https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/issue/feedEncontro Nacional de Saúde, Cultura e Arte-MCA2018-04-09T16:50:56-03:00Márcio Souza dos Santosmca8cientifica@gmail.comOpen Journal Systems<div>O Encontro Nacional de Saúde, Cultura e Arte-MCA, cuja edição ocorreu pela primeira vez em Londrina, surgiu com o interesse de compreender mais sobre a temática da humanização e como a arte e cultura perpassam os aspectos de saúde e são instrumentos para sua promoção. Tendo o encontro entre estudantes e profissionais da saúde e arte como ponto relevante para aprimorar as práticas, trocas e produção de novos conhecimentos.</div>https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/32A ARTE E O PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA E SUA MÃE2018-04-09T16:42:16-03:00Thais Valéria dos Santos de OliveiraThaisvsoliveira1@gmail.comMaíra Bonafé Seimairabonafe@gmail.com<p>O processo de hospitalização ocasiona algumas mudanças na vida da criança como separação dos familiares, mudança ambiental, procedimentos invasivos, contrição de movimentos e de exploração. A criança, nesse processo, se percebe desamparada devido a sua fragilidade. A hospitalização então, pode gerar, para ela, regressões, estados depressivos e transtornos psicológicos em geral. Esse período não afeta somente a criança como também a mãe. Além das mudanças de rotina, a mãe se depara com fantasias como agravamento da doença e morte da criança. Como ela passa a ser a figura de apoio do filho, esse evento ocasiona desgaste físico e psíquico para a mãe. Devido a todo esse contexto traumático, a arte pode ser benéfica nesse período, tanto para a mãe quanto para a criança. Assim sendo, o objetivo desse trabalho foi o de discorrer sobre a importância da arte no período de hospitalização da criança e da mãe. Trata-se de um relato de experiência empreendido por meio de observações realizadas a partir de entradas de discentes do projeto de humanização em saúde Sensibilizarte na pediatria de alguns hospitais da cidade de Londrina- PR. O projeto é composto por quatro frentes de atuação tendo em vista a linguagem artística escolhida: Palhaço, Contação de História, Música e Artesanato. Como os componentes da frente da música entram no hospital caracterizados, é comum que em um primeiro momento algumas crianças se assustem com a presença dos sensibilizartistas. Apesar das resistências iniciais, em muitos casos, após o término das apresentações, frequentemente as crianças pedem para que a mãe fique junto a ela do lado de fora do quarto para que possam ouvir os músicos cantarem pelos corredores. Entende-se ser interessante o fato das mães em geral se mostrarem bem receptivas aos sensibilizartistas. Neste sentido, ao final das apresentações, muitas mães agradecem a presença dos integrantes do projeto, ressaltando os sentimentos positivos vivenciados após as apresentações. Portanto<strong>, </strong>apesar do contato com o paciente ocorrer de maneira em geral breve por meio destas entradas, pode-se observar o quão positivo a arte se faz nesse processo de hospitalização, apontando para a pertinência deste tipo de proposta no cenário hospitalar.</p>2018-03-20T14:17:45-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/33Os OS 10 ANOS DE HISTÓRIA QUE O SENSIBILIZARTE TEM ESCRITO2018-04-09T16:48:31-03:00Márcio Souza dos Santosmarciosouzaopto@hotmail.comDebora Lydines Martins Corsinodeboralydines.mc@gmail.comCamila Liviero de Mouracamila.livilivi@gmail.comMaíra Bonafé Seimairabonafe@gmail.com<p>Iniciado em 2007 o projeto Sensibilizarte completa 10 anos de história. Vinculado a Universidade Estadual de Londrina, tem como principal objetivo a humanização do cuidado em saúde, por meio da arte. Com intervenções artísticas em um hospital escola em Londrina, os colaboradores impactam suas formações e também o ambiente em que estão presentes. Em todo esse tempo, o projeto tem obtido reconhecimento social e acadêmico, por mostrar-se pertinente para a formação do futuro profissional de saúde. Assim, o presente trabalho objetiva discorrer vivências experimentadas por colaboradores que potencializaram a construção de uma prática profissional pautada no respeito pela singularidade do outro. Entende-se que o sujeito em processo de hospitalização possui sua autonomia prejudicada, perdendo muitas vezes o direito de escolha, do que pode ou não realizar com o seu corpo, pois os procedimentos realizados são necessários para manutenção de sua vida. Nesse sentido, o projeto Sensibilizarte realiza as intervenções que prioriza a escolha do paciente e se ele aceita ou não a atividade, resgatando nele a possibilidade de autonomia e o ser respeitado. Além disso, os colaboradores experimentam formas diferenciadas de abordagem do paciente, por não estarem atuando em sua área de estudo, mas sim como artistas, a receptividade dos atendidos é diferenciada. Assim, fica evidente o impacto que o projeto apresenta para os estudantes da área da saúde, fortalecendo e fomentando a importância da humanização, uma vez que este tema é pouco discutido na graduação.</p> <p> </p>2018-03-20T14:18:30-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/34A UTILIZAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NA UNIDADE PEDIÁTRICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA2018-04-09T16:42:18-03:00Debora Lydines Martins Corsinodeboralydines.mc@gmail.comBeatriz Lima de Jesus Aragãomca8cientifica@gmail.comLudmilla Laura Mirandamca8cientifica@gmail.comRosângela Pimenta Ferrarimca8cientifica@gmail.comFlávia Lopes Gabanimca8cientifica@gmail.com<p>O processo de hospitalização da criança é atravessado por diversos procedimentos invasivos que geralmente não são compreendidos pela mesma. O adoecimento já é traumático por si só, por envolver fantasias em relação ao medo da morte, e quando esse sentimento é permeado por desinformação a respeito das condutas da equipe de saúde, a criança tende a passar por grandes sofrimentos de ordem psíquica, além da questão biológica afetada. Nesse sentido a equipe e unidade de saúde tornam-se responsáveis por ofertar mecanismos que minimizem esse sofrimento e tornem o processo da internação menos doloroso para as crianças. Assim, o presente trabalho objetiva apresentar a inserção do Brinquedo Terapêutico na unidade pediátrica no Hospital Universitário de Londrina, por meio de um projeto de extensão. A modalidade utilizada no projeto é a Instrucional, em que tem por objetivo explicar o procedimento e terapêutica à criança e seus familiares por meio de demonstração ou dramatização. O brinquedo é aplicado em crianças de 3 a 12 anos, pelos estudantes participantes do projeto. Primeiramente o acompanhante da criança é informado sobre como a aplicação do BT funciona e seus objetivos, e após o aceite do mesmo dá-se início as etapas de desenvolvimento do brinquedo com a criança. Sua prática favorece às crianças por ofertar um espaço de brincadeira num ambiente em que isso não seria permitido; os familiares por auxiliar no entendimento do tratamento que a criança está submetida; e os profissionais por contarem com uma via de comunicação efetiva, e por garantir a humanização no atendimento. Durante as sessões do BT, as estudantes puderam observar que as crianças que são submetidas à aplicação do brinquedo respondem de forma mais efetiva aos procedimentos do que as crianças que não são submetidas. Além disso, estas reproduzem sua própria história no brinquedo, demonstrando em qual local do corpo está a dor, onde possuem machucados, como tem sido seu tratamento no hospital, e quais medos possui. Portanto o brinquedo torna-se um mediador do diálogo com a criança e um facilitador da comunicação com a mesma, o que evidencia a relevância da inserção do mesmo em unidades de internação pediátrica.</p>2018-03-20T14:19:15-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/35A HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA REALIDADE DE UMA UBS2018-04-09T16:42:19-03:00Caroline da Silva Fantinicarolsfantini@gmail.comJéssica Guirardellimca8cientifica@gmail.com<p>A Humanização em Saúde é estruturada a partir da Política Nacional de Humanização em Saúde do SUS (PNH), lançada em 2003 com o intuito de produzir mudanças no modo de gerir e cuidar, através de trocas solidárias, contribuindo com atitudes e ações humanizadas na rede do SUS. Para isso, requer estratégias construídas entre os trabalhadores, usuários e gestores do serviço em saúde, estrutura por meio da RAPS (Rede de Atenção à Saúde), com equipes multiprofissionais que se dá em torno da Atenção Primária, que é a porta de entrada dos usuários, família e comunidade, pois está inserida próximo onde as pessoas vivem e trabalham. A Portaria Nº 2.488, da Atenção Primária orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. O trabalho em questão propõe analisar a realidade de uma UBS da cidade de Cambé-PR em se tratando de Humanização em Saúde na Atenção Primária, suas implicações e desdobramentos no ambiente de trabalho, no trabalhador, e no usuário do serviço. Por meio do estágio curricular em Psicologia do Trabalho, pela Universidade Estadual de Londrina, realizado em uma UBS, será exposto um relato de experiência do referido estágio. Através de observações no ambiente de trabalho da UBS, e entrevistas com alguns trabalhadores, verificou-se alto índice de questionamentos relativos à falta do olhar do outro sob a dificuldade e sobrecarga do companheiro de trabalho. Outro quesito foi à distribuição de reuniões da equipe de forma fragmentada, o que impede a comunicação com o restante das equipes de trabalho, tornando distante a aproximação com o outro. Constatou-se que há naturalização do usuário “reclamão” que precisa do atendimento, pois, alguns profissionais acabam generalizando o porquê da busca desse usuário ao sistema de saúde, e passam a não atendê-los em sua integralidade, rotulando-os como aquele que não tem mais jeito. Desse modo, é importante acolher os usuários através da escuta qualificada de necessidades, identificando possíveis intervenções em cuidado, proporcionando atendimento humanizado e o estabelecimento de vínculo entre o usuário e o trabalhador.</p>2018-03-20T14:20:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/36PALHAÇOTERAPIA: RELATO DO USO COMO FERRAMENTA PARA AMENIZAÇÃO DA HOSPITALIZAÇÃO PROLONGADA2018-04-09T16:42:19-03:00Camila Liviero de Mouracamila.livilivi@gmail.comMaíra Bonafé Seimairabonafe@gmail.com<p>A hospitalização na maioria das vezes não é esperada pelos pacientes e seus acompanhantes, ela os colocam em uma posição de vulnerabilidade através da mudança de ambiente, exposição de suas fragilidades, separação de entes queridos e completa mudança da rotina vivida. Quando esta hospitalização se tona demasiadamente prolongada por motivos que não são da escolha do paciente, ele encontra-se mais exposto e frágil frente aos fatores os quais ele é exposto durante sua internação. Algumas ferramentas podem ser utilizadas a fim de amenizar este desconforto, como a palhaçoterapia. Relatar o impacto do uso da inserção do palhaço em ambiente hospitalar para pacientes e acompanhantes. Trata-se de um relato de experiência a cerca intervenções realizadas em unidades de internação em um hospital universitário de nível terciário durante atividades do Projeto Sensibilizarte na frente de atuação do palhaço. O uso do palhaço dentro do hospital possibilita levar mesmo que temporariamente o paciente para fora deste local através da arte. Quando inserido em ambientes formais o palhaço busca inverter a ordem das coisas, mudando completamente a lógica traçada pelo próprio ambiente, aquilo que era necessariamente algo sério, para o palhaço não é mais. Ele busca olhar para a pessoa sem barreiras, procurando sempre o que há de melhor naquilo que nos é dado pelo paciente até mesmo porque ele é a expressão mais sincera do seu eu. Quando o indivíduo passa por uma internação prolongada ele sente-se mais vulnerável, principalmente por ter sua autonomia retirada, passa a não possuir mais o poder de realizar escolhas, já que tudo deve seguir rigorosamente a rotina da unidade hospitalar. O palhaço devolve a ele durante o período da intervenção o poder de escolher entre o sim e o não. Além do paciente, muitas vezes os acompanhantes também são beneficiados, pois em muitas situações eles também se tornam alvo das intervenções. O uso do palhaço de hospital proporciona ao paciente e aos acompanhantes que se encontram sujeitos a longos períodos de hospitalização benefícios psicológicos, sociais e emocionais, amenizando os fatores desencadeados pelo estresse em decorrência da internação.</p>2018-03-20T14:20:43-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/37ATENDIMENTO PSICOLÓGICO A FAMÍLIAS POR MEIO DE RECURSOS ARTÍSTICO-EXPRESSIVOS2018-04-09T16:42:20-03:00Caroline da Silva Fantinicarolsfantini@gmail.comHévila de Fátima Pinto Pereiramca8cientifica@gmail.comMaíra Bonafé Seimairabonafe@gmail.com<p>A arteterapia é uma forma de intervenção clínica que se utiliza de recursos artístico-expressivos para comunicação e compreensão de conteúdos psíquicos. Entende-se que a Arteterapia implica na presença de três elementos essenciais no <em>setting </em>terapêutico: o paciente, o arterapeuta e o produto expressivo, este último carregando grande importância conforme o referencial teórico do profissional. Refere-se ao atendimento familiar, nota-se que os recursos utilizados facilitam o entendimento da problemática já que trazem à tona conteúdos inconscientes, não verbalizados, sobre a dinâmica familiar. Possibilitam, assim, novas ferramentas para a resolução de problemas enfrentados pela família, contribuindo para a promoção da saúde. Tendo em vista estes apontamentos, objetiva-se discorrer sobre os recursos artístico-expressivos por meio de material clínico advindo de um projeto de extensão destinado à psicoterapia psicanalítica de casal e família, cujos atendimentos são realizados em um serviço-escola, com sessões semanais. Opta-se, neste trabalho, por descrever o uso do desenho do corpo inteiro proposto no atendimento de duas diferentes famílias. Esta atividade propõe que cada membro da família deite no papel kraft e desenhe o contorno do corpo inteiro desta pessoa, com a representação das características daquele familiar. No caso da primeira família que contava com filhos adotivos, percebeu-se aspectos relativos à adoção das duas crianças que apontavam para uma visão de fragilidade do vínculo familiar estabelecido e consequente medo do rompimento desta ligação. Notou-se, no desenho, a busca por identificações entre os familiares, de maneira a se assegurar o vínculo. Na segunda família, formada pela avó e seis netos de uma adoção intrafamiliar, o desenho foi feito da avó, e era representada com apenas elogios pelos netos com receio de expor pontos negativos, e denunciar aquilo que está por trás do relacionamento rodeado por uma insegurança de quebrar o vínculo entre avó e netos. Por meio da experiência clínica, percebeu-se que este foi um recurso importante para a compreensão e elaboração de aspectos concernentes à dinâmica familiar. Acredita-se, com isso, ser pertinente o desenvolvimento de estratégias de intervenção clínica que considerem as técnicas de arteterapia como um recurso que possibilita expressão de conteúdos dificilmente representados apenas por via da palavra.</p>2018-03-20T14:21:24-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/55O IMPACTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO SOBRE HUMANIZAÇÃO NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA2018-04-09T16:42:20-03:00Camila Liviero de Mouracamila.livilivi@gmail.comDanielle Cortêz da Silvamca8cientifica@gmail.comRosângela Aparecida Pimenta Ferrarimca8cientifica@gmail.comMaíra Bonafé Seimairabonafe@gmail.com<p>Durante a atenção integral à saúde, a equipe de enfermagem é uma das que mais tem contato direto com o paciente, fazendo-se necessário que esses profissionais estejam adequadamente capacitados para que além de prestar uma assistência de qualidade essa também seja humanizada. Contudo, a humanização nem sempre é abordada de maneira adequada na grade curricular dos cursos superiores de enfermagem. Muitas vezes esta fragilidade dos currículos é compensada através de projetos que colaboram para a formação integral do enfermeiro. Relatar a importância e o impacto de projetos de extensão que trabalhem com a humanização da assistência durante o processo de formação do profissional de enfermagem. Trata-se de um relato de experiência a partir das vivências de discentes colaboradores dos projetos de extensão Sensibilizarte e Brinquedo Terapêutico durante o ano de 2016. Projetos de extensão com foco na humanização trazem à tona a necessidade de trabalhar este tema durante a formação do profissional ensinando-nos a perceber cada indivíduo como um ser integral que deve ser respeitado em suas individualidades. Durante a hospitalização, que muitas vezes é prolongada, o indivíduo se encontra ainda mais vulnerável à fatores estressores e muitas vezes têm seu poder de escolha retirado já que está sujeito a obrigatoriedades e procedimentos que fogem da sua vontade. Com uma formação que muitas vezes é centrada em fatores biológicos e procedimentos, ocasionalmente nos esquecemos de observar todas as necessidades do paciente, fazendo-se necessário que projetos como este nos auxiliem na formação, lembrando-nos de compreender o paciente como um ser biopsicossocial que deve ter todos estes fatores analisados e respeitados durante a assistência prestada a ele. Enfermagem trata-se de cuidado, para si e para o outro. Humanização também é cuidado, ela nos proporciona enxergar o outro sem preconceitos e sem julgamentos proporcionando melhores condições para a assistência adequada. É possível perceber que projetos que insiram os discentes precocemente na atenção direta aos pacientes, mesmo que de maneira lúdica, possibilitam a criação de uma visão integral da assistência contribuindo para a humanização dos futuros profissionais propiciando aos pacientes uma atenção humanizada e de qualidade. </p>2018-03-20T14:08:11-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/38A ARTETERAPIA POSSIBILITANDO O TRABALHO COM USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE2018-04-09T16:42:21-03:00Giovana Maria Mourinho Ferreiragiovanamourinho96@gmail.com<p>Um atendimento de grupo terapêutico foi realizado com pessoas que se encontravam inicialmente em situação de rua e apresentavam problemas com uso e abuso de álcool e outras drogas. Foram utilizados como recursos vivências em Arteterapia. As sessões aconteceram semanalmente por nove meses numa praça próxima a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade de Londrina. As reuniões eram conduzidas por uma fisioterapeuta da UBS, Agentes Comunitários de Saúde e estagiários de Psicologia. Cada reunião durou aproximadamente 90 minutos e atendeu aproximadamente 10 usuários. As atividades realizadas pelo grupo envolveram desenhos, pinturas com lápis, tinta, giz de cera e outros materiais. A partir de entrevistas individuais e do acompanhamento das atividades em grupo se pode constatar que os integrantes avançaram em vários domínios de desenvolvimento pessoal, assim como desenvolveram habilidades sociais e estratégias de manejo do consumo de tais substâncias. Entretanto, notou-se a dificuldade que alguns integrantes tiveram em aderir à mudança, pois o álcool e outras drogas são substâncias que atuam nos sistemas neurofisiológicos relacionados com os efeitos depressor, de prazer e de recompensa. Ainda assim, o vínculo estabelecido entre eles e a equipe foi significativo e efetivo no processo de mudança de hábitos com relação à bebida. Com esta experiência pode-se ver o quão importante é proporcionar um espaço de escuta, em que os sentimentos dos participantes do grupo são acolhidos. Além do mais a transmissão de informação pode colaborar para que o dependente de álcool possa vislumbrar outros caminhos e tomar decisões sobre o seu tratamento.</p>2018-03-20T14:22:05-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/40CASAMENTO ENTRE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: RESSIGNIFICANDO O OLHAR PARA A HUMANIZAÇÃO2018-04-09T16:49:53-03:00Fernanda Amorim Chiconatofernandachiconato@gmail.comSolange Ferreira Lememca8cientifica@gmail.com<p>Mesmo a diversidade compondo a humanidade e permeando as relações sociais, existem diferenças que são subjugadas, tais como as diferenças denominadas de deficiências. Por isso acredita-se na construção social da Deficiência, pela qual uma limitação se torna deficiência, quando é avaliada, julgada e interpretada, pela sociedade, como sendo inferior. Esta realidade afeta a subjetividade, as oportunidades e formas de se relacionar das pessoas com Deficiência Intelectual, inclusive nas relações de afetividade, como o casamento. Com o intuito de diminuir essas dificuldades construídas pela sociedade, pensando na humanização das relações ao promover uma ressignificação desse olhar sobre a deficiência, neste projeto pretendeu-se utilizar a mídia como recurso para disseminar informações e potencializar essa ressignificação, tendo-se por base as contribuições da psicologia sobre diversidade humana e suas diferentes relações. Para esse fim, foram criados roteiros de entrevistas diferentes para cada modalidade de participantes: representantes do campo religioso, legislação e população diretamente afetada - pessoas com deficiência intelectual casados ou amasiados. As entrevistas foram gravadas em áudio e vídeo, cujo material obtido será editado para a produção de uma mídia em formato de documentário de curta metragem, a ser divulgado em redes sociais e eventos científicos. Com o conteúdo das entrevistas realizadas, observou-se a necessidade de se divulgar o tema em questão, conforme emergiu nos relatos de entrevistadas representantes da população diretamente afetada e da área de legislação. Também foi possível perceber uma mudança de olhar de um participante representante do campo religioso, ao relatar que somente após a proposta de participação no projeto pôde perceber a necessidade de se falar sobre tal temática. Concluímos que há relevância de mostrar a realidade do casamento entre pessoas com deficiência intelectual, para que se possa mudar o olhar social a esse respeito, trazendo a discussão da possibilidade de utilização de meios midiáticos como ferramenta de humanização não só na saúde, como em todos os âmbitos sociais.</p>2018-03-20T14:22:49-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/41OLHA O PASSARINHO! DO PRETO E BRANCO AO COLORIDO: CONSTRUINDO UM DIAGNÓSTICO SITUACIONAL PARTICIPATIVO2018-04-09T16:42:22-03:00Nilson Marlon da Silva dos Santosnilsonmarlonsantos@gmail.comValéria Alves Rochamca8cientifica@gmail.comDenis Fernandes da Silva Ribeiromca8cientifica@gmail.comStephanie Moura Barbosamca8cientifica@gmail.comDesirée Hernandes Barros Lopesmca8cientifica@gmail.comDenise Cavalcante de Barrosmca8cientifica@gmail.com<p>O território, lócus privilegiado de atuação da Atenção Primária, permite a proximidade com o ambiente onde acontece a vida das pessoas. Deste modo, o Diagnóstico Situacional constitui-se como importante ferramenta de identificação de necessidades e potencialidades locais, sendo uma alternativa às práticas e modelos tradicionais de observação, permitindo a construção e resgate de aspectos que compõem a dinâmica do território de forma coletiva. Em alternativa ao modelo tradicional, recorremos a fotografia no resgate histórico-afetivo e o desenho como ferramenta expressiva atual. Descrever a experiência da utilização de fotografias e desenhos como disparadores para construção de um Diagnóstico Situacional Participativo em Saúde. O presente trabalho trata-se de um relato da experiência adquirida através da construção de um Diagnóstico Situacional Participativo em Saúde (DSPS) com a finalidade do levantamento das narrativas históricas/sociais pregressas e atuais, constituintes da proposta. Utilizamos duas oficinas temáticas com moradores e usuários de uma Unidade Básica de Saúde dos bairros de Guadalupe e Marechal Hermes, localizados na zona Norte do município do Rio de Janeiro. Uma delas intitulada “Vamos Recordar!”, visava através de fotografias do acervo pessoal dos moradores o resgate dos principais aspectos que constituem o território. Em outra oficina nomeada: “O que eu gosto no meu bairro?” houve a participação do público infantil, com faixa etária entre 6 e 7 anos, contribuindo com o olhar do presente e projetando o futuro através de desenhos, rabiscos e pinturas. Na perspectiva dos residentes, a utilização das fotografias como instrumento de resgate ao legado histórico da região, ocorreu de forma efetiva e agregadora. As fotos e suas análises relatadas pelos usuários, trazem à tona o debate sobre os avanços e/ou retrocessos observados ao longo dos anos. A utilização dos desenhos/pinturas/rabiscos nos remetem ao olhar inocente e ingênuo, porém atento aos acontecimentos em seu território, em sua comunidade. Concluímos que a utilização de ferramentas temáticas, considerando diferentes olhares, na construção do (DSPS), potencializou a elaboração, bem como a nossa compreensão sobre as peculiaridades do território observado. Possibilitando a sistematização de um plano de ação baseado nas necessidades do local.</p>2018-03-20T14:23:36-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/42O CORPO QUE DÓI É UM CORPO DE SUPER-HERÓI2018-04-09T16:42:22-03:00Joana Concelli Landucci Louzada Rosa Limajlouzadalima@gmail.com<p>Vinculado ao hospital Universitário da UEL, existe o curso de Psicologia Hospitalar visando proporcionar ensinamentos dos primeiros passos do atendimento psicológico dos pacientes, suas famílias e apoio às equipes do hospital. O presente trabalho objetiva discorrer uma vivência experimentada no decorrer do curso, com um paciente específico que aqui chamaremos de “Lucas”, onde foi possível observar e confirmar que é possível e eficaz um trabalho voltado às demandas e necessidades dos pacientes, bem como visa o trabalho de humanização. A criança fora internada no CTQ (Centro de Tratamento de Queimados), aos oito anos de idade, devido a um acidente ocorrido nas dependências de sua casa, que resultou em seu corpo queimado gravemente. Os primeiros contatos se realizaram de maneira bastante amistosa, o paciente não falava, não queria aderir o tratamento, sequer recordava-se o que havia acontecido, em detalhes. Queixava-se de ter, agora, um corpo despedaçado pelo fogo. Por meio de desenhos e principalmente um quebra-cabeça, foi realizado um trabalho psíquico com o paciente, para a remontagem daquele corpo que agora estava ferido e bastante dolorido, não permitindo que o paciente pudesse esquecer seu sofrimento. Aos poucos Lucas relatava sentir-se melhor e mais completo”. Ao final do tratamento é necessário o uso de mantas para proteger o corpo. Novamente houve recusa por parte de Lucas. Era preciso usar no copo todo, por um período longo, ir à escola desta maneira e realizar as demais atividades cotidianas. Desta maneira foi proposto a Lucas que aquela seria a sua roupa de Super-Herói, já que durante as intervenções havia contato o quanto queria ser um deles. Com o manejo e os atendimentos, o paciente não apenas se convenceu de usar a manta, ainda que cobrisse seu corpo todo, como intitulou-se o “Herói do fogo”! Incumbiu-se de alertar todos os seus colegas dos perigos que correm ao ter contato com o fogo, ainda que seja uma pequena chama. Mais uma vez ficou claro o quanto a atenção voltada ao paciente, o encontro com seu mundo particular e fazendo-o participar da sua própria recuperação, reverte-se sempre em benefícios a ele e a toda a equipe médica.</p>2018-03-20T14:28:28-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/43LIGA DO RISO: HUMANIZANDO O CUIDADO, PROMOVENDO SAÚDE E FELICIDADE2018-04-09T16:42:23-03:00Francyelle Rodrigues Matos Lopesfrancyellelopes.fsa@gmail.comDaniel Marcos de Sousa Santosmca8cientifica@gmail.comAndréa Mathes Faustinomca8cientifica@gmail.comAna Beatriz Duarte Vieiramca8cientifica@gmail.comAnne Caroline Amorimmca8cientifica@gmail.comLeides Barroso Azevedo Mouramca8cientifica@gmail.com<p>Introdução: A Liga do Riso, criada em 2013, como um projeto de extensão permanente é uma proposta do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB/Brasil). Objetivo geral: favorecer ações de humanização do cuidado no ambiente hospitalar proporcionando o contato entre acadêmicos de áreas distintas de formação com pacientes de várias idades - crianças, adultos e idosos e seus acompanhantes – desenvolvido no Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB) por meio de atividades lúdicas, artísticas e artesanais durante sua estadia no hospital. Material e método: Na perspectiva de atenção integral e o olhar voltado para humanização da assistência no ambiente hospitalar, é que se constitui o projeto. Considera-se que humanizar é uma atitude de promover ações que estabeleçam vínculos entre aquele que necessita de cuidado e aquele que cuida. Faz parte da equipe professores do Departamento de Enfermagem e estudantes, independente da área em que realizam a sua graduação. As atividades são promovidas semanalmente, nas enfermarias da Clínica Médica e Pediatria do hospital. Para isso, intervenções cênicas, artesanais, literárias, musicais são condutoras de interação entre acadêmicos, profissionais na área multiprofissional, pacientes e familiares, tendo como enfoque a humanização da saúde. Resultados: Como atividade de ensino-pesquisa-extensão considera-se que o projeto desperte o interesse dos estudantes na temática, motive iniciação às pesquisas e estabeleça vínculo entre academia-serviço-comunidade. Acredita-se que o fortalecimento de profissionais sensíveis aos valores e crenças que permeiam a multidimensionalidade de pacientes e seus familiares humaniza a assistência, qualifica o cuidado e promova saúde. Conclusão: Acredita-se que “rir ainda é o melhor remédio”, que resgata a dignidade humana, reconhece as subjetividades envolvidas no processo de cuidar e promove uma vida mais saudável e feliz para si e para o outro.</p>2018-03-20T14:30:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/44O CENÁRIO ATUAL DO PROFISSIONAL DA SAÚDE E CONTRIBUIÇÕES ARTÍSTICAS PARA HUMANIZAÇÃO2018-04-09T16:50:56-03:00Geovana Oliveira dos Santosoliveiras.geovana@hotmail.com<p class="Default" style="text-align: justify;">Em suma, têm-se um cenário duplamente crítico envolvendo o profissional da saúde: a grande demanda de profissionais que não é suprida pelo Sistema Único de Saúde, e o profissional que visando tanto exercer a sua técnica com perfeição acaba resultando em atitudes mecanizadas, não necessariamente sendo os mesmos, indivíduos diferentes. Faz-se assim, extremamente necessário práticas que visem humanizar o atendimento e a relação profissional-usuário, é necessário expandir o olhar da doença propriamente dita para enxergar então a vulnerabilidade e o sofrimento do outro de forma empática, sabendo reconhecer a realidade deste. No entanto, isto não deve ser algo a ser desenvolvido posteriormente a formação do profissional, o interessante é que seja construído ao longo de sua formação acadêmica. Deste modo, o presente trabalho apresenta como alternativa a realização de intervenções - ainda enquanto estudantes e futuros profissionais da saúde - com atividades lúdicas manuais e artísticas com os pacientes, permitindo uma maior proximidade e quebrando barreiras muitas vezes já enraizadas pela cultura e cotidiano. Na execução de um artesanato como forma de intervenção, além de ser algo palpável que pode de um modo ou outro remeter à lembranças do passado, ou abrir oportunidade para uma conversa mais descontraída, é ainda uma oportunidade daquele que intervém oferecer um atendimento não como profissional da saúde, mas como alguém que quer verdadeiramente ouvir o que há pra ser dito e que muitas vezes até pela correria do dia-a-dia não cabe ao momento do atendimento direto com o profissional de saúde. Deste modo, ao participar do Projeto Sensibilizarte – UEL, na frente do artesanato, faz-se cumprir com louvor os objetivos propostos.</p>2018-03-20T14:16:54-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/45O LÚDICO NO CUIDADO EM SAÚDE COMO TRANSFORMAÇÃO HUMANIZANTE DO EU E DAS RELAÇÕES SOCIAIS2018-04-09T16:42:24-03:00Larissa Reinoldes Caetanolari_rc7@hotmail.comLucas Barbosa Napolitano de Moraesmca8cientifica@gmail.comFrancisca Teresa Veneziano Faleirosmca8cientifica@gmail.com<p>Introdução: O projeto “Médicos da Alegria” surgiu da observação de um grupo de graduandos da FMB-UNESP quanto à necessidade da integralidade do cuidado, ampliando a visão em saúde, no contexto hospitalar. Realizando visitas hospitalares e à comunidade, bem como outros eventos embasados na humanização, cumpria-se o objetivo de amenizar a hostilidade da internação e da doença para pacientes e familiares, transformando não só as suas vidas, como as dos participantes, que eram incentivados a refletir sobre o cuidado e a relação interpessoal. Objetivo: Relatar, sob perspectiva crítico-reflexiva, a vivência dos participantes, além da influência sobre suas formações ético-profissionais. Metodologia: Os participantes do projeto são graduandos, pós-graduandos e funcionários vinculados à UNESP-Botucatu, fazendo visitas lúdicas nas enfermarias de pediatria e quimioterapia do HC-FMB. Ademais, são organizadas comemorações especiais: Dia das Crianças; Natal; intervenções na comunidade; cursos de clown; colaboração com McDia Feliz; participação em congressos; oficinas de teatro; workshops; dentre outros. Estima-se um atendimento de 3.000 pacientes/ano, desconsiderando o número de familiares também contemplados. Para incentivo à reflexão, os coordenadores se dispõem à troca de experiências com participantes diariamente, além de encontros pontuais com a equipe de Psicologia. Resultados e discussões: Além dos benefícios aos pacientes, descritos pela literatura, agradecimentos verbais ou em forma de abraço são alguns dos exemplos frequentes de mecanismos transformadores do ambiente, das famílias e dos participantes. A vivência é de humanização e fomenta a prática do saber ouvir e respeitar, transcendendo valores ordinários a partir da experienciação das diferentes culturas, credos e classes sociais e otimizando a relação médico-paciente. A reflexão dos participantes estende-se ainda à valorização do bem-estar e qualidade de vida por meio das intervenções em comunidade. Conclusão: A satisfação da comunidade assistida demonstra que a busca diária pela humanização em saúde é necessária e gera resultados positivos. Em uma arraigada e densa grade curricular, dentre tantos planejamentos sobre reestruturação acadêmica com valorização da humanização, urge a implementação de práticas transformadoras e a manutenção deste processo com base em um modelo de interação integral e humanística, o qual deixa uma marca na modelação do caráter dos pacientes, familiares e, também, de todos os participantes.</p>2018-03-20T14:16:10-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/46A HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM DM1: UTILIZAÇÃO DE UM HEALTH GAME2018-04-09T16:42:25-03:00Debora Lydines Martins Corsinodeboralydines.mc@gmail.comMaria Lúcia Mantovanelli Ortolanmca8cientifica@gmail.comVânia Maria Vargasmca8cientifica@gmail.comLeila Salomão de La Plata Cury Tardivomca8cientifica@gmail.com<p>O Diabetes Mellitus tipo 1 é uma doença crônica que acomete milhares de crianças no mundo. Geralmente o diagnóstico do DM1 ocorre na fase inicial da vida, e produz grande impacto na rotina do infante por necessitar diversos cuidados alimentares e clínicos, como verificação da glicemia e aplicação de insulina. Sabe-se que esse impacto também produz consequências importantes no psíquico da criança que recebe o diagnóstico e dos familiares que a acompanham. Nesse sentido, ressalta-se a importância da presença de um profissional da psicologia em equipes multiprofissionais de atendimento às crianças com DM1. Entretanto, esse público conta com grande urgência para que a intervenção alcance resultados, visto que as algumas consequências da doença (perda da visão, amputação de membros, etc) são irreversíveis. Assim, o psicólogo necessita adaptar sua prática clínica e utilizar de metodologias estratégicas e criativas, para que consiga alcançar uma demanda por auxílio psíquico por parte do paciente, e intervir de forma resolutiva e eficaz. Em geral, o atendimento psicológico realizado com crianças possui o brinquedo como instrumento fundamental, entretanto com a ascensão de jogos digitais, as crianças tem perdido o interesse pelos brinquedos tradicionalmente utilizados na clínica. É neste contexto que surge o <em>Gamellito Adventures</em>, um <em>health game</em>, denominação que se refere a jogos específicos para a área da saúde, que possui como protagonista um extraterrestre que foi diagnosticado recentemente com DM1. O jogo possui como cenário o interior da nave em que Gamellito, o personagem extraterrestre, está viajando para pedir ajuda aos terráqueos. Ao manipular o jogo, a criança pode verificar a glicemia do Gamellito, aplicar insulina, fornecer os alimentos adequados, jogar os mini-games, além de auxiliá-lo em suas necessidades fisiológicas. Ainda em fase de finalização, por uma equipe que conta com profissionais de Computação, Design, Psicologia e colaborações de Médicos e Nutricionistas, espera-se que o jogo possa ser um mediador entre profissional e criança com DM1, afim de conseguir possibilitar uma intervenção divertida, criativa e próxima da realidade da criança. Portanto, entende-se que o jogo possui um caráter de humanização no atendimento de crianças com DM1.</p>2018-03-20T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/47REFLEXÕES SOBRE A PSICOLOGIA HOSPITALAR NA PERSPECTIVA DA HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE2018-04-09T16:42:25-03:00Debora Lydines Martins Corsinodeboralydines.mc@gmail.comJoana Concelli Landucci Louzada Rosa Limamca8cientifica@gmail.comMaíra Bonafé Seimairabonafe@gmail.com<p>Nos séculos passados, as intervenções médicas, desde o diagnóstico até o tratamento, aconteciam nas residências dos doentes. Os hospitais surgiram no final do século XVIII, e passam a concentrar o atendimento em um espaço pensado para o tratamento das patologias. A organização ambiental (luz, ventilação, enfermarias) aliada ao saber médico, também era responsável pela terapêutica. Com o passar dos anos, as profissões foram ocupando seu espaço de protagonismo nos hospitais, mas só em meados de 1960 que ocorreu a inserção da psicologia. Esse movimento foi muito importante, pois além de ser uma ciência da saúde também se configura como ciência humana, diferente das outras especialidades do ambiente hospitalar. As noções acerca do que é saúde e de como promove-la sem se restringir ao biológico, começaram a ganhar protagonismo quando as ciências humanas foram inseridas neste contexto. Visando propiciar aos estudantes da saúde da Universidade Estadual de Londrina uma formação humanizada, e com um olhar integral para o indivíduo, surge o projeto Sensibilizarte, que possui como metodologia realizar intervenções com diferentes linguagens artísticas no Hospital Universitário. A partir das vivências no projeto, duas discentes se inseriram no Curso de Psicologia Hospitalar ofertado pelo Serviço de Psicologia do mesmo hospital. Assim, este trabalho buscou discutir como as vivências nestes dois setores atravessaram suas formações. Durante os atendimentos psicológicos realizados com os pacientes, foi possível observar que, as principais queixas se referiam a negligência e ausência de sensibilidade de alguns profissionais. Assim, quando ocorre a oferta de um espaço de escuta, os mesmos relatam o quanto o tratamento impessoal por parte dos profissionais torna o processo de hospitalização mais dolorido. Entende-se que as discentes, por experimentarem discussões acerca da humanização em saúde a partir do Sensibilizarte, desenvolveram um olhar crítico frente a ausência destes princípios nos serviços, e, portanto, possuíam habilidade para acolher a queixa do paciente e dar um direcionamento para a mesma. Assim, conclui-se a pertinência do estudante possuir um espaço para reflexões sobre os norteadores da humanização, e também de inserir-se na prática para vivenciar as situações de trabalho, e desempenhar as possibilidades de intervenção.</p>2018-03-20T14:13:56-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/48ATENÇÃO HUMANIZADA AO ABORTAMENTO: UM OLHAR AMPLO PARA A IDENTIFICAÇÃO DA NÃO HUMANIZAÇÃO2018-04-09T16:42:26-03:00Fabiola da Silva Mirandamirandafabiola94@gmail.comMary Neide Damico Figueirómca8cientifica@gmail.com<p>Estima-se que ocorram no Brasil mais de um milhão de abortamentos induzidos ao ano, sendo uma das principais causas de morte materna e um grave problema de saúde pública. No atendimento ao abortamento humanizado no SUS, ainda são observadas dificuldades para efetivar uma assistência humanizada. O objetivo da pesquisa consistiu em conhecer a experiência de mulheres que decidiram pela Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e o significado que elas dão a essa experiência. De caráter qualitativo e centrada na Psicologia sócio-histórico cultural, a pesquisa do tipo depoimentos, desenvolvida de 2011 a 2015, foi aprovada pelo Comitê de Ética da UEL e pautou-se em entrevistas individuais, anônimas e gravadas. Foram entrevistadas 10 mulheres da região sul do Brasil. Quanto à forma como as IVGs foram realizadas: três o fizeram em clínica, com segurança; seis usaram Cytotec e uma diz ter feito uso de chá de canela. Das 6 entrevistadas que usaram Cytotec, todas compraram de forma escondida e arriscada, tais como, em camelódromo e com vendedores de drogas e seguiram orientações diferentes para a posologia e modo de usar, dadas pelos próprios vendedores. Duas delas compraram Cytotec falso e tiveram que fazer uma segunda tentativa. Das 7 entrevistadas que realizaram o procedimento por conta própria, 6 não buscaram ajuda em hospitais, após a tentativa de abortamento, por medo serem acusadas e até mesmo presas. Não buscar essa ajuda é correr riscos e a única que buscou ajuda no hospital após o aborto com Cytotec (aos 18 anos), vivenciou dor intensa durante a curetagem, porque o médico não fez uso de anestesia, o que é considerado como atendimento não humanizado. Faz parte dos direitos reprodutivos o acesso aos benefícios dos progressos científicos e o Cytotec é um deles. Concluímos que a não humanização já começa a se fazer presente no momento em que a mulher opta pela clandestinidade, tornando-se vulnerável a riscos, sequelas e sofrimentos. Assim, a humanização do aborto só será integral se estiver inserida num contexto de descriminalização do mesmo, o que requer lutas neste sentido, e conscientização de toda sociedade.</p>2018-03-20T14:13:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/49PSICOLOGIA E EQUIPE DE TRABALHO: O PSICÓLOGO NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO CONTEXTO HOSPITALAR2018-04-09T16:42:26-03:00Giovanna Munhoz Oharagiovanna.ohara@gmail.comGreice Kelly Barbosamca8cientifica@gmail.comAna Céli Pavãomca8cientifica@gmail.com<p>O conceito de saúde tem sido discutido e reformulado ao longo do tempo, fator que permite a operacionalização das políticas e das assistências às populações. Para além disso, a preocupação com as questões psicossociais envolvidas no processo saúde-doença tem sido crescente, de forma que a importância da atuação de profissionais das mais diversas formações no campo da saúde tem sido posto em foco. A formação ampla destes profissionais se faz significativa dentro da relação integrada de atendimento, assim como a Política Nacional de Humanização do SUS propõe pelo aspecto da transversalidade que se dá a partir da ampliação do contato e comunicação entre as pessoas e grupos com o intuito de desfazer o isolamento e as relações de poder hierarquizadas. Conforme afirma o Ministério da Saúde, deve haver protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos, de maneira que os usuários não sejam percebidos apenas como pacientes, bem como os trabalhadores não apenas cumpram ordens, ou seja, deve existir o reconhecimento do papel de cada um. Este trabalho objetivou analisar a inserção do psicólogo em equipe multidisciplinar no contexto hospitalar, considerando os conceitos de humanização. Para a obtenção das informações, foi realizada uma entrevista semi-estruturada com uma profissional residente do Hospital Universitário no município de Londrina, além de observações <em>in loco </em>da equipe na qual a informante se insere e o levantamento bibliográfico pertinente. Como resultado, foram obtidos o aspecto positivo de um atendimento mais completo que possibilita uma intervenção e resultados mais eficazes, viabilizando um atendimento mais humanizado, e aspectos negativos como a soberania do paradigma do modelo médico, falta de diálogo inter-equipes, o descrédito de algumas áreas profissionais, especialmente a da Psicologia por se tratar um trabalho imaterial, como proposto por Gorz, e a própria falta de humanização para com os profissionais da saúde que têm de cumprir cargas horárias extensas. Conclui-se, portanto, que ainda há outros fatores internos (como a valorização do trabalho imaterial da Psicologia) quanto externos (melhorias no ambiente e nas condições de trabalho) que necessitam mudanças para um melhor funcionamento do sistema de saúde como um todo.</p> <p> </p>2018-03-20T14:12:13-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/50HUMANIZAÇÃO EM UM AMBULATÓRIO PSIQUIÁTRICO INFANTIL: INTERCONSULTA COMO FACILITADORA2018-04-09T16:42:27-03:00Giovana Maria Mourinho Ferreira Ferreiragiovanamourinho96@gmail.comLilian Cristiane Almirão Julianimca8cientifica@gmail.comTaciana Cristina Alves Souzamca8cientifica@gmail.comSilvia Aparecida Fornazarimca8cientifica@gmail.com<p>A interconsulta pode ser utilizada com um recurso que possibilita um atendimento global do paciente, aproximando a comunicação entre os profissionais de diferentes áreas, proporcionando uma melhor clareza nos diagnósticos e tratamentos. Ainda, intermedia as relações entre os envolvidos, viabilizando trocas de saberes, o que acaba gerando atitudes diferentes diante de cada caso levando em consideração a singularidade e as necessidades do paciente enquanto um portador de subjetividade. Considerando que a Política Nacional de Humanização (PNH) traz como princípios norteadores o trabalho em equipe multiprofissional que possibilite uma transversalidade e uma grupalidade; e também de um apoio à construção de redes que se comprometam com a produção de saúde e do protagonismo do sujeito, observamos que no Ambulatório de Psiquiatria Infantil do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Londrina, a interconsulta tornou-se potencializadora deste processo. É assim, ferramenta de aproximação entre os colaboradores do projeto de extensão “Psicologia Clínica e Comportamental para Pais com Filhos em Tratamento Psiquiátrico”, os profissionais envolvidos e a família das crianças e adolescentes atendidos. Os pacientes são atendidos por residentes em psiquiatria e por estagiários da psicologia responsáveis por coletar informações e queixas, posteriormente os dados são levados para discussão com outros profissionais (residentes, graduandos de psicologia, pediatras e psiquiatras), há uma tomada de decisão levando em conta os saberes envolvidos e a individualidade dos casos, a partir disso é conversado com os pacientes e familiares sobre as condutas sugeridas e os possíveis encaminhamentos, levando sempre em conta os sujeitos implicados nesse processo. Atualmente contempla-se 45 famílias, com crianças e adolescentes em tratamento. A prática da interconsulta tem auxiliado de modo significativo nas formações dos envolvidos. Não somente, espera-se uma contribuição na melhoria da qualidade de vida dos paciente e familiares, uma vez que há uma visão multidisciplinar nos atendimentos oferecidos, espera-se também uma produção em saúde. Por fim, tendo em vista os princípios norteadores da PNH infere-se que a interconsulta tem-se mostrado como ferramenta no processo de humanização, visto que demonstrou uma abertura comunicacional entre os diferentes grupos envolvidos promovendo mudanças nas práticas</p>2018-03-20T14:11:28-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/51APOIO PSICOLÓGICO COMO UMA PROPOSTA DE TRATAMENTO DE PESSOAS COM ALTERAÇÕES GENÉTICAS E SEUS FAMILIARES2018-04-09T16:42:27-03:00Barbarhat Crhystina Sueyassubarbarhatsueyassu@gmail.comBruno de Souza Guerramca8cientifica@gmail.comRenata Grossimca8cientifica@gmail.com<p>O Serviço de Aconselhamento Genético da Universidade Estadual de Londrina (SAG-UEL) visa atender pessoas encaminhadas com suspeita de alteração genética, realizando o exame de cariótipo e informando sobre o resultado. É constituído pelas etapas de: agendamento, coleta de sangue, entrevista, resultado, devolutiva, suporte psicológico e apoio psicológico, com atuação multidisciplinar. Após a etapa de suporte psicológico, é oferecido ao paciente a possibilidade de realizar o Apoio Psicológico, que tem um formato de psicoterapia breve, cuja atenção é direcionada à problemática específica do paciente, que será trabalhada após uma análise do seu quadro. A psicoterapia breve trata-se de um tipo de tratamento psicológico que tem foco e tempo determinados. Para isso, já nas primeiras consultas é definido um foco, bem como as estratégias para alcançá-lo. O objetivo desse trabalho é apresentar a proposta de atuação dos Psicólogos na etapa de Apoio Psicológico no SAG-UEL. O atendimento psicológico concentra-se em auxiliar as pessoas/famílias a enfrentarem os desdobramentos provenientes das condições de saúde, sejam de ordem genética, deficiências e/ou doenças crônicas. Como método utiliza-se a análise funcional. Com base nessa ferramenta é possível analisar as relações estabelecidas, indicar condições ambientais de trabalho da equipe do SAG-UEL, bem como as consequências das relações contingentes presentes durante o atendimento. Espera-se, assim, que o paciente obtenha informações suficientes para utilizar ou desenvolver estratégias de enfrentamento, lidando, deste modo, com os estressores relacionados à sua demanda de modo autônomo ou com auxílio do apoio psicológico.</p>2018-03-20T14:10:35-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/52CONTANDO A HISTÓRIA DO TERRITÓRIO ATRAVÉS DA PANTOMIMA: UM ROTEIRO CONSTRUÍDO COLETIVAMENTE2018-04-09T16:42:28-03:00Nilson Marlon da Silva dos Santosnilsonmarlonsantos@gmail.comGustavo Graça Gomesmca8cientifica@gmail.comNathália de Moura Zille Cardosomca8cientifica@gmail.comDenis Fernandes da Silva Ribeiromca8cientifica@gmail.comValéria Alves Rochamca8cientifica@gmail.comRegina Ferro do Lagomca8cientifica@gmail.com<p>O diagnóstico situacional participativo é um trabalho requerido pelo programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família ENSP/FIOCRUZ. Constitui-se como uma importante ferramenta para o trabalho em saúde na medida em que identifica as necessidades e potencialidades da população de um determinado território, o que permite um plano de intervenções mais qualificado. Como devolutiva à população e aos profissionais da unidade básica de saúde na qual os autores atuam como residentes, a pantomima, expressão artística que recorre à representação através de gestos, surge como uma possibilidade de apresentação do diagnóstico situacional participativo em saúde. Relatar a experiência da utilização da pantomima como ferramenta de apresentação de um diagnóstico situacional participativo. Utilização de uma pantomima moderna como ferramenta narrativa do contexto histórico, cultural, social e ambiental dos bairros de Guadalupe e Marechal Hermes, localizados na zona norte do município do Rio de Janeiro, onde situa-se a Unidade Básica de Saúde na qual os autores atuam como Residentes em Saúde da Família, utilizando como base principal o Diagnóstico Situacional Participativo como norteador e ferramenta indispensável na construção do roteiro. A pantomima apresentou-se como uma ferramenta artística potente para representar aspectos sociais, culturais, históricos e ambientais na medida em que contribuiu para a construção de novas formas de olhar o território. A representação através de gestos, imagens e músicas exprimiu de forma dinâmica, sensível e poética o processo histórico de formação do bairro. Os profissionais e moradores locais que o vivenciam cotidianamente, se emocionaram e se surpreenderam com a possibilidade de outras formas de enxergar o território. A utilização da pantomima permitiu a apresentação artística de aspectos sócio-culturais de forma mais dinâmica, o que possibilitou outras formas de olhar para um território que era visto hegemonicamente de uma única forma, em que destacavam-se a violência e os problemas sociais locais. Através da apresentação do Diagnóstico Situacional Participativo, em que foram destacadas potencialidades, tais como a cultura, a arte e a música locais, foi possível ressignificar a história do território.</p> <p> </p>2018-03-20T14:09:11-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/53AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS DE SAÚDE: PROMOÇÃO DE VIDA, SAÚDE, CUIDADO E CIDADANIA2018-04-09T16:42:28-03:00Francyelle Rodrigues Matos Lopesfrancyellelopes.fsa@gmail.comAna Beatriz Duarte Vieiramca8cientifica@gmail.comLeides Barroso Azevedo Mouramca8cientifica@gmail.comValéria Vargasmca8cientifica@gmail.comLais Oliveiramca8cientifica@gmail.com<p>Introdução: As Práticas Integrativas em Saúde (PIS) são tecnologias que tem como concepção fortalecer e promover o desenvolvimento do potencial humano. Tem como foco a promoção da saúde que privilegia os princípios da integralidade do ser humano, compreendendo-o na sua totalidade e da sustentabilidade da vida. Entendem-se as PIS como ferramentas no âmbito da saúde que abrangem a multidimensionalidade do ser humano fortalecendo e desenvolvendo seu protagonismo, corresponsabilidade, emancipação, liberdade e ética afinadas com os princípios doutrinários do SUS, tendo como eixo estruturante a promoção, recuperação e humanização da saúde, além da prevenção de agravos atuando em todos os níveis de atenção, mais notadamente na Atenção Primária. Objetivo geral: Apresentar a relação ensino-serviço-extensão por meio das atividades desenvolvidas com as PIS junto aos usuários do SUS e acadêmicos do curso de Enfermagem da UnB. Material e método: Participação na atividade de grupo oferecida à comunidade, por meio da prática de Automassagem e Lian Gong, desenvolvida por duas facilitadoras na Unidade Básica de Saúde do Itapoã que compõe a rede de atenção do Distrito Federal. Os estudantes vivenciam esse contexto como atividade de ensino relacionada ao cenário da prática acadêmica. Resultados: ao final da prática vivencial os estudantes percebem nos participantes do grupo e em si o vínculo humanizador estabelecido e o protagonismo em relação à produção de sua própria saúde e autocuidado. Conclusão: As PIS configuram-se como instrumento promotor de autonomia e cidadania dos sujeitos, permitindo que estes assumam o compromisso com a sua própria vida gerando relações mais saudáveis consigo, com o outro e com aquilo que o circunda.</p>2018-03-20T14:08:53-03:00##submission.copyrightStatement##https://anais.uel.br/portal/index.php/mca8/article/view/54LIGA DO RISO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA: UMA EXPERIÊNCIA DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR2018-04-09T16:42:29-03:00Lucas de Mendonça Nuneslucasjosh16@gmail.comDaniel Marcos de Sousa Santosmca8cientifica@gmail.comRaquel Nascimento Cunhamca8cientifica@gmail.comAndréa Mathes Faustinomca8cientifica@gmail.comAna Beatriz Duarte Vieiramca8cientifica@gmail.com<p class="Default" style="text-align: justify; line-height: 150%;">Introdução: Durante a internação crianças, adultos e principalmente idosos ficam submetidos à muitas agressões. Além de sofrer as consequências da patologia que os acometem, a admissão no ambiente hospitalar é uma ruptura drástica com o seu cotidiano, com as suas relações familiares e sociais, o que acaba afetando sua identidade. Por este tornam-se mais frágeis, tendo inclusive diminuição de sua capacidade funcional no ambiente hospitalar. Nessa perspectiva de atenção integral e o olhar voltado para humanização da assistência no ambiente hospitalar, é que se constitui o projeto de extensão da Universidade de Brasília intitulado “Liga do Riso”. Objetivo geral: Proporcionar às crianças, adultos e idosos internados no Hospital Universitário de Brasília momentos de descontração, estimulando experiências emocionais positivas. Além de estabelecer uma comunicação desfocada dos discursos biomédicos, conferindo um olhar mais humanizado ao cuidado. Material e Método: As atividades são desenvolvidas com uma periodicidade semanal, em períodos diferentes e alternando as unidades de internação de Clínica Médica e Pediatria. O rol de atividades, que compõem as ações, são divididas em: lúdicas, artísticas e artesanais. Exemplos dessas são as ‘Ações Rotineiras’, as quais são levadas aos pacientes jogos coletivos, peças teatrais, atividades manuais de artesanato e pintura, entre outras, e <em>‘Grande Ações’</em>, atividades temáticas que envolvem todos os membros sempre pensando na situação clínica a qual se encontra o público alvo. Resultados: Observa-se através das ações um efeito de satisfação em relação as atividades entre profissionais e pacientes, bem como os acompanhantes. Nota-se que as ações têm proporcionado um retorno bastante positivo para os próprios membros da Liga, seus relatos demonstram como as atividades incorporam uma nova visão do cuidado humanizado, da mesma forma que proporcionam um engrandecimento pessoal, por estarem se disponibilizando para esta causa. Conclusão: A Liga do Riso da Universidade de Brasília tem proporcionado uma vivência diferente da qual a clínica se propõe a desenvolver, beneficiando as relações mais humanas, favorecendo momentos onde se recupera os laços de cuidado.</p>2018-03-20T14:08:35-03:00##submission.copyrightStatement##