GÊNERO COMO CATEGORIA BIDIMENSIONAL E SEU ENQUADRAMENTO ESTRUTURAL NO MODO DE VIDA CAPITALISTA
Palabras clave:
Gênero, Capitalismo, Representação, Reconhecimento, RedistribuiçãoResumen
A hipótese aqui defendida é que o modo de vida capitalista é sustentado pela separação estrutural entre produção econômica e reprodução social, invisibilizando e desvalorizando o trabalho de cuidado historicamente atribuído às mulheres. Tal estrutura não apenas relega as mulheres à marginalização econômica, mas também contribui para a desvalorização simbólica e política do feminino. Assim, o gênero é uma categoria bidimensional, atravessada simultaneamente por injustiças de redistribuição e de reconhecimento. Essas opressões são reproduzidas por instituições que mantêm as mulheres em posições subordinadas nas esferas econômica, cultural e política. O feminicídio, nesse contexto, não é um evento isolado, mas a expressão extrema de um sistema que define o lugar social da mulher a partir de normas que a inferiorizam e silenciam. Superar esse ciclo exige mais do que respostas penais: demanda o questionamento das bases estruturais que sustentam a desigualdade de gênero.
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Derechos de autor 2025 Simpósio sobre Feminicídios

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