Esta é uma versão desatualizada publicada em 2025-10-14. Leia a versão mais recente.

A expulsão dos vendilhões do templo e o contexto do Jesus histórico

Autores

  • Airton Donizete de Oliveira

Palavras-chave:

Jesus histórico, evangelhos, historiografia, fé

Resumo

Este artigo apresenta um estudo sobre a passagem dos Evangelhos que retrata a reação de Jesus ao se deparar com os cambistas no Templo de Jerusalém.  Enquanto o povo sobrevivia a duras penas, os cambistas e os vendedores de animais para o sacrifício faziam comércio e trocavam moedas no Templo. Um retrato do privilégio das autoridades romanas aliadas à elite judaica local. Jesus era um revolucionário social e espiritual. Ao mesmo tempo em que se insurgia contra aqueles que profanavam uma “casa de oração”, que é o Templo, denunciava o poder vigente, cujo símbolo era o dinheiro que circulava em moedas no local. Aquele ocorrido funcionou como um Interdiscurso, que é a Memória Discursiva de um contexto social. Ou seja, aquele passado de tirania contra os menos favorecidos, se materializava ali, no Templo. Conclusão que se torna possível pela Análise de Discurso, que trabalha com ações demarcadas, pré-construídas. Tal reflexão contribui para analisar a historicidade presente em determinadas passagens dos Evangelhos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Airton Donizete de Oliveira

Graduado em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEP); Mestre em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Especialista em Religiões e Religiosidades (UEL)

Referências

ALVES, João Otávio Chinem Alexandre. A Imigração Japonesa em Campo Grande MS:

Interfaces Socioculturais e Econômicas,2019 .

AMAYA, S.; ASSIS, J. H. V. P. . Questões Curricularesna Era Vargas (1930-1945): o Caso

da Escola Étnica Japonesa Visconde de Cairu. REVISTA EDUCAÇÃO E

FRONTEIRASON-LINE, v. 9, p. 141- 153, 2019.

AMAYA, S.. História e memória das escolas japonesas no Mato Grosso do Sul: Escola Visconde de Cairu um exemplo a ser seguido. Informativo Nipo, CAMPO GRANDE, p. 2-

2, 01 out. 2018.

AMAYA , S. . A influência dos japoneses no cotidiano de Campo Grande e Mato Grosso

do Sul. Cultura Nikkey,CAMPO GRANDE, p. 11-11, 01 jun. 2018.

AMAYA, S. A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE AS ESCOLAS DE JAPONESES NO

BRASIL(SCIELO E BDTD): ESTUDOS PRÉVIOS PARA ANÁLISE NO MATO

GROSSO DO SUL. In: 3º Congresso de Educação do CPAN, 2018. p. 1-13.

AMAYA, Stephanie. Trajetória biográfica do professor Luiz Alexandre de Oliveira: em

estudo a comunidade e a escola de japoneses Visconde de Cairu, no sul de Mato Grosso

(1930-1950). Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade Federal de Mato Grosso

do Sul, Campo Grande, 2018

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso De. Etnografia da prática escolar. Campinas:

Papirus,1995.

AYUMI. A saga da colônia Japonesa em Campo Grande (comemoração do centenário da

vinda dos japoneses para o Brasil).Campo Grande: [s. n.], 2008.

BARTH Fredrik – Etnicidade e o Conceito de Cultura. Revista Antropolítica19. Niterói:

EdUFF, 2005, pp. 15-30.

BARTH, Fredrik. Os Grupos Étnicos e Suas Fronteiras. 2ª edição. Brasília: Editora UNB,

2005.

BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 1972. BENJAMIN,

Walter.

BOAS, Franz, 1858-1942 Antropologia da Educação / Franz Boas; tradução de José Carlos

Pereira.– São Paulo: Contexto, 2022.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 2000. O trabalho do antropólogo. 2ª ed. São Paulo,

UNESP.

GUSMÃO, N. M. M. . Antropologia e educação: origens de um diálogo. In: Neusa Maria

Mendesde Gusmão. (Org.). Cadernos CEDES n.43– Antropologia e Educação– Interfaces do

ensino e da pesquisa. Campinas:CEDES/Campinas, 1997, v. 43, p. 8-25.

HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: DREYFUS, Hubert L.; RABINOW, Paul

(org.) Michel Foucault: beyond structuralism and hermeneutics. Chicago: University of

Chicago Press, 1982. p. 215-242.

LUNA KUBOTA, Nádia Fujiko . BON ODORI:As Mulheres Nipônicas na Construção da

Etnicidade de Imigrantes Japoneses e Seus Descendentes em Campo Grande– MS. 2006.

MALINOWSKI, Bronislaw [1884-1942] Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do

empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia/

Bronislaw Malinowski/ Título original: Argonauts of the Western Pacific/ Prefácio Mariza

Peirano/ Prefácio à 1ª ed. Sir James G. Frazer/ tradução Anton P. Carr e Ligia Cardieri/

coordenação da tradução e apresentação Eunice R. Durham. São Paulo: Ubu Editora, 2018./

672 pp. ISBN 978 85 92886 85 1

Massey, D., & Pasti, A. (2024). Geometrias do poder e a conceitualização do

espaço. Boletim Campineiro de Geografia, 14(1), 237–246.

OKAMOTO,M. S.. A EDUCAÇÃO ULTRANACIONALISTA JAPONESA NO

PENSAMENTO DOS NIPO-BRASILEIROS. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, v. 22, p. 225-

243, 2018.

OLIVEIRA, Amurabi.Sobre o lugar da educação na antropologia brasileira. Temas em

Educação, [s.I.], v. 24 n. 1,p. 40-50, 2015.

PATROCINIO, F. C. R. ; OKAMOTO, M. S.KORONIA-GO.UMA CONCEPÇÃO DE

LÍNGUA JAPONESA COMO PRÁTICA SOCIAL LEGÍTIMA. ESTUDOS JAPONESES (USP), v. 1, p. 57-70, 2021.

REIS, Silvia. «Shōgorō Tsuboi e o início da antropologia japonesa», Horizontes

Antropológicos, 62 | 2022, 293-315.

ROSISTOLATO, Rodrigo; PIRES DO PRADO, Ana. Etnografia em pesquisas educacionais:

o treinamento do olhar. Linhas Críticas (UnB), Brasília, DF, v. 21, p. 57-75, 2015.

ROSISTOLATO, Rodrigo. A liberdade dos etnógrafos em educação e seu mosaico

interpretativo. Revista Contemporânea deEducação, [s.I.], v. 13. p.1-9, 2018.

WALSH, Catherine (ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir,

(re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito: Ediciones Abya‑Yala, 2013. 553 p. Resenha por Telmo

Adams em Práxis Educativa, vol. 10, n.2 (2015)

Downloads

Publicado

2025-10-09 — Atualizado em 2025-10-14

Versões