BINGO DAS ERVILHAS: ENSINANDO A SEGUNDA LEI DE MENDEL

  • Ana Lívia Lunardelli Zanfrilli Universidade Estadual de Londrina
  • Eloisa Merissi Ferreira Universidade Estadual de Londrina
  • Luciana Viana Pitoli Universidade Estadual de Londrina
  • Andreia de Freitas Zompero Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: jogos didáticos, genética, biologia, educação

Resumo

O ensino de genética traz aos estudantes dificuldades na aprendizagem atreladas a quantidade considerável de termos técnicos-científicos que fogem totalmente das experiências cotidianas dos alunos. O ensino tradicional, baseado na transmissão de conteúdo não mobiliza o interesse dos estudantes e não atende as exigências cognitivas dos conteúdos de genética. A importância do trabalho prático na disciplina de biologia é indiscutível e os jogos didáticos podem surgir como uma ferramenta para estimular o interesse dos estudantes, unindo o lúdico a momentos de interação e de aprendizagem, facilitando a construção do conhecimento. Diante o cenário exposto, espera-se o desenvolvimento do jogo intitulado como "Bingo das Ervilhas” proporcione uma aprendizagem significativa dos conceitos da Segunda Lei de Mendel. Após a realização de aulas expositivas dialogadas atreladas com resolução de exercícios em grupo, foi realizado o “Bingo das Ervilhas”. Neste jogo, o professor retira a ficha contendo o genótipo e o estudante terá que fazer o cruzamento e marcar na sua cartela aqueles fenótipos com as figuras coloridas. A competitividade estimulou os estudantes a participarem da prática proposta, trazendo o interesse deles pelo conteúdo relacionado ao bingo. Foi possível observar que os estudantes conseguiram aprender como realizar os cruzamentos, o que anteriormente em aulas teóricas era uma grande dificuldade. Dessa forma, percebe-se que quando bem planejada a sua implementação, os jogos complementam os conteúdos proporcionando aos estudantes situações de aprendizagem que nem sempre são possíveis através do ensino tradicional.

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Publicado
2024-11-27