Uma crítica à teoria miticista de Richard Carrier e evidências da existência histórica de Jesus

Resumen

Este artigo tem como foco principal a crítica à Teoria Miticista, particularmente à sua formulação por Richard Carrier. A pesquisa propõe aprofundar o debate sobre a historicidade de Jesus, trazendo objeções aos argumentos de Carrier e apresentando evidências que sustentam a existência de um líder religioso no século I, a saber, Jesus de Nazaré. A metodologia empregada consiste em uma análise histórico-crítica de fontes primárias e secundárias, incluindo escritos de historiadores como Flávio Josefo e Tácito, além de documentos cristãos antigos, como as epístolas paulinas e a Fonte Q. A fundamentação teórica se baseia em estudos que demonstram a fragilidade dos supostos paralelos entre Jesus e mitos pagãos, bem como a validade das evidências históricas para a existência de Jesus. O objetivo é demonstrar que a ausência de registros contemporâneos ou a presença de elementos míticos nos Evangelhos não são suficientes para negar a historicidade de Jesus. Como contribuições esperadas, o trabalho busca reafirmar a existência histórica de Jesus como um campo legítimo de investigação.