EM DEFESA DO LETRAMENTO LITERÁRIO

  • Hércules Tolêdo Corrêa

Resumo

Tratar das complexas relações entre ensino e uma forma de manifestação artística com longa trajetória na história da humanidade, como é o caso da literatura (lembremos aqui da epopeia de Gilgamesh (século VII a. C.), registrada nos tabletes de argila dos sumérios, das histórias de As mil e uma noites, narradas pela lendária Sherazade e das epopeias atribuídas a Homero, na Grécia Antiga, a Odisseia e a Ilíada, e o ensino (também uma prática bastante antiga, de que se tem notícia, por exemplo, por meio dos Diálogos entre os filósofos Sócrates e Platão), parece-nos mais interessante do que pensar em “ensino de literatura”, uma prática que se constitui com o modelo escolar mais tradicional tal qual o conhecemos hoje: escola dividida em níveis, séries e ciclos, com currículos em torno de disciplinas, dentre as quais a famigerada (e aqui buscamos pelo menos dois sentidos possíveis para esse adjetivo) literatura. Vale a pena um parêntese para explicar o que queremos dizer quando usamos a palavra famigerado.

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Publicado
2020-12-31