A ATUAÇÃO DAS PROFISSIONAIS NO NUMAPE - NÚCLEO MARIA DA PENHA E SEUS REFLEXOS NO ENSINO

  • Ana Carolina Casagrande Nalin Ferraz Universidade Estadual de Londrina
  • Daniela Poli Mignoni Universidade Estadual de Londrina
  • Izabela Maria dos Santos Machado Universidade Estadual de Londrina
  • Letícia Assahara da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Letícia Casemiro Teixeira Universidade Estadual de Londrina
  • Michelli Cristina Ramalho Universidade Estadual de Londrina
  • Claudete Carvalho Canezin Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: NUMAPE, Violência Doméstica, Estágio, Ensino

Resumo

O NUMAPE - Núcleo Maria da Penha atua nos casos de violência doméstica na Comarca de Londrina no Paraná, onde realiza atendimentos às vítimas das ações penais e ajuíza ações de divórcio ou dissolução de união estável caso a vítima opte por se separar do agressor. Para tanto, o projeto conta com profissionais como advogadas e psicólogas, bem como com estagiárias do curso de direito e psicologia. Os atendimentos jurídicos às vítimas de violência doméstica são realizados presencialmente na sede do Núcleo localizado no EAAJ (Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos), além de atendimentos de forma remota. Nessa perspectiva os atendimentos psicológicos são realizados na sede do Núcleo, na Clínica Psicológica da UEL ou através de videochamadas. Considerando o objetivo do projeto de Extensão e Ensino a contribuição na formação das estagiárias, são excelentes pois aplicam a teoria na pratica diariamente, as advogadas realizam orientações técnicas e teóricas nas triagens com as clientes, nos peticionamentos, descrevem o funcionamento processual e esclarecem dúvidas sobre os acontecimentos em audiências. Ademais, a psicóloga auxilia a estagiária em campo, elucidando dúvidas práticas e teóricas. Também, realizam-se semanalmente supervisões em grupo nas quais a psicóloga e supervisora da psicologia acompanham as condutas e intervenções realizadas nos atendimentos psicológicos. O projeto já atendou 33.596 mulheres desde sua fundação (2013), tanto jurídicos quanto psicológicos, o que propicia direitos de acesso à justiça e dignidade para as cidadãs hipossuficientes. Por fim, o projeto contribui com os membros da comunidade, bem como com a formação jurídica e acadêmica das estagiárias que exercem atividades no núcleo

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Publicado
2024-01-18