Escalda pés como prática complementar na saúde de gestantes e puéperas
Resumo
Introdução: Tornar-se mãe é um momento especial na vida da mulher, uma forma de humanizar a assistência à elas, são as terapias complementares em saúde. A aplicação dessas terapias no momento do parto e pós parto, proporciona momentos relaxantes, e reduz complicações ao binômio mãe-filho¹,². Objetivo: Descrever os efeitos da técnica de Escalda Pés aplicada em gestantes e puérperas de alto risco. Metodologia: A terapia é aplicada na maternidade do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, por estudantes de enfermagem, através do projeto de extensão Terapias Complementares como Práticas de Saúde, a pesquisa está norteada pelos princípios éticos contemplados na resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde, foi aprovada pelo Comitê de Ética da UEL com parecer nº 73922417.0.0000.5231. Após aceitar participar da terapia, as mulheres foram informadas quanto aos objetivos e o direito de recusa, bem como da garantia de não sofrer qualquer ônus ou gratificação pela participação ou não da atividade. As participantes tem os pés submersos em água morna com ervas medicinais e sal, seguido de água em temperatura ambiente, retornando à água morna, massagem e creme hidratante. O atendimento tem duração média de 50 minutos. Resultados: Foram atendidas nos últimos cinco meses 132 mulheres, sendo 40 gestantes e 92 puérperas, com idade predominante entre 20 e 29 anos. Ao fim da sessão, mais da metade das participantes relataram que a terapia teve grande relevância para o momento que estavam vivenciando, proporcionando uma ótima sensação de bem-estar. Observa-se como a terapia foi capaz de combater a sensação de pés cansados; diminuir a sensação dolorosa das contrações; alcançar um certo nível de relaxamento; diminuir o tempo de trabalho de parto; melhorar o Apgar neonatal e o vínculo mãe-bebê com consequente aumento da adesão ao aleitamento materno. Apenas 11 mulheres conheciam a terapia previamente. Conclusão: Observou-se o predomínio de impressões positivas das práticas complementares, e como estas, ainda são pouco conhecidas, ressalta-se, portanto, a necessidade de divulgação destas terapias e a importância da ampliação no meio intra-hospitalar, pois, a unidade de apoio deve buscar um equilíbrio entre ciência, tecnologia e humanização³.
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