https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/issue/feed Congresso Internacional de Turismo Rural e Ruralidades – CITRR; Congresso Brasileiro de Turismo Rural – CBT; Congresso Brasileiro da Guerra do Contestado – CBGC; Semana de Geografia da UEL 2021-11-30T18:11:59-03:00 Nison Cesar Fraga ncfraga@uel.br Open Journal Systems https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1524 Editorial 2021-11-30T18:11:39-03:00 Nilson Cesar Fraga turismorural2021@gmail.com Matheus Oliveira Martins da Silva oliveiramartins.matheus@gmail.com <p>.</p> 2021-11-29T20:12:34-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1512 A Fome e a Pobreza na Região do Contestado Catarinense: O vírus da fome e seu rastro amargo 105 anos após a guerra 2021-11-30T18:11:39-03:00 Vanessa Maria Ludka vanessaludka@uenp.edu.br Ana Julia de Mello anajuliaoliveiramello@gmail.com Leandra Eduarda Fabri Rezende lefabrirezende@gmail.com Sérgio Augusto Pereira sergioaugustopereira018@gmail.com <p>A fome pode ser provocada por diversos fatores, sendo um deles a guerra, acontecimento capaz de desestabilizar um determinado território por anos. O objetivo deste artigo foi analisar como a fome e a pobreza tem se manifestado na região do Contestado Catarinense 105 anos após Guerra do Contestado. A metodologia adotada foi pautada no levantamento de pesquisas bibliográficas e coleta de dados em sites governamentais, dentre eles: o Ministério da Cidadania, IBGE e o Atlas Brasil. Ao analisar todos os dados apresentados, foi possível observar quais são os territórios com maior vulnerabilidade para a fome e a pobreza na região do Contestado Catarinense. No Cadastro Único, destacaram-se os municípios de Matos Costa, Calmon e Lebon Régis por possuírem acima de 60% da população do seu município cadastradas, apresentando também a maior porcentagem de pessoas atendidas pelo Programa Bolsa Família, acompanhados dos municípios de Bela Vista do Toldo, Timbó Grande e Monte Castelo.</p> 2021-11-29T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1488 O Georreferenciamento dos Marcos Históricos do Contestado no Município de Lebon Régis 2021-11-30T18:11:40-03:00 THYAGO WEINGANTNER DE OLIVEIRA RAMOS thyagoweingantner@gmail.com <p>O presente artigo, busca abordar as possibilidades de se desenvolver o turismo na região do Contestado como uma alternativa para a redução da desigualdade, tendo em vista o potencial histórico-cultural, bem como, a singular paisagem do sertão caboclo. A principal problemática que norteou o trabalho, foi a inserção de informações acerca dos Marcos Históricos do Contestado, no município de Lebon Régis. A inserção dos monumentos em uma plataforma de amplo acesso visa não somente trazer luz acerca das localidades, como também tornar acessível de forma democrática a localização dos monumentos, seja para o interesse público ou para o interesse privado, que podem, a partir do acesso ao georreferenciamento dos Marcos Históricos do Contestado, averiguar a sustentabilidade e dimensionar novos projetos turísticos para a região.</p> 2021-11-29T20:48:37-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1486 O Novo Vale dos Imigrantes 2021-11-30T18:11:41-03:00 Karen Wesseler Jung karenwesseler9813@gmail.com Francine Soares de Almeida francine.almeida@grad.ufsc.br Alexandre Lima de Oliveira alexandre.l.o@grad.ufsc.br Daniel Granada da Silva Ferreira daniel.granada@ufsc.br <p>O presente artigo tem como objetivo abordar a mudança no nome do Vale do Contestado para Vale dos imigrantes, especialmente as implicações desta decisão nas populações que vivem nesta região. A importância da história da Guerra do Contestado na vida das pessoas que vivem no Planalto Catarinense faz com que seja necessário a análise dessa mudança, visto que afeta de forma direta na identidade cultural dos povos do Contestado. A pesquisa foi realizada através de revisões bibliográficas para estudo da história e a busca por relatos de pesquisadores, historiadores e cidadãos da região. Para tanto, foi feito uma breve explicação do contexto histórico cultural e econômico, visto que essa decisão afeta de forma direta na identidade cultural dos povos do Contestado e precisa ser contextualizada. A história do Vale, de muitas batalhas, disputas e sofrimento, não pode ser desvalorizada, de modo que a exclusão afeta na economia e no desenvolvimento, principalmente nas cidades excluídas da nova região turística. O artigo também aborda brevemente a devoção do povo catarinense pelos monges João Maria Agostini, João Maria de Jesus e José Maria que passaram pelas regiões do planalto catarinense realizando curas e confortando famílias. A pesquisa faz parte de um projeto sobre cultura e identidade do planalto catarinense e por isso traz a importância de saber a opinião dos povos que ali vivem.</p> 2021-11-29T21:02:31-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1507 A CAFEICULTURA ORGÂNICA COMO OPÇÃO DE RENDA E PERSPECTIVA DE SUCESSÃO GERACIONAL DOS AGRICULTORES FAMILIARES DE POÇO FUNDO-MG 2021-11-30T18:11:42-03:00 Thaís de Cássia Silva Lemos thaisdecassiasilvalemos19@gmail.com Flamarion Dutra Alves flamarion.dutra@unifal-mg.edu.br <p>As transformações no campo levaram ao êxodo rural, que é constante pela falta de políticas públicas e concentração fundiária, afetando diretamente na permanência dos agricultores no campo. Os jovens são os que migram com maior frequência do ambiente rural, responsáveis pelo despovoamento rural, a ausência dos jovens rurais, tem comprometido a sucessão geracional e a reprodução social da agricultura familiar no campo. As relações que os mesmos enfrentam nos espaços rurais, são os mesmos que comprometem a permanência ou saída dos mesmos do campo. Esse trabalho procura compreender a cafeicultura no município de Poço Fundo-MG, com destaque a produção orgânica e como pode-se se tornar uma opção viável para a permanência dos jovens agricultores no campo, sobretudo na produção cafeeira. A renda é um dos fatores que comprometem a permanência dos jovens no campo, onde os mesmos obtivem renda a perspectiva de permanência se torna viável, diante disso a produção cafeeira orgânica realizada no município, possui importante influencia na permanência, visto que a produção cafeeira é de baixo custo e com valorização no produto final, com valores comerciais superiores em relação ao convencional. Que tem gerado bons frutos para os produtores e para cooperativa local COOPFAM.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2021-11-29T21:09:47-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1492 AGRICULTURA FAMILIAR 2021-11-30T18:11:42-03:00 Victoria Jandira Bueno victoria.bueno@uel.br Carla Maria Freres Stipp carla.maria.freres@uel.br Leonardo Rodrigues leonardo.rodrigues@uel.br <p>O presente trabalho teve como objetivo analisar o histórico da estrutura fundiária no Brasil, apontando a natureza do seu desenvolvimento, as desigualdades resultantes desse processo e a importância de espaços de resistência sob a ótica das lutas sociais e sindicais.&nbsp; A metodologia foi desenvolvida por meio de pesquisas em fontes secundárias, fundamentada em revisão de literatura, compreendendo o levantamento bibliográfico referente à questão agrária no Brasil. Foi proposto uma análise de caráter qualitativo a fim de obter informações mais detalhadas sobre as discussões recorrentes apresentadas nas bibliografias, compreendendo a qualidade de suas propostas de diálogos e sua importância frente ao cenário envolvendo a dialética do agronegócio e agricultura familiar. A partir disso, foi possível constatar que as grandes problemáticas envolvendo a questão agrária, tem sua raiz na estrutura fundiária do país, sobretudo através do modo de produção capitalista, que acentua as desigualdades. No que tange a agricultura familiar, ficou evidente a partir do estudo de caso do Projeto Sacolas Camponesas, a necessidade de iniciativas que contribuam para o fomento da luta de Reforma Agrária, visando políticas públicas sociais mais igualitárias e inclusivas, fortalecendo a produção campesina.</p> 2021-11-29T21:14:03-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1487 Sustentabilidade no Campo: 2021-11-30T18:11:43-03:00 Laura Gomes da Costa gomesdacosta.laura@uel.br <p>O termo agrotóxico é utilizado para designar princípios químicos ativos, responsáveis por exterminar insetos e ervas que possam ser prejudiciais para o desenvolvimento das lavouras, tendo em vista os malefícios causados por seu uso deliberado. A sustentabilidade pode ser entendida como um tripé, composto por três segmentos: Econômico, Social, Ambiental e recentemente a Governança (EMBRAPA, 2020). O texto aqui apresentado tem como base uma visita exploratória de campo realizada pelo curso de Geografia, da UEL, que ocorreu no dia no ano de 2019, na Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória, no Município de Paranacity. A pesquisa tem por objetivo apresentar um relato de experiência vivenciado no trabalho de campo já mencionado anteriormente, além de trazer exemplos de produções agrícolas sustentáveis desenvolvidas por meio da Agroecologia, praticada pelo assentamento rural visitado. O artigo foi produzido através de dados recolhidos em campo e pelo levantamento bibliográfico, as informações serão expostas por meio de fotografias e elaboração de quadros. A agricultura familiar e a agroecologia juntas desenvolvem papel importante no que se refere ao desenvolvimento sustentável da agricultura, através delas defensivos naturais e menos invasivos vêm sendo utilizados nas lavouras, sendo uma alternativa para frear a destruição causada pelo agronegócio em solo nacional.</p> 2021-11-29T21:23:40-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1494 A GASTRONOMIA ENQUANTO INSTRUMENTO DE IDENTIDADE E PRODUTO TURÍSTICO NO ASSENTAMENTO RURAL PORTO MARIA - MUNICIPIO DE ROSANA/SP 2021-11-30T18:11:44-03:00 ROSÂNGELA CUSTODIO CORTEZ THOMAZ rosangela.thomaz@unesp.br LORAYNNE LOPES DA SILVA loraynne_lopes@yahoo.com.br <p>O presente trabalho trata do estudo sobre a identidade cultural passada para as futuras gerações por meio da gastronomia desenvolvida no Assentamento Porto Maria, município de Rosana/SP, na ótica da preservação e valorização do patrimônio cultural imaterial no âmbito do projeto de pesquisa “Gastronomia rural, turismo e desenvolvimento local em Rosana/SP”, financiado pelo CNPq, com o apoio institucional da UNESP e do GEPTER. Cujo objetivo é analisar a origem dos pratos de família, da gastronomia rural do assentamento, verificando o interesse das assentadas em compartilhar esse conhecimento por meio do turismo. Abordou-se, desta forma, uma reflexão sobre a importância desse repasse gastronômico para as novas gerações, como um traço cultural e seu uso turístico. A pesquisa é de caráter quali-quantitativa, com dados primários e secundários coletados no assentamento com entrevistas semiestruturadas e roteiro de entrevista guiado para a primeira etapa, logo na segunda etapa por meio do evento menu degustação foram coletados dados fotográficos para a composição do protótipo final o livro de receitas. As receitas selecionadas compõem o cardápio do Restaurante Rural Porto Maria e o livro de receitas “Sabores da Roça”.</p> 2021-11-29T21:40:16-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1517 Nascer e morrer as margens da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande - EFSPRG: 2021-11-30T18:11:44-03:00 Nilson Cesar Fraga nilsoncesarfraga@hotmail.com Angela Zatta angiezatta@gmail.com Diego da Luz Rocha rochageologia@gmail.com <p>O modo de vida caboclo, essencialmente anticapitalista, entrou em choque com o imperialismo estadunidense no início do século XX quando a apropriação capitalista do território do Contestado determinou a expulsão da população que o ocupava secularmente. Com a missão de <em>levar a civilização ao sertão</em>, a Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande corta a região do Contestado, abrindo espaço para a colonização e o surgimento de municípios que, lentamente, se tornam polos regionais e perpetuam as políticas de opressão sobre o povo caboclo na escala regional. Entretanto, movimentos contra-hegemônicos também emergem no Contestado, mostrando que a cultura e a civilização cabocla segue viva, lutando para não desaparecer nas margens da EFSPRG.</p> 2021-11-29T21:48:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1504 O POVO CABOCLO NO TERRITÓRIO CONTESTADO 2021-11-30T18:11:45-03:00 Diane Daniela Gemelli daiagemelli@unespar.edu.br Marcia Chmura marciachmura@gmail.com <p>Através deste trabalho buscamos o entendimento dos porquês da ocorrência do esquecimento do povo caboclo no território conhecido como Contestado, situado entre os estados do Paraná e de Santa Catarina.&nbsp; Nesse ínterim, busca-se entender os emaranhados que fazem com que ocorra a invisibilização desse povo que por vias sofreu com/e na guerra ocorrida entre os anos de 1912-1916. Ainda na mesma perspectiva, se eleva em nosso estudo um repensar das territorialidades pelas quais compreende-se que no território Contestado o povo caboclo compôs seus modos de ser e de existir, convivendo com o espaço natural; fato este que posteriormente com a expansão do capitalismo e em decorrência das ramificações do conflito naquele território, provoca a desestruturação deste modo de vida. Em continuidade ao estudo, e com uma revisão teórica como base para nossos escritos, elencamos a existência da negação das identidades caboclas na atualidade, devido aos inúmeros fatos que desde o conflito continuam a perseguir e a criminalizar, culpabilizando os caboclos e as caboclas por todo o desenrolar dos acontecimentos que levam a ocorrência da Guerra. Sendo que a população cabocla não é a culpada pelo estopim do conflito e pela Guerra como um todo. No silêncio, os caboclos e as caboclas gritam pelo sangue que seus antepassados derramaram por um pedaço de terra.</p> 2021-11-30T14:08:20-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1474 Unidade de Conservação, Turismo e Comunidades tradicionais 2021-11-30T18:11:46-03:00 Janice Queiroz de Pinho Gonçalves janice.pinho@ufvjm.edu.br Beatriz Roque dos Santos beatriz.roque@ufvjm.edu.br Rosislene de Fátima Fontana rosislene.fontana@unioeste.br <p>A presença e uso humano das áreas naturais fizeram com que os órgãos públicos pensassem e elaborem políticas públicas voltadas para a preservação e conservação ambiental. No Brasil, as chamadas Unidades de Conservação possuem planos de manejos e leis que visam preservar o ambiente em que estão inseridas. Diante desse aparato regulatório, o presente trabalho tem como objetivos analisar as políticas públicas ambientais inseridas pela gestão do Instituto Estadual de Florestas-IEF na comunidade de Pinheiro pertencente ao entorno do Parque Estadual do Biribiri-PEBI, quanto a sua aplicabilidade e propor ações de inserção do turismo rural na perspectiva comunitária.&nbsp; Para isso, foi usado como metodologia o levantamento bibliográfico e documental, além da observação do cotidiano da comunidade e a pesquisa de campo com aplicação de entrevistas. Os resultados mostraram que as ações previstas foram desenvolvidas em sua quase totalidade pelas gestões do parque durante os 23 anos de existência da Unidade de Conservação na região e que a comunidade vê na atividade turística uma saída para promover a inserção social em áreas ambientalmente protegidas e são favoráveis a essa prática, contanto que haja apoio do poder público para o desenvolvimento das atividades comunitárias dentro e no entorno da Unidade de Conservação.</p> 2021-11-30T14:29:41-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1505 Convergências utópicas entre Economia Solidária e Turismo Rural 2021-11-30T18:11:48-03:00 Alessandro Faria Araújo alepetpop@gmail.com Rosislene de Fátima Fontana rosislene.fontana@gmail.com <p>Economia Solidária e Turismo Rural juntos subvertem o mercado capitalista, inserindo solidariedade e lazer como fontes ativas de geração de trabalho e renda, no atual cenário de precarização do emprego e do consumo. Se por um lado a utopia militante gestou o cooperativismo solidário, por sua vez, o espaço ideal do turismo, lugar único de satisfação, hoje é procurado no rural, não mais somente pela integração com a natureza, mas pela inclusão produtiva e isolamento social. Nesse sentido foi realizada uma Revisão Sistemática de Literatura na base de periódicos da CAPES, selecionando projetos sociais ancorados na filosofia da Economia Solidária que incrementam suas oportunidades e rendimentos com o Turismo Rural, com o objetivo de expor as convergências entre aspectos práticos da utopia coletiva da Economia Solidária e do ideal de lazer do Turismo Rural. As pesquisam concluem que, apesar das carências de crédito ou políticas públicas no setor, quando a economia social e solidária se alia a projetos de turismo na área rural, esses movimentos sociais inserem diversidade e mobilidade no contexto da Economia Solidária, trazendo algo além do lazer pessoal para o Turismo Rural, mas um movimento alternativo de proteção socioambiental e resistência ao capitalismo global neoliberal.</p> 2021-11-30T14:34:06-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1499 Sustentabilidade do ecoturismo na agricultura familiar 2021-11-30T18:11:48-03:00 Luiz Antônio Pereira luancamboriubeach@yahoo.com.br <p>A agricultura em pequenas propriedades é a principal fonte de renda para as famílias que as administram. Com limites na produção devido ao tamanho das propriedades, essas famílias necessitam segurança para manterem as condições de vida na conjuntura limitante de falta de espaço e capital, e produção primária. Diante disso o ecoturismo surge como possibilidade de renda alternativa às famílias rurais, sem que as mesmas precisem deixar a atividade agrícola; sem comprometer reservas legais na propriedade. Com este artigo buscou-se respostas ao problema da pesquisa a partir da pergunta: como o ecoturismo pode contribuir com a sustentabilidade na agricultura familiar? Para isso, o estudo teve como suporte a metodologia bibliográfica de caráter qualitativo de forma a atingir o objetivo geral que foi: analisar o ecoturismo à luz da sustentabilidade na agricultura familiar, respaldados pelos objetivos específicos que foram: caracterizar o ecoturismo; compreender a sustentabilidade no turismo rural; reconhecer o espaço rural. &nbsp;Através do estudo pôde-se obter os seguintes resultados: o ecoturismo possibilita o uso da propriedade agrícola para incremento da renda familiar; há promoção da sensibilização dos envolvidos no tocante à sustentabilidade ambiental; as famílias rurais devem protagonizar o planejamento do ecoturismo no meio rural; são necessários planejamentos específicos para a sustentabilidade do ecoturismo no espaço rural.</p> 2021-11-30T14:43:19-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1476 PERSPECTIVAS PARA O TURISMO RURAL NO MUNICÍPIO DE AMETISTA DO SUL/ RS 2021-11-30T18:11:49-03:00 Tatiane dos Santos tatianeds2@hotmail.com Rosislene de Fátima Fontana rosislene.fontana@unioeste.br <p>O turismo rural planejado e fomentado pode ser uma ferramenta importante na promoção do desenvolvimento rural sustentável, e uma alternativa de geração de renda na agricultura familiar, aliado a manutenção das paisagens naturais. O objetivo deste artigo é levantar as potencialidades relacionadas ao turismo rural no município de Ametista do Sul/RS, fortalecer as iniciativas e prover conhecimentos científicos a respeito do tema no município. A metodologia utilizada para responder ao objetivo foi através de uma pesquisa explanatória aliada a levantamento bibliográfico com aplicação da matriz SWOT analisando as Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), foram entrevistados agricultores familiares e representantes de instituições relacionadas ao turismo no município. Os resultados apontam que o município já possui um perfil de empreendimentos turísticos, e o turismo rural está trilhando para o mesmo caminho, com agricultores familiares motivados com a inserção na atividade, estruturando suas propriedades. A assistência técnica e extensão rural foi apontada como um determinante no processo de planejamento e organização do setor, buscando articular os demais parceiros, já as principais fraquezas perpassam pela infraestrutura e a necessidade de políticas públicas direcionadas ao Turismo Rural na Agricultura Familiar. Conclui-se que as perspectivas para o turismo rural no município são promissoras, com potencial de geração de renda, diversificação das atividades e promoção do desenvolvimento rural sustentável.</p> 2021-11-30T14:55:30-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1502 Dinâmicas urbanas: 2021-11-30T18:11:50-03:00 Eline Andrea Dornelas e.dornelas@unesp.br <p><strong>RESUMO</strong></p> <p>O presente texto pauta-se em uma perspectiva interdisciplinar para compreender as dinâmicas urbanas e os diferentes usos do território a partir do Patrimônio &nbsp;urbano e do turismo cultural. Para tanto, utilizaremos a Geografia, a História e o Turismo, com o intuito de entender a relação da atividade do turismo cultural nas cidades a partir de uma construção dinâmica da História. O procedimento metodológico das nossas reflexões está pautado na pesquisa bibliográfica e por meio de obras já publicadas, e a partir dessas reflexões e pensar a atividade turística por meio de modelos de gestão da informação e políticas publicas que preservem as características locais, identitária, de pertencimento e preservacionistas a partir da alteridade.&nbsp;</p> 2021-11-30T15:08:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1493 AS POSSIBILIDADES DE ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS PELAS TRABALHADORAS RURAIS AFRODESCENDENTES DOS ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE ROSANA (SP) E SEUS REBATIMENTOS 2021-11-30T18:11:50-03:00 Juliana Maria Vaz Pimentel juliana.vaz@unesp.br <p>A presente proposta de pesquisa tem como objetivo analisar os dados acerca dos estigmas oriundos de preconceito racial, vivenciados pelas trabalhadoras rurais afrodescendentes, desde o processo de luta pela terra nos acampamentos do município de Rosana (SP) até o momento hodierno em que se encontram como assentadas. Para tal feito buscar-se-á: identificar e cadastrar o público alvo da pesquisa dos quatro assentamentos rurais; analisar se de fato as edições anteriores da política pública implementada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, denominado de: “Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos” foram executadas; contribuir com esta pesquisa para a formação e disponibilização de um banco de dados que permitirá empreender melhorias na elaboração do diagnóstico e gestão de políticas públicas voltadas para a trabalhadora assentada afrodescendente. Será adotada como metodologia a história oral, a pesquisa participativa e também serão analisados veículos de informações <em>on-line</em> disponíveis no site do governo federal entre os períodos de vigência do programa. Mediante a uma breve entrevista realizada com uma trabalhadora assentada afrodescendente e liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da região do Pontal do Paranapanema (SP) verificamos&nbsp; que desde 2015 não houve divulgação em nem acesso a política pública “Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos”.</p> 2021-11-30T15:22:38-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1483 Os MONUMENTOS E AS COMEMORAÇÕES DE PORTO UNIÃO DA VITÓRIA (PR/SC): 2021-11-30T18:11:51-03:00 Thiago Luiz Calandro thiago.calandro@ifpr.edu.br Gabriela Sena da Silva senagabi829@gmail.com <p>O presente trabalho de pesquisa tem o objetivo de realizar uma análise dos discursos espaciais interpretados a partir dos monumentos/eventos dispostos e comemorados em Porto União da Vitória (PR/SC) sob a perspectiva da Guerra do Contestado (1912-1916) – entendida aqui como parte fundamental da constituição histórica, espacial e identitária dos dois municípios. Para isso, analisaram-se práticas espaciais e os produtores culturais das comemorações e monumentos na região respectiva. Os resultados apontaram para duas inferências: a primeira é que os caboclos, vítimas e parte da guerra do Contestado, exercem pouco protagonismo no ato de contar sua história; por outro lado, os colonizadores e os imigrantes exercem seu protagonismo no ato de fala. Como consequência, afere-se que o primeiro grupo pode fazer parte de uma história subterrânea em relação à história oficial, podendo ocasionar na construção de identidades espaciais e culturais desconexas de uma realidade possível. Em relação ao segundo grupo, entende-se que seu protagonismo no ato de contar sua história pode auxiliar no fortalecimento de sua identidade ao ponto de ressignificar práticas em espaços dos municípios de Porto União da Vitória (PR/SC).</p> <p>&nbsp;</p> 2021-11-30T15:49:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1522 COVID-19 NO TERRITÓRIO CABOCLO DO CONTESTADO (PARANÁ E SANTA CATARINA) 2021-11-30T18:11:51-03:00 Nilson Cesar Fraga nilsoncesarfraga@hotmail.com Randher Orlando Rojo Lima randher21orlando@gmail.com <p>O Território Caboclo do Contestado foi marcado por numerosas epidemias no decorrer dos quatro anos da Guerra do Contestado, tifo, cólera e outras pestes atingiram a população em guerra, sobretudo a população cabocla empobrecida pelos cercos promovidos pelas tropas oficiais. Pouco mais de 100 anos depois da guerra, a população remanescente e a envolvente voltaram a conviver, agora, com o assolamento da pandemia da SARS-CoV-2. Neste sentido, o presente estudo buscou analisar como se encontra a ocorrência e a evolução da Covid-19 no Território Caboclo do Contestado nas porções paranaenses e catarinenses, assim como o grau de correspondência associado as vulnerabilidades socioterritoriais tão marcantes na região, a partir do número de casos e óbitos. Dessa forma, os baixos índices de desenvolvimento do Território Caboclo do Contestado, comprovam a pouca versatilidade e presteza de garantir para a população uma possível resposta capaz de diminuir ou estagnar o número infectados pela pandemia, possibilitando, nas análises atuais e futuras, uma ressignificação da revalorização territorial, assim como as mazelas enfrentadas por esta população desde o advento secular da guerra.</p> 2021-11-30T16:04:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1496 Construção da Rede Turismo Rural Consciente: 2021-11-30T18:11:52-03:00 Alessandra Freire dos Reis freire.le@gmail.com Aline Moraes Cunha alineecotur@gmail.com Andreia Maria Roque andreia@institutobrasilrural.org Odaléia Telles Marcondes Machado Queiroz otmmquei@usp.br <p>O surgimento da pandemia, causada pelo novo coronavírus, no começo de 2020, afetou drasticamente diversos setores da economia, e notadamente, o turismo que em sua cadeia engloba meios de transporte, hospedagem, alimentação, recreação, entre outros. O ato de viajar tornou-se, repentinamente, o principal vetor de disseminação do vírus sendo desencorajado e proibido em diversos países. Os impactos das restrições foram imediatos, afetando, sobretudo, empreendimentos de pequeno e médio porte, característicos do Turismo Rural (TR).&nbsp; Este segmento, presente nas diferentes regiões do país, representa a diversidade do território, com características singularidades reveladas na paisagem, na cultura e gastronomia.&nbsp; Diante deste cenário de incertezas e da necessidade de enfrentar esta crise sem precedentes, surgiu a Rede Turismo Rural Consciente (TRC). Com objetivo de superação dos novos desafios, ainda pouco mensurados, buscou-se a cooperação para compreender e debater e construir possíveis soluções. Procurando entender a formação de rede como estratégia para o fortalecimento do turismo rural brasileiro o caminho adotado neste estudo procurou reconhecer os princípios fundamentais do Turismo Rural brasileiro, suas estratégias de desenvolvimento territorial, bem como apresentar uma abordagem teórica de formação de rede e ao fim apresentar o estudo de caso da Rede de Turismo Rural Consciente.</p> 2021-11-30T16:07:28-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1485 TURISMO, DEVOÇÃO POPULAR E FESTEJOS RELIGIOSOS NO INTERIOR DO MARANHÃO 2021-11-30T18:11:53-03:00 Tatiana Colasante tatiana.colasante@ufma.br Nágila Sousa Silva nagila.souza@hotmail.com <p>O turismo religioso pode contribuir para dinamizar a economia local e melhorar a qualidade de vida da população a partir da sua dinâmica socioespacial. A realização das festas religiosas altera territorialidades cotidianas da cidade a partir do processo de turistificação. Em Magalhães de Almeida, interior do Maranhão, o destaque é o festejo Mãe do Salvador, um dos principais eventos religiosos da região. Em função da pandemia do coronavírus, a organização &nbsp;da procissão teve que ser modificada. Nesse aspecto, a pesquisa busca compreender as novas dinâmicas socioespaciais decorrentes desse processo. Para isso, utilizou pesquisa bibliográfica netnografia e entrevista. Destaca-se que embora a dinâmica socioespacial do festejo tivesse uma limitação de atuação, pois, não pôde ser realizado em várias comunidades do interior como nos anos anteriores, a necessidade de virtualização do espaço sagrado para alcançar os fiéis trouxe ao festejo uma dimensão global, podendo alcançar um número muito maior de pessoas interessados no evento. Por fim, destaca-se que os espaços destinados ao desenvolvimento do turismo religioso, mesmo que seja de forma pequena, precisam incluir e serem vistas como futuros potenciais de devoção, geração econômica e estrutura de melhorias da cidade e, principalmente, para a população, buscando futuramente torná-lo uma importante atração turística.&nbsp;&nbsp;</p> 2021-11-30T16:26:13-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1481 TURISMO DE PROXIMIDADE E TURISMO NO ESPAÇO RURAL COMO OPORTUNIDADES PERANTE A PANDEMIA: 2021-11-30T18:11:54-03:00 Nathan Marques Oliveira nathanmoliveira@hotmail.com Rosislene de Fátima Fontana rosislene.fontana@unioeste.br <p>A crise gerada pela pandemia de COVID-19 levou as principais atividades a uma grave crise, entre elas, o turismo, com impacto significativo por restrições às viagens internacionais. A expectativa de recuperação lenta apresenta novas formas desta atividade, e como tendências possíveis para uma melhora no cenário, vê-se práticas que relacionem o Turismo no Espaço Rural (TER) e o turismo de proximidade. Nesse sentido, busca-se saber como a atividade turística no TER pode ser viável, principalmente com a mudança de cenário perante as buscas por viagens e atividades de lazer, tendo como objetivo analisar propriedade Pousada e Restaurante Mini Fazendinha como estudo de caso, por meio de uma análise observacional e a partir disso sua análise SWOT. Caracteriza-se como pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva. A partir dos resultados, foi possível identificar que a propriedade, neste momento, deve aproveitar do aumento na busca do TER, além de estabelecer planejamento e diretrizes para a melhoria contínua do serviço prestado. Contudo, alude-se o fato de ser necessário maior estudo, com maior aprofundamento e variedade, na medida em que novos avanços científicos apareçam, trazendo também novas condutas sociais, com notória verificação em ambientes de convivência de grupos, como pressupõe uma atividade turística.</p> 2021-11-30T16:40:41-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1523 Paisagem Sonora do Parque Estadual "Mata dos Godoy", Londrina, PR: 2021-11-30T18:11:55-03:00 Mariana Mantovani de Quadros Rapacci mariana.mantovani@uel.br Matheus Oliveira Martins da Silva oliveiramartins.matheus@gmail.com Nilson Cesar Fraga ncfraga@uel.br <p>O presente artigo apresenta os sons como componentes sensoriais da paisagem por meio do conceito de paisagem sonora, definido por Salgueiro (2001) e Dardel (2011) enquanto uma formação mental e intencional, construída a partir da relação corporal dos sujeitos com os elementos sonoros presentes no espaço acústico, bem como com outros sujeitos. O recorte espacial da pesquisa se dá no Parque Estadual Mata dos Godoy, uma Unidade de Conservação (UC) localizada no município de Londrina/PR, classificada na categoria de manejo de Proteção Integral, segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). O objetivo da pesquisa é apresentar a paisagem sonora como um instrumento de educação ambiental e de visitação remota para que o Parque continue sendo uma referência na conservação da Mata Atlântica, assim como uma área de proteção dos recursos naturais regionais. Foram realizados trabalhos de campo buscando gravar os sons ao percorrer as três trilhas da Unidade de Conservação. Com base no Método IAPI (Indicadores de Atratividade de Pontos Interpretativos), foram elencados os trechos das trilhas considerados detentores de um maior potencial interpretativo e variedade de fontes emissoras de sons. Com um gravador de som profissional foram gravados panoramas sonoros, posteriormente tratados e disponibilizado em forma de um áudio em uma plataforma <em>online</em>. A partir da escuta do panorama sonoro do Parque os sujeitos puderam exercitar sua capacidade humana de experiênciação da paisagem e consciência dos sons expressos nas paisagens, identificando as principais fontes emissora de sons e, consequentemente, experienciando a paisagem da Mata dos Godoy de maneira remota e segura durante o período de pandemia da COVID-19.</p> 2021-11-30T16:50:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1489 Desarrollo de experiencias turísticas como herramientas dinamizadoras en entornos rurales 2021-11-30T18:11:56-03:00 Ana Moreno Lobato anamorenol@unex.es Bárbara Sofía Pasaco-Gonzalez sofiap@unex.es José Manuel Hernández-Mogollón jmherdez@unex.es Elena Sánchez Vargas elena97sv@gmail.com <p>La gestión de destinos tiene como objetivo crear una cohesión y convivencia real entre el aprovechamiento de los recursos, de tal forma que el turismo suponga una actividad económica sostenible en el territorio. En las zonas rurales, el desarrollo de experiencias turísticas potencia la dinamización de las economías de sectores primarios y secundarios, como es el caso de Extremadura. Mediante un análisis del caso, identificando y caracterizando las experiencias turísticas desarrolladas en esta región, se plantea como objetivo principal analizar el desarrollo de diferentes tipologías de experiencias turísticas para evaluar su capacidad y eficacia dinamizadora en un entorno rural. Los resultados muestran una tendencia a la especialización en subtipologías turísticas que ayuda al desarrollo de recursos, la inmersión de los turistas y suponen beneficios para la población local, apostando por la creación de experiencias turísticas muy ligadas a la tradición, sociedad o actividad local.</p> 2021-11-30T17:14:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1521 ENCANTOS CABOCLOS E ROTEIRO DA GUERRA DO CONTESTADO: 2021-11-30T18:11:56-03:00 Nilson Cesar Fraga nilsoncesarfraga@hotmail.com Dean Gomes de Oliveira professordeanoliveira@gmail.com <p>Os impactos da pandemia novo coronavírus - SARS-CoV2 -, impacto profundamente no setor turístico global, e isso não foi diferente na região do Contestado. Mas, no pós-pandemia, as novas propostas de turismo envolverão a criatividade e isso implica em oferecer autênticas experiencias de aprendizagem e criações que permitam aos turistas vivenciar a possibilidade de se expressar e de desenvolver seu potencial criativo no destino diferenciado que o receba como visitante. Isso exigirá, ainda, a identificação e a análise das tendências tecnológicas emergentes passiveis de serem aplicadas em regiões turístico-criativas que garantam segurança e conforto aos visitantes, isso englobaria a vigilância tecnológica do setor turístico, além da restruturação dos produtos turísticos rurais e agroturísticos, disponíveis, geralmente, nas pequenas cidades do interior, a exemplo dos municípios da região da Guerra do Contestado, no interior do estado de Santa Catarina, no Brasil. A região do Contestado Caboclo apresenta um grande potencial para o turismo cultural, rural e histórico por causa da Guerra do Contestado - ocorrida entre os anos de 1912 e 1916 -, cuja primeira proposta de roteirização a partir da denominação de Turismo de Guerra, aconteceu em 2002. Entretanto, a infraestrutura turística, incluindo o acesso, serviços e hospedagem, é insuficiente ou simplesmente não existe em algumas cidades, demandando um grande desafio, sobremaneira, de investimentos e é, justamente a partir das carências regionais, que se busca aplicar um Turismo Criativo, por meio do Encantos Caboclos e Roteiro da Guerra do Contestado.</p> 2021-11-30T17:23:47-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1495 LINHA VELHA 3: UM ESTUDO DA TOPONÍMIA NO CONTESTADO 2021-11-30T18:11:57-03:00 Nilmar Fernando Jevouski nfernandoj@gmail.com <p>Neste estudo de caso, faremos uma análise sobre os topônimos no bairro São Francisco, município de Porto União- região do planalto norte catarinense, com o objetivo de constatar a paisagem simbólica do mesmo. A escolha pelo referido bairro justifica-se pois o mesmo sofre com o mal planejamento na divisão dos limites estaduais entre os estados do Paraná e Santa Catarina, integra um município que surgiu após o Acordo de Limites da Guerra do Contestado(1912-1916), portanto, tem a condição peculiar de fazer divisa com bairro paranaense (Rio D’ Areia-União da Vitória/PR). Na época os signatários do Acordo, fixaram como um dos limites estaduais a estrada de ferro São Paulo-Rio Grande. Com a desativação de parte da ferrovia na década de 1950, ocorreu um processo de abandono e retirada destes trilhos, resultando na ocupação irregular destes espaços por famílias de operários. Com a intenção de alcançar o objetivo proposto serão utilizadas contribuições de: Paul Claval, Denis Cosgrove e Roberto Lobato Corrêa. Analisaremos os mapas de arruamentos disponíveis na prefeitura do municipio e no IBGE, bem como imagens da plataforma Google. Com a utilização destes instrumentos discutimos a toponímia neste bairro, verificando as marcas ainda presentes em um território outrora contestado.</p> 2021-11-30T17:36:16-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1484 As cervejas artesanais de Mato Grosso do Sul como patrimônio cultural 2021-11-30T18:11:58-03:00 Mariana Beatriz Carvalho Franco mariana.beatriz@ufms.br <p>Este estudo tem por objetivo identificar quais as práticas e símbolos culturais das cervejas artesanais que compõem o produto turístico Rota Cervejeira de Campo Grande. A partir da análise de como as cervejas são produzidas, rotuladas e comercializadas, reconhecendo nessa aproximação a interpretação desse recurso como patrimônio cultural do estado de Mato Grosso do Sul. A cidade de Campo Grande surge com um histórico e particularidades do saber fazer na produção de cervejas artesanais, e que vincula em seu discurso e rótulos à toques regionais, se inserindo na economia local como um produto agregado à atividade turística do município e do estado. Utilizou-se como metodologia a perspectiva da análise dialógica da linguagem do Círculo de Bakhtin para a análise do material discursivo verbal, por meio da aplicação de entrevista semiestruturada com os empresários das cervejarias e análise imagético/visual dos rótulos. Como resultados parciais, verificou-se que das onze cervejarias que integram o Roteiro, cinco delas apresentaram em seus rótulos ou insumos, características simbólicas culturais, como imagens da fauna, flora, frutos e de atrativos de municípios turísticos que as demarcam como recurso patrimonial intangível do estado de Mato Grosso do Sul.</p> 2021-11-30T18:11:32-03:00 ##submission.copyrightStatement##