REESCREVENDO TRAJETÓRIAS
FEMINISMO, RESISTÊNCIA NAS VIVÊNCIAS DA PRIVAÇÃO DE LIBERDADE
Palabras clave:
Direitos humanos, Reinserção social, TransgressãoResumen
O cárcere opera como um dispositivo de morte simbólica, degradando subjetividades antes mesmo da morte física, especialmente no caso de mulheres historicamente violentadas. Este artigo analisa os efeitos psíquicos e sociais da privação de liberdade feminina a partir da experiência do projeto de extensão “Grades em Transgressão: Novos Horizontes de Inclusão Social para Mulheres”, desenvolvido na Cadeia Pública Feminina de Santo Antônio da Platina (PR). Parte-se de uma abordagem interseccional, evidenciando como gênero, raça, classe e território atravessam as trajetórias dessas mulheres e produzem uma seletividade penal marcada pelo racismo e sexismo estruturais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na práxis extensionista, com atividades como rodas de conversa, oficinas artísticas e mediação de direitos. Os dados, coletados por meio de registros reflexivos e relatos de campo, revelam que o projeto contribui para a reumanização das participantes, por meio do acolhimento, reconstrução identitária e acesso à cidadania.
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Derechos de autor 2025 Simpósio sobre Feminicídios

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