ANÁLISE DOS TRAUMAS BUCO-MAXILO-FACIAIS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA

  • João Vitor Pereira Universidade Estadual de Londrina
  • Karoline Von Ahn Pinto Universidade Estadual de Londrina
  • Carolina Siqueira Universidade Estadual de Londrina
  • Guilherme Borsato Gomes Universidade Estadual de Londrina
  • Laís Albuquerque Fernandes Universidade Estadual de Londrina
  • Cecilia Luiz Pereira Stabile Universidade Estadual de Londrina
  • Ligia Pozzobon Martins Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: Traumatismos faciais, Epidemiologia, Ensino, Agressão

Resumo

Traumas buco-maxilo-faciais apresentam um papel de destaque nos atendimentos a pacientes politraumatizados, caracterizando o aumento da demanda por serviços de urgências e emergências, representando 7,4% a 8,7% dos atendimentos de emergências hospitalares. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os casos de traumas buco-maxilo-faciais atendidos pelo serviço de Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU/UEL). Um formulário eletrônico foi desenvolvido para realizar a captação de dados presentes nos prontuários no período de 2008 a 2019, e posterior tabulação. Resultando-se em 668 prontuários analisados, destes 553 (83%) do gênero masculino e 109 (17%) feminino; 194 (29%) entre as faixas etárias de 20 a 30 anos. No que se refere os fatores etiológicos, agressão 191 (28,6%); motociclístico 144 (21,6%); queda 87 (13%) e automobilístico 60 (9%), os mais frequentes na amostra. Os traumatismos faciais estão entre as principais causas de morte e morbidade na sociedade segundo a Organização Mundial da Saúde. Estudos presentes na literatura corrobora com os resultados obtidos na pesquisa, porém, nos últimos anos há um aumento expressivo de vítimas que evoluíram com traumas em face em decorrência da violência interpessoal, e por conseguinte, em determinadas regiões pode haver inversão da taxa entre os gêneros acometidos. Por tanto, conclui-se que é extrema importância a divulgação de dados epidemiológicos, uma vez que viabiliza a geração de dados que auxiliam a formulação de ações públicas, além mapear e identificar as fragilidades sociais dessas vítimas atendidas pelo programa.

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Publicado
2024-01-19