Racismo e a formação profissional

  • Vatusy Nascimento Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral
  • Thais Caroline Rodrigues Penas Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral
  • Evelin Girardello Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral
Palavras-chave: racismo, formação profissional

Resumo

Segundo o Atlas da Violência 2017, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mulheres, jovens e negros de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no país. A população negra corresponde a maioria (78,9%) dos 10% dos indivíduos com mais chances de serem vítimas de homicídios. O documento revela que a cada 100 pessoas assassinadas, em 2017, 71 eram negras. Em sua grande maioria mulheres e jovens. Só em 2015, cerca de 385 mulheres foram assassinadas por dia. Das 726.712 pessoas encarceradas no Brasil em junho 2017, mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros. A situação é ainda mais grave no Acre, onde 95% dos presos são negros. No Amapá, são 91% e, na Bahia, 89%. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam ainda que, de 2015 a 2016, 76% dos mortos em intervenções policiais eram homens negros. Mesmo diante de toda esta violência, 12,8% dessa população teve acesso ao nível superior, dados de 2015.

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Biografia do Autor

Vatusy Nascimento, Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral

Graduanda em Serviço Social, Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral

Thais Caroline Rodrigues Penas, Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral

Graduanda em Serviço Social, Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral

Evelin Girardello, Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral

Graduanda em Serviço Social, Universidade Federal do Paraná- Setor Litoral

Publicado
2024-02-02