COMO A DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DE MANEIRA INFORMAL POR MEIO DE REDES SOCIAIS PODE AUXILIAR O COMBATE ÀS FAKE NEWS NA MEDICINA VETERINÁRIA
Resumo
Atualmente, diversos conteúdos, verídicos ou não, são compartilhados nas redes sociais. Entretanto, a disseminação de notícias falsas pode gerar inúmeros malefícios, principalmente no que tange à ciência, como pôde ser observado no início da pandemia. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo desmistificar as principais Fake News que envolvem a Medicina Veterinária e a Saúde Única por meio de evidências científicas. Para tanto, foram realizadas discussões no Grupo de Estudos em Saúde Pública e Parasitologia da UEL (GESPP) com informações de respaldo científico, que desmistificassem ou confirmassem a teoria sobre o tema. Posteriormente aos encontros, a conclusão obtida foi publicada na conta @educasaudeunicauel no Instagram, através de posts, escritos de forma clara e linguagem informal com intuito de difundir dados de confiança e minimizar a propagação do mito envolvido, conscientizando assim, não só a população científica, mas também a leiga, que na grande maioria das vezes, tende a compartilhar mais notícias falsas, em função da desinformação. Apesar de iniciais, os resultados são promissores; em apenas três publicações, que tratam a respeito do quiabo no tratamento da cinomose em cães, dos mitos envolvidos nos cavalos de hipismo e do uso do óleo queimado no tratamento da sarna animal, somam-se 1709 impressões. Como conclusão, pode inserir-se que os projetos de ensino e extensão são fundamentais na conexão da ciência com a população geral, principalmente para a prevenção de doenças e para a diminuição de tratamentos errôneos, que não possuem evidência científica e podem colocar em risco a saúde como um todo.