AS POSSIBILIDADES DE ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS PELAS TRABALHADORAS RURAIS AFRODESCENDENTES DOS ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE ROSANA (SP) E SEUS REBATIMENTOS

  • Juliana Maria Vaz Pimentel UNESP
Palavras-chave: Política Pública, Trabalhadoras Rurais Afrodescendentes, Gênero e Raça

Resumo

A presente proposta de pesquisa tem como objetivo analisar os dados acerca dos estigmas oriundos de preconceito racial, vivenciados pelas trabalhadoras rurais afrodescendentes, desde o processo de luta pela terra nos acampamentos do município de Rosana (SP) até o momento hodierno em que se encontram como assentadas. Para tal feito buscar-se-á: identificar e cadastrar o público alvo da pesquisa dos quatro assentamentos rurais; analisar se de fato as edições anteriores da política pública implementada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, denominado de: “Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos” foram executadas; contribuir com esta pesquisa para a formação e disponibilização de um banco de dados que permitirá empreender melhorias na elaboração do diagnóstico e gestão de políticas públicas voltadas para a trabalhadora assentada afrodescendente. Será adotada como metodologia a história oral, a pesquisa participativa e também serão analisados veículos de informações on-line disponíveis no site do governo federal entre os períodos de vigência do programa. Mediante a uma breve entrevista realizada com uma trabalhadora assentada afrodescendente e liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da região do Pontal do Paranapanema (SP) verificamos  que desde 2015 não houve divulgação em nem acesso a política pública “Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos”.

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Publicado
2021-11-30