressasakai@uel.br<p>Introdução: O termo “sobrecarga” vem da tradução do termo inglês “burden”, sendo<br>referido apenas com sentido negativo, como uma forma de peso ou fardo. É definido<br>como o conjunto das consequências que ocorrem na sequência de um contato<br>próximo com um doente, neste caso, um idoso dependente. São necessárias<br>estratégias de enfrentamento/coping para o alívio dessa sobrecarga. O<br>enfrentamento caracteriza-se pela junção de estratégias cognitivas e<br>comportamentais usadas pelos indivíduos, a fim de minimizar a pressão física,<br>emocional e psicológica relacionada a acontecimentos desencadeantes de estresse<br>resultando no ajustamento psicossocial do indivíduo e na melhoria da qualidade de<br>vida e do equilíbrio mental. Objetivo: Identificar as estratégias de enfrentamento da<br>sobrecarga do cuidador de idoso com doença de Alzheimer encontradas na literatura<br>científica. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, a busca ocorreu<br>em janeiro de 2022, nas bases de dados: LILACS, PubMed, Web of Science,<br>CINAHL e Embase. Foram utilizados como descritores nacionais do DeCS:<br>Adaptação Psicológica, Cuidadores, Idosos e Doença de Alzheimer, e os<br>internacionais: Coping Strategy, Caregivers, Elderly e Alzheimer Disease conforme<br>disposto no do MeSH. Quanto aos critérios de inclusão foram considerados artigos<br>completos, nos idiomas português, inglês e/ou espanhol, entre os anos de 2017 a<br>2021. Foram desconsiderados artigos que não abordavam a temática, assim como<br>artigos secundários, teses e dissertações, trabalhos de conclusão de curso, anais,<br>textos de opinião de especialistas, relatórios e manuais institucionais. Resultados:<br>Foram identificados 191 estudos nas referidas bases de dados, sendo excluídos 50<br>artigos duplicados, restando 141 artigos únicos. Realizou-se a leitura dos títulos e<br>resumos, restando 30 artigos que atendiam os critérios de elegibilidade. Após a<br>leitura integral e em profundidade, resultou-se em uma amostra final de 14 artigos.<br>As estratégias de enfrentamento mais utilizadas pelos cuidadores de idoso com<br>doença de Alzheimer foram o coping religioso e a estratégia focada no problema.<br>Entretanto, outras estratégias de enfrentamento também foram utilizadas em<br>concomitância, tais como estratégia focada na emoção, busca por apoio social e uso<br>de tecnologias. É importante ressaltar que os artigos selecionados para essa revisão<br>eram somente de periódicos internacionais. Logo, é possível identificar a<br>necessidade de estudos frente a tal temática no âmbito nacional. Conclusões: As<br>estratégias de enfrentamento utilizadas pelos cuidadores foram coping religioso e a<br>estratégia focada no problema, entretanto ocorreu o uso de outras estratégias de<br>modo associado.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2154ALIMENTAÇÃO ENTERAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E HIPERGLICEMIA DE ESTRESSE2023-12-29T15:47:31-03:00Luana Graziely Parra da Silvaluana.graziely@uel.brFabiana Fernandes Gambafabiana.fernandes@uel.brJhennifer Camila Peixotojhennifer.camila@uel.brAline Franco da Rochaalineafr@uel.br<p>INTRODUÇÃO: O estado nutricional do paciente crítico irá deliberar sua evolução<br>clínica, sendo inegável a importância do suporte nutricional na abordagem do<br>processo terapêutico do paciente com Hiperglicemia de Estresse (HE). Pacientes em<br>estado crítico apresentam uma correlação entre o aporte nutricional e o<br>desenvolvimento da HE por um aumento do estresse endócrino-metabólico<br>associado a um catabolismo proteico prolongado. O período em jejum em conjunto<br>com a terapia nutricional abaixo da meta aumenta a resposta metabólica<br>consequentemente liberando hormônios contrarreguladores, sendo assim a terapia<br>nutricional (TN) inadequada corrobora para o quadro de HE. Perante o grande<br>impacto nocivo na sobrevida dos pacientes com HE, estudos foram desenvolvidos<br>para implementação de medidas dispostas a reduzir a morbimortalidade de<br>pacientes internados em UTI por meio de protocolos com controle glicêmico através<br>da administração de insulina. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da alimentação enteral<br>no desenvolvimento da HE, prognóstico e mortalidade em pacientes críticos<br>internados em UTI. MÉTODOLOGIA: Estudo quantitativo do tipo coorte<br>retrospectivo. A coleta de dados foi realizada em duas UTIs de um hospital escola<br>do norte do Paraná. Estas UTIs contam com 16 leitos de internação para pacientes<br>clínicos e cirúrgicos. Os dados foram coletados do prontuário eletrônico de uma<br>amostra de 257 pacientes internados nestas unidades no intervalo do ano de 2020-<br>2021. RESULTADOS: A mediana de glicemia no 7º dia de internação foi de<br>169mg/dl. Ao avaliar o desfecho mortalidade e uso de nutrição enteral (NE) no 7º<br>dia de internação os pacientes em jejum apresentaram 47% mais chances do<br>desfecho mortalidade em comparação aos pacientes alimentados via NE (HR: 0,538;<br>IC: 0,351 – 0,823). Assim a NE foi fator protetor contra o desfecho mortalidade.<br>CONCLUSÃO: Os resultados ressaltam que o controle glicêmico em pacientes<br>internados na UTI tem relação direta com a terapia nutricional enteral. A NE na<br>meta calórica correta é um fator protetor contra o desfecho de mortalidade e<br>principais complicações ocasionadas pela HE somados ao acompanhamento<br>rigoroso da glicemia capilar com correção adequada caso seja necessário, promove<br>melhores prognósticos clínicos para o paciente crítico.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2155IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA CHILD LIFE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SUL DO BRASIL2023-12-29T15:47:33-03:00Luzia Borges Lealluzia.bleal@hotmail.comCarolina Maria Odebrecht Pimentel da Fonsecaluzia.bleal@hotmail.comCristiane de Godoy Sartori Zimmerluzia.bleal@hotmail.comJackeline Martins Leoncioluzia.bleal@hotmail.comJoão Marcos Carrara Fernandesluzia.bleal@hotmail.comLilian Carla Kawanoluzia.bleal@hotmail.comPatricia Basso Squarça Mendesluzia.bleal@hotmail.comTayna Vieiraluzia.bleal@hotmail.comRosangela Aparecida Pimentaropimentaferrari@uel.brIara Aparecida de Oliveira Seccoluzia.bleal@hotmail.com<p>Introdução: O trabalho do Child Life se baseia no cuidado centrado na família e na<br>criança, levando em consideração o ambiente no qual a criança está inserida e sua<br>rede de apoio. Nos Estados Unidos, este especialista é reconhecido como um<br>profissional de saúde com formação acadêmica preparado para atender crianças e<br>sua família. No Brasil, estão sendo realizados projetos e movimentos para o<br>reconhecimento deste especialista infantil como profissão, no entanto, essa<br>metodologia já vem sendo aplicada nos serviços de saúde que atendam a população<br>pediátrica e seus familiares. O Child Life ajuda as crianças e adolescentes a lidar<br>com o processo de doença, lesão, incapacidade, trauma ou hospitalização, bem<br>como auxiliar os familiares na fase do processo saúde-doença e luto. O instituto<br>sem fins lucrativos, Benfazer, levou sua idealizadora a um treinamento no Hospital<br>Johns Hopkins, a qual inspirou a implantação deste serviço no Brasil, com o<br>propósito de reduzir traumas e estresse de crianças durante o processo de<br>hospitalização, através da aplicação da metodologia, incluindo o brinquedo<br>terapêutico, onde a idealizadora também disponibiliza doações de bonecos para as<br>crianças internadas. Objetivo: Descrever o processo de implantação da metodologia<br>Child Life e o uso do brinquedo terapêutico, nas unidades de internações que<br>atendam o público infantil de um hospital universitário do sul do Brasil. Metodologia:<br>Estudo de avaliação, exploratório, descritivo e longitudinal, realizado nas unidades<br>de internação pediátrica e no centro de tratamento de queimados, de um hospital<br>universitário implantado no primeiro trimestre de 2023. Resultados: Inicialmente,<br>para a capacitação da equipe multiprofissional, foi desenvolvido um treinamento com<br>o total de 40 horas. Após o treinamento, foi criado um grupo gestor para a realização<br>de um planejamento estratégico anual, a fim de direcionar todas as atividades.<br>Ademais, o grupo conta com o envolvimento da academia, no auxílio para o<br>desenvolvimento de pesquisas e capacitações. Nos meses de fevereiro e março de<br>2023, foram aplicados mais de 50 brinquedos terapêuticos/mês e mais de 100<br>atendimentos de ludoterapia na brinquedoteca da instituição. Também foram<br>elaboradas duas cartilhas de orientações de admissão e alta, para as crianças que<br>sofreram queimaduras. Conclusão: Nota-se a importância de institucionalizar uma<br>política de implantação da metodologia Child Life em estabelecimentos de saúde<br>que realizam atendimentos pediátricos. Além de, favorecer o envolvimento de<br>órgãos sem fins lucrativos, bem como da sociedade civil, para a redução de traumas<br>e estresse de crianças hospitalizadas e sua família.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2156INSERÇÃO DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR EM PARCERIA COM A COMISSÃO DE CURATIVOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO2023-12-29T15:47:35-03:00Magali Godoy Pereira Cardosomagaligodoy.cardoso@hotmail.comJoyce Sayuri Yamada Leonciomagaligodoy.cardoso@hotmail.comGláucia Maria Canatoglaucia.maria.canato@uel.brAmanda Taisa Gon da Silvamagaligodoy.cardoso@hotmail.comRenata Pedrão Leme Motomatsumagaligodoy.cardoso@hotmail.comThamylle do Santos Benício Gomesmagaligodoy.cardoso@hotmail.comSilvana Machado do Nascimentomagaligodoy.cardoso@hotmail.comFernanda Superbi Toninfernandastonini@gmail.comPriscilla Ghiraldi Linaresmagaligodoy.cardoso@hotmail.comPriscilla Patrícia Negrãomagaligodoy.cardoso@hotmail.com<p>Introdução: A odontologia hospitalar consiste em uma prática clínica odontológica<br>disponibilizada aos pacientes hospitalizados oferecendo uma adequação das<br>condições bucais alteradas. Tal ação impacta em melhorias na qualidade de vida do<br>paciente, prevenção de complicações e redução do tempo de internação. O trabalho<br>da odontologia em parceria com enfermeiros da comissão de curativos além de<br>favorecer no atendimento amplificado, detecta necessidades do cuidado<br>precocemente. Objetivo: Relatar a inserção da odontologia hospitalar em parceria<br>com a comissão de curativos em um hospital universitário localizado no norte no<br>Paraná. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, do tipo relato<br>de experiência, desenvolvido por profissionais da área da saúde, atuantes na<br>odontologia hospitalar e comissão de curativos. Foi analisado neste relato o número<br>de procedimentos realizados e os respectivos setores de atendimentos<br>odontológicos no período de agosto de 2022 a abril de 2023. Resultados: Foram<br>realizados 5156 atendimentos e 8063 procedimentos no período, majoritariamente<br>em unidade de internação e terapia intensiva. Dentre os procedimentos realizados<br>destacam-se avaliação com 4008 atendimentos, higienização com 3662, laserterapia<br>com 282 e 298 encaminhamentos no pós-alta para serviços especializados.<br>Considerações finais: A odontologia hospitalar, embora pouco conhecida, é uma<br>área de grande significância para o desenvolvimento da equipe multidisciplinar,<br>auxiliando na desospitalização do paciente e contribuindo para uma melhor estadia<br>do usuário neste período, principalmente quando desenvolvido junto a outros<br>profissionais componentes da equipe de saúde. Além disso, espera-se que este<br>estudo seja capaz de sensibilizar outros profissionais a fim de promover uma maior<br>valorização do trabalho multidisciplinar.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2157SENTIMENTOS E EXPECTATIVAS DAS GESTANTES COM O NASCIMENTO2023-12-29T15:47:36-03:00Maria Beatriz Mota Nascimentomaria.beatrizmn@uel.brSara de Fátima Oliveiramaria.beatrizmn@uel.brKeli Regiane Tomeleri da Fonseca Pintokeli.tomeleri@uel.brFabiana Fontana Medeirosfabiana.medeiros@uel.brJanaina Aparecida da Silvamaria.beatrizmn@uel.brAmanda de Souza Silvamaria.beatrizmn@uel.brMaria Clara Matos Ferreiramaria.beatrizmn@uel.brJulia Dakkache Livorattimaria.beatrizmn@uel.brBrenda Emanoeli de Freitasmaria.beatrizmn@uel.brMaria Eduarda Braga de Oliveiramaria.beatrizmn@uel.br<p>Introdução: o nascimento é um evento marcante na vida da mulher, que<br>recebe influência de diversos fatores tanto antes como durante o parto<br>podendo interferir em suas expectativas. Assim, ter conhecimento destes<br>anseios e expectativas colabora para o aperfeiçoamento dos cuidados<br>prestados a elas, lapidando a assistência para que experiencia do parto seja o<br>mais benéfica possível. Objetivo: apreender os sentimentos e expectativas das<br>gestantes com o nascimento. Metodologia: a pesquisa se trata de um estudo<br>qualitativo, integrante do projeto de extensão Visita à maternidade de alto risco:<br>conhecendo o desconhecido, da Universidade Estadual de Londrina, realizada<br>com trinta e três gestantes, entre dezembro de 2019 a março de 2020. A<br>população foi escolhida por conveniência, sendo todas as gestantes<br>participantes do projeto nesse período convidadas a colaborar. As visitas são<br>realizadas na maternidade do Hospital Universitário do Norte do Paraná, sendo<br>agendadas previamente nas consultas de pré-natal. Os dados foram coletados<br>por meio de questionário semiestruturado com informações de categoria<br>pessoal, socioeconômica e ginecológica/obstétrica, e pela entrevista com a<br>questão norteadora: “Quais são seus sentimentos e suas expectativas com<br>relação ao seu parto?”; sendo utilizada a análise do Discurso do Sujeito<br>Coletivo. Resultados: as gestantes participantes do estudo pertenciam na faixa<br>etária entre 20-34 anos, a maioria com escolaridade de 11 anos de estudo,<br>moradoras do município de Londrina, com companheiro, com duas ou mais<br>gestações, os principais diagnósticos para gestação de alto risco foram Préeclâmpsia/Hipertensão gestacional e Diabetes Mellitus/gestacional. A partir da<br>análise dos discursos, foram agrupadas três Ideias Centrais: IC 1 –<br>Expectativas e sentimentos despertados, IC 2 – A religiosidade presente, IC 3 -<br>A assistência humanizada e equipe preparada. Conclusão: as expectativas e<br>sentimentos expressos pelas gestantes foram diversos e ambíguos,<br>perpassando desde tranquilidade, confiança e fé à ansiedade e medo de<br>complicações, além de desejo de ter suas escolhas e direitos respeitados pelos<br>profissionais. Desse modo compreender essas expectativas pode direcionar o<br>cuidado para atendê-las. As atividades realizadas no projeto de extensão são<br>de suma importância para auxiliar uma experiência de nascimento positiva<br>buscando uma assistência de qualidade.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2158ASSOCIAÇÃO DA GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA COM A NÃO UTILIZAÇÃO DO MÉTODO CONTRACEPTIVO2023-12-29T15:47:37-03:00Maria Clara Cury Bonatomariaclara.bonato@uel.brJulia Aimy Kannomariaclara.bonato@uel.brDaniela Biguetti Martins Lopesdanielalopes@uel.brAmanda de Souza Silvamariaclara.bonato@uel.brJennifer Stefany de Melo Vicentemariaclara.bonato@uel.brCaroline Martins de Moraesmariaclara.bonato@uel.brJulia Zacarias de Souzamariaclara.bonato@uel.brAmanda Fernandes Stuanimariaclara.bonato@uel.brMilena Passarelli Cortezmariaclara.bonato@uel.br<p>Introdução: Exercer a maternidade é algo único na vida de muitas mulheres, e<br>muita das vezes enaltece a identidade do casal. A decisão de ter um filho requer<br>planejamento dos pais, pois é uma fase complexa e que necessita ter disposição a<br>cuidados. Essa decisão, deveria ser algo esperado e de muitas comemorações<br>advindo de um bom planejamento reprodutivo, mas essa não é a realidade de<br>muitas famílias nos dias atuais. A gravidez não planejada pode trazer impactos<br>negativos para a saúde do binômio, pode afetar os cuidados durante o pré natal, as<br>orientações puerperais, no aleitamento materno, na introdução alimentar da criança e<br>nas taxas de morbimortalidade materno-infantil. Objetivo: Identificar associação das<br>gestações não planejadas com a não utilização de métodos contraceptivos, em<br>mulheres que realizaram pré-natal em Unidades Básicas de Saúde do Norte do<br>Paraná. Método: Estudo quantitativo, descritivo com delineamento transversal,<br>realizado em três unidades básicas de saúde do município de Londrina (PR). A<br>coleta de dados foi realizada com 164 puérperas no período de junho de 2019 a<br>dezembro de 2022, por meio de uma entrevista semiestruturada. A pesquisa foi<br>realizada após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e<br>recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade<br>Estadual de Londrina. Resultados: Na avaliação sociodemográfica constatou-se que<br>53,7% das mulheres entrevistadas tinham mais de 26 anos, 51,8% se auto<br>declararam brancas, 83,5% delas tinham companheiro, 48,8% concluíram o Ensino<br>Médio, 54,3% das mulheres relataram que não utilizavam nenhum método<br>contraceptivo e 61,0% não planejaram a última gestação. Quanto as características<br>do pré-natal, a maioria foi classificada de risco habitual e realizaram mais de seis<br>consultas (46,3%; 88,4% respectivamente), 51,8% relataram intercorrência durante o<br>pré-natal, e 35,4,0% alguma intercorrência no pós-parto. O planejamento da gravidez<br>apresentou significância estatística com idade materna, o fato de a puérpera fazer ou<br>não uso de métodos contraceptivos e com intercorrências no pós- parto. Conclusão:<br>Conclui-se que há necessidade de implantar ações relacionadas ao planejamento<br>reprodutivo, informar as mulheres a respeito das opções de métodos contraceptivos,<br>e assim prevenir uma gravidez não planejadas e possíveis complicações que podem<br>comprometer a qualidade de vida da mulher, as relações familiares e a formação de<br>vínculo entre o binômio.</p>2023-08-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2159Internato hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica em um Hospital Filantrópico de Londrina: relato de experiência2023-12-29T15:47:39-03:00Mariana Oliveira Ferinomariferino@gmail.comNatalia de Lima Honóriomariferino@gmail.comElisana A. Camargo Cabulonacqae@uel.br<p>Introdução: O internato de enfermagem representa a integração da prática e da teoria nas realidades dos serviços de saúde, tendo como principal objetivo o aperfeiçoamento em continuidade dos alunos, sendo alvo de discussões para o melhor aperfeiçoamento do aprendizado cientifico e prático. Objetivo: Relatar a experiência de um acadêmico de enfermagem no internato hospitalar na UTI neonatal e pediátrica. Metodologia: Relato de experiência de estágio obrigatório (internato), iniciado em Agosto de 2022 e encerrado em Novembro de 2022, na Unidade de Terapia Intensiva neonatal e pediátrica em um Hospital Filantrópico de Londrina. Resultados: Entende-se que o internato hospitalar propicia experiências enriquecedoras para o aprendizado do aluno. A UTI neonatal e pediátrica no Hospital Filantrópico, trouxe aprendizados na prática de como atua o enfermeiro nessa área, além de trazer experiências vividas pela equipe de enfermagem atuante, com características como: assistência qualificada e humanização. A equipe tem como objetivo garantir o cuidado necessário, atendendo as necessidades individuais de cada paciente internado até o momento de sua alta. Dentre os procedimentos acompanhados, a passagem de cateter venoso central de Inserção periférica (CCIP), que é um dos mais importantes, usados e complexos do setor, procedimento o qual é realizado exclusivamente pelo enfermeiro. Estar em uma UTI neonatal e pediátrica é acompanhar de perto toda assistência continuada da enfermagem, poder ver as evoluções dos pacientes que as vezes são boas, e as vezes nem tanto, é poder ver na prática o cuidado individualizado de cada paciente e também o cuidado geral do enfermeiro com o setor e com toda a equipe. Conclusão: Nesse tempo de internato foi adquirido habilidades relacionadas a como trabalhar em uma UTI neonatal e pediátrica, aprendendo as peculiaridades e cuidados do setor, pude aprender a ter um olhar mais empático, mas também científico e técnico. Aprender a liderar uma equipe, entendendo como usar os pontos positivos que se sobressaem de cada funcionário e a lidar com situações difíceis que se tornam aprendizados.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2160PERCEPÇÃO DO ACOMPANHANTE SOBRE SEU PAPEL NO PARTO2023-12-29T15:47:40-03:00Maria Eduarda Braga de Oliveiramaria.eduarda.braga@uel.brFabiana Fontana Medeirosfabiana.medeiros@uel.brGeovanna dos Santos Laliermaria.eduarda.braga@uel.brGrazielle Gonçalves Pereiramaria.eduarda.braga@uel.brJulia Dakkache Livorattimaria.eduarda.braga@uel.brKeli Regiane Tomeleri da Fonseca Pintokeli.tomeleri@uel.brLara Fernanda Monteiro Silvamaria.eduarda.braga@uel.brMaria Beatriz Mota Nascimentomaria.eduarda.braga@uel.brMaria Clara Matos Ferreiramaria.eduarda.braga@uel.brMaria Fernanda Santosmaria.eduarda.braga@uel.br<p>Introdução: A participação do acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto é de<br>suma importância, pois estes são momentos que trazem mudanças fisiológicas e<br>emocionais à vida da mulher que o experiencia, também proporciona a criação de<br>vínculo àqueles que se inserem no processo. Visto isso, os serviços de saúde<br>devem permitir a presença de um acompanhante, da escolha da parturiente, durante<br>todo o período de trabalho de parto e pós-parto imediato. De modo que a presença<br>do acompanhante propicia maior segurança e qualidade na atenção ao parto, com<br>papel importante em encorajar e apoiar à parturiente, além de assegurar a criação<br>de vínculo com o recém-nascido. Diante da importância da presença do<br>acompanhante durante toda a gestação e, em especial, no parto, é relevante<br>entender qual a percepção dele quanto ao seu papel no nascimento. Objetivo:<br>Descrever as percepções dos acompanhantes sobre o seu papel no momento parto.<br>Método: Trata-se de um estudo transversal, qualitativo e descritivo. A população do<br>estudo foi composta por 28 acompanhantes que participaram do projeto de extensão<br>“Visita à Maternidade de Alto Risco: Conhecendo o Desconhecido”, de fevereiro a<br>março de 2020. Foi utilizado um instrumento semiestruturado para a coleta de<br>dados, com informações pessoais, socioeconômicas e a questão norteadora: “Qual<br>o papel do acompanhante no parto?”. Os dados foram analisados utilizando a<br>técnica de Análise de Conteúdo proposto por Bardin. Foi informado sobre o estudo e<br>a garantia de sigilo sobre sua identidade, além de solicitação de assinatura do Termo<br>de Consentimento Livre e Esclarecido. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de<br>Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina/UEL, mediante CAAE n°<br>34651420.9.0000.5231. Resultados: Os acompanhantes estudados tinham entre 19<br>e 36 anos de idade, apresentavam vínculo familiar com as mulheres (15<br>companheiros, 10 mães e 3 irmãs). A análise das falas resultou em três categorias:<br>oferecer apoio e tranquilidade, com papel de acalmar, dar apoio e carinho; ajudar<br>para que tudo corra bem, oferecendo segurança à mulher e ajudando a equipe;<br>auxiliar nos cuidados com a mãe e com o bebê, ajudando nas necessidades físicas<br>e psicológicas do binômio mãe-bebê. Conclusão: O estudo demonstrou que os<br>acompanhantes reconhecem seu papel durante o nascimento, oferecendo apoio,<br>segurança e auxílio nos cuidados com o bebê. Destaca-se que a presença do<br>acompanhante e sua participação ativa faz com que a mulher tenha uma experiência<br>mais positiva sobre esse momento e estreita os laços afetivos.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2161ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DE HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO2023-12-29T15:47:41-03:00Maria Cristina Da Silva Paduancrispaduan@uel.brRenata Aparecida Beleicrispaduan@uel.brIara Aparecida de Oliveira Seccocrispaduan@uel.brDêmely Biason Ferreiracrispaduan@uel.brSheila Faria Estevescrispaduan@uel.brFernanda Floterfernanda.floter@uel.brRita de Cássia Galdincrispaduan@uel.brVívian Biazon El Reda Feijóvivif@uel.brMarilza Vieira dos Santos Mazettocrispaduan@uel.brDaiane Vieira Cardosocrispaduan@uel.br<p>Introdução: As mudanças climáticas vêm causando impactos catastróficos no planeta, atingindo todos os países e principalmente as populações mais vulneráveis. O descarte de resíduos contribui para a geração de metano, gás de efeito estufa, ligado ao aquecimento global. Condições ambientais podem impactar na saúde da população e sobrecarregar os serviços de saúde, sendo fundamental o envolvimento dos profissionais em ações de sustentabilidade e de preservação ambiental. Objetivo: Descrever as ações implantadas em um serviço de saúde para conscientizar sobre a urgência na inserção de conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental e incentivar a redução do volume e da correta segregação de resíduos. Metodologia: Estudo descritivo, realizado em hospital universitário do norte do Paraná, entre agosto e novembro de 2022, com a equipe multiprofissional da instituição, graduandos e residentes da área da saúde. Resultados: Após a assinatura simbólica de um “Pacto de Compromisso pela Sustentabilidade” pela direção da instituição, foram realizadas capacitações presenciais e por meio digital, estratégia usada para enviar conceitos e avaliar conhecimentos de todos os discentes e profissionais da instituição. Quatro jogos sobre o descarte de resíduos foram elaborados via Google Formulários, abordando resíduos das áreas administrativas; da área de alimentos e doméstico; de laboratórios e da assistência aos pacientes. Para auxiliar na correta segregação imediatamente após ter sido gerado o resíduo, foram elaboradas e plastificadas 3400 etiquetas, com desenhos e nomes dos resíduos, que foram disponibilizados em cada lixeira, de forma a conduzir ao descarte correto. Os jogos foram ensinados à chefia de cada unidade, que foram orientadas a repassar a mais um, de forma a manter o lema “Um ensina Um” e atingiram acadêmicos e profissionais de várias áreas, totalizando 1556 participantes. A maioria dos erros no descarte de resíduos foi referente ao descarte de placenta, placas de crescimento microbiológico, bolsa com hemocomponentes. Imediatamente após essas ações, a cooperativa de recicláveis recolheu o dobro de resíduos, volume não sustentado nos meses seguintes. Conclusão: A equipe multiprofissional deve envolver em sua prática diária as ações de sustentabilidade e preservação ambiental, contribuindo por um meio ambiente mais saudável. Entretanto, a resiliência e a constância de propósito precisam ser consideradas, pois a rotatividade de profissionais e acadêmicos e a dinâmica dos processos de trabalho na saúde podem comprometer a adesão às práticas sustentáveis da instituição.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2162ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DE CUIDADORES DE IDOSOS COM ALZHEIMER2023-12-29T15:47:43-03:00Natalie Maria Rodrigues Batistanataliebaccaro@hotmail.comAndressa Midori Sakaiandressasakai@hotmail.comCamila Helen de Oliveiranataliebaccaro@hotmail.comDayane Scaramalnataliebaccaro@hotmail.comMara Solange Gomes Dellarozadellaroza@uel.br<p>Introdução: O processo de cuidar do idoso com doença de Alzheimer gera diversos impactos para a vida do cuidador, dentre eles a sobrecarga e o estresse. Durante o período pandêmico o processo de cuidar, tornou-se mais complexo, devido às restrições sanitárias e o medo de adoecer, na qual, se fez necessário que os cuidadores de idosos utilizassem estratégias de enfrentamento para o processo de cuidar no período pandêmico. Objetivo: Identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por cuidadores familiares de idoso com doença de Alzheimer no processo de cuidar na pandemia. Método: Estudo descritivo, transversal, correlacional de abordagem quantitativa, realizado com cuidadores de idosos com doença de Alzheimer, em um ambulatório de atendimento a idosos com demência de um município de médio porte no sul do Brasil, no período de junho a novembro de 2021. Para identificação das estratégias de enfrentamento, utilizou-se Escala Modo de Enfrentamento de Problemas. Os dados foram tabulados no programa Excel e analisados no programa estatístico SPSS, versão 25.0. Os resultados das variáveis contínuas foram descritos como média, desvio padrão. Análise estatística considerou teste Shapiro-Wilk para variáveis de enfrentamento com distribuição não paramétrica, para variáveis dicotômicas do cuidador utilizou o teste de Mann-Whitney e o Kruskal-Wallis, para variáveis com mais de duas categorias. E para o teste de correção entre estresse e estratégias de enfrentamento utilizou-se Spearman. Resultados: Participaram da pesquisa 140 cuidadores de idosos. O estresse autorreferido correlacionou-se com as estratégias de enfretamento focadas na emoção (p<0,01). As práticas religiosas/pensamento fantasioso apresentou associação inversa com a estratégia de enfrentamento focada no problema (r=-0,28; p<0,001), correlacionou-se com as estratégias focada na emoção (r=0,024; p<0,001) e apoio social (0,018; p<0,05). Nas correlações entre a busca de suporte social verificou-se associação positiva entre estratégias focadas no problema (r=0,29; p<0,01), estratégias focadas na emoção (r=0,016; p<0,05) e nas práticas religiosas/pensamento fantasioso (r=0,018; p<0,05). Conclusão: os resultados mostraram que existe correlação entre as estratégias de enfrentamento, possibilitando que o cuidador associe mais de uma estratégia para melhorar as condições de estresse do isolamento social e do processo de cuidar.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2163RESIDENTE DE GERÊNCIA DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM EM ATUAÇÃO NA ASSESSORIA DE CONTROLE DE QUALIDADE E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:47:44-03:00Natália L. Honórionatalia.lima.honorio@uel.brAnayque Ribeironatalia.lima.honorio@uel.brGlaucia Maria Canatoglaucia.maria.canato@uel.brElisana A. Cabulonacqae@uel.brRenata Ribeiro Perfeitoperfeito@uel.brHelenize L. Leachihelenizeleachi@uel.brLarissa Gutierrezlgutierrez@uel.br<p>Introdução: A qualidade não pode ser definida de maneira universal e abrangente para todos os segmentos por depender de fatores individuais, culturais, religiosos e ambientais. Na enfermagem sempre existiu um controle informal da qualidade da assistência, representada pela preocupação secular dos enfermeiros em seguir os procedimentos à risca, acreditando que com isto alcançaria-se os resultados desejados. A residência em enfermagem potencializa o crescimento profissional com aperfeiçoamente de habilidades técnicas e oportunidades de atuação em uma diversidade de setores assistencias e gerenciais. Objetivo: Relatar habilidades desenvolvidas na Assessoria de Controle de Qualidade e Assistência de Enfermagem. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da atuação do Residente de Gerência dos Serviços de Enfermagem com ênfase nas habilidades desenvolvidas durante o período de Abril de 2023 a Maio de 2023. Resultados: Durante a atuação na Assessoria de Controle de Qualidade e Assistência de Enfermagem o residente de enfermagem desenvolve habilidades gerenciais para seu aprendizado, entre elas podemos citar: a avaliação quantitativa e qualitativa da assistência de enfermagem por meio de auditoria nas unidades assistenciais que visam o direito do paciente de receber assistência de enfermagem humanizada e qualificada. Essa avaliação se dá por meio de visitas diárias nas unidades, realizadas por estagiários e graduandos de uma universidade estadual do Norte do Paraná o residente poderá acompanhar essa avaliação para melhoria do processo de trabalho. É de competência do Residente da Assessoria do Controle de Qualidade e Assistência de Enfermagem avaliar a assistência prestada ao paciente por meio dos dados obtidos. Esses dados são inseridos em uma planilha de controle e apresentados a Direção de Enfermagem visando a melhoria do atendimento qualificado ao paciente. Conclusão: Conclui-se que a Assessoria de Controle da Qualidade da Assistência de Enfermagem propicia ao residente uma visão cautelosa do atendimento prestado ao paciente, respeitando suas limitações e necessidades, além de compreender a importância dos resultados obtidos atráves das avaliações podendo ampliar a visão da Diretoria de Enfermagem sobre a Assistência qualificada do, podendo assim criar estratégias de melhorias quando necessário.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2164A COMPREENSÃO DOS ENFERMEIROS FRENTE AO ATENDIMENTO À MULHER NÃO HETEROSSEXUAL2023-12-29T15:47:45-03:00Milena Passarelli Cortezmilena.passarelli@uel.brNicolly Beatriz Hachbardmilena.passarelli@uel.brDaniela Biguetti Martins Lopesdanielalopes@uel.brLarissa Carolina Limamilena.passarelli@uel.brPamela Panas dos Santos Oliveiramilena.passarelli@uel.brEmily Marques Alvesmilena.passarelli@uel.br<p>Introdução: No que tange a população de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexos (LGBTI), é necessário ter ciência da heterogeneidade que compõe esse grupo, bem como, levar em consideração toda a subjetividade que a sexualidade, expressão de gênero e do sexo biológico carregam. Estudos abordam a efetivação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde LGBT e a dificuldade observada no atendimento as demandas dessa população. As mulheres não heterossexuais (lésbicas, bissexuais e transexuais) vivenciam no acesso ao serviço de saúde diversos obstáculos: a presunção da heterossexualidade e o tratamento diferenciado diante da afirmação da homo/bissexualidade, acompanhado por constrangimentos, preconceitos e despreparo profissional. Objetivo: Identificar os cuidados realizados pelos enfermeiros da atenção básica a pacientes lésbicas, bissexuais e transexuais e analisar a compreensão destes profissionais quanto a sua capacitação para o atendimento deste público. Métodos: Estudo descritivo, transversal e qualitativo realizado com 14 enfermeiros atuantes na atenção primária do município de Londrina – Paraná. A coleta de dados ocorreu no período entre abril e agosto de 2022 por meio de questionário estruturado após autorização da Autarquia Municipal de Saúde da Prefeitura de Londrina – PR e do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina sob o parecer número 5.271.967 e CAAE 54978122.7.000.5231. Para análise dos dados utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) fundamentada na teoria da Representação Social. Resultados: Os profissionais relataram que nas consultas relacionadas à aspectos de sexualidade abordam principalmente a preferência de gênero e a vida sexual. O uso do roteiro para conduzir as consultas têm influência em seu andamento e desfecho. Caso as pacientes comuniquem ser bissexuais, lésbicas ou transexuais, os profissionais afirmaram não haver conduta diferenciada. Muitos profissionais relataram enfrentar obstáculos no atendimento à mulher não heterossexual. Alguns profissionais relataram não ter realizado atendimento ao público em questão, o que evidencia a dificuldade de acesso desta população ao serviço de saúde. Os relatos mostraram que todos os participantes não se sentem preparados para o atendimento à mulher não heterossexual quando baseado em sua formação acadêmica de graduação. Conclusão: Foi possível constatar que as consultas de enfermagem para mulheres não heterossexuais têm sido conduzidas com base em regras heteronormativas, na maior parte das vezes reforçando a invisibilidade deste público e fornecendo atendimentos não resolutivos as queixas principais, reforçando a necessidade de capacitação profissional e políticas públicas de saúde voltadas para esta população, visto que a saúde é direito de todos e dever do estado.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2165AVALIAÇÃO POR JUÍZES FRENTE ESCALA DE DETECÇÃO PRECODE DE DETERIORAÇÃO CLÍNICA ADAPTADA PARA CRIANÇA ONCOLÓGICA2023-12-29T15:47:47-03:00Nataly Tsumura Inocencio Soaresnatytsoares@hotmail.comRosângela Aparecida Pimentaropimentaferrari@uel.brMarcos Hirata Soaresmhirata@uel.br<p>Introdução: O avanço no tratamento do câncer infantil melhora a expectativa de vida das crianças e oferece maiores chances de remissão e cura. Porém, há também um maior risco de efeitos e eventos adversos causados tanto pela doença como em consequência à terapêutica, de forma que a detecção precoce de deterioração clínica pode minimizar o risco de internações em Unidade de Terapia Intensiva e/ou óbito. Objetivo: O estudo objetiva identificar se, diante da análise de juízes expertises na área, a adaptação realizada na escala para detecção precoce de deterioração clínica em crianças é relevante frente à população estudada. Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico, de validação da escala por juízes expertises na área pediátrica. A coleta de dados ocorreu através de formulário online, em que para participar do estudo os profissionais precisavam ser graduados em enfermagem ou medicina e atuarem ou terem experiência de atuação na área da oncologia pediátrica, seja na prática clínica hospitalar ou no ensino e pesquisa. O formulário de pesquisa era composto por um total de 33 questões, sendo 8 sobre os dados gerais do participante, e as demais divididas em 4 categorias referentes aos sistemas que mais impactam o organismo humano infantil durante as fases de tratamento oncológico, além de 1 questão global sobre a relevância da escala. Resultados: Ao total 36 profissionais responderam ao formulário. A maioria eram enfermeiros de formação (86,1%) e 13,9% eram médicos. Grande parte estavam de 1 a 3 anos atuando em oncopediatria (58,3%), 16,7% estavam na área entre 4 a 6 anos, 13,6% tinham de 7 a 10 anos de experiência profissional, e os demais trabalham há pelo menos 11 anos com a especialidade (11,2%). Foram 24 itens avaliados, obtendo-se 0,894 como valor resultante do teste. Considerando que os estudos entendem que o aceitável sejam valores superiores a 0,70, pode-se dizer que o instrumento desse estudo é considerado com consistência interna e, portanto, com um valor de confiabilidade dentro do ideal. Ao considerar a Correlação de item total corrigida, a maior parte dos itens demonstraram valores elevados e dentro do que é considerado ideal ou aceitável pelos estudos, o que caracteriza a homogeneidade no julgamento dos juízes. Conclusão: A partir dos testes estatísticos, é possível considerar que a escala adaptada para os pacientes oncológicos pediátricos foi considerada viável pelos juízes para ser aplicada junto a esse perfil de população.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2166PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO DE APLICATIVO DE EDUCAÇÃO SOBRE MANEJO DE QUEIMADURA2023-12-29T15:47:48-03:00Paola Ramos Silvestrimpaola.ramos.silvestrim@uel.brTamires Mendonça da Silvapaola.ramos.silvestrim@uel.brRosângela Aparecida Pimentaropimentaferrari@uel.br<p>Introdução: A queimadura é considerada no Brasil e no mundo um problema de Saúde pública, é responsável por um elevado índice de internações e tem como consequência sequelas físicas e emocionais. O cuidado inicial adequado ao paciente queimado é um preditor de melhor evolução do quadro clínico, porém o desconhecimento sobre a temática é um desafio a ser enfrentado, e a falta de diretrizes e protocolos unificados contribuem para a desinformação do profissional de saúde. Objetivo: Desenvolver um aplicativo de educação sobre o manejo inicial da queimadura para profissionais de saúde. Metodologia: Estudo metodológico de desenvolvimento tecnológico. Será desenvolvido em quatro etapas: elaboração do conteúdo do aplicativo baseado em materiais do Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Queimaduras; construção do protótipo do aplicativo; avaliação do protótipo por juízes (profissionais de saúde especialistas na área); construção da versão final e validação do aplicativo. Resultados: O conteúdo do aplicativo será dividido em: fisiopatologia da queimadura; classificação da queimadura quanto a profundidade e etiologia; manejo a queimadura leve, moderada e grave. O design do aplicativo contará com uma tela inicial de acesso a plataforma que inicialmente irá direcionar o usuário a uma página para preenchimento das informações de cadastro e escolha do login e senha; após o preenchimento do login e senha o usuário será direcionado a uma página com os ícones referentes a cada conteúdo teórico; após realizar o acesso a esse conteúdo será liberado uma atividade gamificada para consolidação do conhecimento, em que o usuário irá se deparar com três casos de queimaduras (leve, moderada e grave), e terá que tomar as decisões para o atendimento adequado ao paciente em cada caso. Considerações finais: Espera-se com o desenvolvimento desse aplicativo contribuir com o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a temática, auxiliando na sistematização do atendimento a fim de favorecer a qualidade da assistência, além de atingir um maior número de profissionais pela facilidade do acesso remoto.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2167A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DA VISITA DOMICILIAR A PESSOA IDOSA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO DE EXTENSÃO2023-12-29T15:47:49-03:00Rafaela Cavallini Bacocinabacocinar@gmail.comIzabelly Simeão Marquesbacocinar@gmail.comEdna Aparecida Lopes Bezerra Katakurabacocinar@gmail.comCristiano Massao Tashimabacocinar@gmail.comMiriam Fernanda Sanches Alarconbacocinar@gmail.com<p>Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2025 o Brasil atingirá a sexta posição no ranking de países com a maior população idosa. Crescendo essa população, aumenta as preocupações em relação a qualidade de vida. Nesse contexto, a visita domiciliar se faz necessária para o preparo do desenvolvimento do cuidado com a pessoa idosa em diferentes circunstâncias sociais. Objetivo: Descrever a experiência das graduandas de enfermagem na visita domiciliar sobre a importância de envelhecer com saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência das integrantes graduandas do projeto de extensão da UENP em um grupo de 60 pessoas idosas no Município de Bandeirantes- PR, no ano de 2022 até os dias atuais. A Associação da Terceira Idade é um local onde as pessoas idosas frequentam para a realização de atividade física, local onde é realizado da pressão arterial e orientações. Na visita domiciliar, realizamos aferição de sinais vitais, questionário específico sobre saúde, Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-IVCF-20, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), um jogo elaborado pelas graduandas sobre os tipos de violência, e um panfleto sobre os principais direitos da pessoa idosa. Resultados Parciais: As estudantes abordam a temática da violência contra a pessoa idosa, conscientizando sobre seus direitos e como buscar ajuda, contribuindo para a promoção da saúde. As visitas domiciliares também incluem o encaminhamento para a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência quando necessário, garantindo assim uma continuidade nos cuidados e o acesso aos serviços de saúde. As experiências adquiridas pelas graduandas de enfermagem por meio das visitas domiciliares proporcionam uma visão abrangente da qualidade de vida e das necessidades desses indivíduos. Essas experiências contribuem para a formação profissional das estudantes, desenvolvendo suas habilidades de avaliação, comunicação, cuidado e promoção da saúde, além de sensibilizá-las para a importância de um envelhecimento saudável e digno. Considerações finais: A experiência das graduandas de enfermagem durante as visitas domiciliares foi enriquecedora e impactante. Através dessas vivências, puderam desenvolver habilidades de avaliação, comunicação e cuidado, além de sensibilizar-se para a importância de um envelhecimento saudável e digno.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2168COLONIZAÇÃO DE PACIENTES ADULTOS APÓS BRONCOSCOPIA EM HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO2023-12-29T15:47:51-03:00Patrícia Rufino Dornellaspmrdornellas@gmail.comRenata Aparecida Beleirabelei@uel.brVitor Hugo Peruginipmrdornellas@gmail.comJoseani Coelho Pascualpmrdornellas@gmail.comCláudia Valéria Orasmopmrdornellas@gmail.comDaniela Ferreira Hipólitopmrdornellas@gmail.comPedro Luiz Belei Garciarabelei@uel.brCláudia Maria Dantas de Maio Carrilhoclaudiacarrilho@sercomtel.com.brJayne Akemi Oharajayneakemi@gmail.comFrancielly Palhano Gregoriofrancielly.palhano@uel.br<p>Introdução: Os exames realizados com equipamentos endoscópios são essenciais para o diagnóstico e tratamento de várias doenças. Entretanto, o reprocessamento seguro de endoscópios flexíveis ainda é um desafio, pois são equipamentos termossensíveis, de estrutura complexa, de difícil limpeza e desinfecção. Apesar de protocolos validados, treinamentos contínuos, produtos de limpeza e de desinfecção de qualidade e qualificação de processos, há riscos de contaminação desses equipamentos. Objetivo: Relatar a colonização de 4 pacientes adultos após broncoscopia atendidos em hospital público terciário. Metodologia: Estudo descritivo, realizado em fevereiro de 2023, em um hospital universitário do norte do Paraná, que identificou o crescimento de bactérias em lavado broncoalveolar após broncoscopias de pacientes adultos, realizadas em dois dias consecutivos. Resultados: Foi identificado o crescimento dos mesmos microrganismos na secreção traqueal de pacientes após broncoscopia do dia 28/02 (Stenotrophomonas maltophilia 106 unidades formadoras de colônias (UFC) e Acinetobacter baumannii 104UFC), caso índice. Em três pacientes que fizeram broncoscopia no dia 01/03/2023 também foram identificados esses microrganismos, totalizando 4 pacientes. Dos 4 pacientes, dois eram do sexo masculino, com 24 e 41 anos, e dois eram do sexo feminino, com 39 e 50 anos. Todos foram rastreados e acompanhados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar até a alta para investigar possível infecção, mas nenhum paciente desenvolveu processo infeccioso, sendo confirmada apenas a colonização do trato respiratório por essas bactérias. Todo o fluxo de trabalho da equipe do Setor de Endoscopia foi revisto, não sendo encontradas falhas no seguimento dos protocolos institucionais. Entretanto, nova capacitação da equipe que manuseia, realiza o procedimento e o reprocessamento dos broncoscópios foi realizada, como processos de melhorias dos cuidados dos equipamentos, assim como do transporte e armazenamento dos mesmos. Conclusão: O reprocessamento de endoscópios flexíveis é uma prática complexa, que precisa de auditorias contínuas, supervisão e treinamentos dos profissionais que os manuseiam com frequência. Além disso, identificar possíveis fragilidades dos processos de reprocessamentos de broncoscópios pode prevenir novas colonizações e agravos aos pacientes.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2169INTERCORRÊNCIAS DURANTE A HEMODIÁLISE ENTRE PACIENTES HOSPITALIZADOS2023-12-29T15:47:52-03:00Rafaela Rossi Signolfirafaela.signolfi@uel.brLaura Pombani Luz Guarientorafaela.signolfi@uel.brRoberto Emanuel Bueno Ferreirarafaela.signolfi@uel.brAline Aparecida Vieirarafaela.signolfi@uel.brDenise Andrade Pereiradeniseandrade1804@gmail.comMarina Grandini Spillerrafaela.signolfi@uel.br<p>Introdução: A hemodiálise é uma terapia renal substitutiva caracterizada pela depuração do sangue por meio de uma máquina, a qual desempenha a função de um rim extracorpóreo. Tal tratamento pode resultar em diversas complicações clínicas como a hipotensão arterial grave, a taquicardia, a bradicardia, a dessaturação, a insuficiência respiratória e, até mesmo, evoluir para parada cardiorrespiratória. Por outro lado, podem ocorrer intercorrências técnicas durante as sessões, como, por exemplo, a obstrução do sistema ou do cateter por coágulos, a inversão de lúmens devido ao fluxo sanguíneo ineficaz e, quando o próprio cateter possui um fluxo sanguíneo ruim, faz-se necessária a filtração por meio de um fluxo menor ao prescrito. Tanto as complicações clínicas quanto as técnicas contribuem para a piora do quadro do paciente e dificultam a resposta ao tratamento. Objetivo: Identificar as intercorrências durante as sessões de hemodiálise entre pacientes hospitalizados. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo desenvolvido em um hospital terciário do Sul do Brasil entre pacientes hospitalizados submetidos à terapia dialítica no período de março a abril do ano de 2023. Para a coleta de dados, utilizou-se uma plataforma online com os registros à beira leito das sessões. Após, estes foram inseridos em uma planilha no Microsoft Excel®. Resultados: Identificou-se que, a cada 10 pacientes, 6 apresentaram intercorrências em pelo menos uma sessão de hemodiálise (64,9%, n=37). Destas, 36,8% (n=21) foram de caráter técnico e 28,1% (n=16) eram relacionadas ao estado hemodinâmico do paciente. Em relação aos aspectos técnicos, observou-se que a inversão de lúmens do cateter foi a mais frequente (31,5%, n=18) e, quanto ao estado hemodinâmico, a hipotensão grave foi identificada em 21% (n=12) das sessões. Conclusões: As intercorrências técnicas foram as mais prevalentes durante as sessões de hemodiálise. A implementação de ações relativas à inserção, manipulação e manutenção dos cateteres de hemodiálise de forma segura poderão contribuir para prevenção de complicações e garantia de um tratamento efetivo com vistas à redução da morbimortalidade e promoção da qualidade de vida dos pacientes.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2170ACOLHIMENTO PSICOLÓGICO - ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PARA COMUNIDADE DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DO PARANÁ2023-12-29T15:47:53-03:00Regina C. B. Rezende Machadoreginamachado123@uel.brAline Franco da Rochaalineafr@uel.brDannyele Cristina da Silvareginamachado123@uel.brDaniela Frizon Alfierireginamachado123@uel.brLetícia Alves de Oliveirareginamachado123@uel.brLuana Biruel Martinireginamachado123@uel.br<p>Introdução: A saúde consiste tanto no envolvimento físico quanto mental, sua falta ou prejuízo impossibilita, ou ao menos prejudica, qualquer atividade de produção pelo indivíduo de forma satisfatória. O advento da Covid-19 trouxe para comunidade universitária mudanças, no período de transmissibilidade da doença, com uma interação a distância e para o aprendizado online, momento este de um ajuste difícil para muitos alunos e docentes em todas as áreas. O retorno às atividades presenciais, no período pós-covid, demonstrou novo momento de ajustes e sofrimentos na dimensão psíquica. Dessa forma, o atendimento psicológico especializado foi identificado como uma ferramenta no auxílio de desenvolver nas pessoas meios saudáveis de enfrentar crises. A telessaúde por meio do Saúde online-PR possibilitou a oferta do acolhimento, permitindo alcançar um maior número de indivíduos, maior agilidade de atendimento sem deslocamento. Essa estratégia foi proposta e implementada junto as Instituições Estaduais de Ensino Superior do Paraná (IEES), sendo alocada sua gestão na Universidade Estadual de Londrina com apoio da Fundação Araucária. Objetivo: Apresentar a ação de acolhimento psicológico por meio de um aplicativo de telessaúde – Saúde online-PR ofertado para alunos e servidores das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná. Metodologia: Estudo descritivo de natureza quantitativa. Os dados são obtidos por meio da plataforma de administrador do respectivo aplicativo de telessaúde. Os usuários aceitaram os termos de compromisso vinculados à plataforma online. Resultados: Os usuários atendidos pelo Saúde online-PR informaram possuir doenças prévias, sendo prevalente os transtornos mentais (61,4%) comparado as doenças físicas (39%). Dos transtornos mentais relatados o a ansiedade foi a mais citadas (42%) seguida da depressão (16%). Em relação como o usuário qualifica sua saúde mental há destaque na classe considerada regular (37.1%) seguida de ruim (27.6%), bom (20.8%) e como muito bom (14.5%). O acolhimento psicológico ocorreu no período de maio de 2022 a abril de 2023 com total de 2.113 usuários cadastrados. A procura foi maior para o acolhimento psicológico (76%) quando comparado a consulta médica (24%). A faixa etária de maior procura foram adultos jovens com idades entre: 19 a 30 anos na sua maior parte do gênero feminino (77%) seguido do gênero masculino (23%). Conclusão: O uso da ferramenta de tecnologia digital para o acolhimento psicológico na comunidade universitária contribuiu para proporcionar uma assistência de saúde mental e comportamental para um melhor enfrentamento e retorno das atividades presenciais nas IEES.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2171EDUCAÇAO EM SAÚDE NA INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO E SERVIÇO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:47:55-03:00Raquel Bragueto Ruizraquel.bragueto@uel.brThamyris Lucimar Pastorini Gonçalvesraquel.bragueto@uel.brIsabela Martins Reversiraquel.bragueto@uel.brAna Cecília Menezes Chinagliaraquel.bragueto@uel.brGabriela Siewertraquel.bragueto@uel.brGilselena Kerbauy Lopesgilselena@uel.br<p>Introdução: A educação em saúde, considera a pessoa em sua singularidade, integralidade e promove o vínculo do usuário ao serviço de saúde. O estabelecimento da confiança e do respeito entre o usuário e o profissional é primordial para o acompanhamento de saúde, pois promove a compreensão e o esclarecimento de dúvidas a partir do diálogo. Aliado a isso, destaca-se o Projeto de Extensão, pois além de atuar por meio de conjunto de atividades educativas, culturais e científicas extramuros da universidade, desenvolve ações de saúde voltadas à sociedade. Portanto torna-se essencial, integrá-los aos serviços de saúde, com o intuito de auxiliar e promover cada vez mais o bem-estar dos usuários (BRASIL, 2018). Objetivo: relatar as ações do Projeto de Extensão intitulado ''Viva PositHIVo: promoção da saúde de pessoas vivendo com HIV" da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Metodologia: trata-se de um relato de experiência de 5 bolsistas pertencentes ao projeto "Viva PositHIVo", referentes às ações de educação em saúde aos pacientes que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana (Human Immunodeficiency Virus - HIV), vinculados ao Ambulatório de Infectologia da UEL e ao Centro Integrado de Doenças Infecciosas do município de Londrina. As atividades foram desenvolvidas entre março de 2022 a março de 2023. Resultados: As ações aconteceram semanalmente, no período da tarde, principalmente às sextas-feiras e deu-se por meio de atendimentos aos pacientes em acompanhamento e seus familiares. A educação em saúde consistiu na aplicação de um material educativo didático sobre HIV, que tem como objetivo facilitar o esclarecimento de dúvidas, a respeito do tratamento com os antirretrovirais, a fisiopatologia da doença, exames laboratoriais e diagnóstico, concomitante a isso, priorizou-se a individualidade de cada paciente, a fim de abordar a necessidade de cada pessoa atendida. As bolsistas também elaboraram folders de nutrição autoexplicativos, referentes ao preparo adequado e higienização correta de alimentos, para auxiliá-los em seu cotidiano. Conclusão: a partir das atividades desenvolvidas foi possível verificar a fragilidade dos pacientes enquanto soropositivos a respeito de suas condições de saúde e de tratamento, dessa maneira, a educação em saúde foi primordial para estabelecer um maior vínculo com os pacientes, bem como torná-los mais conscientes no que diz respeito a importância de um tratamento regular, visto que o acompanhamento é contínuo e deve ser realizado durante toda vida da pessoa infectada.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2172PROTOCOLO GERENCIADO PARA O CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PÚBLICO DE ALTA COMPLEXIDADE: DESAFIO E IMPORTÂNCIA NA REDUÇÃO DOS MATERIAIS PLÁSTICOS2023-12-29T15:47:56-03:00Renata Aparecida Beleirabelei@uel.brMaria Cristina da Silva Paduancrispaduan@uel.brAdriana Cristina Parminonde Eliasrabelei@uel.brSheila Esteves Fariasrabelei@uel.brAlexsandro de Oliveira Diasrabelei@uel.brHerliene de Oliveira Mota Silvarabelei@uel.brDêmely Biason Ferreirademelybf@gmail.comIara Aparecida de Oliveira Seccoacqae@uel.brDagmar Willamowius Vituridagmar@uel.brFrancielly Palhano Gregoriofrancielly.palhano@uel.br<p>Introdução: Os serviços de saúde são potenciais geradores de resíduos, principalmente de materiais plásticos, que prejudicam o meio ambiente e a saúde humana. Desde a produção até o uso e descarte, os plásticos acarretam efeitos nocivos, com contaminação do meio ambiente e prejuízos à saúde humana e ambiental, seja pela poluição gerada, pelas inundações, ou pela contaminação da água e alimentos pelos microplásticos, produtos ingeridos pelas pessoas diariamente, na porção estimada de até 5 gramas por semana. Objetivo: descrever a experiência de implantação de um Protocolo Gerenciado para redução da aquisição de produtos que são compostos de plástico, desde a compra, uso e descarte em um serviço de saúde de alta complexidade. Metodologia: estudo descritivo, realizado em um hospital universitário do norte do Paraná, que validou um protocolo para orientar os profissionais sobre compras sustentáveis (sem aditivos cancerígenos e substituição de produtos com cloreto de polivinila – PVC), uso de materiais de algodão em substituição aos descartáveis (manta de polipropileno) e redução no uso e quanto ao descarte correto de plástico nas fontes geradoras. Resultados: a implantação do protocolo apresentou impacto positivo na prática diária, com a redução de 37,81% no consumo mensal de copo plástico, sensibilização da comunidade interna para o desenvolvimento de processos de compras sustentáveis e melhorias nos processos que visam a reciclagem dos copos descartáveis. Conclusão: a equipe de enfermagem da instituição demonstrou engajamento nas práticas sustentáveis e de preservação ambiental no serviço de saúde estudado, pois os profissionais foram sensibilizados quanto à importância da redução do uso de plásticos, com benefícios para pacientes e toda a comunidade interna, pois isto limita a exposição a produtos químicos tóxicos e microplásticos nocivos, assim como, reduz os custos com o gerenciamento de resíduos, contribuindo sobremaneira com a saúde pública, como direito básico de todo cidadão. Esta experiência de implantação de protocolo gerenciado é uma ferramenta imprescindível para o desenvolvimento pessoal e profissional, na medida em que sensibiliza os sujeitos a se comprometerem com ações que trazem soluções para a crise climática, em busca da sustentabilidade.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2173AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA CLÍNICA E AMBIENTAL EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA2023-12-29T15:47:58-03:00Renata Pires de Arruda Faggionrenatafaion@hotmail.comJéssica Heloiza Rangel Soaresrenata.faggion@uel.brGiovanna Yamashita Tomitagiovannatomita@hotmail.comFrancielly Palhano Gregoriofrancielly.palhano@uel.brLaura Alves Moreira Novaeslaura.a.m.novaes@uel.brRenata Aparecida Beleirabelei@uel.brAndressa Midori Sakai Radighieriandressasakai@hotmail.comMarcia Regina Eches Peruginemarciaperugini@uel.brGilselena Kerbauygilselena@uel.br<p>INTRODUÇÃO: Em unidades de terapia intensiva, os pacientes apresentam maior risco de desenvolver infecções relacionadas à assistência à saúde. Isso pode ser atribuído a realização de múltiplos procedimentos invasivos, gravidade e instabilidade hemodinâmica dos pacientes que se encontram em cuidados intensivos. Somado a esses fatores, o ambiente hospitalar é considerado reservatório de microrganismos multirresistentes aos fármacos antimicrobianos, podendo expor o paciente ao risco de infecção por estes agentes. OBJETIVO: Avaliar o mapeamento microbiológico clínico e ambiental em uma unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal observacional, realizado em fevereiro de 2020, em uma unidade de terapia intensiva geral de um hospital universitário de Londrina. Foram incluídos pacientes hospitalizados por período mínimo de 48 horas e a área física de suas respectivas unidades/leito. Para a coleta das amostras microbiológicas da unidade do paciente, foram friccionados swabs estéreis em três grupo de superfícies, (Grupo 1: painel de gases, suporte de soro, mesa lateral e bancada de granito; Grupo 2: ventilador mecânico, monitor cardíaco e bombas infusoras e Grupo 3: cama). Os dados microbiológicos dos pacientes foram acessados em banco de dados online pelo software Medview®. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética sob parecer número 3900544 de 05 de março de 2020. RESULTADOS PARCIAIS: Foram analisados oito pacientes que estavam hospitalizados e suas respectivas unidades. Do total de pacientes, todos apresentaram alguma infecção ou colonização por microrganismos multirresistentes. Foi possível identificar por meio das culturas ambientais presença de microrganismos multirresistentes em sete (87,5%) unidades de pacientes. Em relação à análise comparativa dos microrganismos isolados das culturas clínicas e do ambiente, evidenciou-se que 57,14% dos pacientes internados apresentavam concordância da espécie e perfil de resistência entre as amostras clínicas e ambientais. Dentre os microrganismos isolados, houve predomínio de Acinetobacter baumannii resistente à carbapenêmicos, Pseudomonas aeruginosa resistente à carbapenêmicos e Klebsiella pneumoniae resistente a polimixinas. Quanto a contaminação ambiental, o grupo de superfície mais frequentemente contaminado foi o grupo 3, seguido pelo grupo 1. CONCLUSÃO: Os resultados evidenciaram a presença de microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos nas superfícies da unidade do paciente em terapia intensiva, bem como a concordância entre espécies e perfil de resistência dos isolados clínicos e ambientais.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2174EFEITOS DA MÚSICA EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:47:59-03:00Sálua Eloiza Maluf Ferreirasaluamaluf13@gmail.comCarolina Godoy Wanersaluamaluf13@gmail.comAnnecy Tojeiro Giordanisaluamaluf13@gmail.comTatiane Angélica Phelipini Borgessaluamaluf13@gmail.com<p>Introdução: A humanização em saúde, assunto cada vez mais discutido e valorizado nos últimos anos, é um fator fundamental para a qualidade no atendimento. O cuidado entrelaçado com a arte vem demonstrando ser promotor de saúde, pois pode desencadear nos usuários internados boas lembranças, bem-estar e alegria, auxiliando, portanto, na diminuição do sofrimento. A música é um dos aspectos da arte, que vem contribuindo com o processo terapêutico, por estar conectada a diferentes momentos da vida, e por auxiliar na diminuição do estresse e ansiedade resultantes da hospitalização, somados ao distanciamento das rotinas e momentos prazerosos da vida. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre as influências positivas da música com pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI). Metodologia: Trata-se de um estudo narrativo, descritivo e reflexivo. As atividades são desenvolvidas pelo Projeto de Extensão HumanizArte, que realiza ações humanizadas e de cuidado em saúde entrelaçadas com a arte, em um hospital terciário do norte do Paraná. As ações acontecem semanalmente desde fevereiro de 2023, com acadêmicos participantes, sendo dois deles violinistas. Em uma visita de abril, foram contemplados 15 pacientes, sendo de três entubados e 12 conscientes. Aproximou-se do leito, comunicou-se sobre o objetivo do projeto, e pediu autorização antes de iniciar a música. Resultados: Foram tocadas de uma a duas melodias (gospel) à beira de cada leito. Foi possível observar nos monitores cardíacos a diminuição considerável das frequências cardíacas e respiratórias em 14 pacientes, em apenas um deles ocorreu aumento, e ficou agitado. Além disso, foi possível observar expressões faciais, movimentos dos membros inferiores, mesmo que discretos. Os pacientes conscientes demonstraram tranquilidade, olhar fixo e vago, como se estivessem em outro local, sorrisos e até lágrimas, relataram lembrar de momentos e pessoas importantes, e que a música tocou a alma. A música terapêutica é uma das estratégias amplamente adotada como terapia complementar, comprovada por sua relevância como estratégia na redução da dor, diminuição do nível de ansiedade, principalmente em pacientes críticos internados. Considerações finais: A UTI é um ambiente rodeado por tecnologias duras, alarmes sonoros desagradáveis constantemente, além de ser um ambiente relacionado ao sentimento de medo e sensação iminente de morte. Porém, a música é uma intervenção não farmacológica efetiva no controle da dor, alívio da ansiedade, trazendo lembranças e memórias afetivas, auxiliando na recuperação com olhar sensível, criativo e humanizado.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2175PROBLEMAS RELACIONADOS AOS MEDICAMENTOS EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS – RELATO DE SÉRIE DE CONSULTAS FARMACÊUTICAS2023-12-29T15:48:00-03:00Tatiana Favoritothathyfavoritto@gmail.comJoice Cruciolthathyfavoritto@gmail.com<p>Introdução: O uso abusivo e inadequado de medicamentos, além da ampla utilização desses sem prescrição médica ou orientação farmacêutica, é um problema de saúde pública frequente no Brasil. A diabetes melittus (DM) afeta boa parcela da população usuária de medicamentos e várias de suas complicações podem afetar a qualidade de vida dessas pessoas. O cuidado farmacêutico pode promover um melhor controle da DM, por meio de orientações para o uso adequado dos medicamentos durante o atendimento ambulatorial, como um encontro terapêutico, no qual o farmacêutico pode estabelecer uma relação de confiança com o paciente e esclarecer suas dúvidas. Objetivos: Descrever uma série de consultas farmacêuticas no SUS, identificar problemas relacionados aos medicamentos (PRMs) em pacientes com DM. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa observacional transversal, quali e quantitativa por meio de consulta farmacêutica, realizadas no município de Novo Itacolomi-Pr, de setembro de 2021 a março de 2022, com identificação dos medicamentos utilizados pelos pacientes com DM. Foram selecionados os pacientes de ambos os sexos, idade superior a 40 anos e cujo resultado de hemoglobina glicada estava acima de 7,0 mg/dl. Os pacientes diabéticos tiveram os PRMs avaliados pelo Farmacêutico, de acordo com o método Dáder. Resultados: Sete pacientes (6 mulheres e 1 homem) com DM selecionados pelo critério aceitaram participar da consulta farmacêutica. Cinco deles estavam em sobrepeso com risco cardiovascular aumentado, hipertensão arterial descontrolada e doenças cardiovasculares. Dois tipos de PRM segundo classificação pelo método Dáder foram observados em todos os pacientes: PRM4, no qual o paciente apresenta um problema de saúde por uma inefetividade quantitativa e PRM5, no qual o paciente apresenta um problema de saúde por uma insegurança qualitativa de um medicamento. Os PRM podem estar associados a diferentes causas, devido ao uso inadequado de medicamentos ser multifatorial. Cabe ao farmacêutico analisar e propor soluções para esses problemas de saúde gerados a partir dos PRMs. Conclusões: O presente estudo mostra que os PRMs nestes pacientes com DM estão relacionados com a dose (modo de utilização) e a seleção prévia dos medicamentos e que o farmacêutico pode acompanhar e orientar esses pacientes com a finalidade de propor soluções aos PRMs e atingir metas terapêuticas após a consulta farmacêutica.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2176RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTAGIÁRIO NA CAPACITAÇÃO ADMISSIONAL DA ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO2023-12-29T15:48:02-03:00Thainara Padilha Da Silvathainarapsilva@gmail.comIsadora Pietra Enomoto Cassuisadora@edu.unifil.brAna Luísa Faustino Onoana_faustino@edu.unifil.brWanessa Rafaela Santos Silvathainarapsilva@gmail.comLuzia Borges Lealluzia.bleal@hotmail.comDêmely Biason Ferreirademelybf@gmail.comFernanda da Silva Floterfernanda.floter@uel.br<p>Introdução: A equipe de enfermagem é a categoria em maior quantidade em instituições de saúde. Para o exercício da enfermagem com propriedade, a educação profissional é imprescindível, para isso, são aplicadas estratégias e metodologias para designar melhor a maneira de realizar a educação, de tal forma que qualifica, aprimora e possibilita o aumento do conhecimento dos profissionais em seu ambiente de atuação, garantindo qualidade da assistência de enfermagem e da segurança do paciente. Objetivo: Descrever as atividades desempenhadas pelo estagiário de enfermagem e sua importância durante o processo de capacitação admissional de profissionais de enfermagem de um hospital público terciário. Metodologia: Relato de experiência de um estagiário atuante no setor de ensino de um hospital público terciário do norte do Paraná. Prática ocorrida durante o processo admissional da equipe de enfermagem, no período de março à abril de 2023. Resultados: Conforme a experiência realizada pelo estagiário, o mesmo acompanhou 04 turmas de recém admitidos, contando com um total de 54 profissionais da enfermagem, dentre eles, técnicos de enfermagem e enfermeiros. A capacitação admissional garante uma capacitação prévia do profissional recém-admitido quanto à atualização teórica de procedimentos e às normas e rotinas, segundo os protocolos operacionais da instituição, que são julgados como essenciais para a melhor adaptação, desempenho e segurança destes profissionais dentro do setor em que atuarão. Diante disso, o estagiário é um elemento importante para auxiliar e acompanhar todo o cronograma da capacitação, atuando desde a preparação dos materiais, organização da sala, suporte técnico, solicitação da assinatura na lista de presença e esclarecimento de dúvidas em todo o processo, sendo o estagiário então uma chave importante no auxílio de acolhimento dos novos funcionários do hospital. Conclusão: Contudo, a experiência do estagiário durante a capacitação admissional da enfermagem, contribui para o acolhimento e referência ao profissional de enfermagem recém-admitido, além de corroborar com o conhecimento dos profissionais admitidos acerca da instituição e das capacitações ministradas. Ademais, proporciona ao estagiário a oportunidade de vivenciar experiências para seu desenvolvimento profissional e pessoal.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2177ENSINO BASEADO EM SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA: TESTE PILOTO DE UM ESTUDO EXPERIMENTAL2023-12-29T15:48:03-03:00Thárcis Rocha de Oliveiraenf.tharcisoliveira@uel.brCarolina Saab Rocha de Oliveiraenf.tharcisoliveira@uel.brGian Claudio Batistaenf.tharcisoliveira@uel.brIsabela Willamowius VituriIsabela.willamowius@uel.brJamaira do Nascimento Xavierenf.tharcisoliveira@uel.brJoão Victor Rodrigues Cardosoenf.tharcisoliveira@uel.brAline Franco da Rochaalineafr@uel.brCrysthianne Cônsolo de Almeida Baricaticrysthianne@uel.br<p>Introdução: A simulação clínica vem sendo utilizada como estratégia no processo de formação acadêmica e apresentando resultados notáveis. Outra área em que o ensino baseado em simulação (EBS) apresenta-se promissor é na educação permanente, porém no Brasil, ainda é pouco explorado. Já nos Estados Unidos da América, a National League Nursing (NLN) vem aplicando amplamente esta estratégia, tanto no âmbito acadêmico quanto profissional. A NLN Jeffries Simulation Theory, propõe etapas da operacionalização da simulação, objetivando torná-la mais próxima da realidade como também potencializar os resultados obtidos. Objetivo: Avaliar aplicação de teste piloto quanto às etapas e materiais utilizados na operacionalização da estratégia de EBS de um estudo experimental focado na educação permanente. Método: Estudo avaliativo de teste piloto vinculado a uma pesquisa experimental aleatorizada. Alunos vinculados à pós-graduação de uma residência de urgência e emergência em enfermagem participaram deste teste piloto. Seguiu-se as etapas propostas pela teoria NLN Jeffries Simulation Theory: fundamentação, pré-briefing, cena, debriefing e feedback. Na etapa de fundamentação teórica utilizou-se um ebook produzido pelos autores, o pré-briefing e a cena foram norteados por um roteiro estruturado e, por fim, o debriefing e o feedback foram mediados por um check-list com objetivos de aprendizagem. Dois juízes enfermeiros especialistas nas áreas de educação e emergência foram responsáveis pela avaliação. Analisou-se o percentual da concordância dos juízes. Aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob CAAE de nº 67731423.00000.523. Resultados: A aplicação do teste piloto avaliou as etapas desenvolvidas (ebook, roteiro, caso clínico e check-list de objetivos de aprendizagem durante a simulação) e aplicação aos participantes, como efetivas na operacionalização da EBS. Todo processo foi validado pelos dois juízes e houve mais de 80% de concordância entre ambos, sendo desnecessária a presença do terceiro juiz. Atentou-se também ao feedback dos participantes convidados, que foi positivo. O teste piloto permitiu ainda ajustar detalhes que potencialmente poderiam prejudicar a aplicação da EBS, como: características da população, clareza no pré-briefing e maior aproximação da realidade no que diz respeito aos materiais e equipamentos utilizados na cena. Conclusões: A aplicação do teste piloto avaliou os materiais desenvolvidos como eficazes para a EBS e ainda proporcionou ajuste de potenciais fragilidades na aplicação futura do estudo experimental. Assim oportunizando o aperfeiçoamento do processo em tempo hábil, a fim de diminuir eventual viés de pesquisa, aumentando a acurácia dos resultados a serem obtidos.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2178REUNIÃO GRUPAL COMO ESTRATÉGIA PARA INFORMAÇÕES E ACOLHIMENTO AOS ACOMPANHANTES DA DIVISÃO DE INTERNAMENTO2023-12-29T15:48:05-03:00Thamylle Dos Santos Benicio Gomesthamyllebenico@outlook.comMagali Godoy Pereira Cardosomagaligodoy.cardoso@hotmail.comCleonice Roseli Ribeirothamyllebenico@outlook.comErica Cristina da Silva Pereirathamyllebenico@outlook.comDaiane Nascimento Esmerinthamyllebenico@outlook.comFernanda Rafaela da Silva Ferreirathamyllebenico@outlook.comEsther Mariane Nascimento Justinothamyllebenico@outlook.comMayara Aparecida Porfirio da Silvathamyllebenico@outlook.comPatrícia Soares Freitas Caetanothamyllebenico@outlook.com<p>Introdução: A implantação das reuniões com acompanhantes surgiu a partir da necessidade da Enfermagem e Serviço Social discutir coletivamente questões relacionadas aos fluxos e comunicação entre os usuários e as equipes de saúde. Objetivo: Relatar a implantação das reuniões grupais em parceria com o Serviço Social. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre a estruturação e implantação das reuniões grupais para os acompanhantes de pacientes internados na Divisão de Internamento. É realizado o convite para os acompanhantes de cada paciente nas enfermarias e reservado um ambiente separado para o atendimento. Os profissionais que participam das reuniões são: Enfermeiro e Residentes de Enfermagem, Assistente social e Estagiário do Serviço social. A frequência das reuniões é semanal, período vespertino, são reuniões acolhedoras e com fins informativos, onde são esclarecidas dúvidas quanto ao risco que queda, horários visitas, horários das refeições, orientação sobre descarte de resíduos, uso de pertences pessoais, vestimentas, fluxos, direitos sociais (previdenciários, assistenciais, e do cidadão) deveres, acesso à Casa de Apoio, entre outros. Todas as informações seguem a premissa do cuidado humanizado, que faz parte dos pilares filosóficos desta instituição. Resultado: As reuniões proporcionam uma comunicação efetiva entre as equipes e acompanhantes, garantindo, dessa forma, a singularidade e efetividade do tratamento, por meio do desenvolvimento da cultura de segurança, corroborando para que as dúvidas dos acompanhantes sejam esclarecidas de forma assertiva, alcançando um cuidado de melhor qualidade, e uma assistência de enfermagem mais humanizada ao paciente e familiar. Considerações finais: Os grupos tem favorecido o acesso à informação e busca de direitos, bem como esclarecimento dos deveres, ocasionando melhor convivência no espaço hospitalar. Busca-se também acolher da melhor maneira possível o acompanhante, tendo em vista uma comunicação assertiva entre equipe e familiar, objetivando uma maior participação no tratamento e segurança do paciente.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2179AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PARA O COMBATE À DENGUE2023-12-29T15:48:07-03:00Thaynara Michelan de Oliveirathaynara.michelan@uel.brRenata Aparecida Beleirabelei@uel.brLetícia Gabriele da Silva Camargothaynara.michelan@uel.brLetícia Suzarque dos Santosthaynara.michelan@uel.brJúlia Zacarias de Souzathaynara.michelan@uel.brLauana Andressa de Lima Serafimthaynara.michelan@uel.brVerônica Machado da Silvathaynara.michelan@uel.brSandy Ferracioli Pereirathaynara.michelan@uel.brYasmim Bortoletto Grittithaynara.michelan@uel.brRayane Rebeca de Souza Varottothaynara.michelan@uel.br<p>Introdução: Preservar o meio ambiente e manter ações de sustentabilidade são ações que devem permear o processo de trabalho dos serviços de saúde. Resíduos descartados de forma incorreta colocam em risco a saúde humana, tanto de pacientes quanto de profissionais, mas ainda é uma prática vivenciada por várias instituições. O descarte incorreto dos mesmos pode contribuir para a disseminação da Dengue, doença de elevada incidência no Paraná, causar contaminação ambiental, entupimento de bueiros, e aumento de gases de efeito estufa. Objetivo: Relatar a mobilização social em prol da sustentabilidade e da preservação ambiental, visando o combate da Dengue. Metodologia: Estudo descritivo, na modalidade de relato de caso, realizado por estudantes e profissionais de enfermagem de um hospital universitário do norte do Paraná, que realizaram busca ativa em toda a área externa e jardins da instituição em abril de 2023. Resultados: Participaram acadêmicos de enfermagem e medicina junto a enfermeiros, totalizando 20 voluntários, que identificaram e recolheram, aproximadamente, sete sacos de 50 kg de resíduos, muitos com acúmulo de chuva. A maioria dos resíduos tinha plástico em sua composição, e estavam causando o bloqueio de bueiros e entupimento de calhas de escoamento de aparelhos de ar-condicionado. Folhas de coqueiros represando grandes volumes de água e bitucas de cigarros também foram identificadas em locais diversos, assim como máscaras e copos descartáveis. Conclusão: Resíduos contendo plásticos representam um grave problema para a saúde ambiental, pois podem poluir as águas destinadas ao consumo humano e oceanos, aumentando o risco de enchentes, de mudanças climáticas e comprometendo a saúde humana pelas substâncias químicas presentes em sua estrutura. Ações de mobilização social voltadas para a sustentabilidade precisam ser mantidas e divulgadas pelos serviços de saúde, conscientizando a população interna e externa da necessidade do comprometimento de todos na preservação da saúde humana e do planeta. O gerenciamento de resíduos precisa ser valorizado como uma prática sustentável e de relevância para a saúde pública e ambiental.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2180PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TUBERCULOSE NO ESTADO DO PARANÁ2023-12-29T15:48:08-03:00Verônyca Yuko Shibukawayuko.shibu@hotmail.comCamila da Cruz Rodriguesyuko.shibu@hotmail.comSandy Gabrielle Pelegrini dos Santosyuko.shibu@hotmail.comPaola Obreli Bersiyuko.shibu@hotmail.comEdivaldo Cremeryuko.shibu@hotmail.comAlessandro Rolim Scholzeyuko.shibu@hotmail.com<p>Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Até o período da pandemia, a TB era considerada a principal causa de morte por um único agente infeccioso no mundo. No ano de 2022, no Brasil foram notificados 78.057 novos casos de TB com um coeficiente de 36,3 casos/100 mil habitantes, no Paraná houve 2.302 casos. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico da tuberculose e a distribuição espacial no Paraná. Material e método: Estudo ecológico, realizado nos 399 municípios do Paraná, com todos os casos de TB notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) entre 2008 a 2018. Recorreu-se à estatística exploratória com o cálculo de medidas de frequência absoluta e relativa para as variáveis categóricas por meio do software Statistic (12.0). E, o georreferenciamento dos casos foi realizado por meio de mapas temáticos elaborados no software Arcgis versão 10.5. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) 24963319.1.0000.5393. Resultados: Entre o período de estudo (2008 a 2018) foram diagnosticados 29.498 casos de TB. Ao analisar as características sociodemográficas observou predomínio do sexo masculino 68,7% (n=20.278), raça branca 67,2% (n=19.331) e referente a escolaridade, indivíduos com 5º e 8º ano incompletos 19,8% (n=5.849). Ao analisar a distribuição espacial dos casos foi possível constatar que, Curitiba apresentou um maior número de notificações (n=5.770 casos), seguido por Londrina (n=1.959 casos), Santa Terezinha de Itaipu (n=1.672 casos), Paranaguá (n=1.613 casos), Pinhais (n=1.064 casos), Maringá (n=969 casos), Ponta Grossa (n=818 casos), Cascavel (n=812 casos) e Umuarama (n=756 casos). Conclusão: Ao identificar a caracterização e a distribuição espacial dos casos de TB no estado, será possível implementar ações de saúde direcionada a população e ao território chave e assim, contribuir para a eliminação da TB. Este estudo foi financiado pela Fundação Araucária.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2181PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E PRESENTEÍSMO EM TRABALHADORES DA ENFERMAGEM2023-12-29T15:48:09-03:00Vitória Delma Barbosa de Souzavitoria.barbosa@uel.brAnayque Taihara de Oliveira Ribeirovitoria.barbosa@uel.brGláucia Maria Canatoglaucia.maria.canato@uel.brAline Franco da Rochaalineafr@uel.brRenata Perfeito Ribeiroperfeito@uel.brHelenize Ferreira Lima Leachihelenizeleachi@uel.br<p>Introdução: O presenteísmo pode ser caracterizado pelo ato do colaborador comparecer ao trabalho com alguma limitação ocupacional, e mesmo sentindo que deveria estar ausente devido à sua condição cognitiva, emocional ou física, trabalha com a certeza de que é incapaz de realizar as atividades laborais em sua plenitude. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e ocupacional de trabalhadores da enfermagem com presenteísmo. Método: Estudo transversal de abordagem quantitativa. Realizado com trabalhadores da enfermagem de um hospital de nível secundário e um de nível terciário da região norte do Paraná. Para a coleta de dados foi utilizado o instrumento Stanford Presenteim Scale (SPS-6), que é uma escala de seis itens do tipo Likert com pontuação que varia de um (eu discordo totalmente) a cinco, (eu concordo totalmente). O SPS-6 avalia a redução do desempenho no trabalho relacionado às condições de saúde, através da soma da pontuação que pode variar de seis à 30. Entende-se que os trabalhadores com menor pontuação são os mais afetados pelo presenteísmo, ocasionando a redução do desempenho, já os trabalhadores com pontuação mais elevada atingem melhor desempenho no trabalho, embora apresente algum problema de saúde. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Participaram da pesquisa 213 trabalhadores da enfermagem, sendo 79,23% do sexo feminino e a média de idade de 42,34 anos. Dos participantes, 4,22% são auxiliares de enfermagem, 76,99% técnicos de enfermagem e 18,77% enfermeiros. O tipo de contratação mais presente é por concurso público (41,78%), seguido pela modalidade de chamamento público (39,90%), e jornada de trabalho média dos participantes é de 50 horas semanais. Dos que responderam, 58,21% apresentaram alto presenteísmo e 40,37% apresentaram um escore de baixo presenteísmo. Conclusão: Os trabalhadores da enfermagem que responderam à pesquisa em sua maior parte são compostos por mulheres, jovens, com jornada de trabalho longa e que apresentaram presenteísmo. Identificar as condições de saúde é fundamental, pois trabalhadores adoecidos podem atingir níveis elevados de presenteísmo, e consequentemente, levar ao esgotamento profissional e diminuir a qualidade da assistência prestada ao paciente.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2182RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ESTAGIÁRIO AO ATENDIMENTO DE DENGUE NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE2023-12-29T15:48:11-03:00Wanessa Rafaela Santos Silvawrwanessa04@gmail.comThainara Padilha da Silvathainarapsilva@gmail.comMilena Soares Silvawrwanessa04@gmail.comGiovanna Rezende Martinswrwanessa04@gmail.com<p>Introdução: A dengue é uma arbovirose transmitida pelas fêmeas do Aedes aegypti, que se proliferam nos meses de novembro a maio, em decorrência ao acúmulo de água parada. Os pacientes quando infectados são classificados em grupos de riscos, para que ocorra um manejo adequado em relação a emergência e urgência de cada caso. O município de Londrina desde a primeira semana de janeiro até abril de 2023 apresenta 6.812 casos confirmados da doença desencadeando na superlotação e longa espera por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento Sabará, com isso a Secretária Municipal de Saúde determinou que cinco Unidades Básicas de Saúde estariam dando suporte nos atendimentos com o objetivo de aliviar a sobrecarga do pronto atendimento, promovendo assistência qualificada e segura aos pacientes, dentre elas a UBS Santiago, mesma unidade campo de estágio dos discentes do 3° ano de enfermagem. Objetivo: Descrever a prática clínica executada pelo estagiário no acolhimento dos pacientes com suspeita ou confirmação da doença, que buscaram a atenção básica. Metodologia: Relato de experiência com caráter descritivo, vivenciado pelo estudante de enfermagem entre o dia 22 de março até 20 de abril de 2023, que realizou estadiamentos de dengue, orientações sobre a relevância da ingesta hídrica, entrega dos resultados de hemograma aos pacientes para acompanhamento, além de conduzir os casos críticos para hidratação ou avaliação médica diante a necessidade. Resultados: Os pacientes com dengue necessitam de acompanhamento diário de sua evolução, devido à abrupta progressão da doença para casos graves de internação e até mesmo óbito, com base nisso é indispensável o rápido direcionamento da atenção no serviço de saúde, tendo em vista esta necessidade emergencial a atuação do estagiário corrobora na identificação de manifestações clínicas pertinentes. Conforme a vivência do estagiário foram realizados aproximadamente 15 atendimentos por dia seguindo o fluxo adotado no serviço, sendo evidente que o auxílio foi benéfico principalmente aos pacientes que elogiaram a recepção que receberam. Conclusão: Ainda que o período de estágio tenha perdurado somente por algumas semanas foi notório que a presença de estagiários na atenção básica colabora tanto com os pacientes que recebem atendimento eficaz e de qualidade, com os colaboradores da UBS que estavam sobrecarregados frente a demanda e essencialmente na formação acadêmica do discente que pode vivenciar a realidade de como a epidemia de dengue afeta os serviços de saúde, em especial a unidade básica.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2183RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA BOLSISTA DE ENFERMAGEM EM UM SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO2023-12-29T15:48:12-03:00Victória Davançovictoriadavanco@edu.unifil.brRenata Aparecida Beleirabelei@uel.brCibelly da Silva Rocha Bonocibelly.bono@gmail.comAndressa Midori Sakaiandressasakai@hotmail.comGilselena Kerbauygilselena@uel.brJayne Akemi Oharajayneakemi@gmail.comIara Aparecida de Oliveira Seccoacqae@uel.brThaynara Michellan de Oliveirathaynara.michelan@uel.brJenifer Ogushivictoriadavanco@edu.unifil.brCamila Caroline da Silvavictoriadavanco@edu.unifil.br<p>Introdução: Os benefícios relacionados ao estágio extracurricular são evidentemente essenciais, de modo que, mediante as atividades realizadas durante este processo o aluno pode adquirir novos conhecimentos e desenvolver diferentes habilidades que enriquecem a formação profissional. Nesta abordagem, a vivência em um serviço de controle de infecção hospitalar (SCIH) ensina além de assuntos relacionados a infecções, subsidiando também a visão gerencial, sustentável, assistencial e educativa de um Hospital Universitário. Objetivo: Descrever as experiências vivenciadas por uma bolsista do curso de enfermagem no SCIH de um hospital universitário do norte do Paraná. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência enfatizando-se as atividades executadas durante o estágio e a importância das mesmas para a prevenção e o controle de infecções hospitalares (IRAS). Resultados: A oportunidade de estágio no SCIH permitiu vivenciar o trabalho multiprofissional, embasado pela literatura e direcionado para ações gerenciais, que utilizam indicadores epidemiológicos para elaborar e implantar normas, rotinas e intervenções na prática, de forma a promover ações de melhorias nos processos de trabalho. Como estratégia gerencial, a coleta diária de indicadores (dispositivos invasivos-dia instalados nos pacientes), mostrando a gravidade dos mesmos e o impacto no risco de infecções por unidade; participação de ações implantadas frente aos indicadores calculados; elaboração e supervisão da escala de atividades mensais de outros estagiários, distribuindo-os para avaliar e incentivar a adesão à higiene das mãos, a execução de treinamentos para a aplicação dos bundles de prevenção de infecções e rondas para supervisionar práticas de higiene hospitalar. Como parte das atividades educativas, são realizadas capacitações nas unidades (on the job) sobre medidas de prevenção de infecções, levando o treinamento até o profissional, e participação em reuniões relacionadas aos desafios apresentados pelas equipes assistenciais, como sustentabilidade, de forma a integrar a equipe do SCIH ao debate dos problemas diários. Nas ações de vigilância epidemiológica, realizadas ligações telefônicas para identificar egressos cirúrgicos com foco infeccioso após a alta hospitalar. Conclusão: A participação ativa nas atividades da equipe e a análise das atividades de outros estagiários permitiu a vivência gerencial, sustentável, assistencial e educativa da enfermagem atuante no SCIH, contribuindo para o amadurecimento e o crescimento acadêmico em diferentes aspectos, mostrando-se fundamental no desenvolvimento e conhecimento de um futuro profissional comprometido com o gerenciamento de um cuidado seguro e baseado em evidências.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2184IMPLANTAÇÃO DE AUDITORIA INTERNA EM UM HOSPITAL SECUNDÁRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-12-29T15:48:14-03:00Mayla Rodrigues Valadão Borgesmayla.rodrigues@uel.brThiago Aparecido dos Santos Quadrosmayla.rodrigues@uel.brAline Aparecida Oliveira Moreiramayla.rodrigues@uel.brLuciana Cogomayla.rodrigues@uel.brNaiara Barros Politamayla.rodrigues@uel.brSilvana Verlinguemayla.rodrigues@uel.brPaula Graziela Pedrão Soares Peralesmayla.rodrigues@uel.brSilvana Ferri Fecchiomayla.rodrigues@uel.brJuliana Vicente de Oliveira Franchimayla.rodrigues@uel.brRenata Perfeito Ribeiroperfeito@uel.br<p>Introdução: O processo de auditoria de enfermagem é uma ferramenta de gestão que tem como finalidade avaliar a qualidade da assistência prestada ao paciente. Identificando áreas deficientes do serviço, fornecendo dados concretos para que decisões sejam tomadas em relação à rentabilidade das instituições de saúde e gerência de seus custos e qualidade da assistência prestada, sempre com o maior objetivo a segurança do paciente. Objetivo: Relatar a experiência de auditoria concorrente, realizada por residentes de Gerência dos Serviços de Enfermagem. Metodologia: Relato de experiência sobre o processo de auditoria concorrente que foi conduzido por residentes de gerência em um hospital secundário do Norte do Paraná, no período de três semanas no mês de abril de 2023. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento do tipo Check-list elaborado pela instituição para avaliar os diferentes fatores no que tange ao controle de infecção hospitalar, atendimento ao paciente, gestão de recursos humanos, segurança do paciente e gestão de riscos. Resultados: Foram auditados sete setores, e encontrou-se que: ausência de pulseiras de identificação em pacientes internados (28,7%), identificação de periféricos (35,8%), escalas de soro (29,6%), sondas, cateteres e drenos (40%) e há um déficit na conferência e checagem dos carrinhos de emergências (87,5%). Estes resultados exprimem uma falha existente na assistência prestada ao paciente, tornando-se um risco e/ou agravo ao indivíduo que necessita de um cuidado em saúde dentro da instituição. Conclusão: Com os resultados finais após o processo de auditoria, foi realizada uma reunião para apresentação dos dados para as chefias imediatas que formam a atual gestão hospitalar. Para definição de medidas efetivas com dados fidedignos para o cuidado com a segurança do paciente, além da realização de educação continuada durante a assistência prestada e treinamentos. Para os residentes envolvidos traz o aprendizado sobre o tema e como pode ser melhorado o cuidado prestado nas instituições hospitalares por meio da gestão em enfermagem.</p>2023-08-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/SIEUEL/article/view/2337Laserterapia para prevenção de mucosite oral: relato de caso em paciente com mieloma múltiplo submetido ao Transplante Medula Óssea Autogênico2023-12-29T15:46:17-03:00Joyce Sayuri Yamada Leonciojoyceleoncio@uel.brLeticia Gordan Ferreira Martinsjoyceleoncio@uel.brRenata Pedrão Lemejoyceleoncio@uel.brSandra Mica Tannojoyceleoncio@uel.brDayanna Saeko Martins Matias da Silvajoyceleoncio@uel.brJoão Victor Neuba Gianellojoyceleoncio@uel.brCaroline Milani Caldeirajoyceleoncio@uel.brDanielly Negrão Guassú Nogueirajoyceleoncio@uel.br<p><strong>Introdução</strong>:A Mucosite Oral (MO) é definida como um processo inflamatório que ocorre na mucosa oral e gastrointestinal, com presença de eritema, edema, ulcerações e sangramento; sendo provocada pela ação citotóxica dos agentes químicos antineoplásicos. Os lasers de baixa potência promovem reparação tecidual, analgesia e ação moduladora da inflamação e assim eles apresentam diversas aplicações na odontologia e, dentre elas, na prevenção e no tratamento de MO.<strong>Objetivo</strong>: O objetivo deste trabalho é relatar os efeitos da fotobiomodulação na prevenção da MO no paciente submetido ao Transplante de Medula Óssea Autogênico.<strong>Metodologia</strong>: Paciente masculino, 58 anos, antecedentes pessoais: tabagista, ex-etilista, com diagnóstico de Mieloma Múltiplo IgA/kappa, admitido na Unidade de Transplante de Medula Óssea (UTMO) do Hospital Universitário - UEL. O condicionamento adotado foi o Melfalano por dois dias consecutivos, e a fim de prevenir a incidência da MO durante a infusão do Melfalano foram realizadas sessões de crioterapia. As sessões de laserterapia, iniciaram-se no dia seguinte após condicionamento, a cada 24 horas, até o dia da pega da medula óssea.<strong>Resultados</strong>: Durante o período de tratamento, o paciente não apresentou queixa de dor em cavidade oral, não apresentou qualquer manifestação de processo inflamatório nas mucosas bucais e teve boa aceitação da dieta por via oral. <strong>Conclusões:</strong> A laserterapia associada a crioterapia, contribuiu na prevenção da MO e reduziu o uso de analgésicos, dieta enteral e parenteral. A laserterapia possui um baixo custo com grande impacto para a qualidade de vida dos pacientes e para a otimização dos recursos nos hospitais.</p>2023-08-21T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##