RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E ENSINO REMOTO: DILEMAS PARA O FUTURO
Resumo
Participamos do Programa Residência Pedagógica (RP) do Curso de Ciências Sociais, que faz parte da Política Nacional de Formação de Professores, implementada e mantida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O trabalho foi realizado no Colégio Estadual Polivalente, com a orientação da preceptora Nilda Rodrigues, que nos acompanhou e compartilhou de nossas angústias e frustrações quanto ao ensino remoto mediado via Google Meet. Os desafios foram tanto de conseguir envolver os alunos e conseguir manter sua atenção, quanto encontrar energia para realizar tal ato. Uma de nossas atividades, além da observação e regências, foi a participação em eventos online, como o Pré-ENESEB e I WEBNÁRIO PIBID DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DA UEL; também fizemos uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco – FUNDAJ, realizando o Curso multiHexperiências: uso das Tecnologias Digitais em projetos coletivos em Humanidades na escola, e ainda a participação no curso de conteúdos preparatórios para o vestibular, organizado pela RP e área de metodologia e prática de ensino do departamento de Ciências Sociais, que vai de encontro com o objetivo do programa, que é de formação de professores e suas ferramentas para exercer essa função. Nossa vivência demonstrou como o ensino remoto é falho e limitador, tanto para os estudantes, quanto para quem está ministrando o conteúdo, pois há uma dificuldade imensa de conseguir aplicar as metodologias de ensino que estamos habituados a utilizar, o que mostra a necessidade de nos reinventarmos para esse mundo da docência remota.